Uma rádio local acaba de noticiar a morte do Sr. José Silva Gomes por um jornalista cuja identificação desconheço. Naturalmente a morte dum ser humano, especialmente duma pessoa com aspecto simpático como este:
deixa-me triste.
Mas como é que eu tenho a foto?
Foi divulgada pelo Senhor Doutor Oeesterbeck no Archport, uma lista de discussão arqueológica, juntamente com este texto:
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Faleceu ontem, dia 30 de Outubro de 2012, José da Silva Gomes, um dos grandes impulsionadores da arqueologia na região do Médio Tejo.
Nasceu na freguesia do Paço, concelho de Torres Novas, em 25 de Janeiro de 1942.
Sempre esteve ligado à Arqueologia durante a sua adolescência.
Entre 1975 e 2001 exerceu a profissão de Técnico dos Caminhos-de-ferro, ao mesmo que orientava diversas actividades de arqueologia.
Foi fundador do núcleo de Arqueologia do Grupo Recreativo Soudoense.
Detentor de diversos Cursos Intensivos na área da Arqueologia, participou em inúmeros trabalhos arqueológicos (prospeções, escavações, etc.), realizou diversas exposições e colaborou em várias publicações alusivas ao tema da arqueologia.
Foi professor de Arqueologia e Geologia no Instituto Politécnico de Tomar, tendo visto alguns trabalhos publicados em revistas científicas ligadas à sua área de investigação.
Em 1989 fundou o Núcleo de Arqueologia da Barquinha do qual foi presidente até ao ano de 1995.
Foi vice-presidente da Arqueojovem entre 1995 e 2000 tendo sido eleito Presidente no período entre 2000 e 2008.
Em 2002 foi eleito Presidente da ACIAAR – Associação Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo, cargo que desempenhou até ao último dia. Em 2003 foi eleito Director Delegado do Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo.
José da Silva Gomes foi distinguido com a atribuição da categoria de sócio emérito e sócio nº 1 do Instituto Terra e Memória (ITM), no 1º Congresso de Arqueologia do Alto Ribatejo, que se realizou no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, nos dias 11 e 12 de Novembro de 2011. O ITM reconheceu desta forma o papel pioneiro de José Gomes, bem como a sua dedicação à investigação sobre o passado e sobre o território, no Alto Ribatejo, e fora dele, consolidando também a rede regional de infra-estruturas criadas em Vila Nova da Barquinha, Mação e Tomar, numa estreita relação com as populações e em prol da construção do conhecimento.
Em 2012, a Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha, em reunião de 6 de Junho, deliberou atribuir a José da Silva Gomes a Medalha Municipal de Mérito – Grau Prata, por se ter distinguido no campo social, associativo e cultural. Condecoração que recebeu no dia 13 de Junho, feriado municipal, no edifício dos Paços do Concelho.
Fica a memória de um homem que dedicou a sua vida à arqueologia, ao associativismo e à preservação do património do nosso território.
O corpo será velado na manhã de dia 1 na Igreja dos Soudos (Torres Novas), de onde partirá para ser sepultado pelas 14h30.''
O senhor jornalista leu ''isto''.
Ou seja leu o texto produzido por essa mente genial do doutorado de Tomar e rei da ''arqueologia'' rupestre do Médio Tejo.
Se repararem no correio electrónico donde o doutorado de Tomar enviou a ''notícia'' vão ver que é dum organismo público, pago pelos meus impostos, e que o homem usa para os seus fins particulares porque o Sr.Gomes não faz parte do IPT.
Há uma tipificação legal para isto,mas não vou por aí.
Também há uma classificação em termos de deontologia jornalística para se fazer uma ''notícia'' assim. Também não vou fazer comentários.
Espero um dia destes explicar á ética Hália Costa Santos e ao Alves Jana o que é a deontologia jornalística, mas isso é outra história. Esperem para ver....
Vou só rir-me com algumas das palermices aqui espetadas pelo doutor Oeesterbeck.
Morreu um senhor que era ferroviário e nas horas vagas se dedicava à arqueologia como outros se dedicaram a coleccionar latas de cerveja.
O Oeesterbeck diz que ele '' Foi professor de Arqueologia e Geologia no Instituto Politécnico de Tomar, tendo visto alguns trabalhos publicados em revistas científicas ligadas à sua área de investigação.''.
Professor?????
Onde é que o Sr. Gomes fez o 7º ano?
Onde é que o Sr.Gomes se licenciou?
(O Álvaro Baptista licenciou-se outro dia em Tomar em circunstâncias divertidas segundo me contou a Isilda Jana)
Onde é que o Sr.Gomes se doutorou?
Onde é que ele prestou provas públicas para ser professor no IPT?
Onde é que está a tese de doutoramento?
Dizem-me?
Isto parece aquela vez que o Oeesterbeck trouxe a filha do sócio do Dirceu ( que acaba de apanhar uma pena pesadíssima no caso ''mensalão''),
new york times
o Lula
com este texto :
O texto é aldrabónico, certamente devido às dificuldades naturais do Oeesterbeck com a língua portuguesa e diz que os convidados ''eram representantes do Estado de Santa Catarina''
Ora um Estado Brasileiro é representado pelo seu Governador, eleito pelo povo, e não por um Presidente duma edilidade e pela Secretária dele, a Lurian (filha duma aventura pré-nupcial do Lula) e isto é coisa que sabe qualquer pessoa, especialmente uma que viaja constantemente ao Brasil, à conta dos nossos impostos....
O texto foi enviado deste e-mail :
Cavaco meteu outro dia a bandeira ao contrário......
O 5 de Outubro podia ser dia aziago .....
mas outro pouco ilustre cavaquista fez isto
O ''licenciado'' resolveu provavelmente manifestar a sua solidariedade com o chefe da tribo cavaquista.....
grafismosemrede.blogspot.com
De forma que um bloguer inventou um novo modelo de bandeira para cavaquistas e afins (o PS está cheio de cavaquistas mentais) para evitar chatices...
Parece que o novo modelo ainda não chegou a Vila Nova da Barquinha onde o Doutor Oeesterbeck tem uma delegação dum dos seus empórios caça-subsídios rupestres
Nesta foto da Câmara Municipal da Barquinha parece que estão a deliberar qual é a forma de hastear correctamente a bandeira das quinas e não encontram solução.
A malta recomenda à edilidade da Barquinha a compra do modelo com instruções.
MA
Vamos pedir a urgente classificação deste imóvel abrantino, dentro do centro histórico, por ser de grande valor estético, histórico e cultural. Veremos qual a resposta da CMA? escrevia a Tubucci no facebook a 18-10-2012
Dito e feito a Tubucci -Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes requereu por ofício à CMA a 25-10-2012 a classificação desta casa, sita na Praça Barão da Batalha, mas também com fachada para o Jardim da Praça da República.
A casa que se encontra à venda, é propriedade dos herdeiros do Sr. Fernando Farinha Pereira.
(A BARCA)
O Dr. Paulo Falcão Tavares* explica-nos aqui o valor patrimonial deste imóvel:
O valor estético e simbolismo da arte dos esgrafitos em Abrantes
Este pequeníssimo texto pretende sensibilizar todos os intervenientes e o público em geral para o valor e para a situação de risco deste património, enfatizando a necessidade de salvaguardar a sua autenticidade material. Um dos resultados que mais se destacou durante a pesquisa por nós desenvolvida sobre os esgrafitos em Abrantes foi o facto de que a maioria dos esgrafitos inventariados terem sido sujeitos a tantas acções de pintura que, hoje, já não é perceptível o seu aspecto, os seus cromatismos e/ou as suas texturas originais. Sendo o esgrafito uma técnica decorativa com reboco à vista, há valores da matéria que não podem ser descurados, tais como a textura ou a cor das argamassas, pois são intrínsecos à natureza deste revestimento mural. Mesmo quando a actual cultura da conservação e restauro assume como condição sine qua non a conservação da matéria enquanto testemunho cultural, verifica-se frequentemente que, no caso do esgrafito, a intervenção é feita utilizando critérios da construção civil e não de conservação. Infelizmente, continua-se a constatar um desconhecimento sobre como intervir nos esgrafitos, resultando em intervenções ditas de “conservação” ou “recuperação” inadequadas, como, por exemplo, a aplicação de camadas de pintura sobre estas decorações, causando perda dos testemunhos e valores dos edifícios históricos. Em Abrantes temos a aplicação desta técnica, muito usada no Alentejo, e apresenta-se o panorama dos esgrafitos em monumentos religiosos, como o caso de Santa Maria do Castelo (exterior), ou num cunhal do Paço de Abrançalha (exterior), ou ainda no imóvel residencial civil, nº10-11 da Praça Barão da Batalha, um trabalho do melhor que conheço, mostrando exuberantemente 1 cruz enorme circundada por desenhos geométricos redondos com simbologia usada em quinhentos, ilustrando neste caso a cor, a textura e a superfície dos esgrafito que não foi alterada, pelo menos no 2º andar. Este exemplar único na cidade histórica? De Abrantes deveria sensibilizar o público e a Câmara para esta técnica de elevado grau artístico. Urge classificar este edifício numa praça tão descaracterizada. Perder mais esta memória abrantina, da conhecida Casa da Cruz dos Pasteleiros, seria negar às gerações vindouras a sua identidade.
Este património é nosso, e cuidar do que é nosso é mais urgente do que tratar o que não nos identifica enquanto Povo.
Temos esgrafitos simples, noutros edifícios civis dos finais do seculo XIX e inícios do XX, mas de importância inferior, no Rossio ao Sul do Tejo e em Alferrarede.
Paulo Falcão Tavares,
Mestre em Gestão do Património Cultural e Artístico
Dia de S. Frutuoso, 19 de Outubro de 2012
* PFT é Presidente da Tubucci
posto por SN
Deu entrada e já foi distribuída uma acção de execução em que é Réu o Município de Abrantes promovida pelo Senhor Manuel de Oliveira Filipe e Srª D.Maria Manuela Gil Morgado Filipe, ambos do Pego, terra da Dona Isilda, ornamento daquela localidade.
A acção corre no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.
É a nº 791/04.0BELRA-A no valor de 2.500,00 €.
É a continuação duma saga jornalística-judicial-pegacho-política sobre umas demolições com contornos sugestivos, que já levou o então Advogado duma das partes, dr. Heleno, esposo da que foi Provedora do Munícipe, em acumulação de funções com avençada municipal (acaba de lhe renovado o contratozinho), a protestar em sessão da CMA, numa acto pelo menos insólito na vida forense.
E também levou o grande abrantino, democrata e insigne jurista dr. José Amaral a acusar por fax de 10-2-2009 de falta de isenção o VPC ou seja esta criatura:
então Vereador e hoje boy de profissão e teórico anti-capitalista, apesar de segundo a sua declarações de bens que está no Tribunal Constitucional não se privar de interessantes investimentos na Bolsa de Valores.
O Sr. dr. José Amaral apelou no dito fax de 10-2-2009 aos outros autarcas que vigiassem o Pina sobre este assunto !!!!!
Se bem me lembro é o único autarca na História de Abrantes (e se calhar do Mundo mundial) de quem se pediu, aos colegas qe o vigiassem.
O Sr. dr. José Amaral também acusou o Pina de Sernancelhe de ''falta de isenção e de imparcialidade'' (no processo em causa).
O Pina declarou que era muito isento.
E pediu aos colegas que lhe reafirmassem a confiança, coisa que foi feita nesta acta.
Segundo declarações do Pina, transcritas na acta também foi acusado de ''mentir'' por José Amaral
Ora, estou-me a lembrar desta entrevista do Pina ao Mirante, sobre a Barragem do Almourol, e depois dizer que não tinha dito o que o jornalista disse que ouviu.
Entre outras coisas isto: ''Nomeadamente em relação ao açude insuflável que tem elevados encargos de manutenção. Actualmente esses custos são suportados pela empresa que o construiu mas dentro de cinco anos o ónus passará para a câmara. Com a submersão do açude, a situação fica automaticamente resolvida.''
Entre a palavra do Pina e a do sr. dr. Amaral, eu prefiro a do Zé Amaral.
Entre a palavra do Pina e a do Jornalista, prefiro esta.
E anoto que não é uma decisão municipal que constrói a verdade, como aliás mostrámos ontem ao transcrever a posição do dr.Arês no caso de S.Facundo.
E anoto que o Pina escreveu na Barca que a petição ''miavava muito mal''. Ora as petições não miam....
Está visto que o Pina não sabe zoologia pelo menos....
Deixemos agora os tribunais trabalharem ao ritmo pachorrento da justiça lusitana. O assunto estará resolvido quando o Pina descobrir que os gatos é que miam....
Marcello de Noronha
O Professor Ferrer Correia, há um facto que sugiro que acrescentem, pois raramente é referido, foi Presidente da Associação Académica de Coimbra em 1936, quando estudante de Direito. O Professor Ferrer Correia não era uma "fera" como Orlando de Carvalho, Pires de Lima ou outros. o Prof Ferrer era a bondade em pessoa. Curioso que livros de memórias de antigos estudantes o refiram muito. O Dr. Octávio Abrunhosa, estudante de Coimbra entre 1945 e 1951 (pai do cantor Pedro Abrunhosa) refere no seu livro de memórias que o vale postal não lhe havia chegado do Porto para pagar as propinas, uns 300 paus na época. Refere Octávio Abrunhosa, ir pedir a um colega era a mesma coisa que levar um não (pois muitos estudantes até roupa colocavam na "casa de penhores"), lembrou-se do Ferrer, foi a casa dele e passou-lhe logo os 300 escudos com que foi logo pagar a propina. Quando recebeu o vale postal, Octávio Abrunhosa foi-lhe logo levar o dinheiro. O Prof Ferrer não era uma fera. Orlando de Carvalho, como muito se diz a seu respeito, o mais amado e mais odiado. Mais amado porque estava no café tropical em Tertulias sobre cinema, frequentava as Repúblicas, foi quem deu vivas aos estudantes em 1969 e dos poucos professores que se recusaram a ir ao funeral de Carmona em 1951 (era então assistente). Mas tanbém de uma franqueza absoluta: antes do 25 de Abril, professores da situação protegeram-no (caso de Afonso Queiró, por exemplo), quando houve saneamentos em 1974, ele, foi um dos que votou contra certos saneamentos. Era uma figura respeitada. Depois o lado mau, reprovador, as orais dele duravam até de madrugada, com intervalo para jantar e para a ceia ... ficaram muitas histórias e "estórias" das reprovações dele. Mas uma coisa era certamente: exigente. Além disso, falta falar da faceta de poeta de Orlando de Carvalho e de orador. Eu mesmo vi ele intervir em público e reparei na poderosa capacidade oratória dele, mas o poeta, no disco "flores para Coimbra" de António Bernardino, quando a Canção de Coimbra era de protesto, tem um tema chamado "trova da planície" e o autor do poema é: Orlando de Carvalho.
Orlando de Carvalho by UC
Caro Rui,
Obrigado pelo teu esclarecimento. A cronista que nos espanta com a sua sabedoria ficará a saber quem foi Ferrer Correia. Também pode aproveitar para conhecer melhor uma lenda do Direito Português, Orlando de Carvalho.
Mas é melhor ficarmos por aqui, não vá a menina trocar Nelson de Carvalho, o empregado do Barão, por Orlando de Carvalho, o sábio de Coimbra.
Miguel Abrantes
Reunidas mentalidades de diferentes correntes de opinião e ideais politicos debaixo do verdadeiro arco iris que é o tecto da casa deste Cidadão, depressa se chegou à unanimidade de opinião, concluindo-se que o encerramento precoce da escola primária de São facundo se deve ao interesse que a Exma. Senhora Presidente do Céu tinha em viabilizar a existência de um Centro Escolar na Bemposta, ou seja, sem os cachopos de São Facundo, a contingentação de alunos não justificava a construção do Centro Escolar.
Isso o executivo do Céu, celestialmente não revelou ao povo de São Facundo, apenas lhe alvitrando a opinião de que esse seria indiferente à construção do Centro escolar lá para as bandas da Bemposta mas omitindo a hipotética opinião desse quanto á deslocalização dos seus petizes que garantidamente e segundo os normativos da DREL, somariam contingentação suficiente para justificar o funcionamento da escola em são Facundo.
Estrategicamente e nos timings certos não foi levantada a lebre para que os caçadores não apontassem espingardas, enveredando o executivo camarário pela estratégia do “quem cala, consente.”
Por outro lado, sugere-se que os pais de São Facundo, na maioria com actividades ou familiares a residirem na cidade de Abrantes, mudem a residência dos filhotes para a zona urbana, assim desertificando o Centro Escolar da Bemposta que mais não serviria para mais um pólo da fábrica de painéis fotovoltaicos do Cowboy Solar!
Pela evolução demográfica e a politica incrementada de desertificação das freguesias rurais, não nos é difícil percebermos que daqui a uns cinco anos sómente os centros escolares do perímetro urbano se continuarão a justificar, sobrando os das zonas rurais entregues às moscas, tal como electrodomésticos armados ao dinheiro que são fabricados para durarem meia dúzia de anos, razão QB para que os blocos construídos em painéis de prefabricado e os materiais neles aplicados desde já revelem sinais de fadiga e desgaste precoce que necessitando obras de reajustamentos, no principio de edificações descartáveis e quiçá, biodegradáveis.
Estas práticas de sub-politica, são reveladoras de que este executivo municipal não é merecedor da confiança do povo que nele acreditou!
Plo porta-voz da pluralidade de opiniões.
O Cidadão abt
Caro amigo,
Não morro de amores por Carlos Arês. Mas tenho de reconhecer que este texto é uma notável peça e que devia ser não a certidão de óbito de Maria do Céu Albuquerque e da tia Celeste, essa santa, mas a certidão de óbito de certa forma de fazer política.
Uma política rasteira, mentirosa, aldrabónica, hipócrita, manhosa, própria de criaturas saídas da sede do PS de Abrantes.
A política deve ser verdade, servir o povo e não deve ser um método de satisfazer clientelas ou premiar amigos como o Júlio Bento, o novo-rico, ou o cacique rural da Bemposta.
O cacique rural PS da Bemposta é objectivamente um compadre de Júlio Bento.
Isto não é o PS de Mário Soares ou de António Bandos.
Pena é que o Carlos Arês tivesse levado tanto tempo a perceber que estava aliado ao P$ e não ao PS.
Nós que não somos ingénuos aqui continuaremos a dar batalha ao P$ da Tia Celeste Giro-Flá.
Isto é para as tias que tramaram os miúdos de São Facundo com os cumprimentos da
Gerência...
Um leitor de São Facundo enviou-nos a violenta declaração política do Vereador Carlos Arês em sede municipal, a propósito de São Facundo, onde acusa
e em geral a maioria PS de '
''traição''
e de deliberadamente faltarem à verdade ou seja de mentirem....
A Vereadora encarregada do assunto ''São Facundo'' era Celeste Simão, a popular Madre Teresa de Calcutá, que com Maria do Céu foram as coveiras .....
da Escola de São Facundo....
'' No mínimo é desleal, deselegante. Uma autarquia local, como qualquer organismo público, não pode actuar desta forma, dizendo uma coisa pela frente e outra pelas costas.''
“Foi com surpresa que recebi a notícia do encerramento da Escola Básica de São Facundo. Em Junho de 2012, tinha solicitado aqui verbalmente a discussão desapaixonada do eventual encerramento da Escola de São Facundo e não podia imaginar, nessa altura, que o executivo trabalhava apaixonadamente para conseguir precisamente o encerramento desta Escola.
Quando, em 23 de Julho de 2012, o executivo tomou conhecimento da listagem das escolas a encerrar, entrou em contacto telefónico com a DREL exigindo de forma veemente o encerramento da Escola de São Facundo, indo ao ponto de declarar que considerava estar a ser vítima de uma autêntica perseguição política...
No dia oito de Agosto de 2012, o presidente da Junta de Freguesia de São Facundo tomou informalmente conhecimento da decisão do Ministério da Educação de encerrar a Escola de São Facundo.
Na reunião de Câmara do dia vinte de Agosto de 2012, eu próprio declarei a intenção de auxiliar as pessoas interessadas no requerimento de uma Providência Cautelar destinada a evitar o encerramento da Escola de São Facundo e solicitei à Sr. Presidente da Câmara que, levando esse facto em consideração, me informasse sobre se alguma vez, a Sr. a Presidente ou algum dos seus vereadores, manifestou concordância ou de alguma forma admitiu o encerramento da Escola de São Facundo.
A resposta não podia ter sido mais categórica: NUNCA! Nunca fomos ouvidos pela DREL sobre o assunto. Somos externos ao processo. O encerramento das Escolas depende da DREL e da Lei. Nunca dissemos nada. Nem por escrito, nem verbalmente. Eu próprio, enquanto vereador, entrei em contacto telefónico com a DREL e fui informado que “a DREL não encerra Escolas sozinha e que esses processos são sempre
conduzidos em articulação com os municípios.”
Solicitei de imediato à DREL (em 21 de Agosto) que me fossem facultadas cópias dos documentos enviados pela Câmara Municipal de Abrantes relativos ao encerramento da Escola de São Facundo.
Penso que a DREL, com algum gozo aliás, poderá ter enviado cópia para a Câmara de Abrantes do fax em que solicitei as cópias desses documentos com o objectivo de confrontar a sr. a Presidente da Câmara e a sr. a Vereadora com as suas próprias afirmações de não existência de qualquer documento a falar do encerramento da Escola de São Facundo. A partir desta altura, depois de 21 de Agosto, tornou-se evidente que era falsa a afirmação de que a Câmara Municipal de Abrantes nunca tinha falado com a DREL sobre o encerramento da Escola de São Facundo.
Também a DREL percebeu que a Câmara de Abrantes lhe tinha fornecido
informação errada sobre o processo de encerramento da escola de São Facundo e percebeu que a Câmara de Abrantes estava a declarar publicamente que a responsabilidade pelo eventual encerramento da Escola de São Facundo era da única responsabilidade da DREL quando, na prática, andava com “falinhas mansas” a pedir à DREL o encerramento da Escola...
No mínimo é desleal, deselegante. Uma autarquia local, como qualquer organismo público, não pode actuar desta forma, dizendo uma coisa pela frente e outra pelas costas.
Como a verdade acaba sempre por se saber, tomámos conhecimento de alguns ofícios enviados pela C. M.A. à DREL nos quais era pedido o encerramento da Escola de São Facundo. Aqueles ofícios que na reunião de Câmara de 20 de Agosto nunca tinham existido...
Como exemplo paradigmático da actuação da C.M.A. neste caso fica o oficio de 26/01/2012 no qual é afirmado que “os pais, professores, directores de agrupamento, presidentes de junta e comunidade local FORAM OUVIDOS e é UNÂNIME que todos
querem o melhor para as crianças e é intenção da comunidade escolar mudar para as
novas instalações assim que possível.”
Como pode alguém escrever uma afirmação destas sabendo que é falsa? Entretanto, foi requerida a Providência Cautelar pela Associação de Pais, pela Junta de Freguesia e por mais de duzentos e cinquenta cidadãos de São Facundo. A DREL convidou a Câmara a pronunciar-se sobre a questão para instruir a sua própria contestação à Providência Cautelar.
A Câmara continuava a manifestar-se estranha ao processo, mas agora já sabíamos que isso não correspondia à verdade e, para prová-lo, aí está a resposta que a Câmara enviou à DREL em 5 de Setembro de 2012.
Com uma resposta de contorcionista, a C.M.A. tentou não pedir expressamente o encerramento da Escola de São Facundo, sacudindo a água do capote mas sempre deixando nas entrelinhas a ideia de que as duas entidades (C.M.A. e DREL) já tinham combinado o encerramento da Escola.
Para surpresa da C.M.A., a DREL não forçou o encerramento da Escola de São Facundo e na sua contestação à Providência Cautelar veio colocar expressamente nas mãos da C.M.A. a possibilidade de a Escola de São Facundo se manter aberta.
Confrontada com esta posição da DREL a C.M.A. não conseguiu continuar a esconder a verdade e decidiu assumir que queria de facto o encerramento da Escola de São Facundo.
Na reunião mantida com o presidente da Junta, o representante da Associação de Pais, comigo e com o advogado dos requerentes da Providência Cautelar, a sr. Presidente assumiu finalmente a sr. Presidente assumiu finalmente que a C.M.A. pediria ao Ministério da Educação que
invocasse o interesse público no encerramento da Escola de São Facundo, impedindodessa forma que o mesmo continuasse suspenso até à decisão final do processo.
A C.M.A. não quis solicitar à DREL a manutenção da Escola de São Facundo como a própria DREL sugeriu na contestação à Providência Cautelar.
Ou seja, a Escola de Sao Facundo so fecha porque a C.M.A. quer que feche.
Caiu a máscara da lei e da carta educativa. Como tínhamos dito, era possível manter a Escola de São Facundo aberta enquanto o seu número de alunos o justificasse.
Como interpretar este comportamento da C.M.A.?
Em primeiro lugar, tiveram razão os pais quando afirmaram que a C.M.A. os tinha traído. Tiveram razão em tudo o que disseram no seu comunicado. Rigorosamente em tudo.
Em segundo lugar, a questão não se prende apenas com o encerramento da Escola. Se assim fosse, a C.M.A. teria concordado com a manutenção da Escola aberta.
O problema é mais vasto e envolve o posicionamento do executivo municipal face à freguesia de São Facundo no âmbito da reforma autárquica em curso. Em tudo isto há um prémio político para a freguesia de Bemposta e um castigo político para a freguesia de São Facundo, garantindo o seu prévio esvaziamento de serviços. Daí a pressa no encerramento da Escola. Tinha que serjá ou poderia ser que isso já não acontecesse.
Em resumo, o executivo da C.M.A. traiu a confiança e a lealdade da população de São Facundo. Traiu a lealdade e a confiança do executivo da Junta de Freguesia.
Traiu a minha lealdade e a minha confiança enquanto vereador. Numa expressão, não esteve à altura das circunstâncias.
Citando uma conhecida expressão:
- Pode enganar-se algumas pessoas durante muito tempo.
- Pode enganar-se muitas pessoas durante algum tempo.
- Não pode enganar-se toda a gente durante o tempo todo.”
“
17 de Setembro de 2009
(sublinhado nosso, a ortografia do texto é a original, incluíndo alguma falta de acentuação )
A redacção
havia alguma gralha à bocadinho estamos contagiados pela Ana Clara e pelo famoso Prof. Doutor Ferra da Costa
Fez hoje cinco anos o blogue carrilhista do Senhor João Pico, construtor civil, político, ex-director de jornal reformado, ideólogo e intelectual da mesma exacta estatura que o Sr.Dr. Armando Fernandes, de quem foi companheiro na CPC do PSD de Abrantes.
Depois disso os dois conhecidos intelectuais enfrentaram-se numa luta pela liderança do PSD que terminou na expulsão injusta do Sr.Pico daquele partido.
Depois disso o sr. Pico mais o seu capelão Rev.Padre Rosa foram candidatos à CMA pelo CDS-PP.
O Sr.Padre Rosa é um Santo e não excomungou nenhum malvado católico, incluindo o Sr.Dr. Noronha, que não tivesse metido o papel na urna, com um X na lista abençoada pelo Sr.Cónego-Arcipreste.
O Sr.Pico é da mesma estatura intelectual e moral que o Sr.Licenciado Carrilho da Graça,
que queria arrasar a Cidade de Abrantes metendo um Cubo no Convento de São Domingos.
O Sr.Pico fez uma sociedade com os srs Pedro Marques, Nelson Carvalho, Pina da Costa (VPC), Bento da nova-fortuna, e algum mais para dar o nome duma rua a um senhor Pimenta que tinha um informador da PIDE-DGS no Conselho de Administração da sua empresa.
O Sr. Pico defendia que houvesse uma barragem no Almourol e que esta inundasse Abrantes.
Nisto teve a boa companhia do sr. Pina dos SMAS que achava a barragem muito bem porque meteria o Aquapólis a pique e safaria a CMA de sustentar uma obra muito cara.
Como se vê o Sr.Pico anda sempre muito bem acompanhado.
Ultimamente a companhia é a do Sr.Dr.Armando Fernandes e ambos como Dupont e Dupond dizem a propósito de qualquer coisa: a culpa é do Sr.Dr.Santana-Maia Leonardo.
Às vezes também dizem que a culpa é nossa.
O afamado coro Dupont & Dupond ou sociedade por quotas Lagarelhos & Souto Lda repetem incansáveis: amanhã chove?
Diz o Fernandes : A culpa é do Santana-Maia Leonardo.....
Direi mais, acrescenta o Pico: A culpa é do Advogado da Ponte do Sôr chamado Santana-Maia Leonardo.
Adianta o Fernandes: e também de certo blogue....
Repete diligente o intelectual do Souto: há certo blogue que ataca tudo e todos....
Miguel Abrantes
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