Desejamos Boa Páscoa a todos os anti-carrilhistas e uma penitência intensiva aos carrilhistas.
A todos os que sejam católicos cá da petição ( não se ofendam os nossos 4 bravos Jeovás e o resto dos minoritários) recordamos a obrigação da desobriga.
Para isso devem confessar-se.
Por exemplo o Carrilho deve dizer: Pequei, por querer construir um mamarracho em Abrantes.....
Recordamos que o Reverendo do Pinhal está disponível.
Damos dois modelos de confissão, para tipos que falam mal o português como o conselheiro rupestre do cacique do Mação e a versão lusitana.
Modelo made in USA
Modelo Lusitano
Marcelo de Ataíde
( o Sr. dr. Miguel Abrantes, esse vadio já se pirou antecipando a ponte. Está a passar férias em casa de um ex-cônsul honorário de Portugal que foi afastado num sítio com umas palmeiras e uns off-shores porreiros)
Nota: a partir de amanhã dada a solenidade da data e até domingo de Ressureição, este blogue moderará a sua verve em relação ao clero.
(Está incluído nesta intenção o Presbítero do Pinhal). Não estão incluídos os ex-seminaristas porque não fazem parte do clero, segundo nos esclareceu o nosso assessor de assuntos eclesiais, reverendíssimo supranumerário da Obra).
Reproduzimos a seguinte notícia do Corrreio da Manhã:
28 Março 2010 - 00h30
O município raiano de Elvas já entregou o dossiê de candidatura das fortificações militares da cidade a Património Mundial à comissão nacional da UNESCO, revelou ontem a vereadora da autarquia Elsa Grilo.
"Estamos a aguardar os de-senvolvimentos do processo. A partir de agora, a candidatura vai para as instâncias internacionais, que terão de se pronunciar e, eventualmente, pedir elementos complementares, como já aconteceu em processos semelhantes", referiu a autarca.
O dossiê de candidatura das fortificações de Elvas a Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), demorou três anos a preparar. Elvas integra uma candidatura transfronteiriça em série, que envolve também os municípios de Estremoz, Marvão, Almeida e Valença. No entanto, e para já, a única cidade a entregar o dossiê foi Elvas.''
As muralhas de Elvas, praça decisiva na história militar portuguesa, estão pelos vistos bem cuidadas. E são uma-mais valia para o enriquecimento económico da Cidade.
E as de Abrantes, quantas edilidades ignaras as foram destruindo, sempre em nome do progresso, ou seja do mais vergonhoso provincianismo ?
Muitas.
E vai a edilidade actual liquidar o que resta do recinto amuralhado à Vauban, que sobrevive em São Domingos, para meter lá o ''caixote da praxe'' do Carrilho?
Não podem aprender com Elvas?
Teremos de ser sempre cada vez mais provincianos, sob o pretexto de sermos mais civilizados?
Miguel Abrantes
PS -Obrigado António Castel-Branco, pelo termo ''caixote da praxe''. É a descrição adequada para o bunker carrilhista.
Diz-nos um dos condóminos do Edifício São Domingos: isso do mercado de peixe, a funcionar aqui é mentira do 1 de Abril?
Dizemos-lhe que não, que a notícia é anterior.
-Deve ser uma galga de de 1 de Abril.
Um cliente da Drª Sónia, distinta notária:
-Isso é represália pela Drª Sónia ser simpatizante do o ICA.
No café enquanto tomamos a bica diz-nos um popular: Isso é uma ideia do Pico para tramar o Amândio Mendes. O melhor edifício dele convertido em praça de peixe.
Um empregado diz: Esperemos que o peixe seja sempre fresco, senão os clientes podem protestar. O cheiro a fénico não é muito agradável.
Uma decorativa menina dos registos não resiste a comentar que o Dr.Consciência quer pôr o escritório à venda e mudar para um edifício ao lado do Chave de Ouro. Lá não cheirará a peixe.
No meio da conversa, passa um PS histórico, com 90 anos, que diz: E se esses gajos da ASAE fecham todo o condomínio? Quem nos garante que as sardinhas tomam banho?
Temos a certeza que a notícia do ''Mirante'' é um ''poisson de Avril'' expressão que traduzimos para que o nosso leitor Armando Fernandes, que não sabe francês, segundo o seu ex-corrreligionário laranja João Pico, perceba: uma mentira do 1 de Abril.
Miguel Abrantes
Vão celebrar-se em breve as eleições para a concelhia do PS. E o desastre anuncia-se. A Dona Isilda, a responsável pela trapalhada do MIIA, que tem enchido de dores de cabeça a actual Presidente, ofereceu-se aos cerca de 20 militantes presentes na reunião, para continuar a liderar o povo socialista. Inquebrantável o ex-deputado Manuel Dias faltou à bica no Chave de Oiro e não se deixou dormir. Nelson de Carvalho não se apresentou ao que sabemos, devido à sua situação judicial (1)
A Dona Isilda lamentou ''off records'' que os militantes desviacionistas que se candidaram pelo ICA e pelo PSD ainda não tenham seguido o exemplo de Albano Santos e abandonado a loja. De Lisboa, a Comissão Nacional de Jurisdição queixam-se que os ''gajos'' dão muito trabalho A única intervenção interessante foi do ex-Deputado Nelson Baltazar. Nenhum dos presentes exigiu a retirada da foto do eng. Sócrates da parede em testemunho da sua fidelidade ao líder.
A D.Maria do Céu que esperava que a D.Isilda fosse costurar para casa, para se apresentar como líder com uma nova equipa, com o arq. Serrano como Vice-Presidente ficou um pouco incomodada.
Já nos corredores, disseram-nos: a Isilda não pode ir para casa, porque tinha de aturar o marido todo o tempo e não está para isso. Só abandonará a liderança quando a convidarem para o cargo a que tem direito.....
Um membro do staff pessoal da Presidente queria relançar a ideia do turismo sexual e gay para alavancar a retoma no Concelho, mas quando soube disso a Presidente obrigou-o a estar caladinho. Assim fica mais bonito na fotografia que podem ver aqui.
Promotor da aposta turística sexual silenciado por D.Maria do Céu
Também nos bastidores não teve grande acolhimento a ideia de contratar um padre para a nova Concelhia. A brilhante tirada foi de um ex-Deputado de provecta idade que no caminho entre o Chave de Ouro e a sede: Disse devíamos convidar um padre, porque se o Pico tem um, nós não somos menos.
(1) Teve falta justificada o Sr. Ministro Jorge Lacão que se encontra a apagar os fogos ateados pelas trapalhadas do Eng. Socrátes.
Miguel Abrantes
Há muita coisa submersa.
Por isso rogamos à D.Maria do Céu Albuquerque não que demita já o VPC, mas que diga quantos contratos foram assinados com o atelier de
Carrilho da Graça para o projecto do MIIA e porque é que o primeiro foi anulado e o dito atelier teve que devolver a massa que já tinha recebido como adiantamento.
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Por isso rogamos à D.Maria do Céu Albuquerque que nos diga o nome do jurista camarário (supomos que não o incompetente que teve a ousadia de sustentar que o Código de Posturas da CMA de 1902 ainda está em vigor) que preparou a informação jurídica que permitiu sustentar a decisão para realizar um contrato ilegal e um pagamento que decorria duma ilegalidade.
Por isso rogamos à D.Maria do Céu Albuquerque que nos diga se o que está disposto no PUA se aplica ao projecto do Carrilho?
Por isso rogamos aos Senhores Vereadores da Oposição e aos Senhores Deputados Municipais da dita que perguntem o que sugerimos.
Iremos sugerindo mais coisas, podem ficar descansados.....
Ao Senhor Cónego perguntamos porque é que não convocou um Concurso Público para a nova Igreja da Encosta da Barata dada directamente a Albano Santos.
E também perguntamos se depois de ter gasto o dinheiro da paróquia no projecto (supomos que a fé do Albano não foi suficientemente forte para dar uma borla) porque é não se fez a Igreja?
Será porque os nossos estimados Jeovás e a IURD ganharam tanta implantação na Encosta da Barata que a Igreja já não é precisa?
Será escusado perguntar às CPC do PSD e CDS o que pensam da história dos submarinos e de que forma é que isso afecta a imagem do dr. Portas e do dr. Durão Barroso. Temos a impressão que estão nas nuvens.
Miguel Abrantes
O que nos lembra o Saldanha da Rocha é a política rupestre.
Ou seja o Saldanha é o Pico do Mação (gostávamos de saber quem era o seu Director Espiritual, porque o Director rupestre é o OeesterbecK)
Pois bem outro dia a Dona Maria do Céu foi fotografada ao pé do líder rupestre, já não nos lembramos se estava o díscipulo do neo-fascista Bayolo Pacheco do Amorim (Heil!) e o delfim Presidente-Reformado.
Os monumentos do Mação e outros das redondezas foram certificados e o António Colaço detectou entre eles a garagem rupestre do Camarada Saldanha onde aloja o seu rupestremóvel......
É esta:
Requeremos à Dona Maria do Céu que nos diga se podemos construir garagens rupestres destas no Centro Histórico e se o Oeesterbeck além das dezenas de milhares de euros que cobra na avençazinha não se contagiará com a tendência do seu díscipulo maçanico a construir barracas rupestres nos centros históricos, devido à falta de grutas onde meter o rupestremóvel e montará uma coisa destas ao lado do Convento de São Domingos.
Naturalmente com parecer positivo do IGESPAR ......
Miguel Abrantes
Boa Páscoa para o António Colaço que tirou a foto e a publicou com uns piropos agradáveis aos rupestres nas Vozes Livres do Mação.
Se quer ver e eventualmente encomendar aguarelas de Abrantes, Sardoal e outros locais bonitos de Portgal, geralmente com vistas do património,
este blogue aconselha uma visita ao blogue do Sr. Álvaro Mendes do Sardoal.
Pode visitá-lo aqui
Miguel Abrantes
"Sócrates fizesse como o sr. Jardim, que calunia, insulta e enxovalha diariamente os jornalistas com epítetos de corruptos, traidores, comunas, súcias, fascistas, tolos, incapazes, incultos, vingativos, desonestos, gente reles, mentes recalcadas, bastardos, exóticos, incumpridores de estatutos editoriais, ralé que não toma banho? E as jornalistas de vendidas, descompensadas, sovaqueiras". Diz o Sr. Calisto ao Público de ontem.
E acrescenta'' tratou por "bastardos, para não chamar filhos da puta", os profissionais da informação. -acrescenta o Director do Diário de Notícias do Funchal
Se o leitor consultar o blogue do Pinhal, sob a direcção eclesiástica do Reverendo populista, encontrará coincidências na linguagem usada.
Excepto o ''filho da puta'' porque parece que o Reverendo é contra as meninas......
Antigamente Jardim também actuava com orientação eclesiástica, primeiro sobre a orientação evangélica do ex-padre progressista e depois Bispo reaccionário D.Francisco Santana e depois com a bênção do mais incrível Bispo que houve em Portugal, D. Teodoro de Faria que chegou a comparar o homicida pedófilo Padre Frederico com Jesus Cristo.
Já agora o criminoso com sotaina encontra-se a monte no Brasil. Dirá ainda missa?
Foi suspenso ''a divinis'' pela Conferência Episcopal Brasileira?
Ou confessa criancinhas e dá catequese?
E o Exmo. Sr. Luiz Oeesterbeck e o Ex.mo. Sr. Saldanha da Rocha não pediram à doce Lurian, que o papá Lula entregasse a besta às autoridades lusas?
E o Exmo Sr. Eng. Sócrates e o Exmo Sr. Prof. Cavaco ( e outros responsáveis que lhes antecederam nos cargos) porque não condicionaram as relações com o Brasil à punição do miserável?
E o Senhor Cardeal Patriarca e o resto dos Bispos, que agora andam a bater com a mão no peito, certamente porque é Quaresma, e porque estão certamente assarapantados com as declarações pontifícias sobre a pedofilia, porque não pediram ao Vaticano a excomunhão do miserável?
Para terminar as coisas mudaram na Madeira, o actual Bispo D.António Carrilho é menos permissivo em relação à orientação clerical de apoio a Jardim.
Mas, continua a ser a Diocese do Funchal, aquela em que há mais casos de padres acusados de pedofilia. E um tal Marcos Gonçalves, porta-voz da Diocese, não informou se os 2 padres suspeitos estão suspensos.
Deve estar a aguardar a visita papal.( ler mais aqui)
Miguel Abrantes
* Naturalmente esclarece-se que nesta Diocese não há padres pedófilos. Esses só existem na Irlanda, Alemanha, Espanha, Brasil, E.U.A. e na Madeira. O que temos na Diocese são alguns padres que gostariam de ser de profissão caçadores de heranças e caciques políticos. São uma minoria mas envergonham a classe.
Karl Marx como uma boa parte dos filósofos (mesmo católicos como o nosso António de Pádua, vulgo o milagreiro Santo António de Lisboa) são gente inteligente, que merece ser lida por pessoas com capacidade de discernimento nos textos originais e não nos catecismos de divulgação que os simplificadores gostam de distribuir ao ''povo''.
A deificação do ''povo'' como entidade mítica (o Zé dos Anzóis é um gajo completamente diferente da Clementina da Taverna, como aquele Senhor que morreu, honesto taberneiro de profissão e a quem o povo chamava ''PF'' ou seja Picha Fria, coisa que incomodou muito a gazeta beata dos promotores imobiliários a caminho da falência) é mais própria do fascismo e na sua versão lusa do salazarismo, que de qualquer ideário de esquerdas.
O problema é que a deificação do povo feita pelo SNI e animada por gajos como o António Ferro, que de empresário provocador de talento ao serviço de Fernando Pessoa passou (é preciso ganhar a vida) a propagandista do salazarismo, passou para a esquerda e boa parte dos nossos intelectuais de esquerda, além de beatos católicos são provenientes dessa escola.
Ou pior, como é o caso dum dos mais preclaros vultos do marxismo saloio lusitano, Fernando Luso Soares, eram provenientes da escória fascista que achava que o dr. Salazar não era suficientemente ''facho''.
Um exemplo desta beatificação das coisas populares é o rancho fóclorico do Pego e toda a escola de folcloristas que são filhos directos do SPN depois SNI.
Um dia destes daremos umas dicas sobre as relações directas entre folcloristas e o aparelho ideológico da ditadura, que os mandava dançar o vira, para encanto dos nossos Governadores Civis, como o saudoso D.Bernardo, tanto do agrado de João Pico.
Vem esta conversa acerca da poesia ''popular''.
Que é a nova versão abrantina do folclorismo à moda do Pego.
Olhem para isto:
UTIA – Hino da Universidade
Refrão
Se fores até Abrantes
Ai vai, vai, vai, vai
Não é tudo como dantes
Ai, Ai, Ai Ai
Se passares por Abrantes
Pára e sobe à cidade
E verás os estudantes (bis)
Da nossa Terceira Idade
Refrão
Depois sobe ao castelo
Verás vistas deslumbrantes
Acharás tudo mais belo
Não é tudo como dantes.
Refrão
A nossa Universidade
É uma fonte dos amores
Apoia qualquer idade
Alunos e professores.
Autoria: letra e música
Maria Piedade Anselmo
(poetisa popular)
O que a gente gosta mais é da rima entre Ai, vai, vai, vai/ com Ai,Ai, Ai
Estava a poetisa ''popular'' aflita e começou a dar Ais?
Estão os da Universidade dos Idosos tão achacados que o hino tem de incluir : Ai, Ai, Ai?
A poesia não tem ser popular ou aristocrática, deve ser boa ou má.
A da Dona Piedade é uma desgraça.
Boa, feita por um pobre diabo que vendia cautelas era esta:
Não Dês Esmola a Santinhos
MOTE
Não dês esmola a santinhos,
Se queres ser bom cidadão;
Dá antes aos pobrezinhos
Uma fatia de pão.
GLOSAS
Não dês, porque a padralhada
Pega nas tuas esmolinhas
E compra frangos e galinhas
Para comer de tomatada;
E os santos não provam nada,
Nem o cheiro, coitadinhos...
Os padres bebem bons vinhos
Por taças finas, bonitas...
Se elas são p'ra parasitas,
Não dês esmola a santinhos.
Missas não mandes dizer,
Nem lhes faças mais promessas
E nem mandes armar essas
Se um dia alguém te morrer.
Não dês nada que fazer
Ao padre e ao sacristão,
A ver para onde eles vão...
Trabalhar, não, com certeza.
Dá sempre esmola à pobreza
Se queres ser bom cidadão.
Tu não vês que aquela gente
Chega até a fingir que chora,
Afirmando o que ignora,
Assim descaradamente!?...
Arranjam voz comovente
Para jludir os parvinhos
E fazem-se muito mansinhos,
Que é o seu modo de mamar;
Portanto, o que lhe hás-de dar,
Dá antes aos pobrezinhos.
Lembra-te o que, à sexta-feira,
O sacristão — o mariola! —
Diz, quando pede a esmola:
«Isto é p'rà ajuda da cera»...
Já poucos caem na asneira,
Mas em tempos que lá vão,
Juntavam grande porção
De dinheiro, em prata e cobre,
E não davam a um pobre
Uma fatia de pão.
António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."
Quem era mais popular ? A Dona Piedade dos ais-ais, ou o cauteleiro que detestava a padralhada?
POR ISSO VIMOS ROGAR À DONA MARIA DO CÉU QUE NÃO GASTE DINHEIRO EM EDITAR LIVROS (OU A COMPRÁ-LOS AO QUILO À PALHA DE ABRANTES, QUANDO AS POETISAS FOREM COMO A DONA MARIA DA PIEDADE).
Haverá certamente pior, o Saldanha da Rocha é o pior poeta do Ribatejo!!!!
Finalmente já que se fala de poesia, vimos penhoradamente agradecer aos senhores da luta contra o cancro que parece que se deram à poesia erótico-satírica não terem recitado isto:
''Nunca te foram ao cu
nem nas perninhas, aposto!!!
Mas um homem como tu,
lavadinho, todo nu, gosto!
Sem ter pentelho nenhum,
com certeza não desgosto,
até gosto!
Mas gosto mais de fedelhos.
Vou-lhes ao cu,
dou-lhes conselhos,
enfim gosto.
Atribuído a António Botto, pela conhecida libertina Natália Correia e que certamente será declamado no primeiro casamento gay a celebrar em Abrantes.
Espera-se que o M.P. não acabe por mandar prender o declamador por incitação à pedofilia.
Dedicamos este cantinho da poesia à S.D. Ana Baptista Pereira, que está a meter no blogue dela, poesias, com o título: Adormecer com ........
e sai a vítima Ricardo Reis, Sofia de Mello Breyner e por aí adiante.
Não podia a Dona Ana contentar-se em dormir só com o marido e deixar os vates em paz?
Porque o Senhor Manuel Alegre de Mello Duarte pode achar que não quer adormecer com ela....
Miguel Abrantes
A política de abandono do Centro Histórico fomentada por Nelson Carvalho e pelos Vereadores que o serviram, em especial pelo Arquitecto Albano Santos e pelo VPC ( o mais arrogante e inútil político abrantino da transição entre os século XX e XXI) teve o seu corolário lógico no encerramento do Mercado Municipal pela ASAE.
A única resposta é repor o mercado em funcionamento em condições modernas mas respeitando a sua estrutura e as suas funções.
Nada de centros comerciais.
Nada de reconversões ou reabilitações dirigidas pelo Arquitecto responsável pela ruína do Centro Comercial São João logo depois da sua construção
A importância dum mercado é tal na vida urbana duma cidade que transcrevemos o Manifesto para defender o Mercado do Bom Sucesso no Porto, cujos signatários são alguns distintos arquitectos:
MANIFESTO - Arquitectos pela reabilitação do Mercado do Bom Sucesso
1 - Bom Sucesso faz sentido como mercado, mas não como centro comercial
A cidade do Porto precisa dos seus mercados para viver e se regenerar. A reabilitação de uma cidade faz-se na habitação, no espaço público e através do pequeno comércio de proximidade. A «alma do pequeno comércio popular» faz parte da alma desta cidade do Porto. Uma cidade cosmopolita precisa de mercados vivos. A zona da Boavista está saturada de centros comerciais, edifícios na grande maioria sem qualquer qualidade arquitectónica, estando alguns meio-ocupados, meio-abandonados há muito.
2- Transformar o mercado em centro comercial destrói a arquitectura do edifício
Inaugurado em 1952, o Mercado foi desenhado pelo colectivo ARS, a pedido do executivo camarário, para ser um «edifício que marque a sua época e o seu fim».
Pelo contrário, o projecto actual reflecte uma visão fachadista da Arquitectura, destruindo o que o edifício tem de melhor, o magnífico espaço interior. Do que foi tornado público, sabemos que se pretende encher o interior com dois grandes volumes a cortar e ocupar o espaço central, quase encostados às suas fachadas envidraçadas. Fachadas concebidas como membranas transparentes de espaço e de luz de um lugar em forma de nave, vazio e sereno. O projecto pretendido adultera indelével e definitivamente este conceito, enchendo o interior com metros cúbicos de construção. É um atentado a um edifício modernista com um processo de classificação como património nacional já aprovado pelo IGESPAR e a aguardar conclusão. O que se está a preparar é não só a alteração do programa de mercado para centro comercial como a adulteração dum edifício histórico.
Não é mais concebível nesta cidade que se continue a apelidar de «reabilitação» este tipo de intervenções. Re-habilitar é «tornar a habilitar para...». Este mercado precisa sim de se tornar a habilitar como edifício e na sua funcionalidade de mercado, tal como consta dos requisitos que fundamentaram o processo de classificação.
Pretendemos que o poder público tome em mãos um projecto de verdadeira reabilitação, resolvendo patologias construtivas, modernizando, enquadrando e rentabilizando o uso para mercado de frescos. Assim ficará digno de um uso público intenso, como já teve antes do abandono recente a que foi votado.
3 – Destruir um mercado para criar mais um centro comercial é empobrecer a qualidade e variedade da vivência urbana
Como profissionais de Arquitectura apelamos às instâncias públicas com a missão de defender o Património, nomeadamente ao Ministério da Cultura na pessoa da Sr.ª Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e ao Instituto para a Gestão e Defesa do Património, IGESPAR, no sentido de se pronunciarem e intervirem neste processo, em coerência com a classificação patrimonial, impedindo a destruição do Mercado do Bom Sucesso.
Como cidadãos empenhados pretendemos que o edifício do Mercado continue «a marcar a sua época», através do respeito pelo património construído e classificado e que continue «marcar o seu fim» de mercado tradicional de frescos, sempre actual numa cidade viva.
Álvaro Siza Vieira
André Tavares
Francisco Barata Fernandes
José Gigante
José Pulido Valente
Manuel Correia Fernandes
Manuel Fernandes de Sá
Nicolau Brandão
Nuno Brandão Costa
Paula Santos
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Publicado por Miguel Abrantes, Coordenador da Petição
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