O vereador do Urbanismo de Lisboa alegou, sem fundamentar essa posição, que a manutenção do "muro" iria tornar "inviável" o parque de estacionamento subterrâneo projectado para o Campo das Cebolas. O director-geral da DGPC concordou, apesar da oposição dos arqueólogos.
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A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) autorizou o desmonte de parte do Cais da Ribeira Velha, uma estrutura portuária “integrada no plano de reconstrução pós-terramoto" de Lisboa, cuja presença no subsolo do Campo das Cebolas foi confirmada por trabalhos arqueológicos recentes. A decisão foi tomada depois de o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa ter feito um apelo nesse sentido, alegando que a manutenção do achado, ao qual se refere como “um muro”, inviabilizaria a construção do parque de estacionamento previsto.
No Campo das Cebolas, que foi visitado pelo presidente da câmara no passado dia 8 de Dezembro para assinalar o início dos trabalhos no local, vão ser realizadas duas obras: uma de requalificação do espaço público e outra de construção de um parque subterrâneo, com capacidade para cerca de 200 viaturas. Está em causa um investimento global de 12 milhões de euros, que será suportado pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (Emel).
Ainda em 2014, foram realizadas nesta área da frente ribeirinha sondagens de diagnóstico arqueológico, durante as quais foi identificado um troço da “estrutura do paredão do antigo Cais da Ribeira Velha”, cais do século XVIII que os técnicos da ERA - Arqueologia notaram em informações escritas estar “representado na planta oitocentista de Filipe Folque”.
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Na semana seguinte, é a vez de o vereador do Urbanismo defender o mesmo, em carta dirigida ao director-geral da DGPC, João Carlos dos Santos. Nela, Manuel Salgado diz, sem avançar qualquer dado concreto ou estudo que sustente essa sua afirmação, que “foi encontrado um muro que, a manter-se, inviabiliza a construção” do parque de estacionamento subterrâneo.
Quanto ao destino a dar à estrutura portuária, o autarca nota que “de acordo com o projectista da obra, arquitecto Carrilho da Graça, as pedras do muro podem ser reutilizadas para completar a muralha, cuja integração está já prevista no projecto licenciado, ou no muro que será construído para delimitar o parque de estacionamento face à Avenida Infante D. Henrique”.
“Como o sentido da decisão da DGPC é determinante para que a construção do parque possa ou não concretizar-se, uma vez que caso o desmonte do muro não seja autorizado o projecto licenciado pela câmara municipal se torna inviável, solicitamos a máxima urgência na apreciação do relatório de arqueologia”, remata Manuel Salgado. A resposta de João Carlos Santos, favorável à pretensão da câmara, foi proferida oito dias depois e contrariou a posição dos arqueólogos da DGPC, que defendiam a preservação da quase totalidade do paredão do cais (com excepção de cerca de 10% da sua extensão, vistos como essenciais para a criação dos acessos ao parque).''
Com a devida vénia
Nós continuamos a aguardar a divulgaçao dos relatórios de arqueologia do convento de S.Domingos para uma ''restauração do Carrilho''
Monumentos Nacionais
foto-montagem do atelier do arq. António Castel-Branco por nós decorada com a efígie do insigne museólogo Fernandinho (como lhe chamava a Tia Mary Lucy) Baptista Pereira
mn
Carrilho da Graça foi apoiante político de António Costa em várias ocasiões
é o Salgado do Costa
''O vereador da Câmara de Lisboa Manuel Salgado vai fechar o quartel de bombeiros mais moderno de Lisboa para vender o terreno (público) à (privada) Espírito Santo Saúde, para extensão do Hospital da Luz, cujo arquitecto projectista é o próprio... Manuel Salgado. Não há VERGONHA?" - Paulo de Morais
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