Livro que relata os encontros das várias povoações homónimas, organizados pela Junta de Freguesia de Rio de Moinhos (Abrantes) e iniciados sob presidência dessa Junta do peticionário dr. Rui André.
Imagem retirada do blogue http://rmvandre.skyrock.com/ do dr. Rui André.
Aí se diz que o livro custa 10€ e pode ser comprado na sede da Junta de R. de Moinhos.
Vamos comprar e recomendamos aos nossos amigos a sua aquisição.
Marcello de Noronha
Este governo vai aumentar brutalmente os impostos e diz que vai conter as despesas.....
Fomos ver ao Diário da República como é isso da contenção.....
Diário da Contenção da República, 2ª série, 2 de Agosto
a)
Despacho n.º 9551/2011
Nos termos do disposto nos n.os 1 do artigo 2.º e 1 e 4 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, nomeio, em comissão de serviço, o licenciado Nuno José Mendes Teixeira Correia para exercer o cargo de chefe de gabinete, sendo para o efeito requisitado à Companhia Carris de Ferro de Lisboa. O nomeado opta pela remuneração correspondente ao cargo de origem, acrescida de despesas de representação.
Fica ainda o nomeado autorizado a beneficiar das excepções previstas nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 196/93, de 27 de Maio.
A presente nomeação produz efeitos a 1 de Julho de 2011.
22 de Julho de 2011. - O Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano José Barreiras Duarte.
b)
Despacho n.º 9553/2011
Nos termos do disposto no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, conjugado com o artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 69-A/2009, de 24 de Março, designo o motorista Manuel Francisco Miranda para exercer funções no meu Gabinete em cedência de interesse público pela Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública, sem suspensão do estatuto de origem e sendo remunerado pelo serviço de origem.
O presente despacho produz efeitos a 28 de Junho de 2011.
22 de Julho de 2011. - O Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano José Barreiras Duarte.
c)
Despacho n.º 9554/2011
Nos termos do disposto no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 262/88, de 23 de Julho, conjugado com o artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de Junho, designo o assistente operacional da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros Carlos Casimiro da Silva para exercer as funções de motorista no meu Gabinete, em cedência de interesse público, sem suspensão do estatuto de origem.
A presente nomeação produz efeitos a 28 de Junho de 2011.
22 de Julho de 2011. - O Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano José Barreiras Duarte.
Achamos muito bem isso da contenção!
Naturalmente achamos muito mal e até inconstitucional a forma como querem fazer subir os impostos!
Só uma pergunta ao alaranjado Barreiras Duarte, não podia ter arranjado um chófer que não fosse polícia?
Com a falta de efectivos que tem a PSP é preciso transformar os polícias em chóferes?
O Sr. Francisco Miranda não seria mais útil à contenção do crime numa esquadra trabalhando pela segurança pública?
Bem, vou-me conter não me aconteça o mesmo que a certa empregada de limpeza duma esquadra do nosso distrito que apanhou um processo de difamação por ser pouco contida.
A Senhora ganhou em Tribunal, mas teve um montão de chatices!!!
Suponho que o Advogado dela já terá obrigado o pouco contido queixoso a pagar umas avultadas custas de parte, que é para ser mais contido.
Suponho que os serviços jurídicos da CMA pensarão no que sucedeu ao incontido, porque não estou para com os meus impostos sustentar o pagamento de custas de parte que é o que sucederá à CMA ( e mais coisas interessantes) se se atrever atrever a processar o nosso amigo Sr.Lalanda!!!!
Miguel Abrantes
Intervenção do munícipe Artur Lalanda
Esteve presente o munícipe Artur Nogueira Lalanda, residente na Rua Nova, em Abrantes, que apresentou uma exposição relativamente à ponte na Ribeira da Abrançalha, fazendo algumas referências à actuação da Câmara Municipal e dos Serviços Municipalizados, no que toca a esta matéria. Fez também a entrega de um documento relativo a estas questões, que se anexa à presente acta.
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A Presidente da Câmara disse que, face à gravidade e ao tom das acusações proferidas pelo munícipe, nomeadamente à sua pessoa, sob as quais obviamente não se revê, o assunto seria remetido para os serviços jurídicos da autarquia, para análise.
in reexistir por abrantes
A petição agradece ao Sr.Lalanda o acto cívico de ir à Sessão da CMA reclamar sobre a situação calamitosa da ponte da Ribeira da Abrançalha.
A petição manifesta o seu espanto pela resposta da Presidente !!!!!
Nesta foto de propaganda camarária vemos a D.Maria do Céu, o cónego Graça (com a mão no nariz), Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo de Portalegre e Castelo Branco, D.Antonino e mais alguns políticos profissionais socialistas.
A petição espanta-se com o tom de ameaça barata da responsável pela edilidade.
A petição recorda que o regresso à política idiota de Nelson Carvalho de atirar com processos judiciais para aqueles que eram vítimas da desastrada e imbecil gestão do colega de Júlio Bento na autarquia e nos tribunais, é um tiro no mimoso pé da senhora edil e um acto que fará a CMA cair no rídiculo mais glorioso, regressando aos bons tempos em que o Jerico fez desatar uma enorme gargalhada na opinião pública e publicada nacional sobre a forma da CMA agir!!!!!
Em Portugal, os tribunais são independentes e sensatos e mandaram atirar para o cesto do lixo casos idiotas como os do Jerico!!!!
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A referência à Santa Madre Igreja, de que Maria do Céu é fiel e ao Sr.Bispo, leva-me a perguntar a Maria do Céu para seguir os conselhos da Hierarquia. porque não manda fazer uma comissão de inquérito à espectacular fortuna amealhada por um conhecido ex-Vereador.
Por exemplo, este sábio conselho:
Estou certo que D.Antonino tem a mesma opinião que o seu colega de Viseu.....
Miguel Abrantes
Caros Cidadãos Por Abrantes:
Depois de ter sido alertado para o facto inédito e como este Cidadão abt se mantém bastante ocupado "em busca do crocodilo perdido" não lhe dando margem de manobra para outras andanças pois se tocasse diversos burros ao mesmo tempo, algum para trás deixaria, vai uma chamada de atenção para o cartaz cultural que se encontra afixado numa das montras do Retail Park abrantino.
O programa da concentração motard faz jus à designação da associação pseudo-cultural e recreativa de Vale de Rãs... na medida em que nele se nos afigura uma actividade de âmbito cultural pelas 10h da madrugada do dia 6 de Agosto, consistindo numa visita ao “museo hibérioco”...
Foi bem “escrevido”:
“museo hibérioco”
Tásse sempre a aprender... Tásse! Tásse!...
Não se fica a perceber se o museu é na retrospectiva da Igreja de Santa Maria do Castelo ou se no mamarracho inacabado do Vale de Rãs!
Caro Cidadão:
Desculpa só hoje publicar o teu comentário sobre a Kultura no Vale das Rãs à maneira do Presidente Aníbal e da Chefa!!!!!
Mas a malta baldou-se ao trabalho este fim de semana graças à menina Suzy.
Teremos de mandar os cultos homens (e senhoras) da Associação terem uma nova oportunidade para escreverem um cartaz ou “museo hibérioco” será língua tartéssica ?????
Cumprimentos
Miguel Abrantes
O Gasparzinho está radiante!!!!! Aparecerá hoje a assustar os carrilhistas primários porque a petição lhe ofereceu 2 Barbies e os acessórios indispensáveis.
Oferecemos ao Gasparzinho a Zahara e a mana, mais os acessórios indispensáveis!!!!!
Já pode brincar na praia
A redacção com a assessoria de Suzy de Noronha (socialite)
Vamos ver se despacho a correspondência sobre o ditoso Vale das
s
Não podia faltar a D.Isilda
Entretanto disse-nos um marçalista que escreve no Ribatejo que o Senhor Dr.Mor poderá vir a ser substituido por um laranja.
A D.Isilda já pensou no caso do seu camarada pegacho???
E vamos ao que interessa:
Um leitor disse
Ò meu defensor das festas. Conta aí quanto é o valor do subsídio que a dona Isilda vos vai oferecer como representantes do máximo da pimbalheira em Portugal. Não há direito.Vocês merecem mesmo um prémio da senhora.Ele há com cada cromo!....
Digo eu: que há cada cromo, há!!!!!
Miguel Abrantes
Retiramos do Diário de Notícias esta extraordinária entrevista dada por uma menina (abrantina) de Odivelas, a Senhora D.Ilda Vieira. Naturalmente com a devida vénia. A excelente entrevista é da jornalista Fernanda Câncio.
posto por Marcello de Noronha
por FERNANDA CÂNCIO30 Julho 2011
A sua vida confunde-se com a do Instituto onde entrou aos sete anos para, qual monja, a ele se dedicar. Conheceu Salazar, o general Montgomery, e gerações de pupilas. Viu o corpo de D. Dinis no esquife e passar um século. Sem grande alvoroço.
Pequenina mas direita, saco na mão e arranjada como quem vai sair, entra no grande refeitório do Instituto, passo seguro, um meio sorriso. Durante a conversa, contempla as mãos de unhas arranjadas e anéis antigos. Os olhos claros, rasgados, perdem-se poucas vezes ao longo da conversa. É quando se lhe pergunta o que acha da evolução do mundo, do País, nos cem anos da sua vida. Encolhe os ombros, faz silêncio. Lembra que quando entrou, aos sete anos, em Fevereiro de 1919, ainda viveu a escassez devido à Primeira Grande Guerra ("Tínhamos um pãozinho que tinha de dar para o dia todo"). Da segunda não guarda grande lembrança, ao ponto de a confundir com a mudança de regime em Portugal: "Essa foi o 25 de Abril?"
Há quem ache que está assim, tão bem conservada e fina, por ter vivido protegida pelos muros deste antigo convento, longe de maiores preocupações que as do cargo de adjunta da regente, do qual se reformou em 1975, ou da comparência a horas certas na cantina, desde a reforma. Pode ser - ou pode ser só a lotaria dos genes e das disposições. E a ausência de ânsias e inquietações que a faz responder "Nunca pensei nisso" à pergunta sobre o que gostaria de poder ainda fazer.
Talvez tenha aprendido a conformar-se desde cedo. Afinal, Ilda Gonçalves Vieira, nascida em Abrantes a 22 de Julho de 1911, perdeu a mãe para a gripe pneumónica aos seis anos. "O meu pai ficou sozinho com seis filhos, quatro meninas e dois rapazes, a mais pequena com oito meses." Foi a tragédia que determinou o internamento de Ilda no Instituto. "O director sabia que o meu pai estava com dificuldades e avisou-o de que tinha uma vaga para mim". Segunda na ordem de chegada ao mundo entre os seis, Ilda foi assim fazer companhia à irmã mais velha, Maria Carolina, de oito anos, mesmo se o facto de ter alguém da família no colégio a não impediu de chorar baba e ranho à chegada. "Quando cheguei ao largo [D. Dinis, onde o Instituto se situa] olhei para o claustro da portaria e larguei num berreiro porque em Alcobaça a cadeia era o mosteiro e quando olhei só me lembrei que me levavam para a prisão." Ri. Recorda limpidamente a primeira refeição (pastéis de massa tenra com arroz de feijão e doce de castanha), e o facto de lhe terem posto duas almofadas na cadeira para conseguir chegar à mesa, já que era muito pequena (como ainda é). Mas se o Instituto não era uma prisão, para ela acabou por ser uma clausura opcional. "Fui-me habituando e arranjando amigas. Gostei muito de ser aluna." De tal modo que quando se reformou, apesar de ter familiares vivos (ainda tem duas irmãs), foi "ficando, ficando, até hoje". E se passa os fins de semana com um sobrinho militar, na respectiva casa em Caxias, sai pouco daqui, sempre saiu. "Quando era aluna íamos passear por aí, isto era tudo quintas. Agora é só prédios." Viagens "para fora", fez duas: uma à Madeira e outra a Lourdes. Tem pena de não ter ido a Roma, mas o medo de viajar de avião impediu-a. Como o desinteresse aparente pelo amor a manteve solteira, sem sequer uma paixão. "Nunca me interessei por namorar. Uma vez houve aí um empreiteiro que andava a fazer umas obras que me propôs casamento, até trouxe a filha dele para eu conhecer... Mas eu não me interessava." Pode ser que tenha gostado de alguém e nem às paredes confesse - nem no confessionário, ela que se assume tão devota que, acordada todos os dias às 3.30 da manhã (adormece às 22.30) fica a rezar o terço "para fazer tempo" até às 6.30, quando se levanta para se arranjar para o pequeno almoço, às oito. Rotinas de um dia em que "gira por aí", indo à igreja "para ver se o Santíssimo tem a lâmpada acesa e pôr uma velinha pelo capelão Borges que está no Afeganistão."
Quando lhe pedem "histórias", é inevitável mencionar a visão do corpo do rei D. Dinis, quando o retiraram da capela para a igreja: reteve "a grande barba ruiva e a túnica às riscas douradas e roxas". Conheceu Salazar e sobretudo a sua governanta, a célebre Dona Maria, de quem diz que "não era lá muito simpática", quando o ditador ia passar os verões ao Forte de São Julião da Barra, do qual Ilda estava encarregue. Foi também por via do Forte que conheceu os generais Eisenhower e Montgomery, tendo-lhe este último oferecido uma foto autografada. "Eu ficava lá a tomar conta de tudo, com duas empregadas". Também conta o episódio da aluna rebelde que, à louca da Jane Eyre, pegou fogo aos cortinados da igreja e foi mandada para casa. "Ela não queria cá estar, então fizeram-lhe a vontade", diz Ilda, sem alterar o tom ameno com que fala de tudo e sem dar mais elementos para tão intrigante novela.
Com o curso de "formação doméstica" - entre as várias hipóteses, de professora primária a analista, passando pelo curso de comércio, escolheu o de "coisas da casa", influenciada por umas professoras de bordados - terminado em 1929, foi convidada para ficar, primeiro como ajudante nas aulas de bordado e depois como adjunta da regente, cargo com o qual se reformaria, "antes do tempo", no ano revolucionário de 1975, devido "a tanta confusão e a estarem-nos sempre a chamar para reuniões, estava cansada daquilo. O 25 de Abril foi uma coisa muito disparatada, não gostei. Aquilo dos cravos..." Faz uma espécie de careta, como quando fala sobre a situação actual do País. "Vejo que estamos mal. Não acha que estamos? Portugal está com dificuldades, muita gente desempregada, muitas crianças a passar mal. Estamos a atravessar um período mau." Questionada sobre se nos seus tempos de criança e jovem não havia dificuldades, assente. "Naturalmente que em todos os tempos houve gente a passar mal. Mas naquele tempo havia empregos para todos, as pessoas tiravam os cursos e arranjavam emprego."
As paredes espessas do antigo convento onde o Instituto de Odivelas foi instalado aquando da sua fundação, em 1900, podem bem ter sido uma fronteira para outro mundo, um mundo em que não se deu conta de que em cem anos o número de pessoas com acesso a cursos superiores se multiplicou de tal modo e as condições de vida melhoraram tanto e tão generalizadamente que qualquer comparação efectuada nos termos em que Ilda Vieira a faz surge bizarra, desajustada. Nascer no ano a seguir ao da implantação da República, conhecer na idade adulta o "viver habitualmente", rotineiro, controlado e provinciano do salazarismo e fazer cem anos no tempo da crise do euro e dos défices no mundo ocidental: não, não pode ser fácil integrar tudo isto. Sobretudo quando, como é o caso de Ilda, não se pode ver muita TV ou ler muito "por causa dos olhos".
Educada para ser uma dona de casa, exímia em pastéis e bordados, em limpezas e arrumações, enquadrada nas tradições de um instituto militar e nas relações codificadas da respectiva hierarquia, esta menina miúda, de argúcia mitigada no trato suave, é uma espécie de cápsula do tempo.
posto por a.abrantes
Foto anexada pelo Sr.Barão ao fax dos amigos dos animais, acerca da fauna típica de Montecarlo
Texto de Miguel Abrantes
posto por a.a.
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
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