há um facto curioso: Aires Mateus e Carrilho da Graça são eles próprios comissários da Trienal de Arquitectura de Lisboa, que é a instituição que gere a representação portuguesa à Bienal de Veneza. Aires Mateus é responsável pela exposição da Cova da Moura, da dita Trienal; e João Luís Carrilho da Graça é responsável pelo concurso de Angola. O mundo da arquitectura portuguesa é pequeno.
joão, realmente esse facto é curioso, mt curioso... permite-me no entanto o acrescento: potencialmente o mundo da arquitectura portuguesa nem seria assim tão pequeno, não fosse ele tão somente o reduto daqueles poucos que o querem pequeno...
podiam resolver a coisa com um jantar
comida de plástico, em três tristes sílabas, que sempre saía mais barato
a todos
qual é/foi o momento estimulante?
Julgo ser irrelevante do ponto de vista (disciplinar, pelo memos) a partilha de cargos institucionais por comissários e autores. Como julgo também que tal representação não envergonhará ninguém: afinal - para lá de eventuais questõesde posicionamento - o trabalho dos quatro nomes escolhidos não é propriamente de desprezar.
A questão aque será apenas uma: a de mais uma vez deixar para trás a oportunidade de pensar uma representação potencialmente construtiva, quem sabe arriscada, para apostar em fenómenos sobejamente conhecidos, mas com pouca relevância propositiva.
Se é verdade que há qualquer coisa de indiscutível na obra dos quatro autores; é exactamente aí que reside o problema: nada mais haver a discutir. Pensando-se, claro, que a essência de uma Bienal reside exactamente na discussão; mais do que na confirmação
não discutiremos a arquitectura (portuguesa)
não discutiremos as representações (seria antipatriótico e malcriado da nossa parte), as embaixadas ao exterior
não discutiremos a escolha dos comissários nem, dos comissários, as escolhas
não discutiremos (por evidente "irrelevância"...) a "sobreposição" (como nos casais...) dos papéis...
não discutiremos a saborosa sapiência das (não menos patrióticas) pescadinhas de rabo na boca
ajoelhemos, nas lajes frias da brancas catedrais, e "oremos"...
a gosto...
...jogar pelo seguro...
Até parece que os nomes propostos têm muito a ganhar com esta representação - bem o Bak Gordon até tem ! Veneza para confirmados, entenda-se! A escolha é poucochinha, parece-me.Revela pouca ousadia. Uma escolha tão empoeirada de arquitectos dir-se-ia de uma estrutura pouco ágil - parece uma escolha 'a la Ordem dos Arquitectos'. Não via a Trienal nesta embrulhada. que escolha desafortunada, não
Nota de Miguel de Ataíde:
Cá para mim é como Scolari quando treinava a selecção, escolher-se a si próprio para avançado-centro......
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