O tomarense Prof. José Augusto França, que fez recentemente 90 anos, e que me habituei a ler desde os 15 anos e a escutar desde os bancos da Universidade, é um vulto fundamental na História da Cultura Portuguesa e continua em forma.
Recentemente homenageado por Portugal (a ignara autarquia local fez caso omisso a este acontecimento e se calhar até ignora que no seu Museu de Tomar está lá numa esquina um quadro de Lucília Moita metido no seu contexto, que é parte da colecção particular do Mestre, oferecida à sua terra natal) volta à última página do Jornal de Letras, periódico de que é frequentador assíduo, desde a sua fundação e repassa o que foram os agitados dias em que Portugal se desdobrou em homenagens à sua obra e à sua inexcedível simpatia e calor humano.
Aí evoca o seu discurso na Fundação Gulbenkian quando esta instituição de que foi importante colaborador (a ele se deve o Centro de Arte Moderna Azeredo Perdigão, obra continuada depois pela Prof.Margarida Acciaiuoli) lhe prestou justa homenagem.
E aí evoca entre companheiros de jornada, desde o MUD até às últimas batalhas pela Cultura, os arquitectos Ribeiro Telles, Nuno Teotónio Pereira e Castel-Branco.....
Naturalmente não menciona aquela caricatura de arquitecto que quer destruir Abrantes e que outro dia deu uma conferência sobre ''Regeneração Urbana'' onde mostrou a mais abissal e épica ignorância sobre a história e arquitectura das cidades medievais, que me valha o Prof.Oliveira Marques e a sua discípula que estudou Abrantes, a erudita e simpática Hermínia Vilar, que a APOC-Associação Portuguesa da Ordem de Cister trouxe outro dia a Tomar para falar sobre os Templários....
Finalmente resta-me desejar as melhoras ao Presidente da Assembleia Geral da Tubucci que atravessa momentos complicados de saúde...
E avisar que me disseram que há uma acta municipal com palavras pelo menos deselegantes de Céu Albuquerque sobre o Professor. Vou investigar e depois conto.
Lamento quando estou a falar de gigantes ter de mencionar a criatura, mas é para a mandar (por agora) a .....
Tomar.........
para visitar o Museu França e verificar que com pouca massa se pode fazer um Museu...
sem destruir a Cidade ou não fosse José Augusto França um defensor do Património.....
Marcello de Noronha
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