Domingo, 31 de Janeiro de 2010

O Nosso Venerando Prelado D.Antonino Dias deu posse aos novos Conselhos Económicos e Sociais das Paróquias da Região Abrantina e pronunciou importantes palavras sobre o Património que pela sua importância transcrevemos, com a devida vénia do quinzenário católico ''Nova Aliança''.

 

 Foto da Diocese 

Conselhos Económicos do Arciprestado de Abrantes tomaram posse
No sentido de uniformizar procedimentos e responsabilizar mais os seus elementos, os Conselhos para Assuntos Económicos das Paróquias do Arciprestado de Abrantes tomaram posse no dia 15 de Janeiro, no salão da Esperança (Abrantes) para o triénio 2010-2012.
Esta medida surge por imposição de um decreto, emitido pelo Bispo Diocesano, que visa uniformizar os procedimentos destes Conselhos, bem como dar mais formação aos seus elementos.
D. Antonino Dias explica que estes Conselhos “são aqueles que na comunidade paroquial fazem parte da própria estrutura jurídica da paróquia, aos quais preside o Pároco”.
Esta tomada de posse vem na medida em que na Diocese “uns Conselhos para Assuntos Económicos terminavam o mandato agora, outros dentro de um mês, outros dentro de dois meses, outros já tinham terminado e era preciso organizar e uniformizar o seu funcionamento”. Para sanar estas lacunas, “emiti um decreto que diz que os Conselhos para Assuntos Económicos Paroquiais terminariam o seu mandato todos em Dezembro e, durante o mês de Novembro, os Párocos teriam de apresentar as novas listas, tomando posse, de forma colectiva por Arciprestado, em Janeiro”.
Mas D. Antonino Dias realça também a importâncias dos elementos que compõem estas estruturas terem formação adequada. “São cerca de 1000 pessoas que fazem parte dos Conselhos Económicos da Diocese, pelo que é preciso fazer formação também com esta gente que colabora com a Igreja, quer na conservação, no restauro e na defesa do património, mas que também colaboram com o Pároco no que é preciso”, refere, reiterando que “é preciso formar e investir nas pessoas que compõe a vida da comunidade e se envolvem nela”.
D. Antonino Dias definiu também que “haverá limitação de mandatos, pois há pessoas que estão nestes lugares há dezenas de anos e já não querem seguir. Então concluímos que seria melhor que os mandatos durassem três anos cada e, cada equipa poderia ficar, no máximo, três mandatos, sendo que este será o ano zero, não havendo por isso retroactivos”. Ou seja, a partir daqui é que começam a contar os mandatos.
“É importante renovar estas equipas, mas também envolver as pessoas na vida da Igreja, evitando que essa tarefa seja apenas deixada para os Párocos”, sublinha o Bispo, pois “hoje há muito a fazer e é preciso que as pessoas ganhem consciência da sua missão. Os Padres são cada vez menos, há um património a conservar e as pessoas têm de se responsabilizar também por essa missão”.
D. Antonino Dias lembra, porém, que o facto destas equipas trabalharem em articulação com a Cúria Diocesana, “
não serve para evitar que as obras se façam, mas sim para que se façam com regras técnicas e respeitando as normas de restauro e conservação, para que a intervenção no património não seja feita de forma adulterada. Tem de haver uma sensibilidade grande para conservar este património e a arte sacra”, acrescentando que “há que evitar que haja mais boa vontade do que conhecimento”.

 

 (sublinhado nosso)

 

 

 

 

 

 

 

Composição dos ConselhosEconómicos das Paróquias:

 

Alvega
Padre Manuel Lopes Mendonça, Artur Luís Pires Pimenta, Manuel Marques Catarino e Severino Martins Ruivo Santana Marques.
Bemposta
Padre Manuel Lopes Mendonça, Carlos Manuel dos Santos Luís, Francisco Maria da Rosa, Manuel Pereira Dias e Vanda Maria Lopes da Silva.
Pego
Padre Sebastião Fernandes, Natalina Teresa Dias Gonçalves de Jesus, Joaquim Armando de Sousa Lopes, Raúl Maria Lopes e Aldina Manuela Gil Marques Soutenho.
Rossio ao Sul do Tejo
Padre Sebastião Fernandes, Manuel António Marcelino Pereira de Matos, Emanuel Pedro Paula Lucas de Almeida, Manuel Luís e António de Matos Catarino.
S. Facundo
Padre Manuel Lopes Mendonça, Armando Cardoso, Hermínio Maria Tomás, Luís Araújo Passos e Rosinda Joaquina Duarte.
S. Miguel do Rio Torto
Padre Sebastião Fernandes, Valdemar Domingos Bicho, José Manuel Silva Ferreira, Fernando Marques Cardoso Rebeca e António Heitor Cardigos.
S. Vicente e S. João - Abrantes
Cónego José da Graça, Manuel da Conceição Mendes, José Francisco Guerra Ruivo, José Marques Batista, Rosalina Maria de Jesus Pacheco Gonçalves, Maria da Graça Marques Tristão e Anacleto da Silva Batista.
Vale das Mós
Padre Manuel Lopes Mendonça, António Maria Ricardo, Maria Eugénia Rodrigues Maurício, Maria Isabel de Freitas Gonçalves Neto e Ricardo Jorge Nobre Dias''

 

Sua Excelência Reverendíssima publicou também nova regulamentação sobre o funcionamento dos Conselhos e sobre o Património Artístico da Diocese.

Painel de Azulejos em São Vicente .Foto. D.G.M.N.

 

É um tema a que pela sua importância voltaremos a falar em breve.

 

Aos esforçados membros dos Conselhos pedimos atenção para as palavras sábias do nosso Prelado.

 

POR ABRANTES

 

 



publicado por porabrantes às 23:18 | link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Sempre atentos aos progressos da vida académica , embora atrasados damos notícia duma nova tese de mestrado sobre Museus Abrantinos:

Uma rede de museus para Abrantes [ Texto policopiado] : Museu D. Lopo de Almeida : passado, presente e futuro / Susana Maria Ramos Rainho Monteiro ; orient. Fernando António Baptista Pereira
 
 
AUTOR(ES): 
PUBLICAÇÃO: 
Lisboa : [s.n.], 2005
DESCR. FÍSICA: 
2 v. : il. ; 30 cm
TESE: 
Tese mestr. , Museologia e Museografia , Fac. de Belas-Artes, Univ. de Lisboa , 2005
BIBLIOGRAFIA: 
Contém bibliografia
CDU: 
069(469.421)(043)
 
 

 

Damos os parabéns à filha do Sr. Charneca pela proeza académica.!!!!

 

No entanto temos de estranhar que com tão poucos Museus da Cidade, com o Museu Etnográfico privatizado pela D.Isilda, com as Igrejas históricas em condições deploráveis de conservação se multipliquem as teses.

 

Porque será?

 

Também nos parece que  um pouco estranho que seja o Baptista Pereira o orientador da tese, porque

 

 

Ele é um dos principais inimigos do Património de Abrantes e sabe sobre ele menos que João Pico!

 

POR ABRANTES 

 



publicado por porabrantes às 13:49 | link do post | comentar

 

 

Replica-nos João Pico em tom grosseiro (para variar)  aos posts em que o vamos culturalizando para que melhore a sua cultura rural e se urbanize, porque a urbanidade é essencial à política.

A sua falta de maneiras fez com que a população do Souto, gente muito bem educada, graças à D.Alice de Brito  e à religiosidade do seu povo , trabalhadora e ordeira,  se fartasse das suas  maneiras rupestres (à moda do Saldanha) e o expulsasse da vida política local.

 

Pico não vale nada politicamente no Souto e a prova é que se valesse tinha conseguido mobilizar o povo, levá-lo até aos Paços do Concelho e organizar uma manifestação contra aquela barbaridade que se passou no cemitério do Souto.

 

Também pode acontecer que a barbaridade seja inventada ou exagerada, como a participação heróica de D.Lopo em Aljubarrota degolando castelhanos a espadeirada limpa.

 

É ainda presumível que o Pico lhe falte o que tem o  dono do Jerico, ou seja coragem para protestar na Praça Pública, com valentia, sentido de humor e inteligência mediática.

 

 

Imaginemos que o Pico cruzava esta esquina, montado no Jerico ou noutro asno, como este:.

 

Atrás deles 500

 

habitantes

 

do Pinhal gritando:

 

PICO SÓ  HÁ UM!!!

                      O DO SOUTO

 

E MAIS NENHUM!!!

 A seguir numa limusina o maior investidor vivo de Portugal e colónias,

 

                                

o Patriarca da Empreitada,                            

                                                    O HOMEM DO POIS, POIS,

 

e 2000 habitantes

agradecidos da Reboleira

                      

empunhando cartazes destes

 

 

 

E MILAGRE, ATRÁS OS DOIS HISTORIADORES DO SOUTO E UMA POETISA RURAL......

 

E DEPOIS, O CAUDILHO PICO LANÇAVA UM DISCURSO À MODA DESTE, NATURALMENTE ADAPTADO ÀS CIRCUNSTÂNCIAS DO ALEGADO ESCÂNDALO DO CEMITÉRIO DO SOUTO.

 

 

“Vejam este pobre homem, vetusto cidadão desta cidade. Morreu com quase cem anos. Aqui viveu, aqui nasceu, aqui teve filho, aqui constituiu família. Nunca saiu daqui. Mas agora depois de morto ele é obrigado a emigrar. Botam o corpo dele dentro de uma rede e lá vai ele balançando sua difuntice, através de três léguas para ser enterrado em terra estrangeira, em meio a estranha gente. Pode este homem dormir sossegado, em sonho eterno? Pode sua pobre alma ter paz?”

 

 

 

   com as amplas massas na rua,

        a Drª Maria do Céu e a vereação tremiam......

 

   relançava-se  o piquismo e o cds              

E entrava-se num novo

 

ciclo político......

 

mas o problema é que o Pico, nosso estimado leitor, foi varrido da política do Souto ( e já agora da Carreira do Mato e da Aldeia do Mato) por líderes carismáticos como o nosso apoiante Dr.Valentim......

 

E isto já não se pode fazer...........

 

A não ser que o Sr.Pico pare um bocadinho a pensar nos erros cometidos, peça à D.Matilde, Senhora muito bem-educada, umas lições de civilidade e volte à política com melhor feitio e menos insultos.... 

Então o milagre do Pico

 

conquistar a C.M.A 

poderá dar-se.....

 

Para mal dos nossos pecados, naturalmente e da nossa estimada

 

 

e pobre Cidade que teria a Rua Álvaro Cunhal baptizada logo como Avenida Silva Pais ......

 

 

 

POR ABRANTES



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Sábado, 30 de Janeiro de 2010

 

O maior historiador do Souto na nossa opinião é o Sr. Traquina.

O segundo é o Sr. Dr. Martinho Gaspar, director da Zahara. Já aqui falámos dos dois e voltaremos a falar.

 

O terceiro no ranking não é obviamente o Sr. Pico devido a ignorar por exemplo a data da Batalha de Aljubarrota de vez em quando .
 
 Através das sínteses esquemáticas da autoria do Sr.Martinho Gaspar o Sr.Pico pode actualizar-se. O livro é editado por uma das empresas do Conde de Alferrarede. Vai continuar o Pico a dizer que um empresário que têm um montão de editoras (e portanto tipografias) não é um industrial?  
 
Acusou-nos o Pico de dizermos ‘’Blasfémias’’ (forte palavra) por afirmarmos que Lopo de Almeida fora o homem de mão para coisas boas e outras más a mando do Africano.
 
Uma espécie de Vara. O político socialista mexe em muito dinheiro graças à sua surpreendente carreira de gestor bancário. Lopo também mexeu, foi Vedor da Fazenda coisa que lhe dava para administrar grossas rendas. Foi um político hábil, um diplomata experimentado e uma coisa fez melhor que Vara: escrever.
 
As Carta de Itália em que relata a embaixada que dirigiu aquando do casamento em Siena de D.Leonor com o Imperador das Alemanhas são um grande texto da epistolografia portuguesa.
 
Mas Lopo também fez fretes ao seus Senhores (Afonso V e o partido aristocrático chefiado pelos Braganças, e depois a D. João II que se dedicou a matar Braganças com um ódio feroz, indigno dum monarca justo). Pai e Filho tiveram políticas opostas, e às duas políticas serviu Lopo com igual fidelidade e naturalmente rendosos proveitos.
 
Nisso foi como o Rolha, o saudoso Marechal Costa Gomes, capaz de flutuar em todas as águas.
 
Costa Gomes, uma variante de D.Lopo. foto marxist.org
 
Enfim, um político exímio.
 
Mas não certamente um Homem digno de ser considerado símbolo dos valores cavalheirescos que ainda caracterizam a sua época.
 
O melhor para mostrar um exemplo disto é o papel de cúmplice que teve Lopo, na forma miserável como Afonso V tratou o corpo do Infante D.Pedro, seu sogro, depois da sua morte na Batalha de Alfarrobeira.
 
Conta Rui de Pina na Crónica de D.Afonso V
 
_Da maneira que se teve com o corpo do Infante D. Pedro, e como foi
vilmente tratado e soterrado_
O corpo do Infante jouve todo aquelle dia sem alma descuberto no campo á
vista de todos, e sob a noite o lançaram homens vis sobre um pavés, e o
metteram hi logo em uma pobre casa, onde entre corpos já vazios d'almas
e fedorentos, jouve tres dias sem candea, nem cobertura nem oração, que
por sua alma publica se dissesse nem ousasse de dizer, o que foi grande
prasmo e vituperio da casa real; porque a honra e acatamento que ali se
devia, já não era do Infante morto sem sentido, mas era propria dos
vivos que lhe fizessem, e da principal culpa de se isso assi fazer, (…)
 
(…) E porém a principal embaixada que a El-Rei sobr'este caso do Infante
veiu, foi uma do duque Felipe de Borgonha e da duqueza D. Isabel sua
mulher, irmã do Infante D. Pedro, em que veiu por embaixador o Daião de
Vergi, que com muitas causas e razões fundadas em razão e direito, o
enviaram escusar e aprovar sua innocencia e limpeza e pedir para seu
corpo a sepultura que lhe El-Rei D. João, seu padre, em sua real capella
ordenara, e assi que se não negasse para sua mulher e filhos e criados
amparo e piedade, a que pedio que fossem restituidas suas honras e
fazendas. (…)
 
(…)E porque na primeira denegação que El-Rei fez á sepultura do Infante o
dito embaixador requereu que lhe mandasse dar seus ossos para os levar a
Borgonha, onde a duquesa sua irmã lhe daria sepultura honrada e merecida, receoso El-Rei de os furtarem da egreja d'Alverca, onde devassamente jaziam, os mandou tirar e levar ao castello d'Abrantes, cuja guarda e segurança encomendou a Lopo d'Almeida, que depois foi primeiro conde d'Abrantes. (…)
 
 
 Santa Maria do Castelo onde presumivelmente estiveram exilados os restos de D.Pedro
 Foto DGMN
 
 
 
Só em 1455 o Infante teve direito a um enterro digno da sua posição na Batalha,
e para isso teve de haver a intervenção do Papa e de muitas coroas europeias
chocadas pelo bárbaro tratamento dado por Afonso V e pelo seu fiel lacaio,
Lopo de Almeida, aos despojos do Infante das Sete Partidas.
 
O Historiador que melhor estudou este período foi  Humberto Baquero Moderno em ‘’A batalha de Alfarrobeira, (Coimbra ,79).''  Um resumo da sua investigação, da sua autoria, encontra-se no Tomo 3 da História de Portugal, 115-137,dirigida por Hermano Saraiva, Publicações Alfa, Lisboa, 1984).  .
 
No primeiro dos livros citados vem a lista das terras que recebeu Lopo de Almeida por mercê de Afonso V   pelo seu macabro trabalho com os ossos do Infante. Terras todas confiscadas a vencidos na refrega de Alfarrobeira.
 
O Condado seria a paga de múltiplos servicos, bons e maus.
 
Não há Condes perfeitos.......
 
Especialmente não há políticos perfeitos, nem sequer Francisco de Almeida.....
 
Já não se lembram como tratou ele a Afonso de Albuquerque ?
 
Está esclarecida a Blasfémia? 
 
POR ABRANTES
 
Nota: Não há imagens de D.Pedro nem de D.Lopo porque são desconhecidas.
 
 
 


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Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010

 

 

Antigamente quando o Prof. Salazar governava os métodos do ensino primário eram outros, menos tolerantes e permissivos.

 

Ninguém com mais de 50 anos negará que houve grandes professores no ensino primário salazarista e nós aqui como metáfora demos o exemplo da D. Alice de Brito  como evangelizadora da população feminina do Pinhal.

Foto do Livro do Sr.Traquina ''O Souto-Um Povo-Uma Cultura''.

 

 

E também já propusemos que a Escola dos Quinchosos se passe a chamar Marques Heitor, um grande professor de Abrantes Cidade.

 

 

E estamos falar de Ensino público acessível a todas as classes sociais a quem o Dr. Salazar exigia pelo menos a quarta classe...... 

 

 

A quarta classe salazarista exigia um domínio seguro da História de Portugal, certamente uma História feita por Reis, Santos e Heróis, mas uma História com cronologia exacta e com factos concretos e não com invencionices.

 

Ai do aluno que não soubesse o que se tinha passado em 14 de Agosto de 1385 no campo de Aljubarrota.!!!!

 

Tinha uma raposa garantida!

 

Certamente a nossa História não foi só feita por aqueles senhores e as amplas massas populares tiveram um papel destacado como explicou o Sr. Dr. Álvaro Cunhal naquela crise num Manual de divulgação sobre 1383-85.

 

 

Mas, senhores, a Cronologia e a Verdade Histórica são a base dum ensino sério do passado como explicou o Prof. Antório Henrique de Oliveira Marques nas suas Memórias, criticando a falta de atenção dada à cronologia nos manuais escolares desde os anos 60, não poupando à crítica os que foram assinados pela sua Mulher, Fernanda Espinosa....

 

Voltou a dar importância a essas coisas, Oliveira Marques e o resultado é ter conseguido transformar a sua Escola, o Curso de História da Universidade Nova de Lisboa na melhor do País neste campo.

 Foto laicidade.org.

 

 

Da escola de Oliveira Marques saiu a Doutora Hermínia Vilar, a mais brilhante Historiadora abrantina, natural das Mouriscas, de quem já aqui falámos.

 

 Hermínia Vilar é a pessoa que mais sabe em Portugal da Casa de Abrantes quer se queira quer não.

 

Especialmente sobre a sua fase medieval.

 

Não vamos citar nenhum livro nem artigo demasiado denso, mas apenas a primeira obra publicada pela Doutora Hermínia que é esta, que devia ser estudada por todos os abrantinos cultos:

 

O livro foi editado em 1988, ganhou o Prémio de História Local ( com a distinta participação no Júri do Prof. Oliveira Marques) e é uma vergonha que ainda não esteja esgotado.

 

Mas também uma sorte, porque o Sr. João Pico poderá comprá-lo e estudá-lo, especialmente as páginas 84 à 87 para aprender a não dizer disparates e sobretudo atribuir alarvidades próprias de ignorantes a pessoas sérias e sabedoras como é o caso do Prof. Hermano Saraiva cuja obra de divulgação e investigação da nossa História é notável.

 

Diz Pico que Hermano Saraiva ''reproduziu'' que D. Lopo de Almeida tinha participado na Batalha de Aljubarrota e em mercê de qualquer favor ao Rei teria sido feito 1º Conde  de Abrantes.

 

João Pico aprendendo História, tarefa difícil a do Professor in Pico do Zêzere

 

 

Infelizmente o D. Lopo nem sequer tinha nascido e só foi feito Conde em 1476 por Afonso V por méritos para o bloguer pouco recomendáveis. O Lopo era uma espécie de Vara do Africano, homem para todo o serviço. Bons e maus. E alguns dos serviços que fez ao Africano foram pouco elogiáveis. 

 

De forma que o Mestre Hermano Saraiva nunca poderá  ter escrito isso, nem sequer dito, como é próprio de qualquer pessoa que sabe da sua profissão. Que a de Saraiva é a História actualmente....

 

Porque já foi a Advocacia, a Diplomacia, o Ensino Liceal e Superior e a Política.

 

O que não reproduzimos do Prof.Hermano Saraiva é a opinião sumamente desagradável que tem sobre Adriano Moreira, ex-líder do CDS ( foi o homem que reduziu o Partido ao táxi), nas suas Memórias.

 

 

Moral da História :  Imaginem o que diria a a nossa  saudosa D.Alice  acerca dum pobre aluno que confundisse Aljubarrota com o cu de Judas........

 

Se todas as opiniões do Pico são tão fundamentadas como esta, estamos conversados....

 

POR ABRANTES

 

PS- Se o Livro da Doutora Hermínia for muito denso, só resta a História de Abrantes aos quadradinhos com texto do saudoso Eduardo Campos e Sara Morgado. Desenhos de Paulo Matos. Só custa 2,49 euros. Pode comprar aqui 

 

 



publicado por porabrantes às 16:48 | link do post | comentar

Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2010

 

 O que góstavamos era de pôr aqui isto

 

E não falar no tipo.....

 

Mas, vamos corrigi-lo paternalmente antes que ele escreva para a Nova Aliança mais dislates e afixe isto no seu blogue

 

Sendo o primeiro populista do País a militar na cruzada pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo para modernizar Portugal, com o mesmo  afã que a  Jota Pimenta para vender andares publicitava no órgão da Pide.

 

a) João Pimenta não é (nem nunca foi) ''  maior investidor e industrial abrantino ainda vivo '', felizmente para Abrantes é-o o Senhor Conde de Alferrarede.

 

Prova que um aristocrata pode ser um às nos negócios, não é preciso ter sido servente e nascer no Souto para ganhar muito dinheiro.

 

Basta ter muito talento e classe como Miguel Pais do Amaral.

 

b) Duarte Ataíde Castel-Branco não foi medalhado pelo ''arguido''.  Foi medalhado por decisão unânime da C.M.A. com o voto dum dos padrinhos da traição de Pico ao CDS-PP, Pedro Marques.

 

O Pico fê-lo dizendo assim '' ser Vereador estival e moço de recados do Sr.Dr.Pedro Marques'' vale bem uma traição ao partido do Dr.Portas......  

 

Agora diz que quer uma medalha, desde já sugerimos ao Dr.Valentim que lhe atribua o ''Prémio Pimenta à construção mais feia do Souto'' -aquele horrível depósito de água carrilhista e socrático.

 

c) Como responsável político dum partido com representação na Assembleia Municipal o Pico em vez de se dedicar à aleivosia via blogues, tinha obrigação de mandar a D.Matilde perguntar no lugar adequado o que se passou com a busca da polícia Judiciária à CMA.

 

Se não o faz é porque tem medo ou é não quer fiscalizar o Executivo......

 

Também é certo que estar a dizer-lhe isto, é demasiada areia para a sua camioneta.....

 

 

PS- Não havendo foto da camionete, temos de nos contentar com uma carroça.

 

POR ABRANTES 

 

   



publicado por porabrantes às 12:03 | link do post | comentar

Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010

 

 

ESTA É UMA ESTÁTUA IMAGINÁRIA SITA EM SPRINGFIELD, USA  

 

 

 ESTE É UM FRADE ZANGADO PORQUE O CARRILHO, OPORTUNAMENTE ESCOLHIDO PELO baptista pereira LHE QUER DEMOLIR O CONVENTO

 

 ESTA É UMA CIDADE IMAGINÁRIA EM LISBOA

 

 

OBRA DO CONDE DA BAHIA, SUPOMOS.....

 

 

  

ESTE É  UM AGLOMERADO URBANO  DEPOIS DUMA EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA DE CIDADES IMAGINÁRIAS  in tramagal.blogspot.com.
 

 

 

  

 

supomos que é o ex-Presidente e o Sr.Conde da Bahia, D.João  Charters de Almeida, amigo dilecto de Duarte Ataíde Castel-Branco e um dos milhares de descendentes  dos Almeidas que proliferam pelo país e arredores.....

 

  Para quem gosta de brinquedos imaginários, a cidade do Senhor Conde em Lego.

  Bastante mais barata

O construtor escreveu isto: 'Trata-se da representação do monumento "Cidades Imaginárias", da autoria do escultor Charters de Almeida, e que se encontra aqui em Abrantes.
Não sei se é avant-garde, pós-moderno, ou simplesmente estranho. É arte, segundo dizem. E é a minha participação na segunda ronda.''  (ler mais aqui)

 

Isto é o povo dizendo que há coisas mais urgentes que a arte pública e os açudes, os hospitais por exemplo. Reparem cara do promissor Lacão quando ainda não era Ministro. Falta-lhe o aplomb de Sócrates.....

Foto Lusa, naturalmente nunca exibida na página municipal.

 

 

 

 

Hoje não há

 

ESTAMOS A FALAR DE ARTE!!!!

 

e ISTO SÃO AS VISÕES QUE DÁ DA TAL CIDADE IMAGINÁRIA A PÁGINA DO SENHOR CONDE!!!

 

 Foto Mirante

ESTE é o Arq. Duarte Castel-Branco a receber a medalha da cidade, no mesmo dia que o Senhor Conde-escultor a recebeu

 

 

 

 E sobre isto disse peremptório o Catedrático Arq. Duarte Castel-Branco

 

’Em 1967 eu salvei o convento de São Domingos de ser demolido, passados 42 anos volta a pairar uma nuvem negra sobre o último convento de Abrantes. Construir de forma desproporcionada em relação ao espaço e aos edifícios existentes não construir, é destruir.’’

 

 

Rogamos 3 coisas simples ao Senhor Conde :

 

a) Porque é que as cidades imaginárias tendem a ser muito parecidas, será por falta de imaginação. ?

 

b) Se todas as estátuas comemorativas repetissem o modelo de Springfield não se poderia também falar de falta de imaginação?

 

c) Qual a aristocrática opinião do Senhor Conde e Escultor sobre o terrível anátema lançado sobre a obra de Carrilho da Graça, por Duarte Castel-Branco?

 

Com os melhores cumprimentos

POR ABRANTES   

 

 



publicado por porabrantes às 22:45 | link do post | comentar

 

 

 

 

 

João Pimenta concedeu no ano 2006 uma entrevista ao Mirante  que vale a pena reler para saber o que é a tão celebrada

 

'' EXPERIÊNCIA DE VIDA'',

 

ou seja a maturidade acumulada por um Senhor, que tinha uma bonita idade  quando a concedeu, um longo passado empresarial e como dirigente futebolistico.

 

 

Tal percurso tinha ensinado ao senhor uma verdade elementar :Uma pessoa não se deve meter em política porque isso só traz chatices......

 

O jornalista pergunta a João Pimenta, natural do Souto e célebre construtor civil : 

''É uma pessoa alérgica à política?

 

Sim, sem dúvida.'' -responde o empresário, com aquela sabedoria salazarista que dizia ''a minha política é o trabalho''.

 

 

 

Mas como na vida há que abrir excepções,

   

                          POIS, POIS .... 

                                                 como diria o Alexandre O'Neill

   

 

 

 

 

 foto citi

 

 

 

 

E o prudente Pimenta, abriu-a

 

 

 

 

Continua o jornalista:

 

''

Nunca deu a cara por nenhuma campanha eleitoral?

Não. Porque é que hei-de fazer isso? Há muita gente que faz isso, que hoje dá o rosto por um, amanhã dá por outro. Eu não me meto nisso. Apoiei apenas nesta última campanha em Abrantes o João Pico (candidato do CDS à câmara como independente). Foi o apoio a um amigo, mais nada...''

 

 

Pobre João Pimenta tanta experiência acumulada e consegue logo ir apoiar 

o candidato menos votado na orbe abrantina nas últimas décadas.....

 

 

 

 

A experiência do Pimenta não serviu para nada, até a D.Matilde ganhou ao Mestre-de Obras

 

 

D.Matilde Lino Netto que venceu o Pico nas primárias do CDS-PP

 

De forma que o Sr.Pimenta teve ter dito outra vez, POIS, POIS  e jurado que não se metia noutra.....

 

POIS, POIS.....

 

POR ABRANTES



publicado por porabrantes às 22:21 | link do post | comentar

 

Acabamos de ler no Mirante que a C.M.A., graças ao empenho pessoal da sua Presidente,

conseguiu chegar a um acordo com os feirantes e a secular Feira de São Matias realizarar-se-á como é costume secular em Abrantes.

 

É uma pena que a Feira  se tenha deixado de fazer no Centro Histórico, que é o lugar onde esteve sempre até que foi empurrada para a periferia pelas mesmas Edilidades que desenharam políticas que ajudaram a matar o CENTRO HISTÓRICO.

 

A Drª Maria do Céu Albuquerque recorreu ao diálogo e à concertação, ou seja para falar português ''a falar é que a gente se entende'' e naturalmente foi possível chegar a um acordo e salvar a Feira.

 

Que diferença com o Edil que pôs polícias  armados até aos dentes, com au-aus pastores-alemães a policiar acontecimentos similares....

 

A democracia é uma pedagogia do diálogo e não quero, posso e mando......

 

Agradecemos o esforço da  Drª Maria do Céu Albuquerque  para salvar uma velha tradição abrantina-A NOSSA FEIRA.

 

Que também é PATRIMÓNIO, sabiam ?

 

POR ABRANTES    



publicado por porabrantes às 16:59 | link do post | comentar

Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010
 

Esta manhã o Pico contou esta história:

João Pico que defendeu a Liberdade e só por isso aderiu ao 25 de Abril, pese toda a desilusão do PREC, que foi o primeiro a combater e a fazer levar ao Souto um pelotão do RI 2 de Abrantes para "protegerem dos reaccionários"(diziam esses tropas) a assembleia de voto toda pintada com letras garrafais de mais de 1 metro de altura de " CDS" e de "PPD"nas eleições de Abril de 1975, não será agora que iria desistir.
Verifico até que Abrantes está cada vez mais cercada de incompetentes. O que me obriga a permanecer na luta.''
 

A meio da manhã a versão  heróica das aventuras do Pico no Prec, que ele decerto escrevera para salientar o seu papel determinante na luta anti-fascista e anti-gonçalvista,

desapareceu do blogue Pico do Zêzere.

 

 

Certamente azares da Informática.......

 

 

 
 
 
 
 
 
 
Entretanto deve-se ter reunido a Comissão Política Concelhia do CDS-PP para analisar a situação e a campanha comunista anti-Pico e simultaneamente realçar o seu apoio inquebrantável ao Carrilho da Graça, ao Baptista Pereira e e ao divulgador de pinturas do Reich
               
 

 

A conclusão resumida parece ser esta,  

 

                ''a torre do carrilho é 

melhor que a casa milho''

 e vá de emitir nova versão do

heroísmo do líder... 

 

(...)

(....)

Mas o CDS/PP já havia feito história em 1975, quando um seu militante, João Pico, pintou com alguém militante do PPD, as letras garrafais nas paredes da Sociedade Recreativa, com as siglas " CDS" e "PPD".
Esse facto motivou que a Câmara e a Comissão Eleitoral local denunciasse o facto ao núcleo do MFA. No dia das eleições à Constituinte (25 de Abril de 1975), a assembleia de voto, nessa mesma sede da Sociedade Recreativa viu-se cercada por um pelotão enviado pelo RI 2 de Abrantes, comandado por um furriel de Lamego, que dizia estar ali a montar segurança, pois temiam a chegada dos "reaccionários".
Ironia do destino: um desses soldados de vigia nesse pelotão é hoje militante do CDS/PP em Abrantes e confirmou a história.
 

 

 

A Comissão também apurou que as siglas nesta obra-prima significam CDS:

 

Para conhecer toda esta confusão leia aqui 

 

E peçam ao Exmo. Líder Carismático do CDS-PP que reponha o post desaparecido misteriosamente.....

 

 

POR ABRANTES



publicado por porabrantes às 19:02 | link do post | comentar

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