abrantes, r. de são pedro 1940 nevão
a redacção
em 1940 já se lia o Tintin em Abrantes, que era publicado no Papagaio, à venda na Casa Salgueiro na Raimundo Soares
Na sequência do post Bemposta sem farmácia foram proferidos alguns comentários http://porabrantes.blogs.sapo.pt/1688401.html#comentarios e o amigo Carlos Rodrigues resolveu contribuir pró debate:
Denoto alguma incoerência no seu discurso.
Para se estar a defender a implementação da venda de medicamentes numa unidade comercial, que mudanças previa para a mesma população? Teriam de se deslocar igualmente ao grande centro, nada alterava, até porque esse conceito já existe , mais concretamente a wells!!
Dizer apenas " E parece-me que ele exige uma farmácia na Bemposta.", não denota certeza alguma no seu comentário, porque duvido muito que haja esse tipo de lei, uma vez que não faz todo e qualquer sentido, e certamente não teria havido apenas um voto contra!
Parece-me que sem médico fixo no posto de saúde, nem esta nem nenhuma farmácia rural tem viabilidade financeira, é a lei do mercado, é apenas adiar o seu encerramento e desta forma a entidade privada optou pela mudança, como já outras antes o fizeram!
Caro Carlos:
Abaixo transcreve-se a legislação sobre transferência de farmácias. A Lei exige parecer prévio vinculativo municipal para a transferência. A competência é da Câmara, e lá as decisões são tomadas por maioria. Pelo que li houve abstenção do PSD, voto contra da CDU, foto favorável PS. Portanto a maioria da Câmara abrantina (PS) acha bem que a Farmácia Torres saia da Bemposta, o PSD encolheu os ombros e a CDU acha mal.
Eu também acho mal.
Outra coisa é a viabilidade económica da Farmácia, só vendo as contas dela é que posso saber se é viável ou não. Por outro lado a crise afecta mesmo a viabilidade das Farmácias de aglomerados médios como Abrantes.
O facto de não haver médico no Centro de Saúde ainda reforça mais a ideia do isolamento da população, às vezes o farmacêutico é um bom conselheiro.
Posso discordar da Lei, mas ela existe.....
Bom 2014
Cumprimentos
MN
Lei n.º 26/2011, de 16 de Junho
Transferência de farmácias
(primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de Agosto)
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:
Artigo 1.º
Alteração ao artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de Agosto O artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de Agosto, passa a ter a seguinte redacção:
«1 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, a proprietária pode, dentro do mesmo município, transferir a localização da farmácia, desde que observe as condições de funcionamento.
2 - Na apreciação do pedido de transferência da localização da farmácia ter-se-á
em atenção os seguintes critérios: a) A necessidade de salvaguardar a acessibilidade das populações aos medicamentos, a sua comodidade, bem como a viabilidade económica da farmácia, cuja localização o proprietário pretenda transferir;
b) A melhoria ou aumento dos serviços farmacêuticos de promoção de saúde e do bem-estar dos utentes.
3 - A autorização da transferência de farmácia está sujeita a parecer prévio da câmara municipal competente em razão do território, a emitir no prazo de 60 dias a contar da data da entrada do pedido nos respectivos serviços.
4 - Quando desfavorável, o parecer a que se refere o número anterior é vinculativo.
5 - A não emissão do parecer a que se refere o n.º 3, no prazo fixado para o efeito, entende-se como parecer favorável.
6 - Sem prejuízo da observância do disposto nos números anteriores, o requisito da distância mínima entre farmácias, tal como definido em diploma próprio, não é aplicável no caso de transferência dentro da mesma localidade, desde que:
a) Seja previsível a melhoria da qualidade da assistência farmacêutica;
b) Não ocorra alteração da cobertura farmacêutica;
c) Os proprietários das farmácias situadas a distância inferior à definida no diploma a que se refere o presente número declarem por escrito a sua não oposição;
d) A nova localização da farmácia respeite as áreas e divisões legalmente exigíveis para aqueles estabelecimentos.
7 - O disposto na alínea c) do número anterior apenas é aplicável no caso de a transferência resultar numa maior proximidade geográfica entre a farmácia a transferir e as existentes.»
Fonte Infarmed
Continua o solar do dr. Solano desaproveitado, em homenagem à doutrina social da Igreja que diz que a propriedade deve ter uma função social, continua enquadrado pelas famosas ruínas ...
Continua a degradação do tecido urbano na maior parte dos aglomerados populacionais abrantinos, no caso Rio de Moinhos.....
O adro da Igreja de S.João, bem como a Igreja, são agora, de jure, propriedade privada graças a uma mais que polémica escritura de justificação onde o Graça declarou que não sabia quem era a Rainha Santa Isabel. Espera-se que a Santa Casa faça uma escritura com o Graça para acautelar o direito de servidão para manter de acesso ao Centro Médico, não se sabe se o Graça vai estabelecer portagens a quem estaciona no adro, aqui calcetado nos anos 40 com dinheiro municipal, apesar de ser propriedade privada
Continua a ETAR dos Carochos a poluir o Tejo. Isto não é uma novidade, é uma alarvidade
continuam a ser julgados em processo-crime os ex-edis de Constância.
ainda não foi vendida por 6.000 euros a piscina aos primeiros algarvios que por aqui passem
massacraram as árvores no velho Rocio, hoje Praça da República
Foram capados os plátanos do Pego e não se encontrou o Autor da Minuta...
O Bloco foi a mais inócua das oposições e promete voltar a sê-lo...
Santana-Maia defendeu-nos na CMA e defende-nos agora como Presidente do núcleo local da Ordem dos Advogados, a cacique rende-se às propostas do Governo para que Abrantes fique quase sem tribunal....
O PSD fez o mais absoluto ridículo nas eleições locais, dirigido por Anacleto Batista e Manuela Ruivo
a dona Isilda tem novos desafios, ensina putos no Tramagal, afinal ........
Deus não dorme!!!!
houve mais??????
houve.....
O Mirante
O assassinato da dona Umbelina continua impune e a canalha a monte!!!!!
a redacção
O Bemposta Informa
desejava assim Feliz Ano Novo e um Bom Natal em 2011
EDITORIAL Aproxima-se o Natal, essa data memorável que aproveitamos para comemorar junto da nossa família. Porém, as dificuldades que se estendem à população em geral em virtude das medidas impostas pelos nossos governantes, irão certamente preocupar e dificultar muitas famílias nesta quadra do ano. Até 4 feriados nos vão tirar, como se o problema fosse o trabalho que fica por fazer. Quiçá se no futuro o feriado do Dia de Natal é também abolido. Mas o que quero evidenciar neste curto espaço é que as dificuldades não são encaradas por todos. Vejam-se alguns episódios. Recentemente veio publicado na imprensa nacional que o comércio de luxo em Portugal tem vindo a aumentar. A Av. da Liberdade em Lisboa é um exemplo disso. Mas o mais surreal é quando aqueles que nos pedem sacrifícios fazem o mesmo. Certamente repararam que os nossos governantes não se importaram de comprar uma frota de viaturas novas para o seu serviço, depois de pedirem veemente sacrifícios aos Portugueses. O caso mais falado foi o do Ministro que se deslocou para a cerimónia de tomada de posse numa Vespa e, agora já se desloca numa viatura de estado, recentemente adquirida, no valor de 86 mil euros. Em resposta, desculpam-se que o concurso para o aluguer operacional das viaturas já tinha sido lançado e concluído pelo anterior governo e portanto não havia lugar para renegociação. Contudo, nas medidas de austeridade aplicadas a todos os Portugueses há e haverá sempre lugar a negociação. Como isto é possível? É assim que nos enganam? Só nos resta render à asserção do escritor moçambicano Mia Couto: A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza, endinheirados. Bom Natal e Próspero Ano Novo.
|
O boletim dizia coisas acertadas e profecias arriscadas. Por exemplo a abolição do Dia de Natal. Profecias menos arriscadas mas mais plausíveis não fazia: encerramento de Cadouços que tinha vindo, dizia a publicidade, a produzir um vinho que conquistava a América, irrupção no cenário local com força de autarcas independentes eleitos numa lista livre das oligarquias partidárias, encerramento de actividades económicas privadas devido à hemorragia demográfica etc.
As profecias sensatas não gozam de cotação no mercado. Por isso ninguém da Junta previu o fecho da farmácia Torres. Como não previu foi incapaz de falar com os autarcas do seu partido em Abrantes para que votassem contra o encerramento da Farmácia.
Agora podem montar-se em lambretas, como o Ministro citado,e irem até à Chamusca comprar uma aspirina.
Também podem gritar : Ò da Guarda!
Talvez lhes responda alguém em São Facundo, se o posto local ainda não foi extinto.
Fazer humor negro com as desgraças do nosso interior desertificado pode parecer uma maldade. Tanta como fechar o Dia de Natal, malévolo intento que o editorial atribuía ao Governo PSD/CDS.
A propósito qual é o papel do PSD na Junta da Bemposta????
Deixo uma profecia pouco arriscada para 2014, apostam que fecharão mais farmácias nas freguesias rurais? Mas parece-me difícil a abertura de mais no centro de Abrantes e arredores.
Digo isto depois de ver as penhoras que caíram sobre algumas delas. E mais não digo.
Próspero Ano Novo sem aspirinas na Bemposta.
MN
Diz o Mirante: http://semanal.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=632&id=96784&idSeccao=11029&Action=noticia
(...)'' O padre José Luís Borga pediu aos seus fiéis da Chamusca na missa habitual de sábado na igreja matriz que rezassem pelos padres. “Tenho um assunto para vos falar sobre o irmão António Júlio mas esta ainda não é a altura. Entretanto rezem por ele e pelos padres que têm falta de carinho e amor da comunidade”, pediu já no final da missa'' (...)
Veja as reacções aqui
Tempos atrás dissera o Padre Borga:
''(..)Já começo a temer que se legalize a pedofilia. Desde que se faça em condições de higiene, as crianças não se queixem, tenham subsídio depois, e haja rastreio higiénico aos clientes. Já vi legalizar tanta coisa! Estamos na miséria? Citando Kierkgaard, "venham os poetas falar daquilo que é belo". Não temos que morrer todos no esterco da vida. (....)
http://coriscos.blogspot.com.es/2005/07/jos-lus-borga.html entrevista de Helena Teixeira da Silva ao Jornal de Notícias
Rezar, pode-se rezar por qualquer pessoa.....
No rezar deve haver prioridades e nas orações à borga devia haver uma escala de prioridades. Em vez de rezar primeiro pelo alegado pedófilo , talvez fosse mais exemplar e necessário rezar pelas alegadas ''vítimas'', que afinal eram crianças desprotegidas face a um alegado pedófilo, porque um abuso marca uma pessoa para toda a sua vida.
Talvez fosse mais acertado também rezar para que um pai justamente ofendido, pelo que fizeram às suas filhas, não perca a cabeça e faça justiça.
Por exemplo demandar cível e criminalmente o Ordinário Diocesano de Santarém e ainda os responsáveis pelos Escuteiros por terem nomeado o ''irmão'' do Borga para os cargos que exercia.
Deveria certamente dissecar-se o corporativismo diocesano-eclesiástico de que o Borga é um expoente com cançonetas à António Calvário a mistura.
Poderia ainda sugerir-se que o Borga rezasse para que o ''irmão António Júlio'' estivesse em prisão preventiva, que era o aconselhável e prudente.
Não devemos também rezar para que Deus ilumine o Padre Borga. Seriam orações inúteis. Há missões impossíveis mesmo para Deus Nosso Senhor.
Falta ainda dizer que a Diocese de Santarém tem também um padre com um sacristão ventríloquo no Cartaxo e que graças ao funambulista brasuca e às suas missas tropicalizadas ganhou tempo de antena nas televisões. Tempo de antena aumentado generosamente pelo padre da Golegã.
A Diocese já era a melhor candidata ao ''Prémio Humor Beato 2013'' e agora com o Borga a orar pelo ''irmão'' António Júlio reforça a sua candidatura.
Finalmente disse de Frei Nuno Serras Pereira o Borga, num dia em que estava tão pouco iluminado, como sói estar, :'“Não sei o que ele pretende, apenas sei que é um homem obstinado e perigoso”. in o Mirante 30-5-2005.
Ámen.
MN
Está à venda o palacete dos Viscondes da Abrançalha na Rua Grande (Santos e Silva). Encerra-se assim a presença das Zitas cá no burgo
Segundo as bocas que correm pelo burgo o preço pedido oscila entre os 600.000 e os 800.000 €, não valendo o imóvel mais de 300.000 € segundo alguma analista local.
O arruinado Palacete Caldeira no Rossio vende-se por menos de 150.000 € e por mais de 1.milhão a Quinta de S.João, nas Barreiras.
É natural que as Zitas vendam a casa, não há já sopeiras na cidade e em breve não haverá magalas.... se prosperam as reformas anunciadas pelos Ministro da Defesa.
Restam para consolo dos devotos as ''graças'' de Monsenhor Alves Brás, apóstolo da Zitas
boletim das zitas
Um morador na R.Grande disse-nos sorumbático que hoje não vivem mais de dez pessoas naquela que foi a principal artéria da Cidade. É o progresso?
Não, é a decadência de Abrantes....
MA
há alguns comentários atrasados, as nossas desculpas
A prosa neste Jornal de Abrantes sobre presépios deve ser do Sr. Diogo Oleiro, bem como a violenta crítica feita contra a barbaridade feita nas cantarias do Convento da Esperança.
Isto era um jornal salazarista de oposição à Vereação, visado pela censura mas não tinha medo de denunciar a estupidez feita num edifício militar (a Esperança!).!!!!
Também se critica o clero por não fazer a Missa do Galo, deviam estar constipados. Que saudades de jornais de homens cultos e livres!
É altura de desejar ao pessoal muitas prendas no sapatinho, natais felizes e boas patuscadas.
a redacção
Jornal de Abrantes
apesar de se falar muito em coelhos neste número um tal Passos Coelho ainda não tinha aparecido...
Há uns tempos na nossa missão caritativa de corrigir erros alheios foi publicado aqui este
post
http://porabrantes.blogs.sapo.pt/1642334.html
sobre o pobre
Verificamos com júbilo natalício que o nosso estimado e prestigiado colega Restos de Colecção actualizou o seu post sobre o Hotel Turismo, com base nas modestas informações aqui publicadas.
Contribuem assim para fama mundial de Promociones el Santiscal e do seu atípico método de gestão. Estamos imensamente gratos pelo reconhecimento da nossa influência na blogosfera e ainda parabenizamos (merda de palavra) o Resto de Colecção por não usar aspas em certas frases. Usar aspas deve estar proibido pelo acordo ortográfico, que aqui não se usa porque nos recusamos a escrever da mesma forma que a charmosa Dilma, a herdeira da saga Lula da Silva.
MA
como aqueles de Abrantes que meteram fundos dum centro caritativo no Goldaman Sachs
No Economist com a devida vénia
MA
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)