(...) ''Salvador, juntamente com as restantes testemunhas deslocou-se à lixeira de Abrantes, onde depositaram o Alfredo no meio dos pneus, ateando-lhe o fogo pouco depois (....)
''Sinopse
Vitorino da Piedade Nunes foi um dos mais célebres cadastrados portugueses. Entre polícias e ladrões, advogados e guardas-prisionais, era conhecido por Dillinger, em alusão ao gangster da América dos anos 30.
Instigado pelo próprio pai, o qual seria condenado pela morte do avô, Vitorino cometeu os primeiros crimes ainda na infância. Poucos portugueses passaram tanto tempo atrás das grades como ele. Depois de trinta anos a entrar e sair de prisões, voltou finalmente à terra natal, onde roubara os primeiros animais e fizera as primeiras patifarias, mas não para se redimir: o seu nome foi então envolvido em duas mortes.
Baseado nesses escritos e narrado com o ritmo absorvente de um romance, Diários de um Gangster Português reconstitui a vida de um bandido implacável mas fiel a uma certa ética. Um homem que, no fim, conseguiu cumprir o seu maior desejo: morrer em liberdade.
Em vez de ficção policial para as férias, não-ficção policial.
Leia crimes abrantinos reais e sanguinários, dignos do nosso célebre ''parâmetro normal'', esperando que a edilidade não declare por edital que Abrantes é segura.
Um jovem jornalista, o André Freire, reconstitui a vida de um malandro, natural de Tomar (tinha de ser) e conta-nos alguma coisa sobre os bas-fonds deste ordeiro concelho.
A crónica negra abrantina pela pena estimável deste escritor naturalmente sem subsídios camarários nem da sociedade civil
MA
peço desculpa por só ter dado pelo livro do André, agora.....