Quarta-feira, 31 de Outubro de 2012

Uma rádio local acaba de noticiar a morte do Sr. José Silva Gomes por um jornalista cuja identificação desconheço. Naturalmente a morte dum ser humano, especialmente duma pessoa com aspecto simpático como este:

 

 

deixa-me triste.

 

 

Mas como é que eu tenho a foto?

 

Foi divulgada pelo Senhor Doutor Oeesterbeck  no Archport, uma lista de discussão arqueológica, juntamente com este texto:

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt
15:16 (4 horas atrás)
 
para archport

''

Faleceu ontem, dia 30 de Outubro de 2012, José da Silva Gomes, um dos grandes impulsionadores da arqueologia na região do Médio Tejo.

 

Nasceu na freguesia do Paço, concelho de Torres Novas, em 25 de Janeiro de 1942.

Sempre esteve ligado à Arqueologia durante a sua adolescência.

 

Entre 1975 e 2001 exerceu a profissão de Técnico dos Caminhos-de-ferro, ao mesmo que orientava diversas actividades de arqueologia.

 

Foi fundador do núcleo de Arqueologia do Grupo Recreativo Soudoense.

Detentor de diversos Cursos Intensivos na área da Arqueologia, participou em inúmeros trabalhos arqueológicos (prospeções, escavações, etc.), realizou diversas exposições e colaborou em várias publicações alusivas ao tema da arqueologia.

Foi professor de Arqueologia e Geologia no Instituto Politécnico de Tomar, tendo visto alguns trabalhos publicados em revistas científicas ligadas à sua área de investigação.

 

Em 1989 fundou o Núcleo de Arqueologia da Barquinha do qual foi presidente até ao ano de 1995.

Foi vice-presidente da Arqueojovem entre 1995 e 2000 tendo sido eleito Presidente no período entre 2000 e 2008.

Em 2002 foi eleito Presidente da ACIAAR – Associação Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo, cargo que desempenhou até ao último dia. Em 2003 foi eleito Director Delegado do Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo.

José da Silva Gomes foi distinguido com a atribuição da categoria de sócio emérito e sócio nº 1 do Instituto Terra e Memória (ITM), no 1º Congresso de Arqueologia do Alto Ribatejo, que se realizou no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, nos dias 11 e 12 de Novembro de 2011. O ITM reconheceu desta forma o papel pioneiro de José Gomes, bem como a sua dedicação à investigação sobre o passado e sobre o território, no Alto Ribatejo, e fora dele, consolidando também a rede regional de infra-estruturas criadas em Vila Nova da Barquinha, Mação e Tomar, numa estreita relação com as populações e em prol da construção do conhecimento.

 

Em 2012, a Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha, em reunião de 6 de Junho, deliberou atribuir a José da Silva Gomes a Medalha Municipal de Mérito – Grau Prata, por se ter distinguido no campo social, associativo e cultural. Condecoração que recebeu no dia 13 de Junho, feriado municipal, no edifício dos Paços do Concelho.

Fica a memória de um homem que dedicou a sua vida à arqueologia, ao associativismo e à preservação do património do nosso território.

 

O corpo será velado na manhã de dia 1 na Igreja dos Soudos (Torres Novas), de onde partirá para ser sepultado pelas 14h30.''


O senhor jornalista leu ''isto''.


Ou seja leu o texto produzido por essa mente genial do doutorado de Tomar e rei da ''arqueologia'' rupestre do Médio Tejo.


Se repararem no correio electrónico donde o doutorado de Tomar enviou a ''notícia'' vão ver que é dum organismo público, pago pelos meus impostos,   e que o homem usa para os seus fins particulares porque o Sr.Gomes não faz parte do IPT.

 

Há uma tipificação legal para isto,mas não vou por aí.

 

Também há uma classificação em termos de deontologia jornalística para se fazer uma ''notícia'' assim. Também não vou fazer comentários.

 

Espero um dia destes explicar á ética Hália Costa Santos e ao Alves Jana o que é a deontologia jornalística, mas isso é outra história. Esperem para ver....

 

Vou só rir-me com algumas das palermices aqui espetadas pelo doutor Oeesterbeck.

 

Morreu um senhor que era ferroviário e nas horas vagas se dedicava à arqueologia como outros se dedicaram a coleccionar latas de cerveja.

 

O Oeesterbeck diz que ele  '' Foi professor de Arqueologia e Geologia no Instituto Politécnico de Tomar, tendo visto alguns trabalhos publicados em revistas científicas ligadas à sua área de investigação.''.

 

Professor?????

 

Onde é que o Sr. Gomes fez o 7º ano?

 

Onde é que o Sr.Gomes se licenciou?

 

(O Álvaro Baptista licenciou-se outro dia em Tomar em circunstâncias divertidas segundo me contou a Isilda Jana)

 

Onde é que o Sr.Gomes se doutorou?

 

Onde é que ele prestou provas públicas para ser professor no IPT?

 

Onde é que está a tese de doutoramento?

 

Dizem-me?

 

Isto parece aquela vez que o Oeesterbeck trouxe a filha do sócio do Dirceu ( que acaba de apanhar uma pena pesadíssima no caso ''mensalão''),  

 

 new york times

 

(leia aqui a notícia)

 

 

o Lula 

 

com este texto :

 

O Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo e o Instituto Terra e Memória, em Mação, recebem na próxima quarta-feira, 11 de Novembro de 2009, a visita de uma comitiva brasileira constituída por representantes do Estado de Santa Catarina, com destaque para a Prefeitura de S. José, com a presença do Prefeito Djalama Vando Berger, do Vereador da Câmara de Deputados Adriano de Brito e da Secretária de Acção Social Lurian Lula da Silva (filha do Presidente da República do Brasil).



O texto é aldrabónico, certamente devido às dificuldades naturais do Oeesterbeck com a língua portuguesa e diz que os convidados ''eram representantes do Estado de Santa Catarina''


Ora um Estado Brasileiro é representado pelo seu Governador, eleito pelo povo, e não por um Presidente duma edilidade e pela Secretária dele, a Lurian (filha duma aventura pré-nupcial do Lula) e isto é coisa que sabe qualquer pessoa, especialmente uma que viaja constantemente ao Brasil, à conta dos nossos impostos....


O texto foi enviado deste e-mail : 

From :   "Luiz Oosterbeek" <loost@ipt.pt>

 

Date :   Fri, 6 Nov 2009 12:24:02 -0000
Outra vez um e-mail dum sítio público ao serviço duma associação privada o ITM
A malta da imprensa entusiasmou-se e transformou a Lurian na Secretária da Acção Social da República do Brasil...
Ora bolas o Brasil ainda não é a Argentina da Kirchner e a Lurian era muito gorda para fazer de Eva Perón que era fascista, corrupta, de costumes ligeiros mas  bonita......
 cuco.com.ar
Finalmente transformar o pobre Sr.Gomes em '' um dos grandes impulsionadores da arqueologia na região do Médio Tejo'' numa região que tem entre os seus vultos no domínio da arqueologia o falecido Professor Bairrão Oleiro (meu amigo), abrantino, professor de Coimbra e da UNL de Lisboa, o homem a quem se deve o que está em Conímbriga é pensar que somos parvos...
oleiroArtur Magalhães/1988 


O melhor que pode fazer o Oeesterbeck é instruir-se


 

 



Que tal começar a ler um bocadinho e escrever menos????

Marcello de Noronha, da Tubucci


publicado por porabrantes às 18:30 | link do post | comentar

11 comentários:
De O Cidadão abt a 1 de Novembro de 2012 às 00:14

Pois é!

Isto das noticias da Antena Livre corridas à meia Noite tem outro sainete!

O senhor locutor deve ter feito uma releitura e montagem digital da noticia sobre o malogrado arqueólogo José da Silva Gomes porquanto desapareceram os soletrares e as hesitações na dicção.


De porabrantes a 3 de Novembro de 2012 às 01:01
Alegro-mo pelos progressos!
Marcello de Noronha


De Mónica Gomes a 2 de Novembro de 2012 às 22:36
Agradeço a publicação tão expedita: altura de profunda dor e pesar.

Muito obrigada senhor Marcello de Noronha.

Mónica Gomes (filha de José da Silva Gomes)


De porabrantes a 3 de Novembro de 2012 às 01:00
Muito obrigado pelo agradecimento D.Mónica.
Marcello de Noronha


De Anónimo a 4 de Novembro de 2012 às 20:20
O Sr. Marcello de Noronha (será que é Dr.?), não deve ter percebido, ou então é incapaz de perceber, a mensagem que a minha irmã lhe dirigiu. Eu explico: não era para agradecer, era para pedir desculpa. Naturalmente que o Sr. é livre de dizer e pensar o que quiser, mas intitular o texto supra de "mania das grandezas" torna para mim evidente que não conhecia o meu pai. E como quem fala do que não sabe, normalmente diz asneira, o Sr. não foi excepção. Acresce que, dizer o que disse, no dia em que o nosso pai foi enterrado revela uma enorme falta de respeito pela nossa dor, daí a nossa indignação. Não mais que isso. Os seus valores são, manifestamente, outros. Desejo-lhe boa sorte. Ass . Dora, filha de José da Silva Gomes.


De porabrantes a 4 de Novembro de 2012 às 22:11
Parece-me que a D.Dora leu mal o post. A mania das grandezas lá referida não é a do seu falecido Pai mas do autor da notícia lida na Antena Livre, o Doutor Oeesterbeck.
Era isso que se criticava. E o silêncio do Oeesterbeck quando morreu o maior arqueólogo português (que era abrantino).
Portanto o visado que se defenda. Ele trabalha na redacção da Antena Livre ou no IPT?
M. de Noronha


De mariosanto a 20 de Novembro de 2012 às 15:09
Caro Sr. Noronha. Tenha vergonha, fique sabendo que tanto o prof. gomes tinha mais de ser humano, na ponta de um dedo que o vossa excelência. O que me parece aqui é um caso claro de inveja. Será que não tentou alcançar a estima das pessoas do prof. Gomes e não consegiu.
Dr. Mário( ex-aluno do prof.gomes)


De porabrantes a 20 de Novembro de 2012 às 16:04
Caro Sr. Dr.Mário:
O reponsável pelo Instituto Terra e Memória Doutor Oeesrerbeck emitiu um comunicado certa vez chamando nazis às pessoas (mais de mil) que assinaram uma petição para defender São Domingos de Abrantes.
Não o ouvi condenar Oeesterbeck nem a direcção do ITM por isso
Sobre o Sr.Gomes disse o que tinha a dizer.
Cumprimentos
M.Noronha


De porabrantes a 20 de Novembro de 2012 às 16:06
Caro Sr. Dr.Mário:
O reponsável pelo Instituto Terra e Memória Doutor Oeesterbeck emitiu um comunicado certa vez chamando nazis às pessoas (mais de mil) que assinaram uma petição para defender São Domingos de Abrantes.
Não o ouvi condenar Oeesterbeck nem a direcção do ITM por isso
Sobre o Sr.Gomes disse o que tinha a dizer.
Cumprimentos
M.Noronha


De José Gomes a 17 de Abril de 2014 às 01:16
A vida tem destas coisas. E começo a acreditar que é cá que pagamos, como se costuma dizer. Vejo que as minhas irmãs já manifestaram o seu desagrado e compreendo que nada me tivessem dito, mas as saudades trouxeram-me aqui, e sendo assim, terei todo o gosto em responder-lhe pessoalmente às questões que faz sobre o meu pai.
Se já disse o que tinha a dizer sobre o Sr. Gomes, espero que agora tenha a hombridade de ouvir o que eu lhe tenho para dizer. Espero em josenetogomes@gmail.com, o seu contacto.
José, filho de José da Silva Gomes.


De porabrantes a 18 de Abril de 2014 às 13:14
Exmo Sr.Gomes.
Vir responder ou comentar um post de 2012 em 2014 parece-me um bocadinho fora de prazo. Mas não quis cortar o seu comentário e publica-se. Como já se publicaram outros comentários sobre o assunto a seu tempo.
Nas respostas foi frisado que aquilo que se criticava era a actuação do Doutor Oeesterbeck. E isso está suficientemente explícito no texto.
Assim sendo, caso encerrado.
Muitos cumprimentos e não voltaremos a este assunto.
MN


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