Foi certamente este um dos piores incêndios abrantinos. O recorte é do Diário de Lisboa de 22 de Abril de 1924. Muitos jornais internacionais fizeram eco da catástrofe, às vezes com pouco acerto, como esta notícia do dia citado do ''Correio Paulistano''
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Enquanto há um fogo no centro urbano de Alferrarede e outro grave... quase no núcleo urbano da aldeia de S.Miguel.eis o que figura na página do facebook da CMA
Que raios de política de comunicação
A Junta de Abrantes está na mesma ,,,,,
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Foto do Sr.Vasco Catroga com a devida vénia
reacendeu-se o fogo perto da aldeia de S.Miguel do Rio Torto
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Foto facebook sr. Paulo Pereira
Alferrarede junto à Bosh e Rações S:Marcos
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Number | 2017140034515 |
Event Date/Time | 2017.06.18 05:44 |
Closing Date/Time | 2017.06.18 06:45 |
Nature | Protecção e Assistência a Pessoas e Bens / Intervenção em conflitos legais / Agressão/Violação |
Event Status | Encerrada |
District | SANTARÉM |
Municipality | ABRANTES |
Parish | ABRANTES (SÃO VICENTE E SÃO JOÃO) E ALFERRAREDE |
Locality | ABRANTES |
Latitude | 39.4628 |
Longitude | -8.1935 |
Terrestrial human resources | 4 |
Terrestrial technical resources | 2 |
Airborne human resources | 0 |
Airborne technical resources | 0 |
ver aqui
devida vénia à Protecção Civil
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Já estamos fartos de gente que atribui às tragédias causas naturais...para desresponsabilizar os responsáveis
O PCP de Leiria dá uma acertada leitura do que levou ao holocausto de Pedrogão:
NOTA DO GABINETE DE IMPRENSA DA DIREÇÃO DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL DE LEIRIA DO PCP
Face à tragédia resultante do incêndio que afecta os concelhos de Pedrogão Grande, Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos a Direcção da Organização Regional de Leiria do Partido Comunista Português:
1 - Expressa a sua profunda consternação pela perda de vidas nesta catástrofe – tão mais dolorosa quanto em tão elevado numero - e expressa os seus pêsames e sentimentos de solidariedade a todos os familiares e amigos das vítimas.
2 – Sublinha, valoriza e expressa o seu reconhecimento pelo abnegado e corajoso trabalho dos bombeiros e de outros profissionais da protecção civil, realizado em condições atmosféricas manifestamente difíceis e profundamente adversas à missão de combate a incêndios.
3 - Considera que as autoridades competentes, nomeadamente o Governo português, devem tomar todas as medidas adequadas à gravidade da situação e decidir celeremente de todos os apoios do Estado possíveis para apoiar os que perderam os seus entes queridos, as suas habitações, explorações agrícolas, florestais ou outros bens materiais.
4 - Informa que envidará esforços imediatos para, por via do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República e dos Deputados do PCP no Parlamento Europeu, avaliar e canalizar todos os apoios que possam fazer frente aos prejuízos e danos resultantes da tragédia que se abateu sobre estes concelhos do norte do Distrito de Leiria.
Para tal uma delegação da Direcção da Organização Regional de Leiria deslocar-se-á hoje durante o dia às áreas afectadas para avaliar das consequências desta tragédia e das medidas a serem tomadas. De igual forma o deputado Bruno Dias integrará uma delegação parlamentar com o objectivo de avaliar a situação no terreno.
5 - A DORLEI do PCP sublinha que a tragédia hoje vivida, mais do que servir para dirimir argumentos sobre responsabilidades, deve obrigar à reflexão imediata e à decisão sobre medidas em três aspectos essenciais:
a) Os meios que a Protecção Civil tem ao seu dispor para o combate aos incêndios, tendo em conta o quadro climatérico que será, previsivelmente, bastante adverso, nomeadamente quanto a investimentos em meios terrestres e aéreos e outros equipamentos colectivos.
b) - As condições de intervenção dos operacionais que estarão no terreno durante as fases mais agudas da época de incêndios - nomeadamente quanto à formação ministrada; aos equipamentos individuais; às condições materiais para o desenvolvimento das suas tarefas (designadamente quanto à valorização do pagamento às Equipas de Combate a Incêndios Florestais); e quanto à disponibilidade de meios humanos nas corporações de bombeiros tendo em conta os graves problemas sociais que persistem e o elevado nível de emigração com especial incidência nas regiões rurais
c) - O trabalho de prevenção de incêndios e defesa da floresta. Neste aspecto o PCP relembra a sua posição – atempadamente expressa - de que a “Reforma Florestal” do Governo PS não responde aos principais problemas da floresta portuguesa, significando uma continuação, no essencial, da política de anteriores governos, que por isso contribuirá agravar esses mesmo problemas.
6 – O PCP considera que uma das questões centrais para evitar tragédias como a de hoje é a inversão da tendência da desresponsabilização do Estado na gestão da floresta, na prevenção e combate a incêndios e no ordenamento do território e combate à desertificação.
É necessário inverter o esvaziamento humano de estruturas da Administração Central e a rarefacção de meios financeiros para a floresta e para o apoio à actividade agrícola. Nesse sentido a DORLEI do PCP reitera a sua condenação do encerramento de vários serviços da Direcção Regional de Agricultura no Distrito de Leiria.
É necessário valorizar a importância e o papel dos pequenos produtores e compartes dos Baldios, dar mais meios e poder de decisão às suas associações, dar resposta ao problema central do baixo preço do material lenhoso e assegurar o ordenamento da floresta, designadamente através da elaboração do Cadastro Florestal com os meios financeiros adequados.
7 - Os problemas da floresta portuguesa e as catástrofes como a de hoje não resultam apenas das condições climatéricas extremamente adversas que se verificaram no dia de ontem.
Decorrem também da destruição da pequena e média agricultura, do desaparecimento de muitos milhares de explorações familiares e da desertificação do mundo rural e do interior do País. Catástrofes como esta são ainda indissociáveis da aplicação da PAC e das suas desastrosas reformas, bem como do resultado de políticas agro-florestais, orçamentais e de serviços públicos contrarias aos interesses dos agricultores e do mundo rural.
18 de Junho de 2017
O Gabinete de Imprensa da
Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP
Quando ardeu a Grenfell Tower morreram 59 pessoas por exclusiva culpa da autarquia lá do sítio, que tinha sido avisada em Novembro de 2016, dos perigos dum imóvel municipal, trespassado a uma empresa privada para gerir.
O povo resolveu protestar e partiu parte do equipamento municipal.
Foi na sexta e o Guardian, o melhor jornal da livre Inglaterra, conta a história.
E se se fizesse o mesmo na protecção civil de Leiria ou no MAI?
Ou seja agir com frieza inglesa, com pragmatismo britânico e raiva anglo-saxónica, em vez de choramingar com lusa pieguice....
ma
No ano passado, depois do enorme fogo no Sardoal e Abrantes, a Constança Urbano de Sousa declarou que tudo correu bem...
Miguel Borges, Presidente da autarquia sardoalense, põe os pontos nos iis
E se o Siresp falhou, que responsabilidades exigiu a Constança?
mn
ler a entrevista de Miguel Borges à Hertz
Segundo o sr.Lourenço, tradutor da Bíblia (curiosa profissão) JC deixou de ser ''Filho do Homem'' e passou a ser ''Filho da Humanidade'' .
Se o sr. Lourenço, admirável especialista em Letras Clássicas, traduzisse para o grego clássico, a obra-prima de José Vilhena, o ''O Filho da Mãe volta a atacar'',
o herói seria filho de quem?
Também da Humanidade?
mn
Esta senhora, depois da tragédia em Pedrogão, já devia estar no olho da rua. Depois da queda da ponte em Entre-Rios, o Coelho apresentou a demissão. A Constança, já no ano passado, esteve no epicentro duma polémica acerca de fogos.
Se tivessem gasto metade do dinheiro delapidado na viagem do argentino a Fátima, a limpar a floresta na zona de Leiria, as proporções da tragédia teriam sido outras.
E por cá, a sapientíssima vereação pimba, apesar de haver um calor de ananases, bombardeou o concelho com pirotécnica, a partir do ponto mais alto da região.
Talvez fosse conveniente ler isto
Entretanto diminuíram drasticamente os efectivos da GNR, que têm como missão fiscalizar os campos, para ver se as prolixas regras anti-fogos se cumprem.
Ao mesmo tempo a cacique transforma o concelho numa zona de monocultivo de eucaliptos, pasto ideal das chamas.
Tudo isto tem a ver com um país cada vez mais litoralizado, com um interior deserto e abandonado, onde só há velhos e burocratas a trabalhar nas comissões municipais de festas, principal actividade de grande parte das autarquias.
Tudo isto tem a ver com um modelo de desenvolvimento que mata Portugal.
mn
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