Quarta-feira, 31 de Julho de 2013

Ontem estivemos na região de Leiria. Hoje rumamos à região de Santarém. A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) é uma associação pública constituída pelos municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha. "Em 31 de Dezembro de 2012, o Mapa de Pessoal da CIMT era composto por 23 colaboradores, dos quais um Técnico Superior exercia funções noutro organismo", lê-se no
Relatório de Gestão de 2012 desta comunidade.Os gastos com recursos humanos ultrapassaram o 500 mil euros (518.013,24 €). No mesmo documento também ficamos a saber que a comparticipação total dos municípios associados não ficou muito longe dos 800 mil euros (781.503,29€). A despesa com "outros suplementos e prémios" das reuniões da Assembleia Intermunicipal custaram 21.084,76€ - fora os 7.705,08€ em "deslocações e estadas" associadas. Com tanta gente junta, claro que não faltou a ideia de gastar
6.520,00 € em brindes, "
nomeadamente canetas, fitas do pescoço com mosquetão, blocos de apontamentos, sacos e lápis". A compra foi no Verão passado mas só no Inverno deste ano é que o respectivo contrato de ajuste directo foi publicado.
mas na Caixa Agrícola do Tramagal levou.....quase 6.000 €- .....
O meliante era alegadamente profissional (...) ''O MP requereu o julgamento em tribunal colectivo de um arguido pela prática de vinte e dois (22) crimes de roubo qualificado ocorridos entre 2010 e 2013, sendo dois deles da forma tentada.
No essencial ficou indiciado que este arguido se dedicava sistematicamente a assaltos a dependências bancárias como modo de vida. '' (...)
preparava-se para o trabalho assim: ''Utilizava armas com a aparência de armas de fogo a fim de intimidar as pessoas, os disfarces habituais e a partir de certa altura passou a usar uma máscara de látex/silicone e uma cabeleira. ''
Cá na zona assaltou alegadamente :
(...)-
No dia 19.03.13 à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo sita no Tramagal, Abrantes, a quantia de 5.568,00 euros.
- No dia 21.03.13 ao balcão da Caixa Geral de Depósitos sita na Chamusca, a quantia de 2.050,00 euros. (.....)
No dia 22.02.13 ao balcão do “Santander” sito no Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes, onde não havia numerário em caixa.
Aguarda julgamento em prisão preventiva.
Informações assinaladas por aspas são da responsabilidade da Procuradoria- Geral Distrital de Lisboa e transcritas com a devida vénia.
MA
Cabe assinalar o profissionalismo dos funcionários do Santander que driblaram o bandido
Triplo homicida volta a fugir
Américo Pissarreira matou três pessoas, entre elas uma criança, numa das vezes em que se evadiu da cadeia. PJ tenta agora evitar nova tragédia, escreve o 'Correio da Manhã'.
O homem, de 41 anos, encontra-se foragido desde 26 de julho. Cumpria pena de sete anos e meio pelos crimes cometidos durante uma fuga em 2005, quando fez uma série de assaltos e esfaqueou um homem que o tentava capturar.
Numa primeira fuga, em janeiro de 1994, Américo Pissarreira assassinou três pessoas a tiro durante um assalto. Entre as vítimas estava uma criança. Foi então condenado a 20 anos de prisão, mas beneficiou entretanto de uma redução da pena e já cumpriu essa parte da sentença.
Segundo o 'Correio da Manhã', o fugitivo foi visto em Vila de Rei e é procurado pela PJ em cafés do concelho de Abrantes, onde foi capturado nas outras duas vezes.
in diário de notícias
PS- um aldrabão que se fazia passar por ''Marquês de Abrantes'' (etc) apanhou outro dia 16 anos por seduzir e aldrabar 8 gajas. Comparem a ''medida da pena'' com a do prestimoso Pissareira por matar 3 pessoas. Os nossos tribunais são dignos deste país de maravilhas. Quanto aos ''técnicos'' que deixaram o Pissareira sair de ''férias'', são também dignos deste país de maravilhas. E mais não dizemos....
Perguntaram os snrs Vereadores a Oposição a 13-5-2013 à Presidente como é que ia ''pagar aos bombeiros voluntários as compensações devidas pelo seu trabalho realizado nos meses de Fevereiro, Março e Abril de 2013.''
Tal pergunta tinha todo o sentido e a Lei dava 10 (dias) para responder. O prazo terminava segundo o calendário a 23-5-2013.
Tal pergunta foi ''respondida'' por informação técnica do director da DAF datada de 21 de Junho de 2013.
Tal resposta foi entregue na sessão da CMA a 22-7-2013.
Os dez dias na cabeça da Senhora Presidente ultrapassaram largamente 2 meses.
Ou seja a legalidade foi violada com um descaramento inaudito e um desprezo absoluto pelos abrantinos que têm direito a ser governados segundo as Leis vigentes neste país.
E não segundo os caprichos e a agenda política de qualquer cacique, no caso desta já apanhada, bem como o tipo que agora o seu partido apresenta como candidato a P. da Assembleia Municipal a fazer pagamentos ilegais aos bombeiros.
A resposta assinada pelo director da DAF é conversa mole e fiada e não responde a coisa nenhuma.
Nem a vou analisar, porque qualquer leitor atento chega à mesma conclusão em 2 minutos.
Vou só perguntar uma coisa, diz o director da DAF : (...)Anoto que a matéria fora objeto de estudo ainda que não formalmente adotado, proveniente de reunião interna de trabalho de 27 e 30.01.2012, com a participação de vários técnicos (Alfredo Santos, José Pedro, Carla Duque, Patrícia Venâncio e António Jesus), onde se ponderaram eventuais incentivos aos bombeiros voluntários. (....)
Peço a S.Excelência que me diga:
a) O técnico Alfredo Santos corresponde ao Sr. Alfredo Moreira Santos que foi eleito Presidente da Junta de São João pelo PS em 2009?
b) Corresponde ao elemento que renunciou ao mandato popular em troca dum lugarzinho no staff da Presidenta, lugar de nomeação política?
d) Corresponde ao elemento que fez estas declarações absurdas sobre a famigerada torre do MIAA?

e) É este elemento? Aquele que teve uma sociedade por quotas com o ex-messias do ICA e ex-Vice-Presidente da CMA arq. Albano Santos para explorarem o Teatro São Pedro?
No caso de ser, qual é o título académico ou a decisão administrativa que o tornou ''técnico''?
Aguardo com o maior interesse a resposta do Sr.Dr.Bento Pedro.
Sobre a ''técnica'' de prometer aos eleitores cumprir um mandato e trair a confiança deles bazando a meio já estou elucidado.
É demasiado comum e já teve em Abrantes o seu orgasmo, com a vergonhosa atitude do ex-sócio na exploração dum bar no Teatro São Pedro do sr. Alfredo Moreira Santos.
Um certo Albano Santos.
Miguel Abrantes
Terça-feira, 30 de Julho de 2013
O sr. dr. Martinho Gaspar fez na última ''Barca'' uma crítica entusiástica ao livro do dr. Pina da Costa, ex-boss dos SMAS, devidamente ''reintegrado'' e ex-político e ex-boy PS.
O livro chama-se '' Memórias da água de Abrantes : contributos para a história dos SMA / Pina da Costa. Abrantes : Serviços Municipalizados da Câmara, 2012. ISBN 978-972-9133-46-6.''
Não vou aqui dissecar o que disse o Gaspar ou os méritos ou deméritos do livro.
Tenho lido as prosas do Gaspar e o que ele recomenda normalmente é medíocre, assim sendo dispenso-me de ler o livro, mas vou comprá-lo porque faço colecção de tralha abrantina.
Como se sabe o licenciado Pina da Costa não tem formação académica especializada para fazer livros de História. Mesmo assim às vezes há quem desprovido de essa formação produza coisas interessantes e licenciados em História cujas obras são medíocres.
Mas se bem lembro o novo ''historiador'' tem atrás de si um pecado mortal em relação à historiografia abrantina, fez parte, com voz activa, da força política que negou uma justa homenagem a Eduardo Campos.
Que fez história abrantina sem ter preparação académica especializada.
Como se sabe a teimosia em negar a homenagem devida ao Eduardo Campos é produto das pressões provenientes do foro psíquico de certo tipo que tem a mania que é o dono da História de Abrantes.
Mas era do livro do sr. dr. Pina da Costa que estava falar e devo acrescentar que nunca poderá ser uma obra de ''história'', porque o autor tutelou até há pouco os SMAS e não tem portanto o distanciamento e a independência necessárias para poder analisar de forma independente qual foi o percurso desse serviço.
Quando Marcello Caetano escreveu ''Minhas Memórias de Salazar'', em que recorda qual foi a sua intervenção política junto do Ditador, faz uma obra de literatura justificativa e aproveita para realizar algum ajuste de contas, designadamente com Adriano Moreira, seu velho rival, a propósito dum caso abrantino, a morte do General Godinho.
A obra do Pina da Costa pode pois inserir-se neste tipo de literatura e até podia com mais precisão chamar-se ''Minhas Memórias de Júlio Bento'', político que teve (bem ou mal) um papel determinante na vida dos SMAS.
Curiosamente os SMAS, de que em alguns artigos na ''Barca'' Pina da Costa fez o elogio enquanto ''serviço público'', foi pelo PS de Abrantes ''aliviado'' duma das suas actividades essenciais - a rede de saneamento que foi ''privatizada''.
Os esgotos abrantinos foram um sector suficientemente atractivo para que a Lena Ambiente e a espanhola FCC ficassem com a concessão e para que esta fosse recentemente renovada em circunstâncias mais que polémicas, com a condenação veemente da oposição.
Finalmente resta perguntar: quem editou o livro e quanto custou ?????
252. | Memórias da água de Abrantes : contributos para a história dos SMA / Pina da Costa. Abrantes : Serviços Municipalizados da Câmara, 2012. ISBN 978-972-9133-46-6. |
| N.º Procedimento:622746 | | |
Data Publicação:26/11/2012 | |
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Preço:5 545,00 € | |
Data Contrato:16/11/2012 | |
Tipo Contrato:Ajuste directo | |
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Conceção, paginação, impressão e acabamento de livro
Conceção, paginação, impressão e acabamento de 500 exemplares do livro
Local de execução:Portugal, Santarém, Abrantes
Prazo de execução:20 dias (20 dias)
Critério:Artigo 20.º, n.º 1, alínea a) do Código dos Contratos Públicos
Se encontrar algum erro ou inconsistência por favor reporte-nos, se tiver motivos para achar que este Ajuste
Como se vê a edição do livro foi adjudicada por ajuste directo pelos SMAS a certa tipografia pelo Preço de 5 545,00 €
O negócio foi mais barato que o preço duma oliveira carunchosa
MN
Segunda-feira, 29 de Julho de 2013
Uma interessante tese de mestrado na UBI-Universidade da Beira Interior, da autoria de Daniela Baltazar da Silva destaca o papel pioneiro de Abrantes no movimento das Rádios Livres e o papel do nosso amigo António Colaço.
Das rádios livres passámos às rádios domesticadas.
Onde Betão rima com patrão.
Naturalmente aqueles pobrezinhos que acham que podem falsificar a história com benta presunção sem que a verdade venha ao de cima, neste caso via Universidade, ficarão muito tristes.
Podem auto-homenagear-se de novo e auto-colocarem novas medalhas de lata ao pescoço.
Quem quiser ler umas páginas de história onde Abrantes foi pioneira pode fazê-lo aqui
Os nossos parabéns ao António Colaço e à Daniela, e ainda uma lembrança pró saudoso Sousa Casimiro.
AA
A recandidata gosta muito de árvores, por isso não fez uma sessão eleitoral no platanal capado
made in Cidadão Abt
mas sim no platanal do betão.....
esta paixão pela arboricultura já lhe mereceu a devida distinção no Correio da Manhã embora não tenha tido direito a capa como o Alves das off-shores

mas consegue ainda justo eco ''imaterial'' nos sacristas da blogosfera.
''Vergonhoso! Grande negócio em família!! Uma escola jamais poderia ser uma boa escola, se não tivesse no seu jardim, 60 mil euros de oliveiras!! Alguém se atreve a discordar?
Os cortes e as poupanças de impostos, são algo selectivo.
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/07/camara-de-abrantes-gastou-60-mil-euros.html#ixzz2aSSCyBNf
Os nossos parabéns à recandidata, à sociedade civil, aos Catarinos, ao ex-empregado do Alves e restante maralha.
MA
(...)
P. José Manuel Marques Cardoso, dispensado de Diretor do Secretariado Diocesano da Educação Cristã da Infância e Adolescência (SDECIA), de Pároco de Constância, Montalvo, Rio de Moinhos e de Capelão das Irmãs Clarissas (Ordem de Santa Clara), no Arciprestado de Abrantes, e nomeado Pároco de Ladoeiro, Rosmaninhal, Zebreira e Monforte da Beira, Arciprestado de Castelo Branco
(....)
P. Nuno Miguel Lopes da Silva, dispensado de Vigário Paroquial de São Miguel da Sé de Castelo Branco e nomeado Pároco de Constância, Montalvo, Rio de Moinhos e Capelão das Irmãs Clarissas (Ordem de Santa Clara) Arciprestado de Abrantes
(...)
Na Reconquista
O Sr. Bispo que é um homem de honra anda um bocadinho esquecido, esqueceu-se de transferir o Rev. Cónego José da Graça de Pároco de S.João e S.Vicente de Abrantes para Pároco de Ribeira de Nisa, Arciprestado de Portalegre e para o seu lugar nomear por exemplo o Rev Frei Cristiano (Frei Eva Petrica Cristinel), frade franciscano conventual da Província São José da Roménia para pároco da nossa Cidade.
A comunidade católica abrantina espera ansiosamente que S.Exa Reverendíssima se lembre de nós.
MN

http://porabrantes.blogs.sapo.pt/1243246.html
Há por aí gente indignada sugerindo que o Dr.Jaime não é licenciado. O Sr. Dr. Jaime é licenciado ''autarquis causa'' da mesma forma que o Senhor Carvalho é Comendador ''autarquis causa''.

Sendo como já se escreveu aqui colega do Comendador Martinho.
Não é colega do Comendador Eduardo Catroga porque a Comenda deste foi dada pelo Presidente da República Portuguesa.
A quem nos termos da Lei ( coisa sem valor em sítios sensatos) cabe dar comendas.
Já chega de arrojar bocas.....
Apresentam-se os cumprimentos deste blogue ao dr. Relvas, ao eng. Sócrates, ao Comendador Carvalho e ainda ao dr.Jaime.
Passem bem.
MN
Domingo, 28 de Julho de 2013
O Acordão n.º 498/2010 publicado no diário oficial 2.ª série — N.º 93 — 13 de Maio de 2011 avaliou a veracidade das contas dos partidos no remoto ano de 2007.
Só 4 anos de atraso.
Estes atrasos ajudam a que o controle que devia ser exaustivo não passe de platónico.
Sobre Abrantes e o PS local disse o Tribunal Constitucional: (...)'' necessidade de efectuar em 2007 correcções relativas a pagamentos efectuados em exercícios anteriores (nomeadamente a correcção ao custo de aquisição de um imóvel adquirido em anos anteriores — secção de Abrantes —, que, em 2006 estava registado pelo montante de € 24.960,00, sendo o valor da escritura de € 57.362,00''. (....)
Explicam-nos os senhores do PS porque é que a escritura dizia
um preço e a contabilidade outro?????
MA