O nosso leitor Tó Zé Carvalho fez-nos este comentário que pela sua importância transformamos em post:
O Sr. Secretário de Estado da Cultura, a 2 de Março, em Abrantes, deixou "o repto para que se avalie a sustentabilidade" do MIAA.
Essa avaliação já foi feita? Sabeis de algum estudo, algum texto minimamente desenvolvido e não propagandístico que justifique este investimento que a CMA decidiu fazer?
Entretanto o dinheiro público vai correndo... Se me permitem a sugestão, era útil irem fazendo uma contabilidade do MIAA, coisa simples, de mercearia, de um lado a receita, do outro o que fora deita: entre advogados, arquitectos, exposições, arqueólogos, geotecnicos e outras despesas a "coisa" já deve ir chegando ao meio milhão de euros.
Já tinha dado para "fazer umas flores" mais em linha com as ideias do Sr. Secretário de Estado: "Digo muitas vezes que o dinheiro é inimigo do património porque, quando há muito dinheiro aplica-se mal. O trabalho mais importante no património é aquele a que chamo invisível e que passa pela manutenção e reparação. É necessário haver uma cultura de manutenção, de conservação preventiva. Nos monumentos já se encontram manuais de procedimento de manutenção. Neste momento para manter o património da humanidade dispomos de cerca de 400 mil euros/ano" .... e "não gosto dos museus onde não podemos tocar em nada. O património é para lá estar, é para mexer, para viver, é para fruir. Portanto, essa apropriação tem de ser feita, tem de existir. A partir daí os problemas de conservação, de preservação deixam de pôr como se colocam hoje. Esta nova cultura parte também da formação no ensino, de uma revisão dos programas curriculares nas escolas. Por exemplo, na Andaluzia, em Espanha, já se introduziram cadeiras no pré-escolar de história local onde pessoas mais velhas contam histórias aos mais novos. Há aqui tradição oral, imaterial, há uma função social nisto tudo. Esta cultura do património é aquilo que defendo para o nosso país. "
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Aqui chegado, também me pergunto porque estão a CMA e os SMA a destruir as fontes e fontanários do Tramagal? Sabeis de algum estudo que o justifique?
Nota do Por Abrantes:
Temos requerido à CMA os documentos relativos ao MIIA, de acordo com as disposições legais em vigor, através de requerimentos de peticionários e temos tido dificuldade em obtê-los.
Pelo menos o último não foi respondido dentro dos prazos legais.
Também estranhamos que os Partidos com representação na Vereação e na Assembleia Municipal que podem ter acesso mais fácil a eles não tenham estudado o assunto.
Mas vamos continuar a facultar a informação disponível e a oferecê-la à comunidade.
Quanto aos fontanários do Tramagal vamos falar deles e parece-nos que a responsabilidade é da Junta e dos Serviços Municipalizados, onde manda o VPC, que foi a criatura que mandou fechar as fontes enquanto Vice-Presidente da CMA no mandato anterior.
Fechar as fontes é condená-las.
O Património que não se usa cai no abandono.
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