O dr. Raul Castro, natural de S.João, Abrantes, é recandidato à CM. de Leiria
mn
gamado ao Ephemera
Em 1974 e 1975 um grupo de salafrários e amigos do alheio dedicou-se a saquear e a roubar as herdades dos abrantinos no Concelho de Avis, designadamente da família Duarte Ferreira, Moura Neves, Fernandes, Godinho, etc
Se fossem só ladrões já era demais, mas também queriam privar-nos da Liberdade!
Só a título de exemplo, os roubos cometidos contra a viúva do Dr.Manuel Fernandes, Senhora D.Maria Virgínia Moura Neves Fernandes
Todos os dados citados são extraídos com a devida vénia da extraordinária tese de doutoramento de ALMEIDA, Maria Antónia de Figueiredo Pires de - A reforma agrária em Avis: elites em mudança num concelho alentejano (1974-1977). [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2004.
Comentarei que os que aparicam agora a memória do
Dr.Manuel Fernandes, confraternizaram alegremente com a tropa fandanga que roubou a sua viúva. E já agora com tipos como o Barata Gil, ocupante de imóveis alheios e recordista do desafino musical eclesiástico.
Nós não gostamos
mn
A digníssima maioria PS, de que é obediente faz-tudo o Luís Alves, que apesar de ser tratado a pontapé pelos do cabeço,
não desanima nos aplausos ao caciquismo...
decidiu chumbar a proposta apresentada pela Comissão de Melhoramentos do Rocio ao Orçamento Participativo
Que dizia a proposta?
''
Objectivos colectivos:
Combater a degradação do centro histórico da localidade Rossio ao Sul do Tejo
Devolver a dignidade e preservar o património local
Utilizar o instrumento (Estudo de Reabilitação do Tecido Urbano) para candidatura aos Fundos Comunitários, na medida de adquirir a curto médio prazo financiamento para a requalificação da àrea de intervenção do estudo.
O estudo vai abranger toda a reabilitação e regeneração da área urbana de Rossio ao Sul do Tejo.''
E ainda:
Área intervenção delimitação de uma ARU para a margem Sul do Rio Tejo, a considerar os limites máximos: a norte, o Rio Tejo; a sul, a variante à antiga EN118 prevista no atual Plano de Urbanização de Abrantes; a nascente, a linha ferroviária e a poente a variante à EN2 prevista pelo mesmo PUA.''
Tudo objectivos louváveis, que ademais podem ser lidos com mais detalhe aqui, no Médio Tejo, onde há extensa galeria dos edifícios em ruínas no Rossio, extensa mas que peca por não ser exaustiva, porque há muito mais casas a cair.
Porque está assim o Rossio? Porque o PUA o condena à desertificação e porque sucessivas Juntas PS foram incapazes de pressionar a CMA para inverter esta política e forçar os proprietários de imóveis degradados a recuperá-los.
Isso são atribuições e obrigações da autarquia e nunca se viu que as pusessem em prática no Rossio.
Os esforços financeiros da autarquia abrantina concentram-se no cabeço e o Rossio e as outras freguesias que se lixem.
Isto é uma questão política e deve ser resolvida politicamente.
E resolve-se mudando de política...por exemplo mandando o Luís Alves para a Oposição.
Deixo aqui uma homenagem ao Álvaro Lino que recuperou este imóvel histórico
Se ao menos o Luís Álves pintasse a sede da Junta já fazia alguma coisa. Para pintá-la também será preciso andar a pedinchar dinheiro a mecenas?
mn
foto: Cidadão Abt,Google, Álvaro Lino
Faleceu ontem em Lisboa, com 89 anos, o grande abrantino Dr.Jorge Manuel Moura Neves Fernandes, casado com a Senhora D. Maria Fernanda Fernandes, e irmão do Sr. Dr. Luís Moura Neves Fernandes.
O falecido era filho do Dr.Manuel Fernandes e da Senhora D.Maria Vírgínia Moura Neves, pertencendo às grandes famílias cujos serviços à Comunidade, marcaram um período histórico em que Abrantes era uma cidade marcante no Ribatejo e mesmo a nível nacional.
Advogado de profissão, jurista de reconhecido mérito, exerceu a sua carreira profissional em Lisboa, onde era muito conhecido na sua vida social e desempenhou diversos cargos de intervenção cívica designadamente nos corpos sociais do Grémio Nacional da Imprensa Não Diária e da Associação patronal da Imprensa (por exemplo ao lado de Francisco Pinto Balsemão) e era actualmente Vice-Presidente da Fundação Portuguesa da Cardiologia.
Na nossa cidade foi, ao longo de muitas décadas, Director do Jornal de Abrantes e
seu proprietário, colocando esta folha ao serviço da Comunidade e numa posição crítica face à desastrada gestão socialista, que conduziu Abrantes ao marasmo e ao declínio.
Reuniu parte dos artigos escritos nesse semanário, sob o pseudónimo Manuel Viterbo, no livro ''Tribuna da Semana'', em edição fora do mercado, que ofereceu aos seus amigos.
A sua verve e o seu talento literário combinam-se aí para recordar episódios saborosos da vida abrantina e para desancar incapazes relapsos e contumazes em actuações ímpias e indefensáveis.
Foi ainda Jorge Fernandes, um cidadão interveniente na cidade estando ligado à administração da Casa de Saúde, da Assembleia de Abrantes, do Hotel Turismo, do Colégio La Salle, do Teatro S.Pedro e duma vasta casa agrícola, vítima das ocupações selvagens do gonçalvismo.
Na política, foi dirigente local do CDS e deputado à Assembleia da República, eleito pela Aliança Democrática.
Como homem de cultura, foi um profundo conhecedor da pintura naturalista portuguesa e um coleccionador esclarecido e apaixonado.
O enterro deste nosso amigo
celebra-se hoje para jazigo familiar em Abrantes.
Recordar o percurso do Dr.Jorge Fernandes é lembrar um espírito insubmisso, pouco adepto do politicamente correcto, capaz de meter no seu lugar grande parte dos borra-botas que fizeram da vida pública forma de enriquecer-se, em vez de servir, e ainda evocar um homem que foi toda a vida um Senhor.
As nossas condolências à família.
a redacção
ps- em sua homenagem recordaremos alguns trechos duma prosa implacável....mesmo com aqueles que cantavam o conto do Vigário
No Jantar de lançamento da recandidatura caciquista....a Ana Catarina Mendes disse que Abrantes tinha sido governada sempre por socialistas ( afirmando que o Zé Bioucas era PS), esqueceu-se que Humberto Lopes ganhou ao PS.
Nenhum dos presentes se levantou para corrigir a asneira,
mn
ler aqui
A CM de Beja é do PC
Além disso há o caso da recusa do enterro dum cigano na Cabeça Gorda.
Será muita crueldade, dizer que o PC do Alentejo não tem políticas para a comunidade cigana?
O de Abrantes também não, nunca falou nisso.
ma
Por descargo de consciência fui ver se na acta seguinte pediram desculpa à família do falecido
Mas a cacique meteu os pés pelas mãos porque havia uma bronca no cemitério do Souto
acta referida
Ora se Santa Catarina não era gerida pela CMA, porque é que a família teve de lá ir levantar a guia?
Portanto o nosso conselho, caro leitor, não morra em Agosto, para evitar cenas destas.
ma
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