Era 12 de Abril de 1811. A Gazeta de Lisboa comentava assim um artigo do jornal Monitor onde se abordava a situação militar de Abrantes:
os comentários estão entre aspas ...o que não está..... é o que dizia o jornal de Paris...
Loison (o célebre maneta) andava perto de Abrantes, mas nunca conseguiria tomar a fortaleza abrantina....
Sobre o assunto ver este bom artigo na Revista Militar, ''A Última Campanha Napoleónica contra Portugal [1810 1811]'' do Coronel José Custódio Madaleno Geraldo
Entretanto o que fazia a Gazeta de Lisboa....era Guerra Psicológica avant-la lettre
mn
ler aqui
10 de Junho há manif em Madrid contra Almaraz.
Quem quiser comparecer contacte o amigo Armindo Silveira
ma
vou poupar caracteres para não crismar algum tipo como lambe-cú de Castela. A expressão lambe-cu foi amplamente tratada pelo Doutor Miguel Esteves Cardoso: “Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço».
Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc. ..
Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada.
O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu.
O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.
Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(…) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional.
O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês.”
Miguel Esteves Cardoso, in “Último Volume”
Vai realizar-se a edição lisboeta da reputada Feira de Arte Moderna ARCOLISBOA 2017 na Cordoaria Nacional.
É uma acontecimento notável no mercado cultural, que deve visitar-se.
A organização teve a delicadeza de organizar uma Comissão de Honra, presidida pelo poeta Luís Filipe Castro Mendes, Ministro da Cultura, o político que intimou a cacique a deixar de andar a pintalgar Monumentos Nacionais, depois da oportuna denúncia do Deputado António Filipe e de muitos abrantinos.
Entre os membros da Comissão de Honra está o marido duma colega do deputado comunista, a Teresa Leal Coelho, também deputada por Santarém e candidata a Presidente da Edilidade lisboeta.
Referimo-nos ao Senhor Embaixador de Portugal no Reino de Espanha, dr. Ribeiro de Menezes.
Por motivos que a Comissão Organizadora sabe e nós também não foi admitida na Comissão de Honra, a política Maria do Céu Albuquerque.
Mas faz parte dela o milionário
Apesar de ser justa a exclusão da cacique, isto leva a problemas político sérios e que foram levantados pela CDU em sede municipal.
A privatização da Galeria Municipal parece transformá-la não num equipamento cultural ao serviço dos abrantinos (vejam-se também as críticas tecidas no Médio Tejo pelo pintor abrantino Massimo Esposito) mas ao serviço da estratégia privada do sr.Figueiredo Ribeiro.
Como bem avisou a CDU e avisámos nós.
Finalmente resta agradecer à Comissão Organizadora do Arco por não ter metido a cacique na Comissão de Honra.
ma
Na A.M. de 25 de Abril o representante do PS disse isto: (...) Que iniciaram no nosso Concelho, uma das grandes vitórias da “revolução de Abril” que constitui um dos pilares estruturantes da democracia, que é o Poder Local Democrático. Referimo-nos aos homens que em 17 de Julho de 1974 formaram a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Abrantes:
Presidente – Francisco Lopes Correia Semedo – MDP/CDE;
Vice-Presidente – José Joaquim Brito Ribeiro Vasco – MDP/CDE;
Vogal – José dos Santos de Jesus (Bioucas) – PS;
Vogal – João Camarinhas dos Reis – PS;
Vogal – Afonso da Silva Campante – PCP;(.....)
Acontece que durante toda sua vida o eng.Bioucas foi independente e fez gala disso.
Veja-se esta entrevista ao Mirante:
Onde confessa claramente a sua admiração por Sá Carneiro e diz que acha que mataram o fundador do PPD
De forma que era de agradecer ........que não filiassem o Zé Bioucas a título póstumo numa agremiação a que se recusou a pertencer em vida.
Só espero que não venham ainda dizer que o falecido Zé Bioucas gostava muito do mamarracho do Carrilho da Graça.
ma
ps- acho que vou contar a recusa do dr.Orlando em fundar o PS de Abrantes...feita a ....
foto A.Municipal
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83451 |
Entrada: 03/05/2017 Distribuição: 03/05/2017 |
Réu: Serviço de Finanças de Abrantes Réu: Representante da Fazenda Pública - Santarém Autor: CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO RIBATEJO NORTE E TRAMAGAL, CRL. |
Unidade Orgânica 2 |
724/17.3BELRA Valor: 10 075,06 € |
Processo de impugnação |
383453 |
Entrada: 03/05/2017 Distribuição: 03/05/2017 |
Réu: Serviço de Finanças de Abrantes Réu: Representante da Fazenda Pública - Santarém Autor: CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO RIBATEJO NORTE E TRAMAGAL, CRL. |
Unidade Orgânica 2 |
725/17.1BELRA Valor: 975,95 € |
Processo de impugnação |
Médio Tejo
o nosso amigo Eduardo Castro numa vista do Hotel em 1964, quando não havia o edifício onde a pia Fidalga tinha escritório (não confundir com a Remax)
Entretanto D.António chegou à reunião uns minutos antes dela fechar. Terá ido cumprimentar a Vereação. Noblesse oblige.
ma
o diário comunista salienta que o neo-liberal Macron, depois de nomear um PM vindo do partido de Sarcozy e próximo a Alain Juppe, quer transformar-se no líder da Direita.
ma
Cartografia do heliporto do Hospital. Responsabilidade da NAV
veja aqui os dados técnicos do Heliporto
Todos os dias a NAV avisa na sua página das alterações e incidentes havidos nos aeródromos lusos
A 13 de Maio na Ponte de Sor havia isto:
mn
Acaba de ser metido no youtube este filmezinho sobre o Castelo de Abrantes, da responsabilidade da Invasão Filmes.
Na escassa ficha técnica atribui-se a responsabilidade aos Doutores Davide Delfino e Gustavo Portocarrero, que estavam ligados ao projecto MIAA.
O filme tem a duração de 8, 03 minutos.
Diz-se que o Doutor Delfino esteve ligado ao MIAA, porque avisou o povo (agradecemos penhoradamente a informação) que cessou a ligação contratual que tinha com a CMA.
Seria bom que a edilidade esclarecesse isto, quais as razões porque o MIAA ficou sem este técnico.
O Doutor Delfino é autor na História Breve de Abrantes, da análise do período que vai desde a pré-história até à romanização.
Um dia destes discutiremos aqui a sua interpretação.
Agora só queremos dizer que no filme se mostra claramente a degradação do património abrantino, evidenciada na forma como peças de heráldica da cidade estão guardadas.
No filme, o Doutor Delfino perde-se na tradução e lost in traduction diz que os romanos ''barbarizaram (sic) as conheiras''. Azares da língua lusa.
Os autores (a que se junta a drª Filomena Gaspar) dizem que descobriram coisas importantes.
Acontece que o relatório da escavação de 2015 ainda está por entregar
E um dos autores está em Itália a trabalhar.
Quando chegará o relatório?
mn
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