Boletim da CP
Com quarenta anos de serviço
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4159977 | Entrada: 01/08/2017 Distribuição: 01/08/2017 |
Lista: Movimento Independente Freguesia Tramagal | Juízo Local Cível de Abrantes | 509/17.7T8ABT-G | Processo Eleitoral Processo Eleitoral |
4159687 | Entrada: 01/08/2017 Distribuição: 01/08/2017 |
Lista: Movimento Independente | Juízo Local Cível de Abrantes | 508/17.9T8ABT-G | Processo Eleitoral entrega de listas autárquicas |
4164117 | Entrada: 03/08/2017 Distribuição: 03/08/2017 |
Lista: Partido Socialista | Juízo Local Cível de Abrantes | 512/17.7T8ABT | Processo Eleitoral |
4165624 | Entrada: 03/08/2017 Distribuição: 03/08/2017 |
Lista: Partido Socialista | Juízo Local Cível de Abrantes | 513/17.5T8ABT | Processo Eleitoral |
O Jornal do Brasil de 13 de Novembro de 1904 dedicava vasta atenção à Mãe-Pátria.
E também ao assasinato no Sardoal da mãe do Cónego Silva Martins, assunto já aqui tratado via Sardoal com Memória.
Reproduz-se o recorte :
A principal novidade para mim é que o P.Raposo era ao tempo pároco do Tramagal. Já é uma ajuda para perceber certas coisas da época.
mn
Num país onde proliferam trafulhas entre políticos, eclesiásticos, negociantes e restante corja é um gosto encontrar e falar de gente séria, como é o caso do ferroviário de Abrantes, sr. Firmino Esteves, destacado pelo Boletim da CP em 1953.
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Dirigido ao Presidente da Assembleia Nacional
Comerciantes de azeites de Alferrarede pedem V. Ex.ª que não seja permitida venda livre óleos comestíveis mas sim em latas seladas e litografadas evitando que estes produtos sejam vendidos como azeite oliveira em prejuízo comércio honesto, consumidor e economia nacional. -
António Farinha Pereira
Simão § Ca.,
Joaquim Matos Tavares
Silva Pereira, Nazaré
António da Silva Pereira Santos,
Gonçalves Luiz Martins.
Hoje ou amanhã voltaremos a falar sobre um padre do Tramagal, o Rev.Raposo, que depois foi um resistente católico contra a perseguição jacobina na Vila de Abrantes, durante a República.
Mas enquanto se procuravam elementos sobre ele apareceu isto, referente a 3 padres, um do Tramagal e outros da Bemposta e do Pego.
Por mera curiosidade, publica-se:
sobre o padre da Bemposta e do Pego
Era, ao tempo, a União o órgão oficial da diocese e estava muito preocupada com a Maçonaria...e com os protestantes....
mn
Era um debate na Assembleia Nacional, fala o deputado Proença Duarte:
(...)
A indústria dos lagares e dos alambiques diz respeito a produtos fabricados adentro do País, e que não importam a saída de dinheiro para o estrangeiro. É até condição para que certas indústrias, que hoje existem, se mantenham: facultar-se aos lavradores a possibilidade de montar essas novas indústrias.
Vou referir outro caso concreto.
Desde que está em vigor o condicionamento, ou desde que está sujeita a restrições a indústria dos lagares de azeite, as grandes fábricas deste produto existentes no Tramagal e no Rossio de Abrantes têm-se visto, algumas vezes, na contingência de fechar as suas portas, por não ser permitida a montagem de lagares.
Ainda o condicionamento não se impõe nesta indústria, apesar da razão invocada pelo Sr. Deputado Sebastião Ramires, ao dizer que esses estabelecimentos industriais podem laborar como quiserem e entenderem, sem condições de higiene e sem condições próprias de trabalho.
Ora, Sr. Presidente, não é assim.
As indústrias estão sujeitas à fiscalização da Inspecção Geral das Indústrias e Comércio Agrícolas e não podem funcionar sem estarem nas condições previstas, e fixadas na lei (...)
Deputado Botelho Neves:
(...) Quanto aos lagares, eu sei que a fábrica de Tramagal e outras estão lutando com grandes dificuldades, porque não estão autorizados pedidos relativos à instalação de dezenas e até centenas de lagares.
Não é, porém, o condicionamento em si que é culpado, porque essa indústria está sujeita à apreciação de dois Ministérios: o do Comércio e o da Agricultura.
Ora, não me consta, até hoje, que tenha sido negada autorização para a instalação de lagares de vinhos. Quanto ao arroz, é um caso distinto. Milhares de operários vivem dessa indústria e nela estão envolvidos imensos capitais.
Portanto, se existem no País em quantidade superior às necessidades de momento, não é justo que se vá autorizar a instalação de novas indústrias.
E, para terminar, eu repito: condicionamento não é proibição: é subordinar a indústria ao interesse nacional, é fazer apreciar a questão pelos órgãos a quem compete seguir, passo a passo, o desenvolvimento do País.(...)
Diário das Sessões
Fala o deputado Jerónimo de Sousa:
(...)O Orador: - Se um dia quiser, Sr. Deputado, muito amigavelmente, vamos à Marinha Grande, vamos ao Tramagal, vamos a Valongo, vamos à sua zona do Algarve, vamos conhecer as realidades objectivas e talvez o senhor compreenda quanto é injusto carregar sobre homens com fome, à coronhada e à bastonada.(...)
Continua a discussão:
Fala outro deputado do PCP Dias Lourenço: (...)
A situação que me proponho abordar é a que se vive na vila operária do Tramagal.
Na freguesia do Tramagal - a segunda do concelho de Abrantes, com mais de 5000 habitantes e mais de 2500 famílias constituídas -, nas 3 empresas mais importantes que garantem a subsistência da maioria da população trabalhadora local, a situação assume aspectos pungentes.
Nas 3 empresas, 2 têm unidades fora do distrito: a Metalúrgica Duarte Ferreira, com cerca de 2400 trabalhadores e unidades no Porto e em Lisboa, e a SOMAPRE, onde laboravam 117 trabalhadores com outra unidade em Alverca do Ribatejo. A terceira - Neo-Cerâmica - é apenas local, com os seus 40 trabalhadores.
Na MDF, uma das maiores empresas metalúrgicas do País, há 4 meses que não são pagos salários. 200 trabalhadores da unidade de Lisboa já receberam aviso de despedimento, 300 vão ser compulsivamente reformados e projecta-se o despedimento de mais 500 para reduzir de 200 000 contos a massa salarial como condição admitida pela administração para a viabilização da empresa.
Na unidade do Porto os 470 trabalhadores receberam apenas 10 contos relativos ao mês de Outubro, nada receberam em Novembro e Dezembro e de Janeiro é-lhes ainda devido 30 % do salário.
A Sr.ª Zita Seabra (PCP): - É uma vergonha!
O Orador: - Na SOMAPRE não são pagos os salários há 8 meses, a administração impôs condições de remuneração inaceitáveis e, em consequência, vários dos 117 operários debandaram em busca de trabalho em qualquer lado.
Na Neo-Cerâmica os 40 trabalhadores também não recebem salários há 3 meses.
Pelos vistos, na opinião do Sr. Ministro do Trabalho isto é demagogia do PCP ...
Os deputados comunistas pelo distrito de Santarém têm procurado acompanhar de perto a situação destes trabalhadores, têm chamado para eles a atenção do Governo nas diversas formas regimentais desta Assembleia da República.
No caso da MDF, sendo verdade que se verifica uma má gestão da administração, casos que o Sr. Ministro do Trabalho justamente refere, cabe, porém, ao Governo as maiores responsabilidades e é preciso que as assuma.
No último fim de semana, convidado, como o foram os deputados dos outros partidos com representação parlamentar pelo distrito de Santarém, dos quais apenas compareceu 1 deputado do PS, participámos
numa sessão pública de iniciativa das organizações representativas dos trabalhadores das empresas do Tramagal, onde foi feita uma informação da situação dramática existente na localidade.
Pelos vistos, outra demagogia do PCP ...
O desespero começa a invadir os lares com a miséria e a fome. Fome mesmo, Sr. Deputado Marcelo Curto!
O que ouvimos é profundamente angustiante. Os pequenos comerciantes do Tramagal - que acusam a queda brusca do poder de compra da população local e a quem os fornecedores só fornecem a dinheiro - não fiam já artigos que são essenciais ã alimentação, principalmente das crianças, como o pão e o leite.
Nas famílias operárias do Tramagal são já visíveis as marcas da miséria e da fome.
O Sr. Ministro do Trabalho sacudiu a água do capote quanto à parte do Governo, que consideramos fundamental nas responsabilidades pela situação criada.
Por exemplo, no caso concreto da Inspecção do Trabalho poderíamos talvez questionar o Sr. Ministro do Trabalho sobre se se inspecciona a Inspecção do Trabalho da responsabilidade do seu Ministério.
Conhecem-se casos em que os inspectores do Ministério do Trabalho têm feito o levantamento das situações existentes e das suas causas, mas não se conhecem, porém, quaisquer sanções aplicadas no Tramagal contra verificadas transgressões aos contratos de trabalho.(....)
continua
(...)O Sr. Dias Lourenço (PCP): - O Sr. Deputado Jorge Lacão esteve nessa reunião comigo e ao ouvi-lo agora fiquei à espera que pronunciasse uma palavra de solidariedade, de compreensão quanto ao drama dos trabalhadores do Tramagal. Mas não se ouviu uma única palavra nesse sentido e eu tenho que registar esse facto!(...)
Fonte: Diário da Assembleia da República
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Esta política é criminosa
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O abrantino, Mauro Xavier, crítico de Passos Coelho, descartado nas listas prá AM de Lisboa, segundo o I
(...)
no I
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