Fontes Pereira de Melo, que foi o mais importante político liberal da Monarquia, antes de aplicar o fontismo à construção de vias férreas e estradas, aplicou o fontismo poético a engatar gajas cá em Abrantes, usando a farda e a pena....
no entanto quando o homem chega a capitão, uma garota, quem sabe de Ipanema, faz o homem versajar, ardoroso, pela musa tropical,
coisa que lhe dura até à velhice, e que permaneceu enquanto despachava no Paço ou nas Cortes, continuando a fazer versos à dama brasuca.
Quem o conta é Alberto Pimentel, no livro, citado admitindo que o Fontes chegou a pensar concretizar coisa séria com alguma abrantina de posses.
Dado que o homem começou cedo a rimar às abrantinas, é justo representá-lo enquanto jovem D.Juan e não como pai da pátria já no outono do seu fulgor lírico.
Alberto Pimentel, Notas sobre o Amor de Perdição, 1905
Para saberem mais coisas dele espreitem aqui, donde se retirou a romântica gravura do dandy
E se nalgum arquivo particular abrantino estão os versos do Fontes a uma trisavó dum leitor?
Finalmente o Fontes enviuvou cedo, mas era um viúvo alegre, apesar dos correligionários o quererem casar à força com a política
Livro de oiro
Viúvo já agora duma senhora cabo-verdiana, que conhecera enquanto desempenhara funções político-militares naquela colónia...
Esta caricatura evoca dalgum modo o galo Fontes
Quererem que o viúvo Fontes só estivesse casado com a política regeneradora era demasiado......um estadista não é de ferro....
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