''O espólio documental da casa dos marqueses de Abrantes foi formalmente depositado no Arquivo Municipal Eduardo Campos, após a assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal e o actual marquês de Abrantes, José de Lencastre e Távora.
A assinatura do protocolo realizou-se no dia 26 de Novembro, no encerramento das Jornadas de História Local, na Biblioteca Municipal António Botto.
O espólio contém uma vasta documentação que vai desde o século XV a finais do século XX, tratando de vários assuntos. São documentos referentes a bens da casa de Abrantes; estudos inéditos; genealogias; inéditos literários; atribuições de títulos; documentos referentes a assuntos militares; documentos reais (originais e cópias), com destaque para documentos escritos por D. Miguel I; cópia em Latim do Foral de Abrantes; documentos referentes às igrejas de Abrantes; cópia do contrato celebrado entre a Rainha D. Maria II e a armada Britânica, entre outros.
A Presidente da Câmara, Maria do Céu Albuquerque, agradeceu à família por disponibilizar este espólio à comunidade abrantina e sublinhou a importância da documentação para os historiadores locais.
José de Lencastre e Távora regozijou-se pelo facto do espólio da família permanecer à guarda do Arquivo Municipal de Abrantes salientando o facto de ficar “preservado” e de estar à disposição dos investigadores e da comunidade. (página web da CMA)''
Conforme tínhamos noticiado o Marquês de Abrantes e Fontes (etc. o aristocrata dispõe de mais uma vasta lista de títulos, uma das maiores de Portugal), Zé Abrantes de seu nome artístico, D. José de Lencastre e Távora, de seu nome próprio, assinou com a CMA um protocolo pelo qual parte do Arquivo de Casa de Abrantes foi ''depositado'' no A.H.A., hoje situado no cu de judas ou seja no Vale das Morenas.
Lembramos que foi a Chefa mais o empregado do falso (1) Barão que levaram o AHA para o cu de judas apesar duma enorme polémica, dos protestos de Eduardo Campos e de mais intelectuais abrantinos com o sólido argumento do ''quero, posso e mando'' e de que não havia espaço no centro histórico.
Hoje a Chefa mais o empregado do falso (1) Barão têm o descaramento de dizer que há espaço para construir a Torre-Preservativo do licenciado de Portalegre.
Esperemos que a Presidente tenha lido o que assinou e que saiba que o Marquês pode retirar os documentos quando entender.....
A página da CMA dá-nos fotos deste acto de assinalável relevo heráldico. Estamos à espera que a Caras e a Hola as publiquem, mas não resistimos a dar ao povo algumas imagens da cerimónia.
Vão naturalmente por ordem de importância das personagens.....
O Marquês de Abrantes e Fontes ou seja Dom José de Lencastre e Távora.
foto cma
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o glorioso brasão duma família com múltiplos serviços à história de Portugal
e a agora a política com o Senhor Marquês
foto cma
Estranhamos que a sala não esteja adornada com as armas de Albuquerque e com as dos Marqueses de Abrantes
E agora o bom povo
foto cma
Estranhamos não ver entre os presentes nem a Chefa nem o conhecido defensor dos direitos do Conde da Bahia à primazia entre os Almeidas, Candeias Silva. Supomos que estaria em diálogo com Veríssimo Serrão sobre a contribuição de Marcello Caetano para o fim de Portugal.
Uma amigo nosso dizia que para os documentos assinados pela Presidente tenham validade devia seguir-se o mesmo procedimento que usava Chalana com o Benfica. Assinava o contrato e depois a nossa querida Amiga e peticionária Anabela Mateus escrevia: Autorizo e assinava.
É uma sugestão que deixamos ao PS para reforçar o controle partidário sobre a Presidente não vá ela começar a ter ideias.....
Obrigado Anabela, por teres assinado a petição. É assim que fazem as pessoas que gostam de Abrantes!!!!!
Finalmente em nome dos peticionários agradecemos à família do ilustre titular este gesto de civismo e mais um serviço seu à cidade de Abrantes.
Aos camarários não temos nada para agradecer e somente rogamos que sejam mais bem educados e não expropriem ao Marquês de Abrantes o título de Dom que lhe corresponde pela sua categoria social e pelos serviços prestados à pátria pela sua família....
Se mandaram afixar uma lápide na Igreja de São João onde figuram a palavras ''D. Augusto César'', para denominar o Prelado que foi um entusiasta da repressão colonial em Moçambique e que teve o beneplácito da Ditadura para ser Bispo, fazem favor de ser tão bem educados com o Marquês de Abrantes, personalidade que pela sua obra ultrapassa de longe o patrocinador da candidatura socialista do Padre Belo à Câmara do Crato.!!!
O Marquês possui os mesmos direitos que um Prelado a ser tratado por Dom se a CMA acha que continuam em vigor os títulos nobiliárquicos, coisa polémica em termos de Direito.
Hoje parte relevantissima deste arquivo está na Torre do Tombo, donde se transcreve uma descrição desse fundo:''
Código de referência | PT/TT/CABT |
Entidade detentora | Arquivo Nacional Torre do Tombo |
Título | Casa de Abrantes |
Nível de descrição | Fundo |
Dimensão | 88 caixas |
Produtores | Almeida, família, Condes de Abrantes, 1476; Sá, família, Condes de Penaguião, 1583; Sá Almeida e Lancastre, famílias, Marqueses de Abrantes, 1718; Lencastre, família, Condes de Vila Nova de Portimão (1504). |
História administrativa/biográfica | |
O título de 1º Conde de Abrantes foi concedido por D. Afonso V, em 1476, a Lopo de Almeida, alcaide-mor de Abrantes, Punhete (actualmente Constância) e Torres Novas, senhor do Sardoal, Mação e Amêndoa e vedor da Fazenda (1471), mordomo-mor, contador-mor e escrivão da puridade da Rainha D. Joana. Casou com D. Brites da Silva, camareira-mor da Rainha D. Isabel, filha de Pedro Gonçalves Malafaia, rico homem, vedor da Fazenda. O título não foi renovado nos descendentes do 3º Conde, D. Lopo de Almeida, o fundador do convento de Santo António de Abrançalha (c. 1526), depois transferido para Abrantes. António de Almeida, 9º e último alcaide-mor de Abrantes, morreu solteiro e sem geração. Foi aos descendentes de sua irmã, D. Isabel de Mendonça, condessa de Penaguião pelo casamento com D. João Rodrigues de Sá, 1º Conde de Penaguião, que coube a representação da Casa de Abrantes. Filipe III dispôs da Casa e do título a favor do Marquês de Porto Seguro, D. Afonso de Lancastre, da Casa dos Duques de Aveiro (1635), que teve o título de Duque de Abrantes, em Espanha, o qual não foi reconhecido em Portugal. Após a Restauração o título foi renovado por D. João IV (1645) em D. Miguel de Almeida um dos conjurados de 1640, do seu Conselho e mordomo-mor da rainha D. Luísa de Gusmão, tendo sido o 4º Conde de Abrantes. Morreu sem geração, ficando como única herdeira da Casa D. Isabel de Mendonça, condessa de Penaguião. D. João V, em 1718, mudou o título de Marquês de Fontes para o de Marquês de Abrantes ao 7º conde de Penaguião e 3º marquês de Fontes, D. Rodrigo Anes de Sá Almeida e Meneses (1676-1733), terceiro filho do 4º conde de Penaguião e 1º marquês de Fontes, nascido em 1676, sendo assim o 1º Marquês de Abrantes. Recebeu os senhorios da vila de Abrantes, do Sardoal, dos concelhos de Sever, Penaguião, Gondim, Fontes, Gondomar, Vila Nova de Aguiar de Sousa, Bouças, Gaia e honra de Sobrado. Foi capitão, alcaide-mor e governador das armas do Porto, das fortalezas de São João da Foz e de Nossa Senhora das Neves de Leça (Matosinhos), alcaide-mor de Abrantes, Punhete, Amêndoa e Mourão, comendador de Santiago do Cacém e de São Pedro de Faro, da Ordem de Santiago, e de São Pedro de Macedo da Ordem de Cristo. Casou com D. Isabel de Lorena, filha dos 1os Duques de Cadaval. O 5º marquês de Abrantes e 7º conde de Vila Nova de Portimão, D. Pedro de Lancastre da Silveira Castelo Branco Sá e Meneses, e seu filho, D. José Maria da Piedade de Lancastre Silveira Castelo Branco de Almeida Sá e Meneses, 6º marquês, foram prisioneiros de guerra em França, só tendo sido libertos depois da Guerra Peninsular O 7º marquês, D. Pedro Maria da Piedade de Alcântara Xavier de Lancastre, conde de Penaguião e de Vila Nova de Portimão, foi apoiante dos miguelistas. Julgado quando da vitória liberal, foi absolvido pelo Conselho de Guerra. Foi 8º Marquês, já durante o regime republicano, o 12º conde de Vila Nova de Portimão, D. João Maria da Piedade de Lancastre e Távora, nascido em 1864, casado com D. Maria Carlota de Sá Pereira de Meneses Pais do Amaral, da Casa dos Condes da Anadia. Foi 9º Marquês (1948), representante dos títulos de Vila Nova de Portimão, da Sortelha e de Penaguião, D. José Maria da Piedade de Lancastre e Távora, nascido em 1887. Casou com D. Maria Emília do Casal Ribeiro Ulrich. Seu filho e herdeiro, D. Luís Gonzaga de Lancastre e Távora (1937-1993), 10º marquês de Abrantes, foi casado com D. Maria João de Carvalho Gomes de Castro, filha dos 4os Condes de Castro. Publicou numerosos estudos sobre genealogia, sigilografia e heráldica. É 11º marquês de Abrantes D. José Maria da Piedade de Lancastre e Távora, filho do anterior. É detentor dos títulos de Conde de Penaguião, Conde de Vila Nova de Portimão, Marquês de Abrantes, Marquês de Fontes. | |
História custodial | |
O arquivo da Casa de Abrantes foi classificado pelo IPPC, tendo sido depositado no extinto Arquivo Histórico do Ministério das Finanças. A instâncias do marquês D. Luís de Lancastre e Távora, foi-lhe entregue a custódia do arquivo, que acabaria por ser vendido e disperso. | |
Modalidades de aquisição | |
A documentação que constitui o fundo foi adquirida por compra em diversas ocasiões: directamente à família; a J. C. Silva (Livraria Histórica e Ultramarina), em 1975; à Livraria Avelar Machado, em 1976; comprada pela Direcção Geral do Património Cultural, em 1977; à Livraria Histórica e Ultramarina, em 1978 e 1981; a José Manuel Rodrigues, em 1982; no leilão Silva's - Pedro de Azevedo, em 1989; à Biblarte, em 1992; no leilão Silva's - Pedro de Azevedo, em 1994; e ao Professor Gonçalves Rodrigues, em 1995. | |
Âmbito e conteúdo | |
Fundo constituído por documentação das famílias Góis, Góis e Lemos, Silveiras (Condes de Sortelha), Castelo Branco (Condes de Vila Nova de Portimão), Valentes de Póvoa, Vasconcelos do Esporão (Condes de Figueiró), Lancastre (comendadores-mores de Avis), relativa à constituição, aquisição e administração de bens e propriedades (mercês, doações, autos de tombo, tombos, demarcações, para além de escrituras de venda, aforamentos, petições, processos, demandas, sentenças, quitações, despesas, recibos, dotes, contratos de casamento, testamentos, inventários de bens, como pratas e móveis, autos de avaliação de quadros e gravuras, partilhas, correspondência, etc). Reporta-se a propriedades, padroados, comendas e capelas, situadas em Lisboa, Rilvas, Mafra, Muge e Vale do Tijolo, Torres Vedras, Montemor e Estremoz, Veiros, Avis, Alcanede, Alandroal e Rio Frio, Abrantes, Quintas de Arruda e Alenquer, Valverde, Góis, Póvoa, Santarém, Ponte de Lima, Oliveira do Conde, Pernes, Beringel, Porto, Gondomar e Bouças, Leiria, Recardães e Segadães, Pedra Alçada, Penalva de São Gião, Quinta da Pipa, Morgadio do Calhariz de Benfica, Morgadio do Esporão, Alentejo. Inclui ainda, para além de apontamentos de carácter genealógico, correspondência e produção literária, entre a qual poesia, e documentação de carácter pessoal. | |
Organização e ordenação | |
A documentação maioritariamente organizada segundo critérios cronológicos e de numeração sequencial catalográfica.'' -in link citado da Torre do Tombo |
(1) Quando o dito ''titular'' dispuser de um alvará a conceder-lhe o título faça favor de nos informar.
Marcello de Noronha e Ataíde
A Chefa e os seus amigos decidiram homenagear o empregado do Senhor Barão. Se estamos numa dos socialistas homenagearem os empregados dos aristocratas tudo bem. Embora o Barão ainda não tenha visto o título reconhecido por D.Duarte.
quem sabe se será o futuro lógotipo PS/Abrantes?
De forma que propomos que o PS de Alferrarede organize uma jantarada em homenagem ao Feitor do Sr. Conde, Miguel Pais do Amaral, esse sim com sangue azul autêntico, montes de classe e de money.
a chefa, líder de um partido grato
Depois a homenagem não devia ser tão rasca. Onde é que se come decentemente por 15 euros?
a chefa, lider do partido de referência
Quando o empregado do Senhor Barão se reunia no Hotel de Abrantes para jantar com Nelson Baltzar e Jorge Lacão apostamos que a conta custava mais de 15 euros.
Homenagear um Senhor que um dos grandes actos políticos foi comprar um BMW de 16 mil contos tem de ser feito de forma digna.
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Já sabemos que as classes populares não podem pagar muito.
Mas o PS podia seguir o exemplo das passagens do ano municipais organizadas pelo actual empregado do Senhor Barão e organizar uma coisa à borla com febras & minis para o pessoal todo.
O único problema é que algum bebedor de minis podia beber 2 ou 3 grades e começar a gritar: Viva o Albano!!!!
Ou então: Chefa só há uma/ a pegacha e mais nenhuma e a D.Maria do Céu podia ficar ofendida.
Finalmente resta descobrir o grande orador que empolgará as massas e cantará as virtualidades do homenageado:
Sugerimos um : Pedro Marques.
Assim poderá pagar o favorzinho da viagem ao Japão.
Finalmente damos um conselho aos bravos comensais os restos podem ser dados ao Sr.Cónego para o Banco Alimentar para o Fome (a nova lei já o permite) e os pobrezinhos ficarão muito agradecidos.
Portanto o pessoal deve levar sacos de plástico para guardar os restos das batatas fritas e dos ossos e entregá-los à saída.
Como diz o Senhor Cónego, antes de ir almoçar aos Ares da Cascata, há que pensar nos desfavorecidos.
Marcello de Noronha e Ataíde
A paciência da petição tem sido notável, mas tem limites. Estamos a aguardar pacientemente a resposta do Snr. General Bernardes,digno Provedor do Munícipe à nossa exposição.
foto cma
No caso da resposta tardar muito, certamente devido ao Sr.Provedor ter a sua mesa de trabalho inundada de queixas de cidadãos descontentes com a medíocre gestão da .Maria do Céu e dos serviços camarários, resta-nos acudir a outras vias.
Os tribunais são a ùltima via, são morosos e mas.... são aquilo que nos resta dentro da legalidade....
Depois, salve-se quem puder....
Pela petição
Miguel Abrantes
Podem finalmente os abrantinos ver algumas das tábuas do Mestre de Abrantes em boas condições expositivas.
No Museu Nacional de Arte Antiga, na exposição dedicada aos Primitivos Portugueses.
É uma pena que estas jóias da pintura portuguesa estejam armazenadas na Igreja da Misericórdia, em deploráveis condições de conservação e contemplação.
E que a Câmara de Abrantes esqueça este grandioso património pictórico e se dedique a gastar o dinheiro da Cultura em museus megalómanos para albergar coisas como a colecção de construções de Lego do sr. Charters de Almeida.
Miguel Abrantes, abrantino
PS: Só é chato o MNAA fechar muito cedo. Tive que andar a fazer horas para ir para o Trombinhas.
ECÇÃO: Colunistas | |||||||||
INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO CULTURALHá ocasião própria para tudo debaixo do céu: Eclesiastes 3:1-8: Tempo de nascer e tempo de morrer, de plantar e de arrancar o que se plantou, de ferir e de curar, de derrubar e de edificar… Com base nesse pressuposto, se calhar eu nem tivesse razão para me preocupar com este assunto. Afinal há um tempo próprio, até para se fazer o inventário do património cultural. Não sendo teólogo, assiste-me alguma complacência, relativamente à compreensão que tenho de determinadas disposições bíblicas. Não entendi bem, aquilo que vem fixado em Eclesiastes, ou seja, que devemo-nos sentar, estender as pernas e passivamente esperar pela chegada dos tempos. Julgo que, para determinados fenómenos (nascer, morrer,…) nada mais há a fazer que sentar e esperar. Para outros, não acho correcto. Há que os fazer acontecer. Logo, não me sinto obrigado a aguardar passivamente à chegada do tempo de se fazer o inventário do património cultural de minha terra. E, porque, há tempo de estar calado e tempo de papiar… tal como estatuído no mesmo princípio, decidi papiar. E o que vou dizer é o seguinte: Temo que muita coisa se terá perdido quando o inventário do património acontecer. É claro que o tempo sempre chega, todavia, como disse Machado de Assis, há ocasiões, em que o tempo chega fora do tempo. As Nações Unidas em 1972, e o Governo de Cabo Verde através da lei 102/III/1990, deram conta dessa necessidade, e tomaram medidas, tendentes à inventariação e preservação do património. O que se fez de então a esta parte? Há uns anos, iniciei como pude, por cá na minha terra Saninklau, à minha maneira, se calhar sem os rigores que se exige, o meu inventário. Já agora não só o material, mas sobretudo o imaterial, que mais rapidamente desaparece com as “partidas” mais que eminentes das muitas “bibliotecas” armazenadas nas mentes de nossos anciãos. Qual “caçador de heranças”, - não escondo-o, apropriei como pude, de muito desses “arquivos” vivos. E porque não sou egoísta, expus o que coube dessa herança, no “Sodade de Nhâ Terra Saninklau”. O resto guardado, não a sete, mas a 14, quem sabe, 21 chaves. Não se zanguem se pedir agilidade. Tornei-me assim nos últimos tempos, quando em causa está a preservação do património. E não me perguntem porquê, pois nem eu sei explicar. Deduzo que decorre da importância que descobri, que se dá noutras paragens. A fundação Mário Soares (Deportados da Revolta do Estado Novo). Uma Câmara Municipal de Portugal que editou meu livrinho (Sodade de Nhâ Terra Saninklau), a Rádio Antena Livre (Vale do Tejo), a Rádio Vaticana (Onde fui entrevistado em 2007), Uma universidade Americana (Pesca da Baleia), são algumas entidades que nos têm batido à porta, a propósito dessas pseudo-investigações culturais. Até a Secretaria Regional de Educação e Cultura da Madeira, através do Centro de Estudos de História do Atlântico pediu a minha anuência para incluir meu nome na lista dos investigadores … “Estamos preparando uma lista de investigadores insulares ou que trabalham sobre esta temática. Caso esteja interessado em que o seu nome figura agradecemos que nos envie as seguintes informações: 1. Nome completo; 2. Instituição; 3. Ilha; 4. url da página para podermos fazer o link. Todas as informações ficarão disponíveis em: http://www.madeira-du.pt E não é que eu, atrevidamente, estou a considerar a possibilidade de aceitar? Bem, dizia: Aprendi a admirar e valorizar aspectos históricos da nossa cultura, e decidi que não ia ficar pelos triviais, que constam em qualquer manual; A arquitectura atraiu meu interesse. Hão de perguntar, mas porquê arquitectura? É muito simples; Consequência do relacionamento com Djosa ou Zé de senhor Norberto, esse Patchê despretensioso, que mesmo por isso, não se dá nas vistas, com quem partilhei habitação no Brasil. Os catedráticos da Universidade Federal da Paraíba onde ele pós-graduou-se, que estiveram à sua procura quando, por amor à terra decidiu vir morar em Cabo Verde, falaram-me da elevada intelectualidade das qualidades e do arrojado projecto de pesquisa que ele desenvolvia. Mas foi sobretudo em decorrência a partilha de pontos de vista que despertaram ao menos a minha sensibilidade, e hoje, gabo-me de conhecer e poder diferenciar o verdadeiro significado de “arquitectura”, discernir entre a boa e a má, seu valor histórico-cultural e até simbólico. Disso, decorre a dor que me vai na alma por ver”Lombinho”, em estado de derrocada eminente a que chegou. Não é por ter lá morado alguns meses, não é por ter sido residência de minha madrinha (Ricardina Barros). É pelo seu valor arquitectónico, história que encerra, pelo simbolismo associado aos tempos áureos de minha terra Saninklau.
Hasteadas a então bandeira nacional (Portuguesa) e a Inglesa. Inglesa? Inglesa sim! A que propósito? É que a casa pertenceu a Edmund St Aubyn. Inglês de Chelsea. Descobriram porquê homem de Saninklau tem mania de papiar inglês quando está fusco? E porquê, Marê Lili, era tida como “colega-grande”, colega de “Djack Santóba” (St Aubyn, de que por exemplo, o Dr. Jorge Figueiredo presidente de Sal é descendente )? Mas há mais: as Ruínas da Pesca da Baleia, o Talhão dos Judeus no cemitério de Tabuga (que por acaso está preservado), ao contrário do Cemitério de Marica que se perdeu sob as casas edificadas na Marica, onde certamente jaze boa parte da história da ilha.
COLÓNIA PRISIONAL DA ILHA DE SÃO NICOLAU – A PRIMEIRA DE CABO VERDE
A CASINHA ONDE NASCEU BALTASAR LOPES NO CALEIJÃO, E QUE SERVE DE INSPIRAÇÃO PARA A CASINHA DE CHIQUINHO. “ … Como quem ouve uma melodia muito triste, vi a casinha em que nasceu Chiquinho no Caleijão no estado em que a foto documenta.
VILA DA RIBEIRA BRAVA Serão património, deverão constar do inventário? Não tenho certeza. O que sei é que encerram, parte significativa da história e cultura da ilha, logo de Cabo Verde. Já por isso, merecem preservação. RUÍNAS DOS DEPÓSITOS E OUTROS VESTÍGIOS DA PESCA DA BALEIA QUE TEVE IMPORTANTE NESTA ILHA - A pesca da Baleia, sobre que escreveu o capitão Roberts, súbdito de Sua Majestade, registado em seu diário de bordo, preservado em museu Londrino, a propósito dos Matutos e Tabaréus extremamente fiéis e dóceis, do Carriçal, que o auxiliaram no desencalhe e reparação de seu navio baleeiro, e ainda ofereceram-lhe um delicioso caldo de peixe.
Mandada construir pelo Bispo D. Jacinto Valente, que também suportou as despesas, foi inaugurada em 1745. Quase caía. Felizmente houve quem metesse mãos à obra, depois de Padre João ter feito a última remodelação em 1910, conforme carta por ele assinada, encontrada sob o já podre assoalho, durante o restauro.
Fortaleza do Príncipe Real na ilha de São Nicolau … 1819.10.12 – Inicio da construção. se calhar fosse melhor referir aos restos do Forte, pois, como é sabido, em anos idos, um ilustre Delegado do Governo mandou servir do que era a muralha para edificar a escola mesmo ao lado. Ainda assim, do que restou é impossível visitar. Cada passo para ler as várias inscrições gravadas nas peças ali existentes, transforma-se numa aventura, pois corre-se o risco de “empastar os pés em … mérda. É isso mesmo, mérda. Peço desculpas a quem escandalizar possa, porém, a minha revolta é neste caso, maior do que o meu pudor. Já disse. Está dito. Quis trocar por sinónimos como “púpú”, “côcô”, “cáca”, mas é mérda mesmo. O que está ali, a enfeitar um dos mais emblemáticos cartões-postais da ilha é mérda. A capela dos navegantes esta mereceu a intervenção de restauro da Câmara. A anterior. (erguida em homenagem a Antónia Pusich, filha do então intendente da Marinha – António Pusich, que se tornaria governador da província – Antónia Pusich, por si só um monumento. Simplesmente a primeira Jornalista Portuguesa. É verdade. É natural de São Nicolau, a primeira mulher lusófona, que assinou artigo de jornal como jornalista e directora de periódico), o monumento aos descobrimentos (que sinaliza a passagem de Pedro Alvares Cabral a caminho do Brasil)… E creio haver mais; O pequeno cais, construído por e com material doado pelo médico Doutor Júlio.
Ficaria por cá a enumerar, mas… Ainda há o “El Chuchumbé”, as “Divinas”, Os “cantares P’ras almas”… (patrimónios imateriais, em quase desuso, mas que também guardo). A Lenda do “Caminho-de-pau”, Tarrafal na II Guerra Mundial - Submarinos em Tarrafal. E porque não falar dos “nossos” deportados da revolta do Estado novo? A farinha-de-mandioca, a que apelidaram de pau. Será património? O laranjal de Ribeira dos Calhaus, um dos dois primeiros plantados em Cabo Verde (o outro foi na cidade velha) … Persiste. Minha contribuição despretensiosa José J. Cabral
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in O Liberal publicação de Cabo Verde (ver aqui )
Nota : como não somos censores deixámos ficar as referências à Rádio Antena Livre. O primeiro esposo que aprenda o que se chama Liberdade.
Que aprenda a Câmara e as freguesias desta cidade e do concelho com a saborosa prosa do patrício de Cabo Verde.
Se não preservamos o que temos, não seremos nada.
Amanhã verificaremos como a Câmara de Salamanca declarou ''no grata'' a associação de defesa do património local por defender a Cidade, património da humanidade dum artiquecto-estrela, Mestre Siza Vieira.
E como venceu a associação a luta contra o poder autárquico!!!
E isto (que também veremos) que Mestre Siza é um homem muito mais consciente do valor do património que o licenciado de Portalegre.....
Curioso o que sublinhámos, o topónimo Chã de Abrantes em Cabo Verde
A petição apresenta.......
Mais património imaterial de Abrantes
a cabeça perdida de António Silva Martins..........
a redacção
(foto Livre Circulação. blogspot)
Na sequência do pedido de documentação aqui referido recebeu o nosso representante esta carta.
Respondemos à Senhora Presidente.
No entanto, queremos deixar 3 comentários.
A) A Presidente tem razão na questão das escavações em 2010. Foram em 2009. Erro nosso pelo qual apresentamos as nossas desculpas.
Pode agora o Executivo apresentar desculpas pela trapalhada do São Pedro?
B) É ilegal a recusa da Presidente em nos facultar o acesso ao anexo I do Protocolo entre a CMA e a Fundação Estrada. É um documento administrativo produzido há mais de um ano e a Lei (para os curiosos visitem a página da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos )
não concede o direito dessa recusa à Presidente. Vamos reclamar naturalmente deste acto.
Qualquer Museu Público do Mundo tem o seu inventário on-line para ser consultado pelos investigadores.
Não sei o que fará o dr. Tavares mas a desculpa esfarrapada que a consulta desse documento, coloca em causa a segurança pode estar a insinuar que se o equipara a um habitante típico do Vale das Rãs. Se fosse comigo, o meu Advogado tratava do assunto no sítio adequado.
C) Consideramos um exagero o preço das fotocópias e a Presidente força-nos a publicar o Acórdão do Tribunal de Contas onde a CMA foi censurada pelo excessivo preço que cobra pelas fotocópias. Vamo-nos divertir a ler o raspanete do Venerando Tribunal e a verificar quais foram as suas consequências. Vamos pedir à Senhora Presidente um esclarecimento sobre o assunto.
Miguel Abrantes
Do Amar-Abrantes:
''Na última reunião, um munícipe usou repetidamente expressões que são manifestamente ofensivas do bom nome da Câmara.
No entanto, como todos já devíamos saber, esse tipo de expressões, apesar de ofensivas, não são suficientes para conseguir uma condenação pelo crime de difamação uma vez que os tribunais, depois de o Estado português ter sido condenado pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, também já consideram que a ofensa ao bom nome, neste caso, deve ceder perante o valor superior e estruturante das democracias ocidentais “liberdade de expressão”.
Mas o facto de não ser crime não significa que a Câmara tenha de se sujeitar a ouvir este tipo de expressões pelo que consideramos que a senhora presidente deverá suspender a reunião sempre que se volte a verificar uma situação destas.
Se o munícipe acha que a Câmara fez “trafulhices”, cabe-lhe a ele levar o caso a tribunal. Agora os vereadores não têm de se sujeitar a ouvir repetidamente este tipo de expressões em plena reunião da câmara.''
O povo tem direito a falar em certas reuniões camarárias. Pelos vistos segundo conta, púdico, o Amar-Abrantes, boletim on-line laranja, que nasceu como plataforma para a candidatura de Santana-Maia Leonardo a Presidente, um cidadão repetiu várias vezes a palavra ''trafulhices'' para definir certo comportamento camarário.
Da Comissão Política inicial do Amar-Abrantes fazia parte o sr. dr. Pedro Marques, ainda então Vereador em funções, que apresentou certo documento partidário a uma reunião laranja incitando as massas a darem ''Uma boa queca''.
O uso de tal linguagem é pelos vistos admitido nas reuniões partidárias laranjas aos políticos, sem que alguém ache que é pouco sério discutir nesses termos.
O Sr.dr. Pedro Marques teve a sorte de ter uma educação universitária.
A generalidade do povo português não teve esse previlégio.
O sr. dr. Alberto João, um rapaz com muito talento, e amigo de outra pessoa muito delicada, o sr. Manuel Martinho da Gazeta de Alferrarede,
pode falar assim do governo de Portugal.
E um popular não pode dizer que a Câmara faz trafulhices!!!
Ora bolas, snrs drs. e ilustres peticionários Belém e Santana-Maia Leonardo não esperávamos de V.Exas, esta conversão ao politicamente correcto.
Já sabemos como se alegou numa douta sentença que ilibou um magistrado de chamar f. da p. aos colegas que a libertinagem linguística está institucionalizada especialmente depois (dizia a sentença) do Miguel Esteves Cardoso ter escrito um romance com este título:
Esperávamos tudo da Oposição menos esta preocupação própria de marquesas a tomar chá na Benard, sobre a rude linguagem ribatejana.
De forma que temos de afirmar como o Mec a política é....
Miguel Abrantes
Vejam esta verve plenamente actual a página 161 deste livro de inícios do século XXI
''Padre Nosso que estais no Céu,
acima dos grupos económicos, dos lóbis e multinacionais; do Banco Mundial,
da Wall Street, do F.M.I. e das mafias internacionais.
Que sois muito maior do que o Belmiro, o Amorim, o Pinto da Costa, o Balsemão, o Chapalimaud, o Jardim Gonçalves e o Presidente da República,
(Por isso vos chamam Todo Poderoso) defendei-nos dos políticos corruptos e demagogos,
da globalização e das máfias do futebol.
Vós que mandais mais do que a polícia, os bancos, os tribunais, os partidos, a televisão e o Governo, ponde um travão nessa cambada
para que não maltratem o povo.
Perdoai, Senhor, as filha de putices que nos fazem.
Perdoai aos nossos irmãos transviados, e aos que nos querem foder, pois uns e outros não sabem o que fazem.
Não nos deixeis cair em fornicação sem preservativo e livrai-nos,
para todo o sempre, das doenças venéreas.
Amen."
É vernácula demais a linguagem?
Só quem não leu José Agostinho de Macedo é que pode corar como uma catequista a ler Vilhena e depois aplaudir as patacoadas insultuosas do primeiro esposo do concelho através duma rádio que já foi livre.
Resgatámos um texto abrantino de Mestre Vilhena que reproduzimos com a devida vénia para que os moralistas pensem duas vezes antes de começarem a uivar.
POR UMA BOA QUECA
Saudades da drª. Edite Estrela
POR FAVOR, NÃO FODAM A LÍNGUA PORTUGUESA!
Pedro Marques, esforçado dirigente da JSD de Santarém, endrominou uma moção de estratégia para o próximo Congresso do PSD a que chamou «Por uma boa queca».
Politicamente correcto, este título (pois a política anda cada vez mais rasteira), não o é quanto à semântica. De facto, a palavra queca não existe em português vernáculo. Não vem em qualquer dicionário. Alguns ignorantes usam-na sem saberem que se trata de uma corruptela da palavra queda, vocábulo antiquíssimo, do tempo em que foder acontecia quando a mulher estava em decúbito dorsal, quer dizer com os costados no chão e as pernas abertas pronta a levar a bela foda. Dizia-se então que estava em «queda», ou «caída».
Hoje isso está ultrapassado. As fodas, na grande maioria dos casos, não acontecem com a mulher naquela atitude (aliás ridícula). Há mesmo muitos fornicadores encartados que a desconhecem. As fodas, hoje, dão-se de pé, sentado, de cócoras, à canzana, enfim, numa das 32 posições bem explicadas no Kama Sutra e idênticos manuais (alguns admitem 36), raramente em queda (ou em queca).
Mal vai à JSD quando tem um dirigente que lança uma moção de estratégia sobre Educação Sexual e só sabe foder numa posição!...
Tudo isto nos faz sentir saudades do tempo em que a drª. Edite Estrela policiava os assassinos da língua portuguesa nas suas charlas da televisão. Ninguém melhor do que ela sabia que «queca» é uma aberração.
Infelizmente a ilustre especialista da língua já não se move nessa área. Mudou-se para a política, para Sintra, para o dolce far niente e todos ficámos a perder. Com ela, não haveria gaffes nas quecas.
BOAS QUECAS
O verbo correcto a usar na famigerada moção seria foder, que tem origem no latim – fodio, fodis, fododi, fodossum, fodere – e significa furar, picar. Por isso, a proposta do Sr.Pedro Marques devia intitular-se POR UMA BOA FODA. Ele pode dar umas boas quecas nas miúdas lá da JSD mas do que não tem direito é de foder a língua portuguesa.
José Vilhena in
onde ficou imortalizado o ex-chefe do Pico, Sr.Dr.Pedro Marques.
publicado por Miguel Abrantes
posto por Edite Fernandes, antropóloga, autora da tese ''Os homens de Vinhais são os mais obedientes ao género feminino. O matriarcado numa aldeia de Trás-os-Montes'' (inédita)
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