Estamos em tempo de feminismo, ou seja onde mandam as mulheres. É boa notícia, desde já dizemos que preferimos Frau Merkel a Cavaco ou a Sócrates. Ou inclusivamente a Sarcozy.
E também achamos que Mrs. Obama seria melhor que o marido.
E a Céu Albuquerque é melhor que o Sr.Carvalho, apesar de lher ter copiado tiques.
Entre o casal Jana não sabemos quem é pior, deixamos a escolha para Mister Pico.
O melhor Jornal da terra também é dirigido por uma mulher, a Margarida Trincão.
Estamos condenados à submissão masculina?
Parece que sim.
Embora as mulheres sejam as piores inimigas umas das outras.
Por isso não deixam vir a Bruna para Abrantes, trabalhar para o Arquivo Histórico que é a única maneira dessa treta ter clientes.....
E foi uma mulher obscurantista, feia, reaccionária, beata (não sabemos de que seita), autarca, autoritária, certamente ciumenta da beleza da Bruna, que a fez sair da sua elevada missão de espalhar a Beleza entre as crianças.
Uma criatura de Mirandela, certamente já eleita Membro ( se fosse a mulher do Saramago diria ‘’membra’’) honorária do movimento xenófobo ‘’Mães de Bragança’’ que quiseram expulsar da terra as brasileiras que davam alegria ao macho transmontano, farto de ver gajas com bigode e pelos nas pernas.
Mas é ela que manda em Mirandela e o pobre Presidente teve de amochar, para que a Vereadora não começasse um escândalo!!!!
O Presidente submisso explicou entretanto a um jornalista amigo que se trata duma manobra política para pôr Mirandela no Mapa.
Em Abrantes tentaram pôr-se no Mapa construindo a torre do Carrilho da mesma forma que o Sadam Hussein tentou dar nas vistas edificando o Zigurat da Babilónia.
Estaria tudo combinado com a Bruna......
Ora esta confidência do Presidente submisso (que lá no fundo do coração é um admirador da Bruna) deu-nos uma ideia para colocar Abrantes no mapa sem ser preciso construir o monstro carrilhista.
Trata-se de sermos o primeiro concelho a organizar um casamento gay com lua de mel à borla, paga pela CMA e com transmissão directa pela RTP, SIC e TVI.
Há certamente possibilidade da Tagus financiar o projecto com fundos comunitários ( discretamente para que a Frau Merkel não descubra).
Fazemos o programa:
10 da manhã- O Sr. Conservador do Registo casa os noivos. Para dar dignidade ao acto é feito na sede da Esta, onde funcionou o primeiro registo civil abrantino. Os padrinhos que propomos são o Carrilho da Graça (grande defensor do casamento gay) e o Fernandinho Baptista Pereira. Estão presentes as autoridades civis, religiosas, militares e as forças vivas. Falta o Vereador Santana-Maia porque é contra o casamento gay.
10.30- À Saída do Registo, o Sr. Cónego abençoa os nubentes e salpica-os com água benta. (Não há nada no Código .de Direito Canónico que proíba)
11 da manhã-Os nubentes acompanhados pelas autoridades passam revista à Guarda de Honra formada pelos Bombeiros Municipais.
11.15- A Filarmónica do Rossio toca uma Marcha Nupcial.
11.30- Os nubentes sobem para uma Dona Elvira descapotável emprestada pelo Eng. Bioucas (que em privado comenta que detesta mariquices) e partem para a Biblioteca António Botto.
12 horas- Os nubentes descerram uma lápide no Claustro de São Domingos em homenagem a António Botto, o primeiro literato gay a casar-se. (Ninguém refere que o Botto se casou, mas foi com uma mulher, porque é politicamente incorrecto.)
12.30- Desfile da D.Elvira, escoltada por Guardas-republicanos a cavalo emprestados pelo Presidente Cavaco até aos Paços do Concelho. As massas populares aplaudem freneticamente os esposos. Alves Jana declara pela Rádio Antena Livre que é o passo mais importante para o progresso humano depois da chegada do homem à Lua.
13 horas- Sessão Solene na CMA. Falta o Vereador Santana-Maia porque é contra o casamento gay.
13.30- Os nubentes partem para o Hotel Turismo onde será servido um copo de água.
14 horas- São recebidos no Hotel Turismo pelo Rancho Folclórico do Pego que arranca com uma magnífico fandango. Um dos noivos tenta apalpar um bailarino e leva 2 chapadas do cônjuge
14.10- Os nubentes zangam-se. O casamento está à beira do divórcio.
14.30- A Sic transmite ao país angustiado que os noivos montaram uma cena de faca e alguidar. Um popular abrantino comenta à TVI: Não me admira nada, um dos noivos é filho duma peixeira do Porto.
15 horas- Graças à mediação da PSP chamada pelas Autoridades, os noivos reconciliam-se.
15.13- A reconciliação é selada por um emotivo beijo transmitido em directo pela RTP. A locutora comenta: é uma pena que os dois noivos tenham bigode.
15.20-O gerente do Hotel protesta porque a comida está a arrefecer.
15.25- Aparece o Jerico mais o dono e começam a perguntar pela Ofélia.
15.40- A PSP tenta convencer o Jerico a desandar. Este começa a zurrar como um desesperado. Tudo transmitido em directo pelas Tvs.
15.50- O locutor da TVI pergunta ao país angustiado ‘’ Quem é essa Ofélia?’’
16-O Jerico agride com dois coices um dos noivos que fica lesionado.
16.10- Uma ambulância do INEM conduz o noivo agredido para o Hospital Manuel Constâncio. O copo de água é suspenso.
16.25-Um locutor da RTP comenta ao país: ‘’Este hotel dá azar. Foi aqui que morreu
um Presidente da Câmara do Pinhal, quando se entregava num quarto a uma over-dose de dossiers mais a secretária, depois de um copioso almoço de trabalho. Ainda hoje o país recorda a história tenebrosa do homem que morreu duas vezes.
16. 30- Um boletim médico, transmitido em directo pela TVI, informa o país: ‘’Que o coice produziu a fractura da tíbia e do perónio ao noivo.’’
17 horas- As autoridades informam que as festividades são suspensas até à recuperação clínica da ‘’vítima de maus-tratos animais’’.
17. 30.- Um escriturário municipal deposita na esquadra nova queixa contra o Jerico.
Anacleto Fernandez* Animador Cultural
Nota: O nosso leitor Dr. Anacleto Fernandez, prestigiado animador cultural, enviou-nos este detalhado plano de dinamização cultural, no C.V. do licenciado figura que participou na dinamização cultural do MFA (quinta divisão) em 1975, em Trás-os-Montes, e de propaganda da marca ''Abrantes'' na comunicação social.
Tendo em conta o seu interesse publicamos o artigo do Dr.Anacleto
Marcello de Ataíde
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