Banzai!

Metralhadoras Vickers Mark I de 7,7mm e de 12,5 mm do ano de 1914 que foram introduzidas no exército português em 1917 sob a designação de metralhadoras pesadas Vickers de 7,7 mm m. 

Era necessária uma patrulha de oito elementos para a operar e não apenas uma criança como na imagem.

Decerto que para a presidência da Câmara Municipal de Abrantes foi mais importante divulgar os momentos áureos das crianças japonesas que entre 1 e 5 de Agosto visitaram o espolio bélico de Salgueiro Maia em ambiente de trincheira ficcionada do que a tragédia acontecida com a malograda Paulina Pereira que tombou a caminho da frente de combate aos fogos florestais e tudo quanto leve às sua ignição. 

Assim se vê como em Abrantes se continua sistematicamente a varrer as desgraças para debaixo do tapete!

Será que por exemplo as crianças também visitaram o Labirinto do Vale de Rãs a horas tardias, fotografando-as às janelas destruídas dos apartamentos vandalizados e depois a serem publicadas no site da câmara, ou aí o ambiente era impróprio para consumo?

Banzai, Ò Cidadão,

Outro dia, a RTP emitiu uma reportagem que evocava Mestre José Hermano Saraiva e o historiador contava que quando estava na tropa se armou em carapau de corrida e transportou uma metralhadora destas às costas, sozinho, durante vários quilómetros, na semana de campo, e desfaleceu terminando no Hospital Militar.

Para a CMA foi prioritário satisfazer os desejos, que são ordens, do licenciado Alves Jana, Presidente da Associação de Geminação, instalada em edifício municipal e largamente financiada pela CMA.

É ele e a esposa, o par que arquitectam esta política municipal pequeno-burguesa, provinciana, incompetente, curta de vistas e nova-rica.