Sexta-feira, 18 de Junho de 2010
![[ler2.jpg]](https://1.bp.blogspot.com/_x8NoJSQo7nU/SBZo9vGRRwI/AAAAAAAAA6A/JGIkxV0p41Q/s1600/ler2.jpg)
Estas declarações do maior prosador vivo de língua portuguesa são uma amostra da rivalidade literária e política entre os dois escritores.
Somos contra a beatice de começar a choramingar duma forma piegas quando morre um grande vulto

Aqui, um jornalista do Tal e Qual (grande jornal nos seus bons tempos!) Frederico Duarte de Carvalho conta a história da prenda a Saramago e do equívoco que levou Lobo Antunes a fazer as declarações acima reproduzidas.
Continuemos com má língua (que eu não estou a trabalhar para a Santidade como o Ataíde), a ver o que diz de Saramago a (má) língua do V.P.V.,
sigla que traduzimos para que algum leitor não ache que estamos a falar dalgum inculto, Vasco Pulido Valente:
Está a referir-se a Saramago, por exemplo?
Interessa-me menos do que o Miguel Sousa Tavares. Porque o Miguel Sousa Tavares, ao menos, é genuíno. Tudo o que se possa dizer dele, eu disse.Mas é genuíno. O Saramago é uma derivação da literatura da América Latina.Mas ele não nasceu nas Caraíbas! É uma pena.
Considera-o um sucedâneo da literatura latino-americana em que sentido:pela componente de fantástico de alguns dos romances dele?Se fosse pelo fantástico era o menos.Ele tem romances muito distintos.
É pela prosa.Aquilo era uma prosa admissível nas Caraíbas.É admissível nas Caraíbas ou num português que tivesse vivido a vida inteira nas Caraíbas. Mas assim não faz sentido nenhum...
O facto de ele ter ganho o Prémio Nobel não tem para si importância?
Nenhuma.Leia a lista dos prémios Nobel.
in Revista Ler (Entrevista de Carlos Vaz Marques -aqui
Os Senhores Bispos mandaram um comunicado a dizer que Saramago era um grande escritor.

Serão críticos literários?
Quem eu gostava de ouvir era a D.Manuela de Azevedo despedida por Saramago por ''fascista'' do Diário de Notícias, quando toda a vida foi uma democrata (e por isso mesmo não queria uma nova ditadura) e que está viva e com uma óptima cabeça, que diria?
Como Vasco Lourenço sobre Costa Martins: ''Não vou ao enterro desse gajo''!!!
Evidentemente, que não, porque a D.Manuela é uma Senhora!!!!
Por uma vez, acato as opiniões dos Senhores Bispos: era um grande prosador.
Mas espero que a Pilar não seja nomeada como Viúva Oficial da Pátria
Finalmente termino : que dirá a Nova Aliança?
Morreu o ateu bolchevista?

Miguel Abrantes
Rogamos à Comissão Concelhia do PCP que mande dizer uma missa por alma dele ao Sr. Cónego. Não vão ao vigário que os fulmina e ainda vos faz um exorcismo....
A TORRE não encontra fiannciamento e até às traseiras do Politécnico e ao piso térreo desse palacete podem crescer cinco pisos ligando o Jardim, a Biblioteca de S. Domingos à rua da Nª Srª da Conceição. Com estruturas metálicas os 5 pisos fazem-se num instante. E assim se seguram as colecções...
in pico do Zêzere
Ainda me canonizam como ao Sr. Pico. Ando muito bom. Até o elogio depois de nos ter atacado tanto......
M. Ataíde
O Casal Curtido com cerca de 82 ha foi comprado pela C.M.A. por um valor de um milhão de euros.
A própria comissão de avaliação achou caro.
Fomos ver os preços de mercado na net para uma herdade deste tipo:
Herdade , Ref: 465
São Miguel do Rio Torto, Abrantes
- Para: Venda
- Estado: Não Aplicável
- Ano de construção: 2007
- Preço:
- € 475.000
-
- Área útil: 638.500 m²
- Descrição
Propriedade com dois montes, um por recuperar outro a necessitar de algumas melhorias. Bons acessos, oliveiras, mata, sobreiros, acácias. 5 ha da propriedade estão inseridos no pdm local. 25 fogos/ha.
- Ou seja metade do preço do Casal Curtido !!!!! E com possibilidade de urbanizar 5 hectares !!!!
Andam a brincar connosco?
Porque raio é que a empresa tinha de ir para a Concavada?
São Miguel não tem zona industrial?
Não está lá a Victor Guedes (que acaba de passar a controle holandês) ?
Não estão lá, uma delas no meio do campo, 2 fábricas de cortiça do Sr. Américo Amorim?
Que para as montar não pediu nenhum terreno a preço simbólico?
Vão ver a escritura da herdade de Cadouços com 600 ha, vendida por um membro da família Soares Mendes a um industrial nortenho e descobrem o preço do hectare, neste caso com excelente montado que pagou o industrial nortenho pela propriedade....
Vamos terminar com esta treta por uns dias, mas voltaremos o assunto.
Agora só faltava um flop nos painéis e nos azeites voltar-se a repetir a história da marca ''Andorinha'' que se fabricava em Alferrarede e agora não sei onde pára, a não ser no supermecado.....
Quanto aos gays do Alves voltaremos ao assunto
M.Abrantes
Regressar a Portugal na TAP tem algumas pequenas vantagens. Uma delas é começar a ler os jornais portugueses (mais ou menos) confortavelmente sentado antes de cá chegar.
E, digam lá o que disserem, ler os jornais na net sucks: ler jornais é ter o papel nas unhas, folheá-lo, esbarrar nas costas da cadeira em que o gajo da frente se recosta, pôr de parte as folhas que só fazem peso, dobrá-lo, desdobrá-lo (que chatice, os dedos já estão sebentos...), cheirá-lo, ler os títulos (isto é só palha, que raio!), voltar atrás para, finalmente, ler o pouco que interessa. Mas, como dizia António Botto, "enfim, gosto!"
E no meio dessa orgia de cheiros e papel amarfanhado, lendo o Correio da Manha (como lhe chama, com muito a-propósito, o meu amigo João Reis) que vejo eu?! (perguntem lá, carago: "que viste tu?"). O que acima reproduzo: "Alexandre Alves aposta no Algarve" e o da manha designa-o como "MAGNATA DOS MEDIA".
Para já, o Algarve que se cuide, pois, se se mantiver a "tradição", vai à falência na certa e o "magnata" fica um pouco mais rico.
Este "rapaz" que o da manha nos apresenta já na meia idade, em pose "desportiva" e com um belo bronzeado (um luxo em pleno Inverno...) entrou muito novinho para a Tepclima (creio que ainda na fase de Tiago & Pereira) como adjunto técnico, ou estagiário, ou por aí, era muito esperto e desenrascado e subiu muito rapidamente na empresa. E subiu por mérito próprio, em grande parte, diga-se de passagem e em abono da verdade.
Com a criação da FNAC (não a dos livros, mas Fábrica Nacional de Ar Condicionado, com o lince, lembram-se?) ganhou asas e projecção até que o negócio começou a correr mal, os japoneses (e não só) atacaram em força e, a partir de certa altura, não houve volta dar-lhe.
A coisa foi ao ponto de os cooperantes terem ficado sem um tusto (a Tepclima, "herdeira" da Tiago & Pereira, foi uma cooperativa até ao fim) .
Só que, não obstante as empresas se irem afundando sem solução à vista, alguns "funcionários" enriqueciam a olhos vistos, ele eram altos casarões na Arrábida, altos carrões, altas vidas, chegando mesmo três deles, gestores de topo, a verem-se incluídos nas listas dos mais ricos de Portugal, com fortunas acima de 1 Milhão de contos. O "nosso" Alexandre Alves era o mais enricado dos três, seguindo-se o Engº Brito e a Dra Ladeiras.
Realmente, a competência de um gestor bem poderia ser avaliada à luz deste critério: mesmo que os negócios da empresa vão a pique e o pecúlio dos cooperantes e accionistas se desvaneça, o gestor consegue, contra ventos e marés, salvaguardar "o seu".
Portanto, o Algarve que se cuide e que se cuidem as empresas em que o Alexandre vai investir os tais 4 Milhões de euros.
Ah! que se cuide também quem cair com os 4 milhões, para financiar o magnata...
Publicação e título por A.Abrantes
Mais outro blogue sobre o grande empresário
Os iogurtes da Fnac e a migração para Luanda
Nem sempre FNAC foi sinónimo de livros e discos com desconto. Há 20 anos, ao ouvirmos a palavra a FNAC, vinham-nos logo à cabeça os acordes da Primavera, de Vivaldi, que serviam da banda sonora à campanha publicitária aos aparelhos de ar condicionado FNAC.
Alexandre Alves, capa da Exame com o cognome “o empresário vermelho” (dupla piscadela de olho às suas ligações ao PCP e SLB), era o líder da Fábrica Nacional de Ar Condicionado (FNAC), a cabeça de um grupo que estendeu os seus tentáculos à área da distribuição em Moçambique.
Em meados dos anos 80, faltava de tudo nas jovens nações africanas nascidas do desmoronamento final do nosso Império colonial e a FNAC espreitou essa oportunidade. Em Moçambique, geria as Lojas Francas, onde era possível comprar tudo, contanto se levasse no bolso moeda forte: rands ou dólares. Lá dentro, os meticais valiam tanto como as notas do Monopólio.
Conheci Alexandre Alves em Maputo, em 1987, estava lá ele a tentar desatar um nó dado pelo gerente das lojas, que a braços com um carregamento de iogurtes no final do prazo de validade, resolveu pô-los em promoção, explicando que a data indicada nas embalagens era uma mera cautela formal e que o produto se mantinha bom para consumir.
Eu até era capaz de aproveitar a promoção, pois concordo com a argumentação e não raro como iogurtes fora de prazo de validade. Mas o Samora Machel não achou graça ao assunto e mandou fechar as lojas francas.
Nos dias seguintes, o desbloqueador de conversa favorito em Maputo era a adivinha: “Sabes o que quer dizer FNAC? Fomos Novamente Aldrabados pelos Colonialistas”.
Já se passaram 20 anos sobre este episódio. Mas apesar do tempo ser o grande curandeiro das feridas abertas por seis séculos de colonização e 13 de guerra colonial, ainda são visíveis as cicatrizes, como o provam as desculpas frouxas apresentadas pelos presidentes de Angola e Moçambique para não virem a Lisboa participar na última cimeira da CPLP.
Provavelmente só quando desaparecerem do poder, em Lisboa, Luanda e Maputo, os membros da geração que esteve em guerra será possível as relações entre Portugal e os Palop seja tão descomplexada e de igual para igual como a que existe com o Brasil.
No entretanto, a coincidência entre a crise portuguesa e o trepidante crescimento angolano (rebocado pela extracção diária de 1,7 milhões de barris de petróleo e anual de dez milhões de quilates de diamantes) desencadeou um movimento de emigração de Lisboa para Luanda.
Angola não tem quadros em quantidade e qualidade suficientes para sustentar o formidável período de expansão que atravessa. A opção natural, por afinidade de língua e cultura, é pescar no reservatório de mão de obra qualificada libertada pela nossa crise.
Mas para o bem dos dois países, e do seu relacionamento futuro, é essencial que os quadros portugueses emigrados tenham um comportamento profissional inatacável – e não se esqueçam do episódio dos iogurtes da Fnac.
Jorge Fiel
www.lavandaria.blogs.sapo.pt
Título de Adérito Abrantes. Publicado por M.Abrantes
Outro blogue analisou a situação da dupla Alves & Carvalho

O empresário, também conhecido por ‘Barão Vermelho’, promotor do investimento, disse na última segunda-feira, em Abrantes, ter convidado todos os deputados para a cerimónia, onde foi anunciado que a RPP Solar vai receber 128 milhões de euros de incentivos fiscais e financeiros para criar emprego e dar formação. “Convidei os deputados todos e não puseram cá os pés( não era mais fácil ter ido assinar o protocolo à AR senhor Barão?).Têm mais que fazer. Aqui não tenho escutas para resolver. Não tenho maricas aqui ao pé de mim". O conhecido empresário, que dirige a RDP Solar, empresa de painéis fotovoltaicos, instalada no Pego, Abrantes, num terreno com 82 hectares, comprado e disponibilizado ao "preço simbólico" de 200.000,00 €, pela Câmara Municipal de Abrantes, que também isentou a empresa das taxas urbanísticas. Do protocolo assinado existe a obrigação do empresário contratar 1900 trabalhadores indiferenciados, aos quais será depois dada formação. Cada emprego custará ao Estado 30.000,00 €. O anterior presidente da autarquia, Nelson Carvalho, vai ser o director de Formação e Grandes Projectos da RPP Solar, anunciou Alexandre Alves (amor com amor se paga não é senhor Barão?). Já viram o alcance da jogada (bem deve ter sido por acaso)
Mas passemos à frente que isto já é o dia a dia. O empresário é o campeão dos falhanços como empresário, como por exemplo na FNAC, no sector do imobiliário e até na comunicação social, mas consegue sobreviver sempre a estes falhanços. Só não é dito é se os seus ex-funcionários também se têm safado.
Frases ditas pelo "Barão":
"Não estou nada satisfeito com o ritmo do governo" (muito esclarecedor)
"Há oito meses que andam papéis para cá e para lá" (mas isso não tem a ver com o país que temos?)
"E ainda não assinei contrato com o Ministério da Economia" ( vá lá apresse-se não vão eles arrepender-se ou aplicar algum imposto sobre esses milhões)
“Como incentivo trazemos os clientes de férias a Abrantes. Ficam ali no hotel, a ver o Tejo e vão aos bons petiscos do Alberto” (isso é que é falar senhor Barão, ou o hotel e o tasco do Alberto também são seus?)Não entendi foi aquela dos maricas.... :-) :-) :-)
in http://moinhodevilaverde.blogspot.com/2010/06/deputados-nao-vieram-porque-nao-tenho.html
Título de Adérito Abrantes. Publicação de M.Abrantes
Muitos não se lembram que, dantes, FNAC era sinónimo de ar condicionado. A FNAC era a "Fábrica Nacional de Ar Condicionado", tinha como símbolo um lince, e era supostamente um modelo empresarial. Na Internet, há pouca informação sobre esta história recente, mas há ainda algumas pérolas. A FNAC faliu nos finais da década de 80, no meio de um processo atribulado, sem que pessoas como o presidente Alexandre Alves, fossem afectadas no processo. O Alexandre Alves, conhecido como o
"O Barão Vermelho", entretanto foi abordando outros conceitos empresariais, mas como
bom empresário comunista, nenhum com sucesso reconhecido.
Entretanto, Alexandre Alves apareceu com um novo projecto:
RPP Solar. É uma inflexão de 180º, do frio para o solar. E o que está a dar é sacar dinheiro ao
Estado/contribuintes. São "apenas" 128 milhões de euros de incentivos, ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), sendo 58 milhões de incentivos financeiros e os restantes 70 milhões de incentivos fiscais. E ele ainda se queixa de que é pouco! Segundo o Correio da Manhã de hoje, são 30.000 euros de incentivos por cada posto de trabalho a criar! Mas isso não é o pior. O pior é que o caminho da indústria fotovoltaica, nos termos actuais, é para baixo. Se lá fora a bolha já estoirou, porque estamos nós a investir aqui em Portugal? Será que vamos importar a sucata fotovoltaica de Espanha, puxar o lustro, e impingir os painéis fotovoltaicos a alguém? Qualquer dia, não se admirem, verão o
"Barão Vermelho" noutro esquema qualquer...
Leia mais
aqui
in os trabalhadores não são números
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Pelo seu interesse reproduzimos este post do blogue citado
E só comentamos:
O Secretariado da Guarda dos TSD é mais inteligente que a nossa crédula social-democracia local
Marcello de Ataíde
O Sr. Alexande Alves foi anunciado como Administrador da RP Solar, empresa que beneficiou dum tratamento super-amável da Câmara de Abrantes, presidida pelo dr. Nelson Carvalho e que se traduziu por exempo na venda a preço simbólico de parte da herdade do Casal Curtido.
N
A certidão que reproduzimos identifica os administradores, o seu capital e a sede social e é da Conservarória de Registo Comercial de Abrantes
NIF/NIPC | 509024530 |
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Entidade | RPP SOLAR - ENERGIAS SOLARES S.A. |
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Data Publicação | 2010-03-05 |
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Publica-se que em relação à entidade: Nº de Matrícula/NIPC:509024530 RPP SOLAR - ENERGIAS SOLARES S.A.
Natureza Jurídica: SOCIEDADE ANóNIMA Sede: Casal do Curtido - Estrada Nacional 118, ao Km 142 Distrito: Santarém Concelho: Abrantes Freguesia: Concavada 2205 Concavada Matriculada na: Conservatória do Registo Predial/Comercial de Abrantes pela Apresentação AP. 103/20100303, referente ao averbamento 1 à inscrição 2, foi efectuado o seguinte acto de registo: Insc. 2 - AP. 446/20091123 15:42:50 UTC - AUMENTO DO CAPITAL, ALTERAÇÕES AO CONTRATO DE SOCIEDADE E DESIGNAÇÃO DE MEMBRO(S) DE ORGÃO(S) SOCIAL(AIS) Montante do aumento : 1450000.00 Euros Montante realizado: 30% Modalidade e forma de subscrição: em dinheiro Capital após o aumento : 1.500.000,00 Euros Artigo(s) alterado(s): 4º, 9º e 12º ACÇÕES: Número de acções: 300000 Valor nominal : 5.00 Euros FORMA DE OBRIGAR/ÓRGÃOS SOCIAIS: Forma de obrigar: um administrador Estrutura da administração: conselho composto por 2 membros DESIGNADO(S): CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Nome/Firma: JOÃO JOSÉ ALEXANDRE ALVES NIF/NIPC: 118918958 Cargo: Presidente Nome/Firma: CLÁUDIA SUSANA DE BRITO NIF/NIPC: 220812675 Residência/Sede: Av. António Augusto de Aguiar, 148, 7º A 1050 - 021 Lisboa Prazo de duração do(s) mandato(s): até final do mandato em curso (2009/2011) Data da deliberação: 2009.11.09 Conservatória do Registo Comercial de Lisboa O(A) Conservador(a), Maria Fernanda Marques Rolão Campos Garcia An. 1 - 20091202 - Publicado em http://www.mj.gov.pt/publicacoes. Conservatória do Registo Comercial de Lisboa O(A) Conservador(a), Maria Fernanda Marques Rolão Campos Garcia Av. 1 - AP. 103/20100303 15:16:32 UTC - ACTUALIZAÇÃO Realizado mais 290.003,69 Euros quanto ao valor do aumento do capital, em 2010-02-09.
O(s) documento(s) que serviu(ram) de base ao presente registo encontra(m)-se depositado(s) na Conservatória da sede da Sociedade.
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Ou seja a 5-3-2010 os administradores eram aos Snrs
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
Nome/Firma: JOÃO JOSÉ ALEXANDRE ALVES
NIF/NIPC: 118918958
Cargo: Presidente
Nome/Firma: CLÁUDIA SUSANA DE BRITO
NIF/NIPC: 220812675
Residência/Sede: Av. António Augusto de Aguiar, 148, 7º A
1050 - 021 Lisboa
Aliás o protocolo assinado com o IEFP e homologado pelo Secretário de Estado Walter Lemos é assinado também por JOÃO JOSÉ ALEXANDRE ALVES como Presidente do C.A. da empresa.
Voltámos hoje a verificar se havia alguma alteração segundo a base de dados do Ministério da Justiça : e não há nenhuma !!!!!!
Também aí se diz que que o capital é de 1.500.000 € estando 30% realizado ou seja 450.000 €
Depois há um averbamento que informa que foi realizado mais 290.003,69 €.
Coisa que dá ideia que o capital realizado é aparentemente duns 740.000 euros que não chega a 50 % do capital
740.000 são uns parcos 148 mil contos, uma coisa que não dá comprar uma casa decente em Cascais
Em 7-7-2009, o Sr. Nelson Carvalho propõe a compra de ''A aquisição do prédio rústico, denominado “Casal Curtido”, composto de eucaliptal e cultura arvense, sito na freguesia da Concavada, com a área total de 82,875000hectares, que confronta a norte com Estrada Nacional 118, a Sul com caminho, a Nascente com caminho e a Poente com caminho, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3, da Secção B, da freguesia de Concavada, descrito na Conservatória do Registo Predial de Abrantes sob o número 00601/20080617, sobre o qual incide uma servidão a favor de REN – Gasodutos S.A.;''
Com algumas considerações interessantes: '' avaliação da Comissão de Avaliação Municipal apontar para um valor inferior
E ainda: ''considerando que não há alternativas à implantação do investimento com aquela área''
Ora bolas, se me tivessem perguntado tinha oferecido pelo menos 5 herdades com a mesma área a um preço mais barato
Quanto as condicionantes fica para outro dia......
A deliberação foi aprovada por unanimidade !!!!! (para variar)
Assembleia Municipal de 17 de Julho terá aprovado a compra. Digo isto porque curiosamente não está no site da CMA a súmula das decisões dessa reunião. Porque será?
Em 8-9-2009 Nelson Carvalho apresentou uma Informação do Departamento de Administração e Finanças pelo qual seria compatível instalar uma indústria que vai ter mais de 1500 trabalhadores em espaço-florestas, de acordo com o PDM. O que se pergunta : é se se pode fazer isso, o que é que não se pode fazer?
Construir um barracão? (deixamos esta análise ao Sr.Pico, grande especialista em PDMs)
Os bravos autarcas votaram de novo por unanimidade!!!!
Ninguém quis ser um desmancha-prazeres!!!
em 6 de outubro de 2009
Nelson Carvalho: O Presidente da Câmara terminou a sua intervenção, referindo que o Tribunal de Contas deu o visto relativamente ao terreno da Concavada para instalação de complexo industrial, pelo que já foram celebrados os respectivos contratos na passada quinta-feira, dia 1 de Outubro de 2009.
Nº 1 – Proposta de Deliberação do Presidente da Câmara, remetendo, para ratificação do órgão executivo, o seu despacho datado de 30 de Setembro de 2009, a aprovar a minuta de compra e venda de um prédio rústico, denominado “Casal Curtido”, sito na freguesia de Concavada, no Concelho de Abrantes, pelo valor de 1.000.000,00 (um milhão de euros), a celebrar entre Maria dos Anjos Almada Pereira Burguete Soares Machado e a Câmara Municipal de AbrantesDeliberação: Por unanimidade, ratificar o despacho do Presidente da Câmara, de aprovação da referida minuta de compra e venda, oportunamente aprovada, mas aditada com elementos de identificação de intervenientes e de documentos.
Nº 2 – Proposta de Deliberação do Presidente da Câmara, remetendo, para ratificação do órgão executivo, o seu despacho datado de 30 de Setembro de 2009, a aprovar a minuta de compra e venda de um prédio rústico, denominado “Casal Curtido”, sito na freguesia de Concavada, no Concelho de Abrantes, pelo valor de 103.586,00 (cento e três mil quinhentos e oitenta e seis euros), a celebrar entre a Câmara Municipal de Abrantes e João José Alexandre Alves, na qualidade de Administrador Único da sociedade anónima denominada RPP SOLAR – Energias Solares, S.A..Deliberação: Por unanimidade, ratificar o despacho do Presidente da Câmara, de aprovação da referida minuta de compra e venda.
Note-se que de acordo com a certidão transcrita o Sr. João José não é Administrador único da mesma Sociedade, mas presidente do Conselho de Administração !!!!
Em 2-11-10 Maria do Céu Albuquerque apresenta proposta sugerindo a aprovação do pedido de licenciamento referente ao projecto de construção de unidade industrial, a levar a efeito na Estrada Nacional 118, em Concavada, Abrantes, requerido por RPP Solar – Energias Solares,S.A. A aprovação foi unânime já com os novos Vereadores em actividade seguiam as boas tradições, que recomendavam que o dever da oposição é seguir mecanicamente o que mandam as autoridades.
Há muitas perguntas para uma curiosa fazer
Porque não se optou pela expropriação?
Porque se pagou um preço mais alto que o avaliado pela Comissão de Avaliação?
Qual foi este?
Continuando a RPP Solar comprou por 103.596 euros, segundo as actas, uma propriedade que a CMA comprara à D. Maria dos Anjos Burguete, conhecida aristocrata abrantina e uma das donas do Palácio Almada, por um preço superior ao que valia segundo a Comissão de Avaliação e foi vendê-la por um preço simbólico de 103.598 € !!!!

Ala lateral do Palácio Almada residência da grande proprietária rural D. Maria dos Anjos Almada Burguete que fez um bom negócio ....
Mas quem fez um óptimo negócio foi a RPP Solar!!!!
Há mais coisas curiosas!!!!
A curiosidade é a mãe de todos os vícios.....
O Correio da Manhã, que tem acompanhado o dossier de perto, escreveu: ''Instalada em Pego, num terreno com 82 hectares, comprado e disponibilizado ao ‘preço simbólico’ de 200 mil euros pela Câmara, que também isentou a empresa das taxas urbanísticas, a unidade implica um investimento de 1072 milhões de euros e a criação de 1900 empregos até 2012.
Porque é que se declara que foram 200 mil euros, quando as actas da Câmara referem 103.596 euros?
É para dar ideia que os Alves & Cª ( por certo, título dum romance do Eça) não foram tão previligiados pela CMA?
E temos finalmente as declarações que constam do post anterior da contratação de Nelson de Carvalho como director de Formação e Grandes Projectos da RPP Solar

Diz assim a Lei n.º 64/93, de 26 de Agosto, já actualizada, com as rectificações posteriores:
art 3º Titulares de altos cargos públicos1 ‐ Para efeitos da presente lei, são considerados titulares de altos cargos públicos ou equiparados:
c) O membro em regime de permanência e a tempo inteiro da entidade públicaindependente prevista na Constituição ou na lei.
Artigo 5º Regime aplicável após cessação de funções
1. Os titulares de órgãos de soberania e titulares de cargos políticos não podem exercer, pelo período de três anos contado da data da cessação das respectivas funções, cargos emempresas privadas que prossigam actividades no sector por eles directamente tutelado, desdeque, no período do respectivo mandato, tenham sido objecto de operações de privatização outenham beneficiado de incentivos financeiros ou de sistemas de incentivos e benefícios fiscaisde natureza contratual.
2. Exceptua‐se do disposto no número anterior o regresso à empresa ou actividade exercida àdata da investidura no cargo.
A sanção aplicada é à infracção ao disposto no artigo 5º determina a inibição para o exercício de funções dealtos cargos políticos e de altos cargos públicos por um período de três anos.
Já estou farto disto vou ler o artigo de hoje do João Miguel Tavares
que se chama '' A arte de não ter vergonha na cara''
Marcello de Ataíde
PS -Volto a dizer que a Oposição da Direita à Extrema-Esquerda se dedica a apanhar bonés. Têm aqui o trabalhinho feito....
E um boné.... 
Há mais para comentar mas tenho de ler o Tavares