A CNA arrasa a política neo-liberal da cacique '' detalha que, assim, uma exploração "em que predomine a policultura, com cinco ha [hectares] e que detenha olival tradicional e raças autóctones, fica impedida de manter o apoio para estas duas produções, mas já uma exploração com 500 ha de monocultura de olival superintensivo em modo de produção integrado, poderá manter os níveis de apoio".
ler na Economia ao Minuto
Esta política de favorecer os grandes interesses é o seguimento a nível nacional da aliança com o capital especulativo, já tecida em Abrantes.
É um crime ecológico, favorece a desertificação e o fim do mundo rural tradicional.
A cacique quer o o campo transformado em grandes explorações de capital intensivo, trabalhado por emigrantes em regime de exploração atroz (como os nepaleses no Baixo Alentejo), que esgotam os recursos disponíveis.
ma
Ainda falaremos dele, hoje, mas aqui serve para explicar quem era o dono em 1840, José Cristovão dos Santos, de Castelo Branco.
mn
artigo de Miguel Prado no Expresso
Na guerra do Jorge Dias, a disputa entre 2 caciques socialistas atingiu foros de queixa-crime e de acusações de suborno a funcionários da CMA
Em 10-9-09 o Carvalho apresentou queixa à PGR onde entre outras lindezas se dizia
Extracto do documento nº 16 do dossier da CMA sobre Jorge Dias
Cada vez mais como se disse isto parece uma guerra entre caciques, com o Dias apanhado no meio.
A reunião entre o Carvalho e os tipos da empresa inexistente não é referida neste cronograma
(doc nº 1 do dossier da CMA sobre Jorge Dias)
Porquê?
E ainda porque é o Carvalho face a uma denúncia de corrupção na CMA, não mandou fazer um inquérito interno?
Certamente pelas mesmas razões que não o fizeram quando o MP apurou que o Vereador Júlio Bento tinha enriquecido ilicitamente durante o seu mandato.
O Albano foi eleito Vereador pelo ICA e podia ter contribuido para politicamente desfazer parte deste imbróglio.
E não tomou posse.
Isto é do melhor
ma
Diz a imprensa que o Centro Social do Rossio, que leva o nome da mãe de D.Joana Godinho Soares Mendes, é o principal ''accionista das Iniciativas''.
Acontece que para ser exacto, que é uma coisa, de que se anda cada vez mais distante, que o Centro tem uma
num capital de 27.000, 30 €
Até há pouco as quotas estavam ainda em nome da D.Joana, que faleceu em meados dos anos 60.
O Centro levou uns 54 anos a legalizar as quotas.
Magnífico exemplo de como a Igreja administra os seus bens.
Foi nomeado, como aqui se disse, o dr. Manuel Duarte dos Santos, da Direcção do Centro, para fazer parte da Comissão das Iniciativas para negociar com os caciques.
Coisa que chateou o Valamatos, dada a ligação do dr.Santos à Assembleia Municipal e na prática o vetou nas negociações.
Finalmente só legalizaram as quotas porque alguém ligado a este blogue os avisou.
E ainda dizem que somo anti-clericais.
ma
Vi uma plêiade de comentadores opinar sobre o caso Jorge Dias, ao mesmo tempo que diziam que não tinham lido a última sentença.
Mas opinavam.
Um aproveitou para dizer que o Jorge Dias tinha ameaçado de morte o cacique.
Se assim é, espero que haja a devida queixa à PSP.
Mas lendo a sentença, aquilo que parece deduzir-se é que o caso Jorge Dias, é em grande parte resultado da guerra dentro do PS, entre o Carvalho e o Albano Santos, que depois de sair da autarquia (Novembro de 2006) onde pastoreava o Urbanismo, aparece a seguir, envolvido na venda de terrenos.
E na sentença há factos, dados como provados, surpreendentes.
Portanto, Nelson Carvalho (que era, de acordo com a Lei, o representante legal da autarquia) ter-se-á reunido, segundo a sentença, na câmara (entidade demandada), em finais de 2006, com gente da Reimax (1) e do Dias para decidir um investimento de 60 milhões de euros, a ser promovido pela ''Existence SGPS,SA. ''
Faz-se uma reunião para discutir 60 milhões de euros e não se sabe qual foi a data concreta, nem os intervenientes concretos.
Ter-se-á lavrado acta disto?
Acontece que a Existence, SGPS não existia em 2006.
Só foi constituída em 30-10-2007
Como é que uma sociedade que não existia podia fazer um investimento de 60 milhões de euros?
Quem foram os tipos que estiveram na reunião?
O Tribunal não apura?
Como é que uma autarquia pode andar a fazer reuniões para fazer negócios com uma sociedade que não existe?
Como é que a assembleia municipal autorizou isto?
Como é que o Carvalho participou nesta miserável negociata?
O Presidente da Existence, quando se constituiu em 2007, era o ''eng'' António Guilherme dos Reis, que era procurado em 2006 pela polícia.
(1) Reimax deve ser Remax, há mais gralhas na douta sentença, por exemplo Costa da Pina por ''Pina da Costa''.
Segue o documento da CRC de Lisboa de constituição da Existence
Publica-se que em relação à entidade:
Nº de Matrícula/NIPC: 508284554
Firma: EXISTENCE, S.G.P.S., S.A.
Natureza Jurídica: SOCIEDADE ANóNIMA
Sede: Avenida dos Estados Unidos da América, nº 104, 1º esqº
Distrito: Lisboa Concelho: Lisboa Freguesia: Campo Grande
1000 LISBOA
Matriculada na: Conservatória do Registo Comercial de Lisboa
pela Apresentação AP. 17/20071018, referente à inscrição 1,
foi efectuado o seguinte acto de registo:
Insc. 1 - AP. 17/20071018 10:12:20 UTC - CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE E DESIGNAÇÃO DE MEMBRO(S) DE ORGÃO(S) SOCIAL(AIS)
FIRMA: EXISTENCE, S.G.P.S., S.A.
NIPC: 508284554
NATUREZA JURÍDICA: SOCIEDADE ANóNIMA
SEDE: Avenida dos Estados Unidos da América, nº 104, 1º esqº
Distrito: Lisboa Concelho: Lisboa Freguesia: Campo Grande
LISBOA
OBJECTO: Gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta de exercício de actividades económicas.
CAPITAL : 480.000,00 Euros
Data de encerramento das contas do exercício: 31 de Dezembro.
ACÇÕES:
Número de acções: 48000
Valor nominal : 10.00 Euros
Natureza: Portador.
FORMA DE OBRIGAR/ÓRGÃOS SOCIAIS:
Forma de obrigar: Pela assinatura do Presidente do Conselho de Administração
Estrutura da administração: Conselho de Administração composto por 1 presidente e 2 vogais.
Estrutura da fiscalização: Fiscal Único e Suplente.
Duração dos mandatos: 3 anos.
CONSERVATÓRIA DA SEDE:
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Conservatoria: CRComercial Lisboa
DESIGNADO(S):
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
ANTÓNIO GUILHERMINO BALTAZAR DOS REIS
NIF/NIPC: 192883445
Cargo: Presidente
Residência/Sede: Rua João da Silva, nº 4, 18º B
Lisboa
CARLOS ALBERTO DO ROSÁRIO GOMES
NIF/NIPC: 129597775
Cargo: Vogal
Residência/Sede: Avª Elias Garcia, nº 76, 7º C
Lisboa
HAMDI BEN MED TAHEUR BENCHAABANE
NIF/NIPC: 246877189
Cargo: Vogal
Residência/Sede: Avª dos Estados Unidos da América, nº 104, 1º esqº
Lisboa
FISCAL ÚNICO:
MANUEL L. BRITO & ASSOCIADOS, SROC, S.A.
NIF/NIPC: 504012681
Residência/Sede: Rua Anchieta, nº 5, 3º
Lisboa
SUPLENTE(S) DO FISCAL ÚNICO:
JOSÉ MANUEL MARTINS GONÇALVES ROBERTO
NIF/NIPC: 188174176
Residência/Sede: Rua Anchieta, nº 5, 3º andar
Lisboa
Prazo de duração do(s) mandato(s): Triénio 2007/2009.
Data da deliberação: 2007-09-18.
O Boticário é tão vosso amigo e agora vêm apunhalar o inocente burlão pelas costas? Não havia necessidade...
Cosme Damião 30 de Novembro 2019, 23:41
Caro sr. Damião,
O costume de apunhalar amigos pelas costas é especialidade clínica do boticário Joaquim Ribeiro. Tendo confiado a sua defesa a um advogado abrantino, que já o defendera no caso da máfia que parasitara os comerciantes ( e que a cacique Antunes e os seus solícitos servos ignoravam existir, enquanto bradavam que esta terra era segura), foi incluir o causídico como cliente das receitas falsas.
Certamente se defendeu aqui o Ribeiro quando teve razão, caso do processo de difamação que a Antunes lhe moveu e que a Magistratura sepultou, porque se tratava apenas de tentar amordaçar a liberdade de expressão.
Mais que defender o Ribeiro, defendeu-se a Liberdade, que é um valor que a Antunes ofendia e que agora o seu correligionário Dias quer, com um brio típico dum Bolsonaro pegacho, limitar.
Da mesma forma, defendeu-se o direito de uma Associação monárquica hastear a sua bandeira à porta da sua sede, sem que um tipo da laia do Nelson Carvalho e dos outros 6 edis que o seguiram, o possa proibir.
Porque não há Lei que o proíba.
Há uns tempos o Ribeiro resolveu desancar-nos e teve a resposta que merecia, aqui e noutro sítio.
Publicamente e com assinatura deu-se-lhe no face o merecido correctivo.
Já agora, é um espanto que estando a Liga dos Combatentes e o Montepio Abrantino, médicos da segurança social, o SNS, envolvidos nesta história, nenhuma das entidades tenha anunciado ou feito pública uma auditoria.
E ainda o próprio JIC afirma que a acusação tem debilidades:
Com os melhores cumprimentos
ma
O maior estadista do Vale da Coelha, ou sítio semelhante, dizia ,irado, que o Tribunal de Contas era uma força de bloqueio.
O Tribunal de Contas é um órgão independente, que tem como vocação controlar a legalidade das despesas da administração pública.
Podemos discordar dele ou das sentenças, como discordamos das sentenças que absolveram a Antunes e o Carvalho´, por fazerem pagamentos ilegais aos bombeiros.
Mas é indesculpável dizer, à boa maneira cavaquista , que o Tribunal arrasou a autarquia por causa dos fogos, por chicana política
(Paula Mourato, no Médio Tejo)
Porque é que esta gente não gosta do TC?
Porque os apanha a fazer ilegalidades!
Pagamento ilegal feito a Carrilho da Graça !
Como os caçou a fazerem pagamentos ilegais a Carrilho da Graça
E uma oposição domesticada, chefiada por um tal Pedro Marques, não deu por nada.
Teve de vir o dr. Santana-Maia para haver oposição!
mn
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