Declaração do deputado municipal do Bloco de Esquerda Armindo Silveira sobre o cartaz municipal abaixo publicado:
'' Preservar o nosso planeta é um imperativo e uma urgência que a todos deveria mover, pelo que tudo o que seja feito em prol do ambiente merece o meu apoio incondicional. Por isso, os atentados ambientais têm que ser continuamente expostos e denunciados de forma a que as entidades competentes cumpram o que estão obrigadas por lei. Relembro que a ETAR dos Carochos em Abrantes, continua a despejar milhões de litros de efluentes no rio Tejo sem que, aparentemente, as autoridades competentes demonstrem a necessária ligeireza para encurtar etapas. Esta situação que se arrasta à cerca de duas décadas, é bem demonstrativo do silêncio ensurdecedor de toda uma comunidade talvez enganada pela informação que continua exposta no site da empresa concessionária. Lamento muito mas não sou mais capaz de ficar calado perante certas situações... Eis o que está exposto no site da Abrantáqua e que foi retirado mesmo agora...http://www.abrantaqua.pt/index.php?id=1510&_lang=PT. - "Remodelação da ETAR dos Carochos-Estudo prévio do projecto executado e entregue para aprovação, conforme revisão solicitada pelos SMA.
ETAR colocada em funcionamento com fase de tratamento primário." Tratamento primário? Apelidar aquelas ruínas de Etar, já é ofensivo pois em 2009 a ARH do Tejo, foi taxativa ao referir que aquela obra não tinha recuperação possivel, agora chamar de tratamento primário aos efluentes que chegam aquelas ruinas e são canalizados por fora, dando origem a um ribeiro que corre a céu aberto por mais de uma centena de metros até desaguar no rio Tejo, é ultrajante e vergonhoso. Acrescento que divulgar só as boas acções, é pura manipulação da realidade e isso vindo de uma instituição como a Câmara Municipal de Abrantes, é incompreensivel pois ainda acredito que por detrás das instituições, estão rostos e pessoas que têm consciência da exigência e exposição dos cargos para os quais foram eleitas democráticamente.''
sn
Os eleitores deram uma bofetada nos vultos dos grandes gabinetes das instituições europeias, mas em vez de perceberem por que é que isso aconteceu, vão mas é comprar um capacete para proteger a cara.
É um ritual dos partidos e dos governos depois de derrotas eleitorais dizerem que ouviram as pessoas, perceberam a lição, aprenderam alguma coisa. Na verdade, estas frases significam que não aprenderam nada e que vão continuar na mesma. Quando um partido tem uma derrota estrondosa e a atribui a “erros de comunicação”, não quer aprender nada, quer apenas salvar a pele dos responsáveis. Quando um partido tem uma vitória tangencial, que para nada lhe serve, e a festeja como “enorme”, não quer aprender nada, quer apenas salvar a pele dos responsáveis.
Não é a excepção, é a regra. Aprendeu o PS com a derrota a e maldição pública de Sócrates? Não. Aprendeu o PSD com as duas catastróficas derrotas eleitorais da actual direcção política de Passos? Não. Aprenderam o PS e o PSD o que significavam os sucessos das listas independentes nas últimas autárquicas? Não. Aprenderam o PS e o PSD com o aumento de votos brancos e nulos e as abstenções por protesto, desinteresse ou revolta contra a “oferta” política que é dada ao eleitor? Não. Aprenderam o PS e o PSD com a quebra cada vez mais acentuada dos votos do chamado “arco governativo” em relação ao conjunto dos votos expressos? Não. Aprenderam o PS, o PSD e o CDS com o divórcio já profundo entre eleitores e eleitos, entre os portugueses e a sua representação política? Não. Aprenderam o PSD e o PS o que significam resultados como os de Marinho e Pinto? Aprenderam o PSD e o PS com a cada vez maior dúvida sobre o mérito da democracia para resolver os problemas dos portugueses? Não.
Eles sabem, mas não aprendem. Sim, porque quer o PS quer o PSD sabem bem o que aconteceu em todos os casos enunciados em cima e compreendem o que se está a passar entre os portugueses e os seus partidos. O PS sabe muito bem que a responsabilidade de Sócrates no descalabro de 2011 é grande e que os portugueses não o esqueceram. Podem vir com lutas entre “narrativas”, que a convicção da maioria dos portugueses não muda sobre Sócrates. E Sócrates ainda mantém uma sombra de influência, porque convém à direita alimentá-lo como papão, que ele já não é de todo. Quando Rangel e Nuno Melo fizeram a campanha que fizeram, foram buscar o único fantasma que lhes podia dar leverage. Foi uma campanha pior que má, mas em que a Aliança Portugal se agarrou à única coisa que ainda podia mobilizar os fiéis, a recusa veemente de Sócrates.
(...)
E isso ainda mais se torna evidente quando ninguém tira qualquer conclusão crítica interna das derrotas eleitorais e tudo continua na mesma, senão pior, com uma mentalidade de bunker para manter lugares no grupo parlamentar, nas distritais e federações, nos cargos de nomeação governamental. Alguém se demitiu devido às escolhas que fez no PSD no Porto, em Sintra, Gaia, Oeiras, ou no PS em Matosinhos? Pelo contrário, acelerou-se o processo de expulsões, para reforçar o poder interno, o único que conta. É por isso que só os partidos que ainda têm um eleitorado interior não inteiramente controlado pelo aparelho instalado podem mudar pela pressão externa da opinião, os outros não. Seja qual for o “cheiro do poder”.
no Público com a devida vénia
Queixavam-se de que o Marinho Pinto era muito truculento enquanto Bastonário da Ordem dos Advogados.
Pois bem a moderada direcção da Ordem irá, após por deliberação soberana da magna Assembleia Geral dessa Casa, apresentar queixa-crime contra o Governo e os seus membros por violarem a lei.
Recordamos que para existir crime tem de existir dolo, e a própria Bastonária drª Elina Fraga acha que sim: '' «há indícios sérios de que estamos perante reorganização que configura o crime tal como ele está tipificado na lei».
A queixa contra o governo cavaco-coelhista é motivada pela celerada ''reorganização do mapa judicário'' ou seja o fecho de quase todos os tribunais da província.
Este país está uma delícia.
Qual será o próximo episódio?
MA
Este bonito palacete arruinado, foto dos finais dos anos oitenta, decorado com as águias do Benfica, esteve para ser a casa do Sr.Fernando Simão. Vivia ele na Quinta da Gonçalinha, em Alferrarede e pensava mudar-se para Abrantes (como se mudou) e pensou comprar o casarão e restaurá-lo, devendo ser o Arquitecto, Duarte Castel-Branco, que já fizera a casa do sr.Nuno Simão em Alferrarede.
O negócio e portanto o projecto não se fez porque as normas de protecção ao Património (o imóvel está na zona de protecção da Igreja de S.João, monumento nacional agora de propriedade particular) eram no Estado Novo muito duras e obrigavam a exigências que o cliente do Arquitecto não estava disposto a assumir.
Com a democracia, a rebaldaria liberalizadora propiciou que haja na zona de protecção doutro Monumento Nacional, São Vicente, uma antena para telemóveis em cima do Teatro São Pedro, que quiseram classificar como Imóvel de Interesse Público, com antena incluída.
Às vezes acho que o salazarismo autárquico era mais sério que o facilitismo actual
MN
Agradece-se a colaboração do Arq. Duarte Castel-Branco
A história, work in progress, vai-se fazendo aos poucos. Assim a da comunidade protestante abrantina, cuja presença remonta no Rocio de Abrantes, a finais do dezanove.
Este texto:
é uma valiosa achega para parte dessa história ainda desconhecida. O Dr.David Valente é Vice-presidente da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal e o texto em causa foi publicado na revista católica de História, Lusitânia Sacra.
É sinal dos tempos, tempo de ecumenismo, quando outrora foi tempo de intolerância.
No estudo identifica-se a origem madeirense de boa parte do presbiterianismo português, em grande parte produto dos seculares contactos entre a Ilha e a Grã-Bretanha, onde nasceu o presbiterianismo na Escócia, onde é religião oficial.
No texto há alguns nomes de pastores e personalidades ligadas a Abrantes, com desempenho em congregações locais, designamente no Rocio de Abrantes.
Mas ante disso o mais ilustre Pastor protestante abrantino: José Augusto Santos Silva
Foto do blogue http://livreeleal.blogspot.com.es/
Regressemos agora aos pastores citados no texto: Joaquim Rosa Baptista, Américo Baptista, Júlio Roberto dos Santos.
Tanto o Rev.Baptista como o Rev.Roberto dos Santos tinham sido ordenados pastores congregacionais antes de se passarem ao presbiterianismo. O Rev.Roberto dos Santos chegou depois a passar por um episódico metodismo.
O Rev.Roberto dos Santos levou a Igreja do Rossio a passar-se duma denominação evangélica para aderir ao presbiterianismo, por volta de 1947.
(...)
A mudança de orientação abrantina faz com que a Igreja protestante da Ponte do Sôr dispense os serviços do Rev. Roberto dos Santos e fique fiel à sua denominação original.
Aliás essa Igreja tinha sido fundada por abrantinos ''Dois jovens crentes vindos do Rossio de Abrantes instalaram-se em Ponte de Sôr, onde passaram a trabalhar no escritório da C.P. na Salgueirinha. Porém, o seu ardor missionário, já demonstrado em Abrantes, levou-os também a procurar levar rapidamente o evangelho ao povo de Ponte de Sor.
Assim, por iniciativa e responsabilidade dos dois jovens crentes ferroviários Manuel Machado Felicíssimo e Jacinto Pereira Cabral Cardoso, as reuniões evangélicas em Ponte de Sôr tiveram início em Março de 1911, (...) - segundo a página da Igreja Evangélica Congregacional Pontessorense, que se cita com a devida vénia.
Quanto ganhava um pastor?????
Sabemos que o Pastor Rosa Baptista ganhava 3 contos por mês por volta de 1949.
Três contos por mês era uma fortuna em 1949. O pastor ganhava quase tanto como o secretário do Presidente da República. Mas tendo várias igrejas por sua conta, também tinha de se deslocar muito.
Finalmente convém dizer que a Igreja do Rossio é das mais antigas de Portugal, tendo sido aberta em 1902, por iniciativa do Pastor Manuel Santos Carvalho, um dos pioneiros do protestantismo em Portugal.
O Pastor Manuel dos Santos Carvalho, fundador da Igreja Evangélica do Rocio de Abrantes
MN
sobre a ilustre figura do Pastor Santos Silva, campeão da luta pela liberdade religiosa: ver aqui:
Alguns dados e as fotos foram retirados do trabalho:
de Luís Aguiar Santos no blogue
Expresso
Leia a opinião no Expresso da Embaixadora de Portugal e Eurodeputada PS Ana Gomes sobre a Sociedade Recreativa
A propósito de Sociedades Recreativas será o ex-Vereador dr,João Pico sócio desta?
o dinâmico e jovem benemérito e industrial do betão Jota Pimenta com a Presidente na Sociedade Recreativa. Já vi uma foto dele com o dr. Agostinho Baptista. Quantos Presidentes tirarão mais fotos com o o Sr.Pimenta? Naturalmente desejamos que muitos....
^Suzy
A revista é de 1897
Pode fazer download dela na Hemeroteca Municipal de Lisboa, a quem se agradece. Foto da Tubucci
MA
É uma hipótese admitida, neste requerimento feito ao Governo pelos deputados do PCP, António Filipe e Marta Santos, se se confirmar podemo-nos preparar para o pior dos cenários...
sn
As renhidas eleições para a Agrupamento Escolar nº 2 foram ganhas pelo Sr.Dr. Alcino Brás Hermínio a quem apresentamos os nossos parabéns.
A vitória esmagadora do Sr.Dr. Alcino Brás Hermínio é uma vitória para Abrantes e uma leitura atenta do seu projecto de intervenção, que se estende ao longo de 37 densas páginas, com uma citação do filósofo basco Savater, que é todo um programa, demonstram a força e a coerência dum empenhamento educativo, aliás já levado à prática em mandato anterior, que deve ser interpretado como uma aposta certeira na Educação e na Escola como forma de preparar alunos para que venham a ser cidadãos dotados de pensamento crítico e para no futuro lerem o quotidiano de forma a dispensarem o caciquismo.
Em boa hora o colégio eleitoral lhe deu a vitória e a drª Susana Melo, coitada, foi derrotada.
Também lemos o seu projecto de intervenção e só direi que é muito curioso. Também é curiosa esta parte da sua entrevista, que pelo seu interesse se transcreve:
Como dizia Aníbal, Aut viam inveniam aut faciam, ou seja quando lhe disseram que os proboscídeos não podiam galgar os Alpes, o cartaginês declarou ''ou encontramos um caminho ou abrimos outro''.
Foi o que viu o Colégio Eleitoral, o caminho já estava aberto pelo dr. Alcino e não havia que abrir outro, ou como diria Cristiano Ronaldo ''não se muda de treinador, quando se está a ganhar''.
Reafirmou pois o dito Colégio a sua confiança ao dr. Alcino e isso é uma boa notícia.
Os nossos parabéns pela sábia decisão.
Só uma nota: o dr. Alcino foi deputado municipal pelo Bloco de Esquerda e a drª Susana Melo foi candidata pelo PS à dita Assembleia em 2009.
a redacção
( texto adoptado por maioria, com abstenção de Miguel Abrantes que salientou a necessidade do dr.Alcino adoptar uma postura que valorize mais a educação centrada na consciencialização para os valores patrimoniais)
História
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montalvo e as ciência do nosso tempo
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