Quarta-feira, 30 de Abril de 2014

 

imagem gentilmente cedida por um distinto Advogado abrantino

 

disse-me ele depois de me mostrar as preciosidades do seu arquivo: faz favor de estares calada, mas cheguei a ver a lista dos doadores

 

Suzy 

 

 

porque é o gaspar não conseguiu arranjar esta imagem?



publicado por porabrantes às 23:10 | link do post | comentar

A propaganda quer dar-nos a imagem duma vida idílica no pós-25 de Abril em Abrantes sem luta de classes, sem um quartel amotinado nas mãos do SUV, sem ocupações de casas ( por exemplo o Bairro da Cuf em Alferrarede, como se chamava certo enfermeiro da Casa de Saúde?), fascistas a passarem a democratas, industriais a pagarem a sindicatos para não terem greves, sem bombas, sem armas distribuídas e sem algumas cenas de faca e alguidar, próprias da época e de alguma gentinha 

 

 

Um amigo de São Facundo manda-nos as páginas do Diário (jornal próximo ao PC) que nos conta um cenário de golpada eleitoral (já em 1982) que desfaz o idílico cenário dum PREC sem contradições de classe, um PREC angelical....

Em homenagem a um povo que fez justiça a certo Reverendo aí vão as ditas, com o nosso agradecimento a quem foi capaz de preservar a memória duma cacicada,

 

 

smas 20007.jpg

 

 

 

 smas 20006.jpg

 

smas 20011.jpg

 

 

as nossas desculpas pela falta de qualidade dos recortes, mas são um produto do amor à terra dum militante local do PCP, que foi recortando  e arquivando as notícias da sua terra que saíam  no Diário e no Avante, mas também noutras folhas, este caderno onde em letras mal desenhadas se escreve ''Recordações da minha terra'' é um tesouro para a nossa memória. Naturalmente já na época nenhum jornal abrantino contou o que se passava em São Facundo. A reverência às autoridades não acabou com o 25-Abril neste cabeço.

 

Miguel Abrantes 



publicado por porabrantes às 21:38 | link do post | comentar

 

 

revista publicitária Passos do Concelho, número dedicado aos 40 anos da Abrilada

 

 

Comecemos pela ''resistência ao fascismo'......'

 

Diz que teve uma sede ''política'' aberta e que os pides não o chatearam. Também diz que teve como companheiros de ''resistência'' o Mário Semedo e o Barata Gil. O facto que alega para a famosa ''resistência'' foi uma eventual (e por confirmar) participação na candidatura do General Norton de Matos.

Acontece que esta candidatura ....foi em 1949 e o Mário Semedo só nasceu em 1956.

Depois todos sabemos que foi candidato a deputado e eleito na Constituinte pelo PS. O PS foi formado pela batuta do dr.Consciência, que era o candidato designado e desistiu à última hora, algum dia eu ou ele aclararemos os factos, porque o António Bandos já morreu.

Volto ao camarada Batata Gil cuja actividade anti-fascista se resumia a dar aulas de catequese e foi um dos participantes na miserável e criminosa ocupação da Assembleia, agora designada e bem imóvel ''valor concelhio'' . O que é o Dias tem a dizer a isso ou às ocupações de herdades?

Nada?

Porra era Vereador e foi deputado. Comunicou à PSP que o Batata Gil ocupara um edifício privado?

Solidarizou-se com Luís Bairrão, fundador da CAP, que esteve na madrugada de 24 de Novembro a cortar as estradas em Rio Maior, para conter os gonçalvistas?

Nunca ninguém deu por nada.

E este era o dever de um democrata e de um homem de honra.

O dever de um autarca era ajudar o MP a meter o Barata Gil e os seus capangas no banco dos réus.

O homem deve ter uma fixação no Mário Semedo, começa a falar do padrinho do Mário, o dr. Esteves Pereira.Diz que era ''sério e politicamente correcto''. Ou seja a actividade política dum presidente solidário com Marcello Caetano era para o ''oposicionista'' Dias ''correcta''.

Já ficamos a saber o que ele achava de Marcello Caetano. Era a favor.

Outra coisa é a seriedade do dr. Esteves Pereira. Recordo que ele foi foi eleito para a Assembleia Municipal opondo-se ao PS e opondo-se a uma lista onde ia o Júlio Bento.

Que enriqueceu como se sabe, enquanto o Dias olhava para o lado....

Acresce ainda que foi proposta uma medalha da cidade para Esteves Pereira e para o enxovalharem o Dias e os amigos, incluindo o Júlio, negaram-lhe a medalha.

Aposto que o Dias era o primeiro a dar a uma medalha a Júlio Bento.

Depois o Dias acusa o fascismo de abastecer a cidade com água do Tainho. Acontece que foi o camarada dele Gomes Mor, que trouxe a água do Tainho.

Já chega, mas aconselha-se o Dias a deixar a memória honrada de Mário Semedo em paz. O Mário não era dos dele. Era contra ele. Foi perguntado ao Dias, enquanto deputado municipal, que achava do projecto ilegal do Carrilho da Graça, contra o qual tanto se bateu o Mário Semedo. Disse: ''disseram-me que estava tudo bem''. Viu os papéis? Assustado, levantou-se da mesa do Chave de Ouro e bateu sola.

Na mesa estava sentado com ele o Mário Semedo, que naturalmente não andou na campanha do Norton de Matos, porque não tinha nascido, mas que andou na CDE de 1973 quando tinha 17 anos e que dos 16 aos 18, quando cumpriu a maioridade, teve muito mais actividade anti-fascista que qualquer Manuel Dias.

Naturalmente o Manuel Dias não se lembra da actividade anti-fascista de Costa e Simas, Orlando Pereira, Fernanda Pereira, José Vasco, José Alberto Marques, Duarte Castel-Branco, Valamatos e tantos outros, porquê????

Dizem-me????

 

MA        



publicado por porabrantes às 17:04 | link do post | comentar

 

 

8-4-2014

 

 

 

 

 

Face ao silêncio impávido e sereno da Oposição, a Presidente escamoteou a verdade, com estas enormidades, que revelam ao menos que a irresponsabilidade que lhe é habitual, se mistura com a inexactidão, a falta de memória e o escamoteamento da realidade.

O encerramento do Hotel não foi noticiado atempadamente pela comunicação social local, que excepto no caso da honrosa excepção do Jornal de Alferrrarede, mantém contratos de publicidade ou de propaganda com a CMA.

Foi noticiada por este blogue, que a cacique lê todos os dias, e depois lá vieram os medias (para variar) confirmar o aqui dito.

O encerramento do Hotel foi decretado pelo Tribunal, que decretou a insolvência duns amigos da Senhora Albuquerque, que ela garantiu à Assembleia Municipal serem empresários de confiança e que não passavam duns pre-falidos, com duvidosas ligações a off-shores.

Ao ter patrocinado a venda dum terreno  e dum jardim a essa tropa e ainda por ter levado  esse assunto à Assembleia Municipal  que votou por uma esmagadora maioria a ‘’doação’’  dum terreno que valia uns 700.000 em troca duns míseros 6.000, a autarca conviveu larga e intimamente com essa  gente , que desencadearam uma asquerosa perseguição   contra os trabalhadores do Hotel e protagonizaram uma miserável saga de despedimentos ilegais.

Essa corja (a que o texto chama a ‘’administração (...que) tomou a liderança’’ dominava a Sociedade Hotel Turismo SA, que não passava da mera locatária  do Fundo de Turismo, que era o dono do imóvel do Hotel.

No actual processo será vendido em hasta pública todo o recheio do Hotel (excepto o que for propriedade do Fundo), algum terreno na envolvente que ainda é propriedade dessa sociedade e todo esse conjunto de tarecos não chegará para pagar as dívidas.

Resta saber se algum ousado levantará o problema de bens da  Sociedade Hotel Turismo SA que podem ter levado descaminho, coisa que podia indiciar ilícito criminal.

 

Estou-me a lembrar de quadros de Lozano, que decoravam as paredes do Hotel e que desapareceram. Se foram vendidos terá a receita da venda de estar inscrita na contabilidade da HTA SA.

Muitos observadores não entendem  também onde foi gasto o produto da venda imóvel do Hotel ao Fundo de Turismo.

Quem  devia  responder a isso é  certo membro da sociedade civil, particular fan da cacique, que foi  Administrador do Hotel, além naturalmente do comerciante de automóveis , Carlos Marques, a quem de repente fizeram gestor hoteleiro e que derreteu o que restava da tradição hoteleira do Hotel e transformou aquilo na tabernária Pensão Maria do Céu.

Finalmente a cacique, sem a menor autocrítica pela política desastrosa que protagonizou,  desata a invocar a palavra esperança para que o Fundo do Turismo resolva a questão.

Da mesma forma não assume a responsabilidade pela política de abandono da piscina municipal, que ao longo de décadas foi votada ao desmazelo pelos executivos PS, transformada num ninho de porcaria e que tantos clientes afastou do hotel.

Face a este cenário a Oposição comeu e calou. E ainda teve de ouvir na reunião anterior comentários ofensivos à Vereadora Elza Vitório. A que ela respondeu nesta, coisa que não sei se anotarei

Lázaro Lozano, autor dos quadros oferecidos a Manuel Fernandes, desaparecidos da Pensão Maria do Céu 

 

 

Também é lamentável ver o arq. Gonçalo Byrne misturado com esta gente...    

 

 

MA

as coisas que são para dizer, dizem-se  



publicado por porabrantes às 13:56 | link do post | comentar

 

 

 

 

 

 

A CMA apresentou nova publicação, para festejar a Abrilada (há outra, que é o Passos do Concelho coordenada pelo historiador municipalizado e conhecido ficcionista Gaspar onde há disparates notórios, omissões aparentemente deliberadas, entrevistas porreiras etc, a que se houver tempo farei alguma alusão) da responsabilidade da drª Teresa Aparício.

 

 

 

Apresentou a publicação o conhecido colaborador do Jornal de Alferrarede Candeias Silva. Nada a obstar à prioridade municipal no campo editorial, se não estivesse pendente a obrigação moral da CMA de editar a obra “Genealogia das Famílias de São Miguel de Rio Torto e Tramagal”,do dr. António Graça Pereira que ganhou o prémio Eduardo Campos contra a vontade do Candeias que só lhe queria dar uma menção honrosa. O dr. Luís Amaral, mais importante genealogista luso arrasou a decisão do júri, deixando-os de rastos. 

 

O dr.Graça Pereira reclamou da decisão e foi convocada nova reunião  do júri onde o Candeias não meteu os pés.

 

Face a isto o Executivo Municipal corrigiu um júri, de que fazia parte o Candeias, com esta decisão:

 

 

 

N° 26 - Proposta de Deliberação da Presidente da Câmara, respeitante a uma informação do Diretor do Departamento de Intervenção Social, datada de 13 de marco de  2012, na sequência de uma reclamação apresentada por António da Graça Pereira, relativa a

2ª edicão do Premio de Investigacao Historica Eduardo Campos. Refere que, face ao parecer dos serviços jurídicos e na impossibilidade de agendamento de reunião do júri a breve prazo, devido a ausência de alguns elementos da área de residência até data incerta, sugere:

1- Que em edições futuras do prémio deve haver uma revisão das normas, no sentido de os critérios de avaliação dos trabalhos estarem pre-definidos;

2- Que a norma que prevê a impossibilidade de recurso das decisões do júri deve ser revogada, por poder contrariar um direito fundamental em relação a qualquer ato da administração;

3- Que no que se refere a situação pendente se decida a favor da atribuição do premio ao reclamante, ''pois apesar de o júri ter fundamentado a sua decisão em critérios de exigência expressos em ata, aceitáveis a luz da interpretação da

expressão qualidade mínima explicada em 1, trata-se de uma expressão subjectiva que permite também a interpretação contrária' '.(...)a qual à luz das normas e da interpretação dos nossos juristas por similitude com o CCP  parece ser a mais consentânea com as razões do reclamante. - 61182  

 

 

Leiam com atenção, diz a deliberação, o Candeias participou numa deliberação onde o regulamento tinha uma norma que podia ''contrariar um direito fundamental em relação a qualquer ato da administração''

 

E ainda o júri decidiu escrevendo um português tão claro que permitia   '' também a interpretação contrária'. É o que se chama clareza.

 

E a deliberação desse júri foi revogada!!!!

 

Mas a CMA, no seu apego histórico à verdade faltou à dita, nos Passos do Concelho publicando isto, que é falso,

 

 

Finalmente, como já se disse, era escusado e ofensivo associar o nome honrado de Eduardo Campos a isto.

 

Quanto à qualidade da obra da Teresa Aparício por bondade omito qualquer adjectivo.

 

Quanto à obrigação moral da CMA de editar a obra do Dr. Graça Preira é para qualquer pessoa de boa-fé evidente.

 

MA 

 

 



publicado por porabrantes às 11:08 | link do post | comentar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um livro importante,  

 

 

a comprar,  a  ler e a discutir

 

 

 

 

 

 

 

 

João Ferreira do Amaral com novo livro



publicado por porabrantes às 10:05 | link do post | comentar

Terça-feira, 29 de Abril de 2014

Publicou-se aqui este post  http://porabrantes.blogs.sapo.pt/cma-vai-ter-pagar-de-indemnizacoes-por-1802506 e referiu-se que talvez o Adérito fosse à António Botto em busca de velhas  notícias sobre isto . Foi e encontrou este texto, publicado pela Margarida Trincão no Mirante, em 2004:

Publica-se com a devida vénia 

 

 



''Moradores revoltados com loteamento na encosta sul de Abrantes 
Barreira de betão rouba vista para o Tejo 

Um bloco de apartamentos que está em construção na encosta sul de Abrantes está a gerar revolta nos moradores das redondezas. A barreira de betão, com 15 metros de altura, vai roubar-lhes a vista para o Tejo.
Os moradores da encosta sul de Abrantes sentem-se enganados. Quando construíram as suas vivendas sabiam que o loteamento incluía um prédio em banda a sul da actual Avenida D. Leonor, com dois pisos acima da cota do arruamento e não quatro como posteriormente foi aprovado pela câmara. Só que entretanto cinco lotes foram desanexados desse loteamento e passaram a ficar vinculados às normas do Plano Director Municipal, que permite a construção naquela zona de prédios com quatro pisos acima da cota de soleira.
Em causa está uma barreira de betão de 75 metros de comprimento por 15 metros de altura implantada a meio da encosta sul de Abrantes. A urbanização vai cortar a vista para o rio Tejo a quem vive na encosta. E há problemas legais que revoltam os 26 moradores que construíram as suas vivendas na encosta sul.
“Não estamos contra ninguém, mas queremos que se respeite a memória descritiva do loteamento, tal como nós respeitámos”, afirma Fernanda Quental. “Estamos todos de acordo e quando fomos apresentar o assunto na reunião de câmara, fomos todos”, acrescenta aquela moradora da encosta sul.
“Começaram as obras sem qualquer placa, só depois de se falar do assunto na reunião de câmara é que vieram cá colocar as placas e foi aí que nos apercebemos do que tencionavam fazer”, continua a porta-voz.
A obra está licenciada pelo alvará n.º 938/02 e acima da cota de soleira prevê quatro pisos, mais um abaixo desse nível. Para os moradores, que já entregaram o assunto a um advogado, nada disto corresponde à memória descritiva do alvará 3/91, o único que dizem ser legal para aquele loteamento.
Mas a câmara teve outro entendimento. Considerou que parte do loteamento (5 lotes) a sul da Avenida D. Leonor tinha sido desanexada pelo tribunal passando a constituir um loteamento autónomo. No entanto, os moradores defendem que não houve qualquer desanexação, mas sim uma venda dos terrenos feita em tribunal.
“É um assunto complicado, o loteamento correu mal e temos de resolver esta situação”, diz o vice-presidente da câmara Pina da Costa (PS), confirmando que o parecer do jurista da autarquia indicava ter havido uma desanexação. E mais: “Como o tribunal considerou logo a existência de cinco lotes, não houve novo loteamento. São questões jurídicas que o nosso jurista está a analisar”.
Os moradores também visam o entendimento e pretendem que a câmara mande embargar a obra para evitar males maiores, caso contrário ver-se-ão obrigados a interpor uma providência cautelar. “Deviam agradecer-nos. Uma cidade é a obra de quem a governa e nós não queremos que esta aberração manche a história da passagem de Nelson Carvalho como presidente da Câmara de Abrantes”, concluiu Fernanda Quental.

Um processo com 16 anos
Em Março de 1988 deu entrada na Câmara de Abrantes um processo de loteamento em nome de José Eduardo Dias Pereira, para uma área de 23.680 metros quadrados que era dividida em “38 lotes para moradias isoladas e geminadas, unifamiliares”. 
A sul do arruamento, hoje Avenida Rainha D. Leonor, “permitiu-se estabelecer um banda contínua de 5 lotes, para formação de blocos habitacionais plurifamiliares”. Este conjunto tinha “4 pisos para habitação (sendo dois pisos acima da cota do arruamento), e mais um piso inferior para garagens”. 
As vivendas teriam “1 ou 2 pisos acima da cota do arruamento, sendo os casos em que as condições topográficas o imponham, com a formação de mais 1 piso em cave”. A este processo de loteamento foi concedido alvará com o número 3/91.
Entretanto o loteamento sofreu “várias vicissitudes”, que “provocaram atrasos na ocupação dos lotes”, sendo a mais significativa “o facto de a área definida para a implantação das construções ser muito reduzida”, conforme consta da alteração ao alvará, datada de 10 de Janeiro de 2000. 
A alteração, que teve o acordo dos moradores, destinou-se a correcção dos arruamentos e reconfiguração de alguns lotes, exceptuando-se, entre outros, os destinados ao edifício em banda. 
Por outro lado, havia um desacordo relativamente à posse dos terrenos. O caso foi julgado em tribunal e na acta da audiência de julgamento, datada de 22 de Maio de 2000, o loteador comprometeu-se a vender à firma construtora Firmino Fernandes Bispo, Lda, os cinco lotes em causa por 20 mil contos.
Em Fevereiro de 2001, a alteração de loteamento foi aprovada pelo executivo camarário. Da deliberação consta que a alteração se refere à área situada a norte da Avenida D. Leonor, ou seja os lotes da discórdia estariam excluídos. 
Porém, o aditamento ao alvará do loteamento 3/91, com a data de 9 de Julho de 2001, que pormenoriza todas as alterações de áreas, diz que “os lotes a sul do 2.º arruamento, n.º 36 a 40, deixam de fazer parte do loteamento”. 
E sendo assim passam a ser regidos pelas normas gerais do Plano Director Municipal, documento que permite a construção no local de edificações com quatro pisos acima da cota de soleira. Uma situação que os moradores contestam e querem ver reparada.

Margarida Trincão''

 

 

 Mirante 18-3-2004

 

 

Podia pensar-se que isto dava para contextualizar este diferendo, aparentemente interminável.

Mas há mais, para indemnizar o construtor pelos danos sofridos a CMA deu-lhe uma série de lotes:

 

 

 

 

 

Ora se conseguiram em 2005 chegar a acordo com o construtor e o indemnizaram pelo ''erro'' municipal, porque raio arrastam pelos tribunais os queixosos  até 2014 e não têm a hombridade de lhes pedir desculpa e indemnizá-los já pelos prejuízos, que o TCA já deu como provado, que sofreram?????

 

 

Era isso que era prudente e decente.

 

 

MN 



publicado por porabrantes às 21:57 | link do post | comentar

um dos principais candidatos governamentais às Europeias é Carlos Coelho (PSD) que curiosamente foi adversário do estadista abrantino João (Jota) Pico

numas eleições locais dos laranjas

 

 

 

Tinta Fresca

 

Jota Pico conta assim no seu blogue a aventura ''

 

 

''ABRANTES – DELEGADO DE CÍRCULO SOLICITADOR ANACLETO BATISTA (977) 

 

 

TERÇA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2010

(2 889) - Para que não se criem mal entendidos...

Estive ontem e hoje em contacto com o Dr. Vasco Mata Fome a passar os últimos conteúdos logísticos para a sua próxima missão à frente da Concelhia de Abrantes do CDS.

Vasco Mata Fome era militante do PSD e foi por proposta minha que aderiu recentemente ao CDS. Foi o deputado municipal eleito pelo CDS em 2001, e a pessoa que tudo tentou para eu não abandonar a lista do CDS de então, onde era o nº 2 à câmara, mas não podia mais pactuar com as trapalhadas do desastroso cabeça de lista à câmara.

Um ódio que o mesmo ainda hoje manifesta aí por um certo blogue que os amigos lhe escrevem ou lhe ditam o que ele há-de escrever.

.

Com o Dr. Mata Fome houve desde esse tempo uma franca e cordial proximidade de pontos de vista e de estima pessoal. Esteve candidato na minha lista a uma ComissãoConcelhia do PSD em Outubro de 2004, onde estavam também, António Roseiro, Dr. Jorge Marcão, Engº Maia Alves, Coronel João Valente, José Agostinho, Joaquim Simplício, Dr. Valente, e Anacleto Batista como mandatário.

.

Do lado oposto estava a lista de Armando Fernandes, Pedro Marques, Anabela Matias, Fernanda Aparício, e ainda Carlos Arês e Belém Coelho ( hoje um vereador do ICA e outro do PSD) e o euro deputado Carlos Coelho,( na mesa de militantes de Abrantes, e que na altura acumulava as funções de presidente da Distrital PSD de Santarém.

.

Um tempo que passou. Reforcei conhecimentos. Vacinei-me contra muita coisa. E deu-me hoje uma enorme liberdade de espírito e de ac

 

 

http://picozezerabt.blogspot.com.es/2010/04/2-889-para-que-nao-se-criem-mal.html''

 

Ficamos a saber que o Anacleto era piquista, que o Arês  não e que a política local era muito divertida, Coelho por Coelho prefere-se para as europeias um que seja anti-troika....

 



publicado por porabrantes às 18:20 | link do post | comentar

 

 

reunião da autarquia de 8-4-2014

 

Estamos plenamente de acordo com a posição valente da Vereadora da CDU. Se os escuteiros católicos possuem direito a que lhes paguem a obra, haveria que subsidiar os escuteiros jeová e o fundamentalismo islâmico.

 

Entre os juvenis escuteiros católicos de Portalegre e Castelo Branco, destaca-se o chefe Alves Jana, segundo a página desta agremiação.

 

Suzy



publicado por porabrantes às 17:08 | link do post | comentar

ASSEMBLEIA MUNICPAL DE TORRES NOVAS

28 DE ABRIL DE 2014

 

MOÇÃO

 

PORTARIA Nº. 82/2014, DE 10 DE ABRIL

 

RECLASSIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES HOSPITALARES E SERVIÇOS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE (SNS)

 

1 – Foi publicada, no passado dia 10 de Abril, no Diário da República, 1ª. Série,  nº. 71 a portaria referida em título. Essa portaria de acordo com o seu Artº. 2º. Classifica os hospitais, Centros Hospitalares e Unidades Locais de Saúde em 4 grupos;

 

2 – Os grupos obedecem às seguintes características:

 

 Grupo I:       - População abrangida (Influência indireta): Entre 75 000 e 500 000 habitantes;

                        - Sem influência Indireta;

                        - Com as valências médicas e cirúrgicas: Medicina Interna, Neurologia, Pediatria Médica, Psiquiatria, Cirurgia Geral, Ginecologia, Ortopedia, (especialidades c/ internamento), Anestesiologia, Radiologia, Patologia Clínica, Imuno-hemoterapia, e Medicina Física e de Reabilitação (estas s/ internamento);

                        - Poderão ter outras valências em condições não definidas (relacionadas c/ população, mapas de referenciação e distribuição das especialidades);

                        - São enumeradas as valências que não podem ter;

 

 Grupo II:      - C/ Área de influência direta e indireta para as suas valências;

                        - C/ as valências do Grupo I, acrescido de: Oftalmologia, Pneumologia, Cardiologia, Reumatologia, Gastrenterologia, Nefrologia, Hematologia Clínica, Infecciologia, Oncologia Médica, Neonatologia, Imuno-Alergologia, Ginecologia/Obstetrícia, Dermato-Venerologia, Otorrinolaringologia, Urologia, Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Anatomia Patológica, Medicina Nuclear e Neurorradiologia.

                        - Poderão ter outras valências em condições não definidas (relacionadas c/ população, mapas de referenciação e distribuição das especialidades);

                        - São enumeradas as valências que não podem ter;

 

 Grupo III:    - C/ Área de influência direta e indireta para as suas valências;

                        - Todas as valências médicas e cirúrgicas

 

Grupo IV:      - Hospitais especializados em Oncologia, Medicina Física e Reabilitação e Psiquiatria;

 

3 – O Centro Hospitalar do Médio Tejo foi integrado no Grupo I, bem como os nossos vizinhos Hospital de Santarém, Centro Hospitalar de Leiria Pombal, Centro Hospitalar do Oeste, Centro Hospitalar da Cova da Beira e Unidades Locais de Saúde Castelo Branco e Norte Alentejano;

Por isso, as especialidades do Grupo II, a maioria das quais existem atualmente no Centro Hospitalar do Médio Tejo, só poderão ser encontradas nos Hospitais de Almada, Évora, Lisboa e Coimbra! 

 

4 – As valências atualmente existentes no Centro Hospitalar do Médio Tejo foram planeadas em função das necessidades da população, segundo os rácios Cama/população existentes aquando da construção dos respetivos hospitais;

Não são conhecidos estudos que alterem substancialmente aqueles rácios;

Num trabalho recente (2011) da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) sobre “Actuais e futuras necessidades previsionais de Médicos”, considera que um Hospital com a dimensão e características do Centro Hospitalar do Médio Tejo (dado até como exemplo) deverá responder a pelo menos 85% das necessidades globais da população abrangida e que dispõe geralmente de 20 a 24 Valências; Nesse estudo são consideradas precisamente 24!

 

5 – O Centro Hospitalar do Médio Tejo tem visto a sua capacidade de resposta drasticamente reduzida pelas diversas intervenções de que tem sido alvo.

Com efeito:

            - A capacidade de resposta, a cuidados urgentes, foi afetada negativamente quer no que diz respeito à qualidade quer no que diz respeito à facilidade no acesso, pela reforma dos serviços de urgência conforme é comprovado por exemplos frequentemente tornados públicos;

            - A concentração de serviços num dos hospitais do Centro tem afetado negativamente a população do Médio Tejo, com especial relevo para a que o hospital de Torres Novas serve, com realce para as valências de cirurgia geral e medicina interna;

 

6 – Os efeitos desta portaria são arrasadores para o Médio Tejo mortíferos para Torres Novas!

Por ter sido integrado no grupo I, O Centro Hospitalar do Médio Tejo perderá 10 (dez) das suas valências mais diferenciadas!

Deixarão de ter lugar no Centro Hospitalar do Médio Tejo as valências de: Oftalmologia, Pneumologia, Cardiologia, Reumatologia, Gastrenterologia, Nefrologia, Oncologia Médica, Otorrinolaringologia, Obstetrícia e Neonatologia!

O Hospital de Torres Novas, atualmente com apenas metade da sua capacidade ativada, ficará apenas e só com a Pediatria, isto é totalmente desativado!

 

7 – Por entender que a portaria nº. 82/2014, de 10 de Abril, é altamente prejudicial para a população de Torres Novas, a Assembleia Municipal de Torres Novas, reunida em 28 de Abril de 2014 e usando a competência que lhe é conferida pela alínea f) do nº. 2 do artº. 25º. Do Anexo I à lei nº. 75/2013, de 12 de Setembro, delibera manifestar-se com veemêmcia contra a aplicação desta portaria.

Delibera ainda recomendar à Câmara Municipal que providencie a interposição de uma providência cautelar contra a sua aplicação.

 

 

 

 

Os Eleitos da CDU


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