Diz o reputado Jornal A Reconquista
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) disse que o primeiro dia de greve dos trabalhadores da Valnor teve uma adesão "bastante forte", mas a empresa indica que a recolha foi garantida em todos os municípios.
António Carreiras, do STAL, disse à Lusa que nenhuma viatura para fazer recolha de resíduos saiu segunda-feira das instalações onde funciona o aterro da Valnor, em Avis, e que apenas "um número reduzido" de trabalhadores, sobretudo administrativos, entrou nas instalações.
O administrador executivo da Valnor, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos do Norte Alentejano, Pinto Rodrigues, disse, por seu turno, que apenas 47 dos 180 trabalhadores da empresa aderiram à greve, tendo sido garantida a recolha de resíduos em todos os 25 municípios.
Pinto Rodrigues afirmou que as principais unidades de receção de resíduos - Ponte de Sôr, Portalegre, Elvas, Castelo Branco e Abrantes - funcionaram normalmente, o mesmo não tendo acontecido em Avis, onde se encontra um piquete de greve.
Segundo o administrador, os funcionários que quiseram ir trabalhar puderam fazê-lo sem qualquer obstáculo, mas não foi possível a entrada ou saída de qualquer camião porque a via é estreita e os carros estacionados no local não permitem a circulação dos veículos pesados.
Tanto Pinto Rodrigues como António Carreiras referiram a presença de forças de segurança junto às instalações de Avis.
Pinto Rodrigues admitiu que, mantendo-se a situação na terça-feira (segundo e último dia de greve) não seja possível a alguns municípios fazerem a entrega dos resíduos sólidos urbanos.
Segundo o sindicalista, os trabalhadores reivindicam o direito à negociação e lamentam que a administração da Valnor tenha recusado discutir a carta reivindicativa e a revogação de um regulamento interno que consideram "altamente penalizante" e com "consequências gravosas" que não existem nos regulamentos adotados nas outras empresas do grupo.
Pinto Rodrigues disse à Lusa que as reivindicações apresentadas são basicamente monetárias, pelo que, enquanto empresa do setor empresarial do Estado, esta está condicionada às limitações impostas pelo Orçamento do Estado.
A Valnor, empresa multimunicipal de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos é detida em 46,67% pelos municípios de Abrantes, Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo Branco, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Idanha-a-Nova, Mação, Marvão, Monforte, Nisa, Oleiros, Ponte de Sôr, Portalegre, Proença-a-Nova, Sardoal, Sertã, Sousel, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão.
Os restantes 53,33% são detidos pela Empresa Geral de Fomento S.A. (EGF, detida em 100% pela AdP-Águas de Portugal, SGPS, S.A.), sendo a anunciada privatização desta outro dos motivos de contestação dos trabalhadores.
com a devida vénia
MN
moral da história: só os comunas de Avis é que ainda fazem greves. Sugerimos ao patronato reaccionário que convide o camarada Alexandre Alves para ir a Avis explicar que a greve é um direito fora de moda. A próxima vez que em Avis haja agitação social deve-se solicitar ao proletariado que faça opção de classe, deduzindo opção por uma destas alíneas
a) especulador financeiro
b) sindicalista amarelo
c) fura-greves
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