Estamos certos que a Câmara de Abrantes fará como a de Évora e patrocinará uma Conferência do Arq. António Castel ‘Branco, sobre este tema na cidade florida.
Desde já se espera a presença do afamado polemista Fernando Baptista Pereira no evento....
Por Abrantes
No Dia 18 de Setembro de 2009, teve lugar, na Universidade de Évora, o Colóquio “Entre a História, a Estética e a Técnica; Diálogos de Património Cultural”, organizado pelos alunos do seminário de Estética e Técnica dos Objectos Artesanais e Industriais a cargo dos docentes, Ana Cardoso de Matos e Paulo Simões Rodrigues.
Foram Moderadores :Filipe Themudo Barata, Ana Cardoso de Matos, Paulo Simões Rodrigues, Leonor Rocha, Maria Ana Bernardo.
No evento, patrocinado pela Câmara Municipal de Évora e por outras entidades, participo o nosso amigo Arq. António Castel-Branco com a seguinte comunicação:
O MIAA Entre a História a Estética e a Técnica: Diálogos com o Património Urbano em contexto alargado – na perspectiva de um arquitecto
António Castelbranco, Arquitecto
Resumo:
A comunicação pretende abordar as facetas funcionais e arquitectónicas dos museus, escolhendo como estudo de caso o Museu Ibérico da Arte e Arqueologia (Abrantes).
Tendo por base a perspectiva de um arquitecto, a linha condutora da apresentação terá em conta a função de um museu, a sua arquitectura, os seus contextos (urbano, humano, etc.), com vista à exposição do caso de estudo – O Museu Ibérico de Arte e Arqueologia.
A ASSEMBLEIA MUNICIPAL E O MIAA
Sessão Ordinária de 04 de Abril de 2008
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO
‘’Proposta de deliberação aprovada em minuta, nos termos do artigo 92º, nº 3, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro.
7. Autorização para assunção de encargos relativos ao projecto do Museu
Ibérico em 2009.Considerando o disposto no artigo 53º, nº 1, alínea r), da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, considerando o disposto no artigo 22º do Decreto-Lei nº 197/99, de 8 de Junho, e nos termos do seu nº 6, a Assembleia Municipal, sob proposta e com os fundamentos apresentados e aprovados pela Câmara na reunião de 25 de Março de 2008, delibera autorizar a Câmara Municipal a assumir eventuais de encargos relativos ao projecto do Museu Ibérico em 2009, conforme documento anexo.
‘’Votação: Aprovada por unanimidade.’’
Ou seja a 04 de Abril de 2008, todos os deputados municipais eram fervorosos apoiantes do caixote do Carrilho. Depois da petição as coisas mudaram. De forma que a petição foi uma valente pedrada no charco da unanimidade abrantina.......
Ficou este blogue de recordar qual tinha sido a posição das várias forças políticas locais em relação ao MIIA. Cumprindo o prometido, hoje é a vez do PSD. Transcrevemos na íntegra a posição assumida pelo PSD, em Conferência de Imprensa, presidida pelo Dr. Santana Maia Leonardo, em plena Praça Barão da Batalha, :
''Quanto ao Museu: As (poucas) discussões até agora havidas têm-se limitado a aspectos técnicos ligados ao projecto em si. Ora, a nosso ver, um projecto desta dimensão exige a priori um estudo sério, fundamentado, rigoroso e detalhado sobre as condições do seu funcionamento, em termos de afluência esperada de públicos, receitas daí derivadas e caracterização desse mesmo público com vista a aquilatar dos benefícios ou não que o tecido económico e social da cidade poderá esperar. Também é fundamental uma estimativa correcta dos custos a suportar com o pessoal (especializado ou não) que necessariamente terá que ser contratado, bem como dos custos normais de funcionamento, certamente elevados num equipamento com a volumetria projectada e que requer condições próprias para a preservação das obras que se prevêem expor. Enfim, uma análise custo/benefício que não se esgota apenas na possível auto-sustentatibilidade do Museu, mas alarga-se aos possíveis impactos (económicos, de circulação, de hábitos culturais, etc) que possa vir a ter na Comunidade onde se irá inserir. Assim, dada a proximidade das eleições autárquicas e tendo em conta a evidência de que esses estudos (estudos sérios sobre a viabilidade económica do Museu com esta dimensão) não foram efectuados, propomos que as decisões sobre este tema sejam suspensas. Nós sabemos que um Museu com esta volumetria e impacto visual é a delícia dos políticos, dos arquitectos e das grandes construtoras. Mas, para nós, o Museu só faz sentido se for uma mais valia para a cidade e para os comerciantes. Após vencermos as eleições, comprometemo-nos a efectuar um estudo sério e rigoroso sobre a viabilidade económica deste projecto, pois só assim é possível uma decisão correcta e acertada que não hipoteque o futuro da cidade e do Centro Histórico. ''
(trancrito do blogue Amar Abrantes 10 de Julho de 2009)
Naturalmente que depois desta tomada de posição, realizada na sequência da forte polémica levantada pela autêntica insurreição da sociedade civil abrantina através da petição on-line, esperava-se que os eleitos do PSD na Vereação e na Assembleia Municipal tivessem apresentado propostas pedindo a suspensão do Museu, na sequência da tomada de posição transcrita que é da responsabilidade da Comissão Concelhia do PSD/Abrantes. Ficámos à espera e por enquanto nada !!!!
Ou seja tudo como d’ antes na Rua de São Pedro.
De qualquer forma é de agradecer ao PSD a atenção dedicada ao assunto do Museu através de alguns interessantes artigos do arq. António-Castel Branco publicados no blogue Amar Abrantes.( aqui fica o link dum desses artigos http://amar-abrantes.blogs.sapo.pt/75239.html ).
Numa vista de olhos ao Programa da candidatura social-democrata não encontrámos nem uma linha dedicada ao MIIA. Em contrapartida prometem-nos muito mais Museus !!!!
Para terminar resta-nos agradecer ao Dr. Santana-Maia Leonardo e a vários sociais-democratas abrantinos terem subscrito a petição on-line onde se pede um referendo local em relação ao polémico caixote do Carrilho da Graça.
Acabam de nos comunicar que a C.M.A. deu à mão à palmatória respondendo ao ofício de um cidadão abrantino que desmontava ponto por ponto as falácias jurídicas alegadas por Isilda Jana (líder local do PS) para em nome da autarquia se recusar a divulgar o nome do(s) arqueólogos que capitaneiam as malfadadas escavações de São Domingos.
Isilda Jana é licenciada em História e não tem de saber Direito.
Os assessores jurídicos é que não podem ser incompetentes, devendo ser responsabilizados pelos argumentos levianos usados no ofício onde, ilegalmente, se recusou a dar o nome do arqueólogo.
Porque em democracia a lei é para se cumprir.....
Porque em democracia não pode o cidadão estar à mercê da incompetência de juristas pouco actualizados que tentam cercear direitos estabelecidos na Lei.
O Estado de Direito é o Império da Lei.
Mas, voltando ao assunto a Câmara demorou quase um mês para responder ao ofício, quando a Lei lhe dava um prazo de dez dias taxativos para informar o cidadão.
Aqui a culpa não é do Jurista, mas do responsável político que governa esta Autarquia, que mais parece na definição sábia de um eminente Advogado abrantino ‘’uma câmara lenta''....
Trata-se de recordar o que disseram e depois das eleições exigir-lhes que cumpram o prometido.
A democracia deve ser uma ética da credibilidade e os eleitores devem pedir aos eleitos e aos partidos que cumpram a sua palavra.
A posição da CDU foi esta, expressa no seu blogue, a 8 de Julho:
‘’ O Museu (dito Ibérico) de Arqueologia e de Arte de Abrantes está a provocar um debate aceso na sociedade abrantina havendo abaixo-assinados a favor e contra na Internet. Está, talvez, na altura de CDU informar qual é a sua opinião sobre este assunto.
E, começamos por afirmar que entendemos que a construção de um espaço para a cultura é um benefício para o Concelho.
No entanto, constatamos que há duas questões que têm que ser acauteladas antes da referida construção. A primeira prende-se com a questão da volumetria/localização do Museu. E sobre esta questão entendemos que é necessário um debate público muito alargado no tempo e no espaço para se ter a garantia de que a maioria clara dos munícipes se revê no projecto apresentado.
E a segunda questão, quanto a nós ainda mais importante, prende-se com o problema da sustentabilidade económica do projecto. É necessário termos acesso a um estudo sério de sustentação económica, sob pena deste projecto se constituir um pesadelo económico para as gerações futuras em Abrantes.
Entendemos que se forem asseguradas estas duas condições é possível que Abrantes venha a ter um Museu de Arqueologia e Arte.’’
in acordar-abrantes
O Sr. Francisco Fernandes acaba de assinar a petição. Se há factos importantes na política abrantina, além da candidatura do Senhor Padre centenário, contra as leis da Igreja e da República, este é um deles.
Obrigado ao Sr. Francisco Fernandes que foi capaz de exprimir a sua opinião autorizada, sem medo das amarras políticas.
No dia 19 de Setembro será inaugurado o novo Arquivo abrantino que leva o nome de Eduardo Campos. Recordemos que o homenageado, vulto notável da defesa do património abrantino, protestou com unhas e dentes contra a saída do Arquivo do cenóbio dominicano.
Pois bem, também no seu blogue o António Colaço conta como foi censurado no convite municipal para a inauguração o nome do seu filho,Arq. João Colaço, autor do projecto.
A tacanhez do autor da façanha está à vista. Mas o autor tem assessores ou seja certa Vereadora chamada Isilda.
Aqui fica o link e o nosso obrigado ao Colaço, militante incansável contra a destruição do património abrantino.
http://animo30.wordpress.com/2009/09/16/novo-arquivo-de-abrantes-sem-memoria-de-paternidade/
Um dos animadores da contestação ao caixote do Carrilho, António Colaço, comentou assim um artigo onde se insultava o Arq. António Castel-Branco:
‘’Eduardo Campos, meu saudoso amigo e companheiro de muitas jornadas em defesa de Abrantes, vê lá que não me saíste da memória enquanto deambulava por ali! Acho que estarias na nossa trincheira quando visses o que vimos!
Não é tempo ainda de escrita mais aprofundada mas… a sensação que fica é que estamos a lidar com gente deslumbrada! Que a todo o preço nos quer fazer ver que a “fresca Abrantes” tem gente “fresca” a querer tratar-lhe da saúde!
O que é um grande projecto de arquitectura?
Sim, este MIAA é um grande projecto de arquitectura.
Tranquilizados, assim, os especialistas, coloca-se a questão, mas… Abrantes, a nossa querida e aconchegadinha cidade, que apesar de alguns atentados ao seu património visual lá se vai impondo, serena e bela, espreguiçando os seus tranquilos dias no “fermoso” Tejo, de “águas abundantes”, Abrantes, uma pequena mas rica cidade, precisa de se afirmar com coisas grandes que a “desassemelham” (parece-me ouvir a tua voz, Eduardo) ou mesmo, “precisa de semelhante “tralha visual”?!
Como diria o Herman dos bons velhos tempos, “o projecto é um bom projecto, sim senhori, mas não habia nexexidade de uma coisa assim, oh Balha-me Deuji!!
O projecto, em si, é um GRRRRRRRANDE projecto. Sem sombra de dúvidas. Ma a GRRRRRRANDE dúvida, que para nós é uma certeza, é se o Arqtº Carrilho da Graça não seria capaz de ser amigo de Abrantes e dotá-la de um novo equipamento mais amigo dela, da sua dimensão, que a não deixasse infeliz, assim com uma “coisa” destas, enorme, dentro de si, sentindo que todos zombam dela quando por aqui passam!
E tanto espaço para conseguir esse novo desafio! Em socalco, senhor Arquitecto!
Oh “balha-nos Deuji”!!!
Ba, ide-bos, lá experimentar! A experiência é a “madre de todas las cousas”!!!
Inspire-se neste pedacinho de Abrantes que lhe deixamos!
É só subir um bocadinho à nossa querida Torre de Menagem! Esta sim!É cá das nossas!
NOTAS
1.Apesar de em férias, com pouca rede, esta é uma primeira abordagem pelo lado do humor. Ainda não pelo lado do furor! Do temor, do despudor do que por aí vem!
2.Escreve-nos o Arqº António Castelbranco que um senhor chamado Fernando Baptista Pereira escreve hoje no Jornal de Abrantes de que ele estará rodeado de uma corte de medíocres. O animador de serviço, que não conhece, ainda, pessoalamente, o Arqtº Castelbranco e, muito menos FBP, declara, solenemente, que nunca foi dado a qualquer espírito de Corte (ler côrte) e antes, mais, ao espírito de Corte ( ler cóóóórte!!!), até por via da sua humilde e assumida proveniência de classe! Assim foi sempre, assim continuará ! A luta pelas rádios livres, de que Abrantes foi pioneira, visou um corte (córte!!!) com o centralismo radiofónico de Lisboa! E conseguimos! ( Puxa aí dos galões, antónio!!!). Abraços’’
In blogue ânimo
O Mirante, Jornal que não pertence naturalmente a nenhum promotor imobiliário, conta a história, aqui fica o link
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=409&id=57449&idSeccao=6236&Action=noticia
Saliente-se que a Deputada visitou Abrantes in loco para averiguar essas irregularidades e recebeu uma resposta pouco feliz por parte da Vereadora do Pelouro.
Queremos referir que a Deputada Luísa Mesquita é um exemplo de parlamentar e de autarca capaz de defender os direitos e os interesses dos seus eleitores.
Devemos agradecer-lhe por isso e também por ter assinado a petição on-line.
Naturalmente fez como muitos cidadãos que não temem dizer de sua justiça, mesmo que corram o risco de ter de ser alvo de ataques alvares, escritos num português rupestre, feitos por um tipo que a si próprio se define como professor associado.
Associado a quem perguntamos nós?
Tá-se mesmo a ver......
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