Temos o prazer de notificar o Sr. Carvalho da RPP, perdão CRIA, que no Tribunal de Tomar, o sr. João Tiago Silvestre Moura Josefa demanda a agremiação na bonita soma de 8 100,00 €
Não nos diga que vai pedir mais um subsídio aos caciques........
243572
Entrada: 09/11/2020 Distribuição: 09/11/2020
Autor:Joao Tiago Silvestre Moura Josefa Réu:Cria Centro de Recueperaçao e Integraçao de Abrantes
Juízo do Trabalho de Tomar - Juiz 2
1478/20.1T8TMR
Valor: 8 100,00 €
Ação de Processo Comum Entrega Electrónica - Refª 37069654
Reproduz-se com a devida vénia este artigo da Lusa de 2014:
Ativista de Macau acusa autoridades anti-corrupção de estarem de olhos fechados
12 de Junho de 2014, 23:35
Macau, China, 12 jun (Lusa) - O ativista Jason Chao acusou hoje o Comissariado Contra a Corrupção e o Ministério Público de fecharem os olhos ou evitarem uma investigação ao chefe do Executivo por alegadas ligações a um empresário de construção civil.
A revista Next, de Hong Kong, traz na sua última edição um artigo onde salienta que o primeiro chefe do Executivo de Macau, Edmund Ho, está sob investigação do Comité de Disciplina do Partido Comunista Chinês, a expressão oficial normalmente utilizada para indicar que um determinado elemento da hierarquia chinesa está sob investigação por casos de corrupção.
Apesar de não existir, oficialmente, qualquer confirmação desta investigação a Edmund Ho, vice-presidente da Comissão Política Consultiva do Povo Chinês -, alegadamente reaberta depois de uma primeira análise ter terminado sem qualquer acusação -, a Next faz a ligação entre Edmund Ho, primeiro chefe do Governo de Macau após a transição de poderes em 1999, e Chui Sai On, atual chefe do Executivo, com o caso Ao Man Long, o secretário dos Transportes e Obras Públicas, detido em dezembro de 2006 e já julgado e condenado a cerca de 30 anos de cadeia.
É que, segundo a Next, quer o nome de Chui Sai On, quer o nome de um empresário da construção civil - Ho Weng Pio - surgem nos blocos de notas onde Ao Man Long apontava os seus negócios, tudo quando o atual chefe do Governo era apenas um elemento da equipa de Edmund Ho e com a mesma categoria do secretário que acabou preso e condenado.
Para Jason Chao, esta referência a Chui Sai On deve ser esclarecida pelo próprio à população, caso contrário coloca em causa a sua recandidatura ao posto de chefe do Governo.
Chui Sai On termina em dezembro o seu primeiro mandato como chefe do Governo e anunciou já ser candidato a candidato a segundo mandato.
A vontade de ser candidato a candidato prende-se com um elemento essencial do processo: o chefe do Governo de Macau é eleito por um comité de seleção que terá, parcialmente de aprovar a candidatura, ou seja, um interessado ao cargo não consegue chegar ao dia da votação se não reunir, pelo menos, 50 assinaturas dos elementos do comité que depois irá escolher quem chefia o Governo.
O CRIA, curiosa instituição, presidida por um seminarista, que dizia que teria dado um bom padre, divulgou isto:
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(..) Investidores de Macau apoiam o CRIA
Investidores de Macau concederam recentemente, através da Prosper Harbour, Ldª, um donativo para custear o pagamento integral de um elevador de transferências, equipamento que permitirá melhorar aqualidade dos cuidados dispensados a alguns dos nossos utentes e facilitar os nossos cuidadores no desempenho de tarefas que requeremenorme esforço físico.
No mesmo dia 3 de Setembro a Prosper Harbour, Ldª doou também um conjunto de bens para equipar 12 das camas instituição (12 edredões, 12 capas de edredão, 12 lençóis, 12 colchas, 24 almofadas, 48 fronhas, 24 toalhões de banho, 24 toalhas de rosto e 24 saídas de banho).
Os investidores, Srs. Ho Weng Pio e Ho Weng Cheong, são proprietários da empresa Ho ChunKei de Macau, com intensa atividade nos ramos imobiliário e da restauração. (...) ''
Por pura curiosidade fomos ver quem é o chinês ......Ho Weng Pio
Este relatório das autoridades macaenses responsabiliza o benemérito
Só para abreviar, o magnate chinês do CRIA, com muitas ligações ao poder local é descrito por um blogue macaista assim .....ler mais
Entretanto outro benemérito de amplos cabedais, o Zé Guilherme via que o poder recusava a transformação da sua herdade alentejana (onde o cónego enchia a pança, mais o Dias Loureiro,depois das caçadas às perdizes) em parque eólico.
Espero que seja o próximo a dar um generoso presente de 12 lençóis chineses ao CRIA.
Presidente do CRIA numa das actividades da agremiação
Sobre este assunto faremos a necessária abordagem, por agora a posição da Oposição sobre o estranho e pouco transparente Protocolo CRIA/CMA no valor de 60.000 €
Declaração de voto-Abstenção
DF Nº2-Autorizar a despesa de 60.000 € para celebração de Protocolo de coloboração com o Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA)
Como não conseguimos encontrar os fundamentos para autorizar a despesa de 60.000€ no âmbito da celebração do Protocolo com o CRIA, solicito um esclarecimento detalhado onde vai ser aplicada a verba.
Declaração de voto-Abstenção
Não ignoramos a importância do CRIA no apoio e reabilitação dos cidadãos com deficiência no Concelho de Abrantes e limitrofes;
Não ignoramos que esta formação tem como objetivo proporcionar formação em contexto de trabalho;
O CRIA assume as responsabilidades financeiras como entidade acreditada para dar a formação;
O Municipio de Abrantes disponibiliza espaços verdes e apoio tecnico na medida do possível colaborando desta forma com o CRIA;
Quanto ao apoio de 60000€ não está justificado no protocolo a sua necessidade e aplicação e ainda que estivesse o seu enquadramento deveria ser no âmbito do Finabrantes;
Não havendo enquadramento no Finabrantes então só com a criação de um novo instrumento normativo que reúna num único corpo regulamentar os termos e condições que as instituições devem observar para se candidatarem aos apoios como forma de haver rigor, equidade, controlo dos apoios que são disponibilizados de acordo com o principio da transparência e imparcialidade concretizado através de regras claras na relação entre Municipio e instituições.
Por isso, se o executivo tenciona atribuir subsidios de valor tão elevados só com a criação de um Regulamento Municipal de Apoio às Instituições Sociais poderemos garantir regras claras para todos.
O BE não pode votar favoravelmente esta proposta de autorização de despesa pois não fui justificado pelo executivo onde vai ser aplicada a referida verba. Face ao exposto, abstemo-nos.
Armindo Silveira, Vereador do BE na Câmara Municipal de Abrantes