Diz o Sr. Pico a propósito de D.António Ferreira Gomes :
As mais antigas realizavam-se em Outubro. Depois surgiram no 3º domingo de Agosto, numa época que foi da 1ª República até aos anos 1950. Eram as festas da Srª do Tojo, do Souto. A partir de 1956, com a "liderança"da "elite" dos novos empreiteiros e construtores, principalmente da Ribeira da Brunheta e de Bioucas que marcavam uma clivagem geracional face às orientações feitas a partir das ordens estabelecidas ( Irmandade, Fábrica da Igreja, Junta de Freguesia e Regedor) as festas deixaram de ser no 3º domingo, para se distinguirem das festas do Souto e passaram a realizar-se no 1º domingo de Agosto, como Festas da Ribeira da Brunheta e no 3º domingo como Festas do Souto (sede da freguesia), embora ambas em Honra de Nª Srª do Tojo.
Foi esta polémica que deu origem às desavenças surgidas e que deu azo ao escrito infeliz do Bispo, D. António Ferreira Gomes, em 1952.''
Francamente não percebo. Como é que o Bispo escreve em 1952 para protestar contra uma coisa que só aconteceu em 1956?
Aliás já nesse ano de 1952 assume o Bispado do Porto....
O que se apura da carta de D.António é que o Machado (que conheci bem) quis sanear o Padre da terra e o Bispo disse-lhe na Igreja mando eu. E se está com muitas comédias, apanha uma excomunhão.
D.António era homem para isso, nunca se vergou, nem quando era um feroz direitista (era-o quando veio para Bispo Coadjutor de Portalegre, depois foi evoluindo para chegar a ser um democrata-cristão) nem quando ameaçou Salazar.
O Machado se o proibissem de ir à missa, coitado, tinha uma trombose.
Lá se vergou ao Sr.Bispo.
Nem toda a gente se pode gabar de ser D.Afonso Henriques, que ameaçado de excomunhão, ameaçou cortar a cabeça do legado papal e depois nunca mais pagou o tributo a Roma que prometera em troca do apoio contra Leão.
O exemplo de não pagar dívidas a estrangeiros, que nos legou o Fundador, é a única saída para a crise actual.
Se o Gaspar caísse nas mãos feudais de D.Afonso I, decepava-o por ter a mania estranha de não dar calotes à estranja.
Para mais pormenores sobre a história da Senhora do Tojo, podem visitar o blogue do Sr.Maça.
Marcello de Noronha,
PS-Talvez um dia destes ponha aqui uma fotocópia duma obra que aclara alguma coisa e que o Candeias não leu (para variar)...
A presidente da câmara, Maria do Céu Albuquerque (PS), refutou as acusações de falta de transparência e de partidarismo. : '' A acção deste executivo pauta-se pelo rigor e seriedade e acima de tudo, neste processo, foi tido em conta o superior interesse das crianças”'' disse solene, acossada pela Oposição na Assembleia Municipal.''
Se a Senhora é transparente porque não divulga os resultados da inspecção do IGAL aos deputados municipais e ao povo?
Ou prefere vê-los aqui divulgados em fascículos. ???
Podemos conceder que a sua gestão é séria, tanto como era a de Júlio Bento, minha querida.
Diz ainda teve em conta o ''superior interesse das crianças''.
Mas, minha querida e excelsa dama, isso não lhe cabe a si decidir, a não ser em relação aos seus filhos, cabe no caso em disputa aos pais das crianças de São Facundo.
É o que diz a Lei.
E não tem poderes para revogar o Código Civil, embora talvez tenha para mandar o Armando Fernandes bolsar homilias dignas do Abade de Lagarelhos pela rádio municipal.
Cabe-lhe certamente defender as crianças quando são vítimas de abusos e por isso que ordene à Mediadora que faça a lista de todas as menores obrigadas a casar à força nos acampamentos ciganos e entregue a lista à polícia e depois ponha na rua a mediadora.
Diz ainda, a querida, que a sua gestão prima pelo rigor.
Suponho que não é o ''rigor mortis''.
É certamente o rigor com que a tratam os credores que penhoraram essa edilidade em 300.000 €.
Podia continuar mas vou deixar umas balas para outro dia e umas farpas para o resto da malta.
Quanto às farpas que se espetaram no lombo (político) da rigorosa Albuquerque, as mais certeiras foram da Manuela Ruivo. Vê-se que é aficionada.
O nosso amigo Rui Lopes tem pronto um novo livro, a sua tese de Mestrado onde relata o seu trabalho insano para fazer ressucitar uma lenda coimbrã ''O Museu Académico'' da Coimbra da nossa saudade lusitana.
Boa Rui!!!!!!
Direcção da Tubucci
A Isilda já tem um manual para ler para saber como organizar museus....
Damos-lhe a palavra:
Após 1 ano de intenso trabalho, o homem sonha, a obra nasce, aqui está pronta a ser entregue a minha dissertação de mestrado na Faculdade de Letras de Coimbra: "Museu Académico de Coimbra: evolução, coleções e proposta de atualização" orientada pela Doutora Irene Vaquinhas. Agora, vamos aguardar pela nomeação do juri e provas públicas de defesa, pois prevejo entregar amanhã (prazo até sexta). Obrigado a todos que acompanharam nesta jornada: Manuel Fernando Marques Inácio Emídio Guerreiro Augusto Roxo Joaquim Couto Helena Freitas aos meus colegas de mestrado Ana Paula Dias Daniela de Sousa Manuela Cunha e aos que de longe foram acompanhando: Sónia Lourenço Susana Rainha e muitos outros que de longe foram acompanhando. De uma outra maneira: XXVII Diae post kalendas septembris MMXII Tesis entregata est in Facultatis Letrae! Rui Lopes
De novo Abrantes em ruínas, palacete abandonado em Alferrarede, enquanto a Junta e a CMA olham para outro lado, o Património em Abrantes é assim......
Decerto a Isilda Jana vai explicar como é que este património vai ser recuperado
Decerto a Arq. Sara Morgado vai explicar porque é que este Património não foi classificado....
Decerto Maria do Céu Albuquerque ou o Serrano, que tem as competências delegadas de Urbanismo, vai explicar porque não se aplica a Lei e não se notifica o proprietário para fazer obras ou então a CMA substitui-se a ele e faz as obras coercivamente.
A Direcção da Tubucci
créditos: foto Passo a Passo, excelente blogue do nosso amigo Cidadão Abt
Em abono da dignidade da mulher cigana, aqui vai um artefacto muito útil
Para que a D.Tânia os distribua, generosa, entre as jovens casadoiras de São Macário e do Vale das Rãs......
O sr.Cónego mais o Anacleto (jurista à maneira) e o Apostolado das minorias mais o beatério que distribuam os artefactos ''em prol da igualdade''
não sei quem vai ficar com as chaves, se as depositam no sacrário de São Vicente, que será certamente mais seguro que o sítio da CMA onde estavam , as fibúlas visigóticas cujo paradeiro o Álvaro Baptista nos poderá explicar.....
Querem trazer o Bispo para benzer o artefacto????
Deus, se esse gajo existe, deve ficar alucinado com baboseiras destas.....
O Diabo, gajo mais interessante que o da velhice do Padre Eterno, deve estar alucinado.....
Cumprimentos às forças vivas cujo expoente moral nesta terra é o Júlio Bento.....
A moral ainda é sólida e tradicional neste concelho. Para impedir a dissolução de costumes e que as ciganas casadouras ''percam os três'', a Céu gasta dinheiro municipal.
Em terras ignotas, lá para a Galiza, também continuam vigentes os costumes de defesa dos ''três'', ignorando nós se a Câmara de Vinhais (que administra o bocado de terra galega chamado Lagarelhos) tem uma mediadora galega para convencer gajas rosqueiras como a Edite a que não abram as pernas em cima dum monte de palha ao primeiro almocreve maragato que por lá passe.
O cronista abrantino, sr Filipe Nortadas Pereira, grande amigo do sr.dr. Armando Fernandes, que manteve com ele uma polémica sobre as ''favas aporcalhadas'' disserta aqui na ''Nova Aliança'' sobre o comércio sexual em Bragança ( com a benção do Sr. Cónego e da D.Ana Graciosa) e da importância da virgindade.
Não vamos dar mais pataco aos hábitos indígenas galegos e ao facto de obrigarem as gajas bonitas a andarem com um colar ao pescoço com atestado de virgindade.
Já o Abade de Baçal dizia (e não vou dizer agora o que disse sobre o Buiça) que eram uns primitivos.
Quanto ao Abade de Lagarelhos era uma besta.
A CMA diz que ganhou um prémio da Igualdade, sobretudo graças a ter uma mediadora cigana. a D.Tânia,
que inseriu a sua intervenção cívica na defesa da virgindade, supomos que em colaboração directa com o Arcipreste e a Dona Ana Soares Mendes, e com o trabalho desenvolvido com a comunidade cigana e pela ''virgindade'' apostólica, na pia gazeta dos tótos do Opus Dei.
Os fundamentalistas católicos como a fidalga Soares Mendes, os do Opus, o Graça das heranças e o Anacleto estão obcessionados com o sexo!!!!!
Onde defenderam a etiquetagem galega das virgens, certamente como a das vacas que levam nas orelhas uma etiqueta para atestar as suas qualidades.
Parece que o prémio se refere à igualdade e a CM diz que o ganhou entre outras parvoíces inúteis graças à '' Mediadora municipal e o trabalho desenvolvido com a comunidade cigana,'' ou seja ao....
combate anti-coito pré-nupcial
nas jovens ciganas.
Combate contra isso,mas apoio aos casamentos forçados de menores, coisa proibida por lei e que dá cana.
Miguel Abrantes * e **
*partidário do envio de metade dos ciganos abrantinos para o seu local de origem, Bragança
** Jacobino: quem obriga adolescentes a casar, só tem um destino, a cadeia
Com a devida vénia, reproduz-se o excelente post do nosso amigo Sr.Manuel Maça, no interessante blogue Carreira do Mato.
Resolvemos avivar a polémica entre Mister Pico e o Senhor Candeias.
E já agora M.Pico quando reproduzir uma coisa tirada daqui, faz favor de citar a origem.
O nosso obrigado ao Sr.Maça, bom amigo dos Cidadãos por Abrantes, nosso leitor assíduo, por esta contribuição pró debate.
Amanhã, o Noronha, se andar com menos trabalho, coisa que o tem impedido de continuar com o caso ''Adriano Moreira'', talvez nos dê outro apontamento sobre isto.
Miguel Abrantes
TERÇA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2012
NOSSA SENHORA DO TOJO, SOUTO, ABRANTES
1. Li no jornal "Nova Aliança" (edição de 21 de Setembro de 2012) que"Como é tradição desde há muitos anos a festa anual de Nossa Senhora do Tojo realiza-se no segundo domingo de Outubro (...)."
Meu saudoso pai (conhecido pela alcunha de Zé Carolino) era natural da Ribeira da Brunheta, freguesia do Souto, concelho de Abrantes. Isto despertou-me, bem cedo, a curiosidade e o interesse pela vertente histórica da questão. Passados muitos anos, diversos e frequentes desentendimentos com o Revº Padre Rosa acabariam por levar o assunto às páginas da imprensa local. O jornal "Gazeta do Tejo", por exemplo, deu, aliás, nota das más relações de algumas franjas da comunidade com o sacerdote. Na ocasião, entrei nessa espécie de debate com base nos elementos históricos obtidos ao longo de muitos anos. Transcrevo passagens:
«Diz a lenda que umas crianças que guardavam um rebanho encontraram dentro de um tojo uma bonita imagem de uma santa. Recolheram-na e levaram-na para casa, mas desapareceu. Voltando ao tojo tornaram a encontrá-la e a levá-la, mas desapareceu de novo. O fenómeno repetiu-se, e acabou por levar à edificação da Ermida da Nossa Senhora do Tojo, em data que se desconhece.
Pegando na tradição e na lenda, António Carvalho da Costa (1) escreveu que "pondo-se fogo a hum mato no sítio, em que hoje está a Ermida, ficou hum tojo muy verde sem se queymar, & reparando nelle hum Pastorinho, achou dentro huma imagem pequena, & metendo-a no capello do gabão, sem saber o que levava, indo para casa, a não achou...". Diz ainda este autor tratar-se de "imagem milagrosa & de grande concurso de Romeyros".
Também a este propósito, Pinho Leal (2) escreveu que "É antiquíssima e não se sabe quando ou por quem foi fundada. É um templo pequeno, mas bonito, com alpendres aos lados, e casas para acolheita de romeiros (...) A sua festa principal é no segundo Domingo de Outubro".».
Ora, ao longo da minha adolescência e em idade adulta, a festa da Nossa Senhora do Tojo foi sempre, grosso modo, no primeiro fim de semana do mês de Agosto: uma celebração em honra da Senhora, em que, humanamente, se misturavam o profano e o sagrado, com o meu pai a integrar o cortejo, de vela na mão, em cumprimento de uma promessa pela ajuda que entendia ter recebido [da Senhora]. Isto, para uma achega histórica. Foi, então, recuperada a tradição.
2. Lamentavelmente, nem sempre a Senhora do Tojo foi motivo de concórdia entre os paroquianos de São Sivestre do Souto, algumas vezes, eventualmente e até, por rivalidades inúteis ou desnecessárias. Não sabemos das questões do ouro oferecido à Senhora, mas não nos passou ao lado a circunstância de no Boletim Paroquial Souto do Zêzere (Porte Pago), edição n.º 248, de 1997, constar "Nossa Senhora do Tojo, Padroeira da Paróquia do Souto". Não entendi e falei do assunto com amigos na diocese de Leiria-Fátima. Coisa confusa, pois parecia usurpado o lugar de São Silvestre. Já agora, recorro ao meu acervo documental, incluindo um artigo de última página do referido boletim (a última palavra seria escrita com "z" e não com "s", mesmo há 15 anos).
Fomos informados pela ''afición'' local que se integraram no Grupo Taurino de apoio à declaração da Tauromaquia como Património imateral
o líder socialista local Sr.Bruno Tomás e a deputada municipal Srª D.Fernanda Bandos, viúva do nosso amigo dr.António Bandos.
PS Abrantes
Face a estes reforços o grupo que já conta com mais de 100 membros está imparável.
Sugerimos ao Bruno Tomás que ordens à Presidenta e ao arq. Serrano para que se deixe de adiamentos e faça o inevitável: declarar Abrantes terra taurina! Assim se vê a força de um líder!!!!
Sabemos que a família Valamatos muito amiga da caça ao Pato no Tejo não poderá protestar porque senão um taurino ameaça divulgar o que fazem ao pato depois de o caçarem (ou melhor pescarem no Tejo) e aquela senhora da Protectora pode apresentar queixa à Walt Disney (o pato pode ser primo ainda do Donald Duck) e às forças da ordem, que estão lixadas de tanta queixa animalista.
Lamentamos que o Sr.Pico e o Padre Rosa não tenham montado uma garraiada no Souto, para celebrar a Senhora do Tojo e chatear o Candeias e por isso ainda hoje daremos uma surpresa ao