Domingo, 29 de Dezembro de 2013
TRANSFERÊNCIA DA FARMÁCIA DA BEMPOSTA PARA ALFERRAREDE
O Executivo da Câmara Municipal de Abrantes foi convidado pelo INFARMED (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) a pronunciar-se, de acordo com a legislação em vigor, sobre um pedido de transferência da Farmácia Torres da Bemposta para Aferrarede. O Assunto foi hoje, dia 27 de Dezembro, a Sessão de Câmara e foi aprovado com os votos da maioria PS, contando com o voto contra do vereador da CDU. Tal voto contra baseou-se no facto de esta transferência ser contra os interesses da população da Bemposta a qual é maioritariamente idosa e com dificuldade em deslocar-se ao centro de Abrantes. Consideramos ainda, que o encerramento destes serviços nas freguesias rurais são importantes contributos para o seu despovoamento e abandono.
postado pela CDU no facebook
Tem a CDU toda a razão. Mas devia acrescentar que há desde que esta maioria PS governa uma deliberada política de abandono das freguesias rurais, excepto do Pego para onde se levaram investimentos devido a razões de pura índole caciquista, embora alguns desses investimentos sejam um flop monumental como a RPP.
Sugere-se que o Sr.Vereador da CDU comece a perguntar em cada sessão: quem escreveu a minuta da RPP?
MA
De Duarte Monteiro a 29 de Dezembro de 2013 às 18:24
Custa-me a perceber o voto contra da CDU sobre o encerramento da farmácia da Bemposta. Se bem percebo, trata-se de uma entidade privada cuja viabilidade económica na Bemposta estará em causa ou cuja margem de lucro não justifica a sua continuação na localidade. "Obrigar" a farmácia a permanecer ali, será adiar o seu encerramento, mais tarde ou mais cedo.
Olá Duarte: Primeiro o essencial: bom 2014. Segundo: é óbvio que sendo as farmácias entidades privadas e lucrativas deviam funcionar segundo as leis do mercado. Mas continua condicionada a sua abertura e funcionamento a leis restritivas, por exemplo a parecer municipal para a sua transferência. As autoridades deviam equacionar em primeiro lugar o interesse público. E parece-me que ele exige uma farmácia na Bemposta. Pode funcionar lucrativamente lá uma? Não sei, não fiz as contas. Por mim liberalizava completamente o funcionamento da farmácias. E se calhar a venda de muitos medicamentos em qualquer unidade comercial. Porque não se pode vender aspirinas numa unidade de venda de produtos alimentares?
Outra questão grave é o fim anunciado das nossas pequenas aldeias. Quando morrerem, começará a morte das pequenas cidades.
Abraço
MN
Comentar post