Correio da Manhã
Pires Veloso, comandante da Região Militar do Norte, de 1975 e 1976, vai publicar as memórias dos meses de brasa que se seguiram ao 25 de Abril.
''Correio da Manhã – O livro é um ajuste de contas?
Pires Veloso – Não é. Acontece que, como dizia Galileu, a verdade é filha do tempo. Já passou o tempo suficiente para eu publicar as minhas memórias e fazer revelações.
– Como é que chegou ao comando da Região Militar do Norte?
– Regressei de São Tomé, fui o último governador, e fiquei em Lisboa a terminar o relatório. Era coronel. No dia 12 de Setembro, fui chamado ao chefe do Estado--Maior do Exército, Carlos Fabião, que me disse: ‘Tem aqui uma guia de marcha, é graduado em brigadeiro e vai comandar a Região Militar do Norte’.
– Não estranhou o convite? A avaliar pela situação política, devia ter sido escolhido um militar de esquerda.
– Perguntei ao Fabião: porquê eu? Ele respondeu-me que o comandante da altura, o Corvacho, estava a ser muito contestado pela maioria dos oficiais das unidades do Norte, que pediram que fosse eu a substituí-lo. Avisou-me que outros oficiais não queriam deixar sair o Corvacho, estavam muito revoltados e que eu teria muita dificuldade em entrar no quartel-general.
– Aceitou o convite à primeira?
– Nem pestanejei. E disse-lhe: Ó meu general, já que não posso passar pela porta de armas, arranje-me um helicóptero e eu entro por cima.
– Aterrou na parada?
– Embarquei num helicóptero, em Lisboa, e sobrevoei o quartel--general. Mas estava tudo calmo. Não valia a pena descer na parada. O helicóptero aterrou no aeroporto, mandei vir um carro e fui para o quartel-general. Entrei nas calmas.
– Qual foi a sua primeira acção?
– Mandei reunir uma coisa que havia nessa altura, que era a Assembleia Democrática de Unidade. Apresentei-me: ‘Meus senhores, sou fulano, não me interessa a política, estou aqui para disciplinar as unidades doNorte’.Nos três dias seguintes, visitei todas as unidades: fui cheirar, tomar o pulso aos quartéis. Eu até julgava que as coisas estavam mais ou menos. Enganei-me.
– Foi mal recebido?
– Ninguém me enxovalhou. Nem eu consentia. Mas aquilo nem parecia tropa. Encontrei as unidades numa rebaldaria. Oficiais e sargentos nem divisas usavam: eram todos iguais. Os quartéis estavam de patas ao ar. Um mês depois, as principais unidades estavam disciplinadas.
– Gosta de ser recordado como o vice-rei do Norte?
– Foi o povo que me pôs esse cognome. Tenho muito orgulho nisso. Eu corria toda a região e procurava sempre resolver os problemas a bem do povo.
– Qual é a sua versão sobre o 25 de Novembro de 1975?
– O Partido Comunista queria tomar o poder. Na noite de 24 para 25 de Novembro, militantes da UEC e da JCP estavam em casa à espera que lhes distribuíssem armas para saírem para a rua. Quem me confirmou isto foi a Zita Seabra. Mas à última da hora, o Cunhal, que dias antes tinha falado com o Costa Gomes, mandou desmobilizar toda a gente. O Costa Gomes fez-lhe ver que ele perdia. Eu já tinha aqui no Norte pelo menos dois mil homens disciplinados. O Jaime Neves avançou com os ‘comandos’ e neutralizou as unidades de Lisboa que apoiavam o Partido Comunista.
– Sabia que ia ser desencadeado um golpe em 25 de Novembro?
– Não sabia o dia. Só sabia que ia haver qualquer coisa. A minha preocupação desde a primeira hora foi preparar a Região Militar para qualquer eventualidade. É por isso que eu digo que em finais de Novembro tinha dois mil homens em armas.
– Qual é a grande revelação que faz no livro?
– Denuncio, por exemplo, uma mentira que tem sido alimentada há 33 anos. Corre que o então tenente-coronel Ramalho Eanes comandou toda a acção militar de 25 de Novembro. Eanes não fez nada. Se fosse um homem de carácter já se teria demarcado publicamente desta mentira. Quem comandou o 25 de Novembro foi o Presidente da República, general Costa Gomes. Jaime Neves cumpriu ordens do Presidente – de mais ninguém. Ramalho Eanes é um bluff. Ainda por cima aparece como um herói nos livros escolares, o que não posso aceitar.
– Cortou relações com Ramalho Eanes na altura do 25 de Novembro? Ele foi depois seu chefe e Presidente da República.
– Não. Sempre o apoiei. Eanes na altura era adjunto do Vasco Lourenço no comando da Região Militar de Lisboa. Quando se chegou ao dia 27, o Eanes, um desconhecido, é feito chefe do Estado-Maior do Exército. Eu sei que ao Vasco Lourenço lhe custou ter sido ultrapassado pelo Eanes. Um dia, perguntei ao Vasco Lourenço: Ó pá, então ele era teu adjunto e ultrapassou-te? E o Vasco Lourenço disse-me que aquilo lhe tinha custado muito, mas que não quis fazer barulho. O Vasco Lourenço é um homem de grande categoria: é inteligente e corajoso.
"GOVERNO NO NORTE"
CM – Qual foi o contributo da Região Militar do Norte no 25 de Novembro?
Pires Veloso – Eu tinha aqui dois mil homens prontos para o que fosse preciso. Se a acção militar falhasse em Lisboa, seria a guerra civil. Os partidos democráticos (PS, PPDe CDS) viriam para o Norte e aqui formariam Governo.
– As tropas fiéis ao Partido Comunista tentaram atacar alguma unidade do Norte?
– Eu tinha no meu gabinete do quartel-general um posto de rádio em ligação permanente com a Base de Cortagaça. A dada altura, ainda no dia 25 de Novembro, sabe-se no quartel-general que os fuzileiros se preparavam, a partir de Vale do Zebro, para avançar sobre Cortegaça. Eu dei ordem para carregarem os aviões com bombas. Os fuzileiros seriam bombardeados do ar. Eles souberam da minha reacção e desistiram do ataque a Cortegaça.
– O Partido Comunista devia ter sido ilegalizado?
– Ilegalizado não. Mas devia ter sido contido.
– Como é que se contém um partido legal em democracia?
– Há muitas maneiras de actuar. Não seria à marretada. Mas há um limite de ordem que é preciso impor. Quando eu fui comandante da Região Militar do Norte, por exemplo, a tropa tinha de ir resolver problemas porque a polícia tinha medo. E perguntavam-me como deviam actuar. Dizia-lhes para começarem a bem. Só depois, em último recurso, passavam à acção: se não forem respeitados, batam com muita força.
"DOU NOTA MÁXIMA A MÁRIO SOARES"
CM – Classifique Mário Soares com uma nota entre 0 e 20.
– Dou-lhe um 19. Não se dá 20 a ninguém. Dezanove é como se fosse a nota máxima.
– Spínola?
– Dou-lhe um 11, porque a certa altura fugiu.
– Costa Gomes?
– Homem muito inteligente, que fazia o seu jogo. Um 12.
– Sá Carneiro?
– Merece um 17.
– Álvaro Cunhal?
– Dou-lhe um 5.
– Otelo?
– Um inconstante. Dou-lhe 8.
– Jaime Neves?
– Dou-lhe um 18.
PERFIL
O Major-General, Pires Veloso, 82 anos, nasceu em Folgosinho, Gouveia. É filho de um casal de professores do ensino primário.Tem um irmão e duas irmãs. Escolheu a vida militar para começar a ganhar mais cedo e assim aliviar o orçamento familiar. A acção no comando da Região Militar do Norte deu-lhe fama de duro militarão. Quem o conhece desse tempo diz que é uma imagem falsa: Pires Veloso dizia que a grande qualidade de um militar é ser humano e generoso. Garante que não guarda rancor a ninguém: "Se ataco Eanes, é para repor a verdade". Empurrado por amigos, escreveu as memórias: ‘Vice--rei do Norte; memórias e revelações’.
CRONOLOGIA
1949
É mobilizado para a sua primeira comissão militar – em Macau. Tinha então o posto de tenente. Regressou à Metrópole em 1951.
1961
Começa a cumprir a primeira comissão em África – Angola. É capitão, oficial de operações do Batalhão de Infantaria 325.
1964
Mobilizado para Moçambique, como comandante de uma companhia do Batalhão 598. Presta serviço em Niassa e Lourenço Marques.
1968
Cumpre uma segunda comissão em Moçambique, entre 1968 e 1970. É major. Fica colocado no quartel-general, em Nampula.
1972
É mobilizado para a terceira comissão em Moçambique, que termina em 1974. Comanda o Agrupamento 6001, em Cabo Delgado.
1975
Foi o último governador de S. Tomé. Regressa a Lisboa. Nomeado comandante da Região Militar do Norte – até 17 de Nov. de 77.
1980
Candidatou-se à Presidência da República. Fê-lo, sobretudo, contra Ramalho Eanes. Pires Veloso teve escassos 0,78 por cento.
SOBREVIVENTE
Em 8 de Junho de 1976, Pires Veloso escapou a um desastre de helicóptero. Quatro dos seis ocupantes morreram carbonizados. Pires Veloso, gravemente ferido, passou três meses no hospital.''
Com a devida vénia do Correio da Manhã
NR-Sublinhados nossos. Face ao coro da direita absurda desferindo insultos a Mário Soares é de perguntar: onde é que estavam em 1975? No Brasil ou em Badajoz?
Que tenha de ser um homem da direita radical a dar 19 a Soares, um homem da Direita que resistiu em 1975 e que não fugiu como Spínola ou não andou metido em cowboyadas pindéricas no 11 de Março de 1975 já de si diz quase tudo.
Comparem o que diz Veloso sobre Eanes com o que afirmou Vasco Lourenço nas suas memórias sobre Eanes. Liguem as coisas. Os consensos são próprios da sociedade civil, a verdade anda sempre mais próxima da dissidência.
alegadamente as obras do licenciado Carrilho da Graça na Flor da Rosa, Crato, tiveram este resultado segundo esta senhora
Jorge Pereira de Sampaio e Sónia Rapaz
(.....)
A criação da Pousada do Crato no Mosteiro de Santa Maria da Flor da Rosa, onde terá nascido D. Nuno Álvares Pereira, foi das mais polémicas. O edifício intervencionado já tinha sido reconstruído e o autor do projeto, o arquiteto Carrilho da Graça, optou por criar áreas de serviço subterrâneas. Contudo, a intervenção, ao fechar o edifício original, fez com que as águas pluviais deixassem de ter escoamento, causando inundações frequentes o que, nomeadamente, faz imobilizar frequentemente os elevadores de serviço. De referir que nem todo o edifício está afeto à Pousada, permanecendo uma parte sob a tutela da Direção-Geral do Património Cultural.
(...)
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=19f344d2-cef3-41af-bb9d-c60c2d34197f
Estamos elucidados?
MA
por CID no tratado hagiográfico Eanito, onde fala de certa diestra abrantina nascida na R. da Sardinha
MN
Reune-se amanhã a Assembleia Municipal.
A ordem de trabalhos está aqui.
Dela se destaca as informações a prestar pela Presidente e a eleição de vários representantes da AM para órgãos completamente inúteis.
As informações a prestar por Céu Albuquerque poderiam ser deste teor:
a) Já está feito o protocolo acerca do espólio de Lucília Moita? Se está, que o exiba.
b) Vai a CMA conseguir evitar a penhora que lhe foi movida pelo BPN ou vai perder, como sucedeu no caso do concurso da papinha?
c) Informar quem foi o matarruano que fez a minuta do Casal Curtido (preside à Assembleia o gajo que ia ser contratado pela RPP ).
d) Informar as razões porque queria vender por 6.000 € as piscinas velhas e parte do Jardim do Hotel ( avaliadas em largas centenas de milhares de euros) a uma empresa em processo de insolvência.
e) Dizer se o Administrador do Hotel Carlos Marques ainda é um empresário de confiança
e coisas do género.....
O povo pode participar e fazer perguntas deste tipo ou doutro.
Resta alguma coisa mais?
Ah, pode ser provável que a CDU apresente um moção de condenação contra a perseguição judicial movida pelo MP e pelo PS de Constância contra os camaradas Mendes e Máximo Ferreira.
Estou a imaginar o discurso. Levanta-se eloquente um deputado da CDU, ergue o punho e diz: ''Parece-me impossível, reaccionário e escandaloso, que o aparelho judicial da burguesia aliado aos reformistas pequeno-burgueses do PS de Constância se dediquem a perseguir um camarada cavaco-comunista, o único cavaquista que temos na nossa Coligação.
Isto é uma afronta ao povo trabalhador, aos valores de Abril e ao Senhor Professor Doutor Cavaco Silva, Venerando Chefe de Estado, que como todos sabem é muito amigo do Camarada Mendes e o meteu na Comissão de Honra da sua candidatura ao lado de portugueses insignes e honrados como o dr.Dias Loureiro.....''
MA
Porque o Senhor Coronel Mena e Silva não se chamava Jorge. Os Pais dele quando o baptizaram não disseram ao Senhor Padre Raposo que o bebé se chamava Jorge. Portanto a criatividade toponímica deve ter limites. E não servir para espalhar coisas absurdas, rogamos ao Dr.Bento Pedro que nos diga quem são os encarregados de baptizar ruas, becos e avenidas, sff
a propósito a placa desaparedeu, já que a terão que repor, façam o subido favor de colocar lá o nome correcto do distinto militar.
Suzy
(PS-E que tal acrescentar atleta medalhado nos Jogos Olímpicos?)
foto roubada à Tubucci,
Sr.João Marcão
A Barca estava correctamente visível, como se sabe a Margarida é uma grande profissional.
Fica o aviso à snrª drª Hália Santos para actualizar o periódico.
Suzy
O antigo Presidente da República e famoso «general balança», António Ramalho Eanes, garantia, há três anos, que, com Cavaco Silva em Belém, seria possível Portugal libertar-se do «desemprego que magoa e humilha» e da «pobreza que envergonha e ofende a dignidade do Homem». «Acredito que com Cavaco Silva podemos voltar a ter esperança», afirmou o ex-Presidente, que ainda não se sabe se terá, três anos depois, mudado de opinião...
Ramalho Eanes, que encabeçava a Comissão de Honra da recandidatura de Cavaco Silva a Belém, disse ainda que Cavaco Silva seria o garante de uma «continuidade estável» e capaz de «manter a serenidade em tempos de turbulência». Como se tem visto, de então para cá...
De acordo com o famoso «general balança», no seu estilo oratório inconfundível, Cavaco Silva «tudo fará para redimir o país da crise e do medo em que vive e não resgatará esforços para exercer uma magistratura de intervenção política na sociedade, apontando para o crescimento da economia, criação de emprego e que combata a precariedade do trabalho».
Mais: «Com Cavaco Silva, será possível unir Portugal para, de forma coesa, lançar com propósito e visão humanista ajustada as estratégias que equilibrem as contas públicas, cumprindo os Programas de Estabilidade e Crescimento, mas que também lancem as bases sólidas para um crescimento sustentável da economia portuguesa».
Ou seja, em matéria de prognósticos políticos, económicos e financeiros, o «general balança» continuava a ser um verdadeiro «nabo»...
Também o professor João Lobo Antunes, mandatário nacional da recandidatura de Cavaco Silva (já tinha sido o mandatário nacional da candidatura), alertou para a «total gravidade» das «exigências do tempo presente» (estava o PS de Sócrates no poder), e que, por isso, a reeleição de Cavaco Silva se tornava um «imperativo nacional».
E acrescentava o sempre saltitante professor «Pardal»: «Cavaco Silva foi sempre à busca do Portugal que trabalha, e, por isso, nada fere mais a sua sensibilidade do que o drama sem consolação daqueles que não têm emprego, talvez a maior chaga aberta na sociedade portuguesa, de que todos somos solidariamente responsáveis». Devia apenas falar por ele, mas atreveu-se a falar por todos...
Já ninguém se recorda do dramático balanço dos dois mandatos do «general balança», António Ramalho Eanes, como Presidente da República. Lembro só dois números: dissolveu por duas vezes a Assembleia da República e deu posse a 10 governos 10, durante os dez anos que esteve em Belém. Em matéria de «continuidade estável» e de, como ele diz, «manter a serenidade em tempos de turbulência», Eanes foi de facto o exemplo... oposto!
Transcreve-se na íntegra e ipsis verba o que disse a Senhora Vereadora Celeste Simão
que não contente com só dar meia explicação à Câmara, porque não identificou a acção que corria em Tribunal, não disse o seu número nem em que Tribunal corria, nem as sucessivas derrotas que a edilidade acumulava neste caso e que portanto ao contrário da seráfica Madre Teresa de Calcutá que dizia a verdade, só disse meia-verdade e a seguir foi a vez da Céu Oliveira Antunes Albuquerque
Pingue negócio em que estava em causa a módica quantia de 400.000€, ou seja cerca de metade do que se pagou a
num ajuste directo ilegal e sem sentido e metade também mais ou menos do que se delapidou no Casal Curtido....
Ou seja que os quase 1,6 milhões de euros, pagos ao Carrilho e a favor da RPP, davam para pagar 4 anos das refeições dos miúdos abrantinos....
Porque é que a Celeste Simão não explicou porque não se renovava o pingue contrato à GERTRAL ?????
Porque certamente sabia ela, e sabiam os do poder, que estava para sair a sentença no Supremo Tribunal Administrativo que arrasou a CMA, como já a arrasara a sentença saída a 31-1-2013, no TAF-Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria que a condenara . Em vez de acatarem disciplinados e humildes a sentença, para ganharem tempo recorreram para o Tribunal Administrativo Central Sul, como aqui se disse, e de novo perderam. A sentença confirmou a decisão do TAF.
Em 10-7-2013 o STA demolidor assinou o certificado de óbito das pretensões da Celeste Simão e do resto da maioria. O STA demonstrou que os tribunais são órgãos independentes e que a sua missão não é salvaguardar as edilidades dos erros crassos e abissais dos seus serviços e dos políticos que os tutelam, mas fazer justiça.
Aqui está a sentença.
Mas antes de transcrever algum passo, que se publique a foto da interessada principal!!!!
Publica-se acompanhada de edil japonês, porque a dez de Julho a cacique ficou com os olhos à nipónica, ou seja com os olhos em bico, quando viu a sentença.
Dizia a CMA ao Tribunal : '' a questão que se coloca na presente revista é, assim, a de saber se, ainda que se admita que uma cláusula do Caderno de Encargos comporta dois sentidos possíveis, entre si divergentes, e tendo o júri prestado dois esclarecimentos sobre o teor da mesma, apontando um para um sentido e outro para outro sentido, qual o sentido que deverá prevalecer e de acordo com o qual deverá valer a cláusula do Caderno de Encargos em apreço? O sentido ínsito nos primeiros ou segundos esclarecimentos?''
Ou seja que esta Câmara admitia que tinha parido um Caderno de Encargos dum concurso de vastas centenas de milhares de euros onde havia uma cláusula de dúbio sentido?
Quem foi o autor da cláusula dúbia?
Terá sido o mesmo da minuta funesta do Casal Curtido, também conhecido como Palmeiral Amaldiçoado?
Diz-nos o Sr.Dr.Bento Pedro ou temos de pedir cópia dos documentos?
Mais ainda, requerido o Júri do concurso para aclarar o sentido da cláusula dúbia, respondeu com 2 informações contraditórias.
Ou seja um dia disse preto e no outro branco!!!!!
Entendeu o TCA de Leiria que o que era válida era a 1ª explicação : '' O Acórdão do TCA Sul entendeu que a cláusula do CE deveria valer com o sentido para que os primeiros esclarecimentos prestados pelo Júri no dia 2 de Julho de 2012, ou seja, o de que é obrigatória a apresentação de pratos fraccionados e de pratos com base em sucedâneos de carne.''
E decretou o STA, confirmando o TAF, que as alegações da CMA eram vãs.
Agora diz-nos a CMA quem eram os membros do Júri que um dia disseram uma coisa e noutro dia disseram outra??????
E já agora de que autarca dependiam????'
E já agora a D.Celeste Simão vai começar a informar com clareza e precisão nas actas os assuntos de que fala????'
Se calhar é pedir demais, mas é pedir que as coisas se façam com profissionalismo, brio e competência, coisa que não nos parece exagerada......
Finalmente já foi identificada aqui a empresa que derrotou a CMA .
Apresentamos os nossos parabéns à Uniself.
Há mais? Provavelmente....
ma
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