A Casa dos Antepassados abrantinos de Óscar Niemeyer. No início do século XIX Diogo da Silva de Bívar, cristão-novo abrantino, jurista, colaborou com Junot, o invasor francês. Esta era a sua casa. Foi deportado depois da Libertação para Moçambique e os bens, incluindo esta casa confiscados pelo Governo. Não chegou a Moçambique, conseguiu desembarcar no Brasil e iniciar uma nova vida. Foi um intelectual importante em terras de Vera-Cruz. Dele descende por linha directa, Óscar Niemeyer, o pai de Brasília. Faleceu ontem. Associamo-nos ao luto de todo o Mundo culto. E recordamos o seu sangue abrantino. E judeu....A Torre do Tombo está cheia de processos católicos e inquisitoriais contra a família que foi dona do Paço Bívar. O reino cadaveroso do Portugal católico e beato...
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No dia 25 de Junho do remoto ano de 2001 apareceu na CMA o Sr.Dr. José Eduardo Alves Jana, na qualidade de Presidente da agremiação Palha de Abrantes e entre outras coisas pediu
A Vereação deliberou transferir 200 contos para a agremiação Palha de Abrantes e ficou de estudar o assunto.
A acta que citamos não refere diz a Suzy '' a marca do quadro''.
-Sua loura burra não é marca que se diz, a menina devia querer dizer autor/a.-digo eu.
-Não sou burra, chefe, podia ser uma litografia edição industrial feita no século XVI pelo Guttenberg, para ser tão valiosa.
-Ou quem sabe um Picasso que valeria 30.000 contos e que a Palha de Abrantes queria enquanto mecenas oferecer ao povo de Abrantes e que só praticava um ''preço simbólico''
- Preço simbólico, como o terreno do Hotel?
Pois, pois......
Ainda não estudei as actas seguintes para saber qual era a ''marca'' ou o autor/a da obra-prima.....
Ainda estou a pensar escrever uma carta para que me elucidem.....
Mas desde já considero que este método de obter subsídios é surreal....
Se pega, apresenta-se um senhor dum rancho e diz : Quero um subsídio de 800 contos tenho para a troca este cavaquinho que foi dado pelo meu trisavô que tocou com ele quando D.Carlos I visitou Casais de Revelhos, escoltado pelo Conde de Alferrarede....
A Vereação diz-lhe dentro duma semana fazemos uma reunião para discutir o assunto.
M.A.
"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá foi como criar um lindo vaso de flores pra vocês usarem como pinico" -
Óscar Niemeyer, arquitecto falecido hoje, descendente directo do abrantino
Wal Alves art in o abelhudo.com.br
E Manuel Alegre publicou isto na sua página do facebook:
Poema para Óscar Niemeyer
06-12-2012
Em 4 de Agosto de 2003, agradecendo um livro que Óscar Niemeyer me tinha enviado, respondi-lhe com este poema, que hoje publico como homenagem.
Gostava de estabelecer entre as palavras e o silêncio
aquelas proporções que Oscar Niemeyer consegue
entre volumes e não volumes
Gostava de inventar linguagem dentro da linguagem
como Niemeyer inventa espaço dentro do espaço.
Mas como criar na escrita o nunca escrito?
Gostava meu caro Oscar Niemeyer
de pegar na caneta e fabricar um pouco de infinito
fazer com sílabas e fonemas
o que você faz com traços e com esquemas.
Mas eu não posso meu caro eu não posso ou não sei
construir uma cidade com poemas.
Tão pouco sei se Deus tem mão e se desenha
não sei sequer se existe ou simplesmente
deixou para Oscar Niemeyer
o oitavo dia da criação.
Mas é o que parece quando você faz um croqui
e depois é Brasília
uma catedral um museu uma mulher
ou uma casa em Canoas.
Com Oscar Niemeyer o Brasil é mais Brasil
o mundo se refaz se reinventa se revoluciona
contra a injustiça contra a opressão contra a fealdade.
Cada projecto seu é um acto de harmonia
traço a traço você subverte o espaço
e semeia a beleza na desordem estabelecida.
Consigo é possível a utopia
consigo a arquitectura é outra vida.
Manuel Alegre
Diz-nos um amigo nosso, o Cidadão Abt,
Caros Por Abrantes:
Esqueceram o Francisco Louçã que ao deixar a Assembleia da Republica se comprometeu em rejeitar as benesses financeiras para além do ordenado...
Dia após dia, mês após mês este Cidadão vai-se cruzando com cada vez maior numero de famílias acossadas pelos organismos do Estado português, defrontando-se com imensas dificuldades económicas...
Dificuldades em pagar a renda de casa ou as prestações com a banca, dificuldades em pagar a electricidade, dificuldades em comprar uma garrafa de gás, dificuldades em levar o comer para casa, dificuldades em pagar as suas facturas um dos serviços municipalizados mais caros do país dirigido por um dos senhores que se sentir integrado, pede um subsidio correspondente a onze meses do último vencimento chorudo como vice-presidente e outra como vereadora, acumulando funções!
Dia após dia, neste concelho de Abrantes vão se multiplicando os casos de famílias sem emprego que vivem cada dia com o credo na boca enquanto outras tentam manter os seus negócios, resistindo à forte recessão do consumo de bens essenciais, cada vez mais onerosos!
Num tempo de crise avassaladora, com desplante, vêm uns quantos bem-falantes, auferindo de ordenados bem acima da media, requisitar subsídios de reintegração a esse Estado que corta nas reformas de miséria da maioria dos portugueses, que corta nos subsídios de ferias e de Natal, que corta na assistência médica e que persegue aqueles que a muito custo ainda vão contribuindo para o sustento da máquina fiscal desse mesmo Estado!
É uma afronta à dignidade humana de muitos que a seu tempo neles votaram e agora, pelas mais diversas razões andam a comer o pão que o Diabo amassou!!
Haja esperança que os requerentes peguem nos dinheiros dos subsídios de reintegração e neste Natal os redistribuam pelas ceias de quem mais deles necessita...
Caro amigo:
A malta esqueceu-se do Francisco Louçã. Tens razão. Peço desculpa. Também deu um exemplo de servir a coisa pública, com isenção e verticalidade.
Como muitos outros que por razões de espaço não mencionamos.
Pena que os bons exemplos não sejam seguidos.E mais não digo.
M.Abrantes
Ainda que suscite interesse, este post não refere que subsídio foi atribuído e que base legal o suporta. Convinha demonstrar e desenvolver melhor o tema, para que não seja apenas uma alegação sem valor.
Estes, são os que nós conhecemos (de ginjeira) mas quantos continuarão a invocar a lei, que certamente, ajudaram a aprovar, para serem contemplados da mesma forma ?
Caros Amigos:
O blogue é feito em regime de carolice. Fazemos o que pudemos. Mas vou tentar responder primeiro ao Sr. Duarte:
A informação de que disponho para fazer uma análise jurídica é ainda parcial. A acta da CMA ainda não saiu cá para fora. Disponho só da excelente resenha que fez o blogue laranja Reexistir por Abrantes, onde o Sr.Dr.Santana-Maia faz o favor de nos informar.
Se pedisse acesso ao processo não tenho garantia que me deixassem consultá-lo. Uma instituição local acaba de receber carta informando que não se pode aceder ao processo de privatização dos jardins do Hotel Turismo e das Piscinas.
Porque diz a CMA que têm de enviar um pedido à Assembleia Municipal.
Ora, posso eu, enquanto popular, intervir na Assembleia.
Mas como posso intervir fundadamente sem estudar o processo?
Portanto é sobre a hora, ainda não fui ler a Lei que regula a atribuição de subsídios citados, que falo.
Falo dum atitude política.
Ainda não estou a dizer que o Sr.Pina e a Snrª Isilda não tenham direito ao subsídio....
Agora passo ao caro Sr.Lalanda
Tem toda a razão. Não devia haver subsídio de reintegração. E se uma pessoa o pode pedir, também pode não pedi-lo.
Lembro o General Eanes, podia ser Marechal e não quis ser Marechal.
Podia ter recebido um milhão de euros de retroactivos da actualização da sua reforma presidencial.
Não os quis receber.
Não simpatizo muito com o Eanes ( herança das velhas guerras entre a AD e os eanistas) mas tem um estofo moral e uma sensibilidade política que outra gente não tem.
Finalmente, caro Duarte, prometo ler a Lei quando tiver tempo. Acontece que por motivos profissionais e outras prioridades abrantinas agora não tenho tempo.
Mas tenho tempo para enquanto civil de prestar continência ao ex-Presidente Eanes em quem nunca votei. Como não votei no Soares Carneiro.
Obrigado pelos vossos comentários
Miguel Abrantes
Damos os nossos sinceros parabéns à Excelentíssima Senhora Dona Drª Presidenta da Câmara e à disciplinada Vereação PS que cumpriu o seu dever.
O dever duma associação política é proteger os membros da dita.
Essa protecção já tinha sido exercida quando o Pina da Costa e a Isilda tinham sido contratados para os tachos que desempenham.
Era muito duro mandá-los ensinar criancinhas que hoje em dia são muito indisciplinadas e mal-educadas.
As criancinhas podiam faltar-lhes ao respeito.
Assim a associação política ,generosa, deu-lhes protecção.
Foi um acto elogiável.
Há certamente excêntricos, casos do eng.Bioucas e do dr.Humberto Lopes que quando abandonaram os seus postos políticos foram fazer obras sociais (o eng.Bioucas) e trabalhar (o dr. Lopes para a Escola das Mouriscas).
Não lhe caíram os anéis, que como são homens discretos se resumem às alianças de casamento.
Quando se reformou Humberto Lopes sucedeu ao eng.Bioucas ao leme do CRIA.
Outro acto de excentricidade.
Mas o parâmetro normal é não ser excêntrico.
E decididamente a Isilda e o Pina são normalíssimos.
E agora é Natal.
A Vereação PS acedeu ao pedido natalício deste invejável par de jarras socialistas.
Pediram os dois, unânimes e equânimes, que lhes fosse um dado um subsídio de reintegração correspondente quase a um ano de salário.
Ou melhor 11 escassos meses.
A Vereação PS cheia de generosidade natalícia resolveu dar-lho para que comprem o peru, os presentes para os netos (que dada a sua avançada idade já devem ter), e outras minudências próprias da época natalícia como a árvore iluminada por bolinhas, o burro e a vaca do presépio, a gasolina para ir a Sernancelhe (no caso do Pina), os filhoses e sabe-se lá que mais.
Certamente o desemprego açoita os abrantinos, o décimo-terceiro mês foi à vida, florescem as falências, os impostos confiscam-nos os bens e as poupanças, a palavra fome está na ordem do dia, mas tudo isso é um pormenor secundário.
Damos os nossos parabéns ao Pina e à Isilda.
Uns parabéns cheios de espírito natalício.
Também damos os parabéns e as boas-festas ao povo que tais políticos escolheu.
A redacção
O João Guiomar e outros estimados fadistas vão-nos encantar na Casa do Benfica num Jantar de Natal. A Casa benfiquista é nossa amiga na nobre tarefa de defender São Domingos que é o nosso fado de bons e leais abrantinos.
O fado de quem quer atacar São Domingos, como Isilda Jana, a medíocre chefa, que agora tem um procurador chamado..... da mesma forma que os lavradores absentistas alentejanos tinham um feitor, é triste.
Dos artistas que cantarão a canção, que a Amália tornou nacional ,eu prefiro a
Sara Condinho......
Vamos todos jantar à Casa do Benfica no dia 15, tá bem malta?
Suzy
A Santa Casa do Sardoal e a Paróquia da Bemposta conseguiram recuperar o seu património.
Porque os ladrões que alegadamente lhes tinham roubado 6,20 € foram apanhados em flagrante delito sem terem tempo de gastar a fortuna, que dava para 4
três sandes de couratos,
uns amendoins e tremoços e pouco mais.
Apresento (a título pessoal, não sei se o Noronha quer falar disto, a Suzy detesta falar de ''peanuts'', Adérito está a dormir a sesta e a Edite Fernandes na Galiza) os meus Parabéns.....
à Santa Casa e à Paróquia por recuperarem os.........
Miguel Abrantes, incréu
Acontece que os nossos inimigos também são os inimigos de Abrantes.....
Portanto, se os inimigos do Sr.Daniel António, estimado comerciante da nossa praça e destacado laranja, além de anti-fascista porque aos 17 ou 18 anos distribuía panfletos do General Delgado
segundo conta nesta entrevista, feita pelo saudoso Graça Vieira (acho eu as siglas que o entrevistador colocou parecem delatar esta autoria)
portanto se os nossos inimigos são os inimigos de Abrantes,
e se os inimigos do Sr.Daniel são os inimigos de Abrantes,
O Sr.Daniel é nosso amigo e fica declarado grande abrantino,
porque os inimigos de Abrantes são pelo menos pequenos abrantinos.......(no caso de serem de cá, já vi um que se dizia abrantino de gema e durante a sua campanha eleitoral descobriu-se o segredo..... tinha nascido na Maternidade Alfredo da Costa, exactamente por trás da casa ....
do Tio Anastácio, como dizia a saudosa Dona Lucília Moita, para se referir à casa que fora de Malhoa, e que o dr. Anastácio Gonçalves lhe comprara, às Avenidas Novas, na burguesa Lisboa ....
porque a Lisboa popular é em Alfama e noutros sítios similares.....)
Marcello de Noronha
(um dia destes estamparemos aqui a entrevista do Sr.Daniel onde arrasa os inimigos de Abrantes e não só ...)
Recomendamos este encontro sobre uma problemática estimulante
E ainda este livro coordenado pelo nosso amigo eng. José Luís Albuquerque Carreiras, primeiro signatário da petição
Os autores, professores em instituições de reconhecido prestígio e dilatada carreira científica dispensam apresentações.
Espero que os espanhóis já estejam repostos do resultado das eleições do outro dia na Pátria do Sr. Carvallo.
Nada de confusões, o Sr.Carvallo apesar de galego de nascença, é catalão de adopção, agente da CIA reformado, gastrónomo e detective privado e namorado duma menina.
Já adivinharam os adeptos, como eu, da série negra, que o Sr.Carvallo é o detective inventado pelo ex-dirigente comunista e reputado romancista Vazquez Montalbán.
Leitura também obrigatória.
Se quiser alguém notificar para alguma coisa (1) o senhor Vázquez Montalbán pode fazê-lo num cemitério de Barcelona. Infelizmente o grande escritor já morreu.
MN
(1) O Miguel Abrantes vai-vos contar um dia destes como conseguiram notificar um morto...em Abrantes
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
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