A Imprensa regional e local é uma fonte importantíssima para a história. Bem-Hajam edilidades como Constância ou Nisa (donde vem este recorte do Correio de Nisa, 1- de Maio de 1965) que digitalizaram já as gazetas locais. Que estamos nós à espera?
afiam-se as navalhas e penteiam-se os pintelhos sem tabús
As ocupações – O Antes e o Depois…
porbarbeirodapatracola
Eram muitos e começaram assim…
E depois alguns, poucos, ficaram assim…
VIVA A REFORMA AGRÁRIA. (para a puta que vos pariu)
Os partidos políticos e a reforma agrária Excerto do livro “A Reforma Agrária em S. Manços”:
Todos os partidos apresentam, a partir de Maio de 1974, programas de Reforma Agrária. O PS e o PCP propõem a nacionalização ou expropriação dos grandes latifúndios, para entrega a cooperativas de trabalhadores e agricultores ou para parcelamento em exploração familiar. O PPD confere primazia ao direito à exploração sobre o direito de propriedade e propõe o arrendamento compulsivo ou a expropriação da terra subaproveitada. O CDS projeta ações de parcelamento e de emparcelamento de forma a obter unidades produtivas bem dimensionadas e a democratização do capital fundiário nas regiões de grande propriedade. O PPM defende uma verdadeira política antilatifundiária [Maria Almeida; Barreto, 162 e ss.].
A ALA, uma organização de agrários, dirigida por grandes agricultores capitalistas modernizados, a 21 de Maio, divulga em Beja um esboço de programa para a reestruturação agrícola em que reclama medidas para impedir que haja terras mal exploradas [Almada, 43] e a revisão das estruturas fundiárias com vista à criação de unidades de produção. Apoia Spínola na tentativa de golpe de 28 de Setembro. Em Outubro, apoia os planos do Governo, anunciados por Rui Vilar e Armando Bacelar, ambos do PS, para promover o arrendamento compulsivo das terras incultas [DL 10e 18/10/1974]. (…)
O PS e o PSD competem em manifestações e comícios de apoio à Reforma Agrária. Se a 29 de Maio, num colóquio em Lisboa, o PS pretende a entrega da terra a quem a trabalha, a 11 de Junho, o PPD sugere um programa de Reforma Agrária; a 12 de Outubro, antecipando-se ao que poderia sair do congresso do PCP, o PS propõe medidas de expropriação do latifúndio [M.R. Sousa, 210], no que é acompanhado pelo PSD, nos comícios de Valpaços e de Alenquer, a 9 de Novembro e 15 de Dezembro [Almada, Diário]. Em Novembro, o PS diz ser tempo de avançar com a Reforma Agrária pela expropriação de grandes sociedades agrícolas latifundiárias pouco produtivas [Público, dossier]. A 9 de Março de 1975, em campanha eleitoral, quando as ocupações iniciadas em Fevereiro estão suspensas, Mário Soares promete em Montargil a entrega da terra a quem a trabalha. A 12 de Abril, ao Times, declara-se apoiante da Reforma Agrária, advertindo: temos de ter cuidado para não virmos a estabelecer um capitalismo de Estado [DL 12/04/1975].
Álvaro Cunhal remete a Reforma Agrária para um desenvolvimento ulterior [DL 24/09/1974], que consistiria em entregar terras incultas ou de latifúndios aos pequenos agricultores [DL 16/12/1974]. No congresso de Outubro, o PCP não a reclama [Brito, 111], preconiza apenas a entrega dos incultos a cooperativas e pequenos agricultores [DL 21/10/1974]. O “Avante”, seu jornal oficial, não lhe faz menção em 1974. O partido parece concentrar o discurso nos problemas dos pequenos agricultores, nas regiões de minifúndio, apostando na nova lei de arrendamento rural, na lei dos baldios e na abertura de linhas de crédito [DL 17 e 24/06/1974]. Será a 9 de Fevereiro de 1975, numa conferência em Évora, que Álvaro Cunhal proclama: pelas mãos dos trabalhadores a Reforma Agrária deu os primeiros passos e é preciso reforçar a organização e a unidade dos trabalhadores. Pede também a entrega de terras desaproveitadas aos trabalhadores em concordância com as medidas do Governo. Os americanos, que pelos vistos não valorizaram avisos semelhantes do PS, percebem então que a Reforma Agrária está na ordem do dia [T.M.Sá, 216; Piçarra, 2004(1], 209; DL 10/02/1975, Avante, 13/02/1975]. O discurso do PCP nos meses seguintes será marcado pela ambiguidade de reclamar leis de Reforma Agrária e expropriações, sem mencionar expressamente as ocupações, mas propondo a organização das novas unidades de produção [Moção de sindicalistas reunidos em Évora a 25/05/1975, Arq. GCE,pasta Z-6-4]. Álvaro Cunhal anuncia a 30 de Março: “A Reforma Agrária está hoje ao alcance da nossa mão: é uma questão de dias ou de poucos meses” [DL 31/03/1975]. A 6 de Abril, num comício em Santarém, incita os trabalhadores rurais a seguirem o exemplo do Alentejo na ocupação de terras abandonadas ou mal aproveitadas. A 14 de Abril, em Estremoz, António Murteira, do PCP, declara: a Reforma Agrária tem de ser uma realidade em breve, embora não seja ainda a reforma que o PCP deseja [DL 15/04/1975]. Álvaro Cunhal, em diversas aparições públicas, designadamente no comício de Baleizão a 18 de Maio, vai prometendo: 1975 será o ano da liquidação dos latifúndios [Almada, p. 162]. Mas aconselha os trabalhadores a evitar as greves e as reivindicações salariais [DL 19/05/1975]. (…)
Em Julho de 1975, todos os partidos com assento na Assembleia Constituinte apresentam projetos de Reforma Agrária, fosse simplesmente pela nacionalização das propriedades rurais por explorar ou inconvenientemente exploradas [art. 39 do projeto do CDS], fosse para pôr a terra e a produção agrícola ao serviço do Povo e garantir o acesso dos trabalhadores rurais à propriedade da terra, através da entrega da exploração dos latifúndios mal aproveitados ou nocivos a pequenos e médios agricultores e a cooperativas de trabalhadores [art. 70 do projeto do PPD], ou, mais amplamente, pela transferência da posse útil da terra para aqueles que a trabalham [art. 56 do projeto do PS], ou ainda pela expropriação total do latifúndio [art. 16 do projeto do PCP] [Miranda, Vol. I].
Em Abril de 1976, com os votos maioritários do PS e do PSD, é aprovada a Constituição da República, que consagra uma Reforma Agrária antilatifúndio, com unidades de produção coletivas de trabalhadores rurais ou pequenos agricultores. Acolhe do projeto do PS a noção de posse útil [arts 96 e 97 da constituição], enquanto modo de produção coletiva dos bens do sector público não geridos diretamente pelo Estado [arts 89 e 90]. As revisões constitucionais subsequentes tornarão claro que o sector de propriedade social não tem qualquer reflexo prático [Namorado, 155]. (…)
Sinceramente, não consigo compreender como é que algumas empresas continuam a ter a lata e o descaramento de publicitar estas maravilhosas propostas de trabalho. Pede que envie o CV para um trabalho de 5 dias, sendo que convém ser da zona e com experiência. Porque é que não faz este trabalho a Dona Alzira?
O pedido do envio de CV é simplesmente espectacular, visto que, geralmente, vem de empresas praticamente desconhecidas ou de reconhecida incapacidade profissional e deontológica, de que não se conhece quase nada, nem as pessoas, nem os trabalhos realizados, nem produção científica associada. O envio destes CV será certamente benéfico, pois dá jeito ter sempre alguns com qualidade quando se fazem as propostas.
O vencimento compatível com a função exercida também é interessante, visto que esta frase não quer dizer rigorosamente nada! Qual é o vencimento e qual é a função? Mais uma vez (coisa recorrente nestes anúncios) não dizem qual o valor!
Se são uma empresa decente não deverão ter problemas em dizer publicamente o vencimento correspondente ao trabalho especializado a ser realizado por um profissional com experiência.
A continuação da degradação das condições laborais dos arqueólogos tem de ser travada e isso passa também por uma tomada de conciência por parte dos empregadores do lixo que andam a fazer nos últimos anos. Parem, pensem um bocado nas condições que oferecem aos vossos arqueólogos/técnicos e ponham-se no lugar deles. É bom?
Pedro Ramalho
no arch.port
O Senhor Professor José da Encarnação pôs cobro prudentemente à discussão uns e-mails depois
Recebemos 2 comentários do Sr. Dr.Álvaro Baptista, distinto arqueólogo da CMA, que como todos sabem não é empresário do ramo (da arqueologia, coisa de que não se pode gabar certa arqueóloga abrantina). Os comentários do Dr.Baptista serão aqui publicados, porque inseridos no direito de resposta e ainda porque constituem uma reflexão séria sobre o estado miserável da preservação dos jazigos arqueológicos abrantinos e portanto do nosso património. Mas estamos com pouco tempo e é possível que por razões alheias à nossa vontade, tardemos em editá-los.
Quem sabe uma semana.
Precisamos de procurar alguma bibliografia pelas gavetas e pela net para ilustrar a nossa resposta e ainda por razões profissionais do Sr.Noronha e da vagabunda da Suzy que quer meter uns dias de férias.
Mas já que estou a falar de arqueologia, venho fazer uma pergunta directa ao Sr.Dr. Humberto Lopes e ao Presidente da Junta das Mouriscas (CDU) e ainda ao Pároco.
.
Isto é propriedade de quem????
Da Junta (CDU) ou melhor da Freguesia ou da Paróquia?
Ou da Adimos?????
Onde é que está ?????
Em que condições????
Como é que eu posso ver a peça?
O património é para estar encaixotado????
No caso de haver um protocolo de cedência entre a Junta e a ADIMOS em que legislação se enquadra????
Foi o eventual protocolo visado pela Tutela????
No caso de estar em posse da ADIMOS quem é o arqueólogo ao serviço desta associação????
Passo a transcrever a peça:
Altar votivo-cultual
Foi encontrado em 1960 quando uns fanáticos da modernidade (certamente rurais) demoliram a histórica Igreja das Mouriscas, para edificar o barracão que lá está agora, segundo a base de dados a que tive acesso estava '' no corredor lateral direito da Igreja Nova''.
Volto ao Dr.Álvaro Baptista: Não acha que esta lápide dedicada a Júpiter devia estar em exposição em Santa Maria do Castelo, que foi templo de Roma?????
Vou aproveitar este espaço para fazer algumas correcções a alguns aspectos, talvez resultante da minha prosa saudosista do outro comentário, pois sempre fui adepto da verdade e transparência, acima de tudo. Devo frisar que durante toda a minha permanência nos destinos dos Lobos, nunca a Câmara Municipal agiu de modo a lesar ou a beneficiar a equipa dos Lobos de Abrantes, antes pelo contrário, as relações sempre se pautaram pela maior transparência e rigor na aplicação dos procedimentos regulamentados. Quando no meu comentário anterior me refiro as verbas atribuídas, como apoio, aos vários desportos na altura, elas estavam perfeitamente regulamentadas e os valores que eram postos á disposição, após candidatura oficial, eram valores constantes de uma tabela pública oficial, em que a Câmara sempre cumpriu com os pagamentos dos apoios que contratava e se os Lobos não receberam alguma prestação, terá sido por mera culpa dos dirigentes da altura que poderão não ter entregue os comprovativos necessários á continuação da entrega trimestral do subsídio. Devo também referir que o Baseboll/Softboll não era a única modalidade que estava sujeita a essa tabela de apoios. Todas as outras modalidades estavam sujeitas à mesma tabela de escalões de apoio. O que eu salientei no meu comentário anterior era a diferença desmedida que era aplicada ao futebol em geral. Há altura (vou falar apenas do escalão que atribuía o maior valor do subsidio) a atribuição de apoios era regulamentada por uma tabela : Uma equipa que militasse no escalão superior da modalidade, tivesse escalões de formação tinha direito ao valor máximo do apoio. O problema é que o valor neste escalão (e espero que não me esteja a enganar por falta de memória) para o futebol era de 100,000 euros, 10,000 para outros desportos, onde se incluía o basebol, basquetebol, etc e depois outros escalões com valores mais baixos para o resto dos outros desportos/actividade cultural. Isso originava que uma equipa que militasse na divisão superior do basebol e tivesse escalões de formação recebia menos apoio que, por exemplo, recebeu nesse ano a equipa de Futsal dos Patos do Rossio, que não estavam sequer na divisão nacional (nada contra a equipa dos Patos, evidentemente). Isso é que era escandaloso. O Basebol pagava tudo como outra equipa qualquer de futebol – utilização do campo, luz, transporte, equipamentos, etc , e recebia, como outras equipas de outras modalidades, dez vezes menos que o futebol. Gostava só de reafirmar que se o Basebol falhou em Abrantes, e isto até à minha saída, não terá sido devido à qualquer actuação da Câmara, antes pelo contrário, mas sim por pessoas e interesses (ou desinteresse) ligados à Federação de Basebol , á equipa dos Lobos e mesmo estranhas à equipa dos Lobos. Disso não irei falar, nem nunca ouvirão sair da minha boca qualquer outro comentário, porque acho que o tempo acabou por demonstrar quais os melhores métodos e posturas para se conseguir criar um clube de raiz e leva-lo tão rapidamente possível ao topo desportivo e financeiro e os métodos e posturas necessários à extinção desportiva e financeira de um clube em menos de um ano. A única coisa que gostaria de salientar é que à altura da minha saída, e após quase dois anos de actividade, o clube estava financeiramente saudável, com saldo positivo de tesouraria, sem dívidas nem pagamentos por efectuar e com o pagamento de todas as despesas do ano desportivo que ia entrar, garantido.
Caro João:
Agradecemos os seus esclarecimentos, que são uma prova de honradez e civismo.
Ficam registadas as razões que assinala para o estrondoso fracasso do que foi o do projecto do baseball abrantino.
Para nós o grave é que esta linha política municipal é coleccionadora de fracassos e estes fracassos são caríssimos: recorde-se o AFC, a RPP, as oliveiras centenárias, o baseball, o vereador Júlio Bento (cuja gestão foi um fracasso), o Aquapólis e tanta coisa no género.
E deve dizer-se que esta gestão se caracteriza pela opacidade e em certos casos pela ilegalidade, como é o caso dos pagamentos ilegais detectados pela inspecção no caso dos bombeiros. O João acha que havia regras aparentemente claras no apoio ao futebol e acho que é demasiado optimista sobre isso, quanto recebeu o AFC em contratos de patrocínio municipal?
Que terá dito a Inspecção sobre isso?
Não vou agora às actas municipais, outro dia irei, só refiro que a CMA se recusa a facultar ao público os relatórios da Inspecção da tutela. Porque será?
Finalmente acho que gastamos demasiado dinheiro em apoio ao desporto, o gastamos mal e já agora leia isto sobre o
Diz o texto: '' O referido acordo foi assinado com a FESAP (Federação Sindical da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos), o STE (Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos), o STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local) e o SNBP (Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais).''
Querem fazer-me acreditar que a CMA assinou um CCT ou coisa que o valha com o SNBP (Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais)????
A Senhora Dona Maria Águeda Andrade que foi toda a sua vida professora de alemão ( e inglês) no Colégio de Nossa Senhora de Fátima (onde tinha sido aluna, espero que uma ''antiga'' me diga se foi fundadora....) e uma talentosa pintora (a melhor de todas as pintoras que saíram do Colégio onde certa Madre ensinou gerações de jovens abrantinas a pintar) morreu há tempos na Santa Casa de Misericórdia de Abrantes, onde se acolhera nos últimos anos.
Quem sabe alemão em Abrantes aprendeu com ela, e foi ela que me obrigou a decorar isto:
“Als die Nazis die Kommunisten holten, habe ich geschwiegen; ich war ja kein Kommunist. Als sie die Sozialdemokraten einsperrten, habe ich geschwiegen; ich war ja kein Sozialdemokrat. Als sie die Gewerkschafter holten, habe ich nicht protestiert; ich war ja kein Gewerkschafter. Als sie die Juden holten, habe ich geschwiegen; ich war ja kein Jude. Als sie mich holten, gab es keinen mehr, der protestierte.”
Isto foi dito por um Pastor protestante alemão num sermão, entre outras coisas para chatear o irmão que era um oficial nazi e sobretudo para se opor à barbárie que recheava os ''laggers'' com os alemães decentes.
Chamava-se o Pastor
Martin Niemöller
Que a Senhora Dona Águeda gostasse de repetir a tirada dum Justo, não significava que fosse protestante, significava que não gostava de bestas pardas (ou da sua variedade local dirigentes da ANP) e que apreciava muito a cultura duma nação que era e é das mais cultas da Europa.
Apresento-vos um pouco da vida do Rev.Martin numa língua mais decifrável para quase todo o pessoal:
Agora é lamentável que sendo Martin um inimigo do totalitarismo, certos tipos lhe tenham roubado as palavras e atribuído isto a Bertold Brecht, grande escritor, mas colaboracionista com o regime da RDA e com o ocupante russo, um execrável fanático que justificou a repressão russa contra o levantamento operário na RDA.
E ainda pior, o que fez o Joaquim Duarte, Director da Gazeta o Ribatejo, que começou no Editorial a perorar sobre uma Ofélia, e terminou com castiça sensibilidade da bord' água a atribuir o sermão ao Brecht e ainda a deformar as palavras do pregador :
(....)
Por cá, nem transporte arranjamos para os moradores que ainda resistem. Há um poema de Bertold Brecht que, embora escrito num outro contexto – a propósito da ascensão do nazismo na Alemanha –, vem-me à memória perante esta indiferença com que vemos o pior acontecer, seja a perda da liberdade ou a agonia do mundo rural, e que fica aqui como apelo à cidadania activa:
Primeiro levaram os negros /Mas não me importei com isso /Eu não era negro. / Em seguida levaram alguns operários /Mas não me importei com isso /Eu também não era operário. (…) Depois agarraram uns desempregados /Mas como tenho meu emprego /Também não me importei. / Agora estão me levando /Mas já é tarde. / Como eu não me importei com ninguém/ Ninguém se importa comigo.Primeiro levaram os negros /Mas não me importei com isso /Eu não era negro. / Em seguida levaram alguns operários /Mas não me importei com isso /Eu também não era operário. (…) Depois agarraram uns desempregados /Mas como tenho meu emprego /Também não me importei. / Agora estão me levando /Mas já é tarde. / Como eu não me importei com ninguém/ Ninguém se importa comigo. (....)
O Duarte substituiu os judeus, pelos ''negros''.....