a redacção
no número 21 da Zahara, revista dirigida por José Martinho Gaspar (ex-seminarista), que tem como subdirectores José Eduardo Alves Jana (ex-seminarista) e Teresa Aparício (conhecida frequentadora da Casa Diocesana de Santa Maria), com os apoios da Câmara Municipal de Abrantes e do Inatel, foi publicada uma entrevista à Senhora Dona Aurélia Rodrigues, mulher do Pastor da Igreja Evangélica do Rossio ao Sul do Tejo ou para ser mais exacto à Senhora Dona Maria Aurélia Jesus Valle Rodrigues.
E ainda para ser mais exacto da Igreja Evangélica Presbiteriana.
Um tipo que estudou num seminário deve saber discernir entre Lutero e Jonh Knox..
A história das variantes do cristianismo que surgiram a partir da Reforma pode ser complicada e às vezes labiríntica para um leigo, mas não para um ex-seminarista ou para a Direcção duma revista que parece mais uma Junta de teólogos que de historiadores.
O labirinto protestante será complicado e ainda pouco estudado no caso abrantino (não no caso português) mas há elementos publicados por historiadores de referência mesmo, para o caso abrantino, que é sobretudo um caso rossiense, onde há protestantes estabelecidos desde finais do século XIX.
No caso abrantino há processos inquisitoriais contra protestantes pelo menos no início do século referido.
Já se publicou aqui alguma coisa sobre isso.
Deixando estas subtilezas e as questiúnculas teológicas vou-me centrar numa pergunta feita pelo Alves Jana à sua entrevistada. Primeiro pergunta-lhe se teve problemas com o Padre Narciso, que ‘’era o Professor de Religião e moral católicas’’ na Eica, segundo o tipo.
A D.Aurélia entrara para docente nessa escola.
Acontece que não era só ele, havia mais professores/as dessa disciplina, nessa Escola, entre as quais destaco a Senhora Dona Maria Justina Bairrão Oleiro.
O P.Narciso era ao tempo também Capelão do Colégio de Fátima e ainda responsável pela LOC-Liga Operária Católica, porque a Acção Católica estava dividida de acordo com as classes sociais. Os ricos estavam na LIC –Liga Independente Católica, caso de certa pintora abrantina que todos conhecem.
O P.Narciso naturalmente não criou nenhum problema-respondeu a Senhora. Mas adiantou que quem lhe criou problemas, não na EICA, mas no apostolado presbiteriano fora o Padre José de Oliveira, que já encontrámos neste blogue criando ‘’problemas’’ à famosa Dona Arminda, que a Margarida Trincão entrevistou para o ‘’Mirante’’ e o António Colaço e algum amigo também entrevistou para a RAL.
Para explicar quem era o P.José de Oliveira, que foi Pároco do Pego (onde o Jana fez estágio para padre e onde portanto poderia ter vasculhado os arquivos das paróquias e os armários das beatas) e ainda de São Miguel do Rio Torto desde os anos 30 do século XX até 1990 e tal, seria importante fazer uma análise biográfica dele e interpretar as suas atitudes dentro do contexto da Igreja ultramontana que serviu, presidida por quatro sucessivos Bispos de Portalegre e ainda por um Bispo de Beja porque antes de desembocar em Abrantes, o R. José de Oliveira foi Pároco de Serpa.
Nesta diocese serviu às ordens de D.Domingos Frutuoso, D. António Ferreira Gomes, D. Agostinho e a ainda de D. Augusto César.
Mas não é o P.Oliveira que me interessa, apesar de achar pelos documentos que compulsei, que a Senhora Dona Aurélia tem toda a razão e que o P.Oliveira procedeu duma forma semi-inquisitorial contra os protestantes, interessa-me Luís Ribeiro Catarino.
Porque o Jana dispara a seguir à entrevistada ‘’ E com o padre Catarino (pároco do Rossio)?’’
‘’Nunca tivemos nenhuns problemas com ele’’. –diz a D.Aurélia.
E não podia ter tido porque à data que a Dona Aurélia chegou ao Rossio (Dezembro de 1966) o P.Catarino já não era Pároco do Rossio, apenas sendo Pároco de S.João de Abrantes.
A base da História é a cronologia e a Zahara pretende ser (não digo que seja ) uma Revista de História.
E o Jana é subdirector da dita Revista.
Portanto além de descurar o básico em História, vem lançar sobre um Homem Bom, já falecido e portanto incapaz de se defender a reles suspeita de ser um Inquisidor.
Quando pelo contrário, foi um homem bom e tolerante
MN
A história do empobrecimento e posterior enriquecimento da Igreja de São Vicente está por fazer. Graças à papelada que se compra nos alfarrabistas chegou-nos às nossas desorganizadas mãos o foro à Igreja de São Vicente dum quintal do Senhor Anacleto e de mais bens imóveis foreiros à paróquia
o Padre Semedo que era bom homem queria que o dr.Salazar lhe devolvesse os foros que a República jacobina confiscara ao clero, pela mão abrantina do humorista dos ''Perfis'', Justo da Paixão e o Botas disse que não.
Se bem nos lembramos o P.Semedo, beirão da zona de Castelo Branco, foi o antecessor do Cónego Freitas.
MN
Gastão Coutinho, Morgado de Punhete, Conde da Taipa, Senhor das Ilhas Desertas, soldado do Infante Dom Miguel na jornada de Vila Franca, oficial do Imperador Dom Pedro e da Rainha nas Guerras Liberais, Par do Reino, propôs um cisma com Roma e a escolha deste homem como Papa da Igreja Lusitana
cortesia do Prof António Ventura, que anotou que o Reverendo só chegou a Grão-Mestre de certa tribo de pedreiros-livres, certamente aquela onde punha o avental o Senhor Dom Gastão da Câmara Coutinho, herdeiro dos fidalgos que deram asilo a Camões na sua torre de Punhete.
Agora vou reler uma carta autógrafa da sua mulher D.Francisca de Almeida Portugal ou do enteado....o Marquês da Valada, herdeiro dos latifúndios abrantinos do Coutinho depois dum longo processo judicial que deu brado.
Até que chegue o livro do Francisco Carromeu.
MN
(...)
No próximo dia 5 de Julho, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal de Ponte de Sor, será apresentado o livro «Criando os chaparrais: dois séculos de montado de sobro no Alentejo», da autoria de Carlos Manuel Faísca, através de uma conferência que incidirá naturalmente no conteúdo do mesmo.
O livro, prefaciado pelo Eng. Hugo Hilário, aborda, em pouco mais de 50 páginas, a evolução do montado de sobro alentejano ao longo da história, com o objetivo de conceder ao leitor uma visão geral sobre a «construção» do montado de sobro de uma forma despretensiosa e simples, mas séria e historiograficamente rigorosa.
Este sistema agro-florestal (e ecossistema), tal como ele se apresenta hoje – sem dúvida a principal imagem identificadora de grande parte do Alentejo –, não é mais do que o resultado de séculos de ações e transformações do Homem sobre a natureza. A uma primeira fase mais marcada pela destruição, opôs-se uma fase de construção do montado de sobro, cujas origens remontam a meados do século XVIII, mas que apenas se generalizou durante o século XIX aquando da valorização da cortiça como produto industrial. A obra acompanha assim as vicissitudes do montado de sobro, com especial incidência nos últimos duzentos anos, dando o devido destaque à ação de entidades privadas, às diferentes intervenções do Estado e, sobretudo, às consequências que daí advieram para um dos mais importantes setores da economia regional e nacional, visto que é em Portugal que o sobreiro encontra as melhores condições no planeta para o seu desenvolvimento.
Integrado na coleção «Alentejanando: conversas à sombra de um chaparro» da editora Apenas Livros, este é o primeiro número de uma coleção composta por «livros de bolso» e exclusivamente dedicada a temas alentejanos.
O livro será vendido pelo preço de 4,35 € (à venda no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor).
(....)
Margarida Dias da Silva
no Histport
o dr. Carlos Faísca tem o recomendável blogue http://sobreaponte.blogspot.com.es/ sobre História rural da região e além disso um livro interessante sobre Montargil
João Lopes Fernandes junto à Sobreira de Assumadeira, cerca de 1963, na Herdade de Montalvo, em Montargil. Foto in "Devoção Suberícola - As Herdades de "Leitões" e "Montalvo" do Sr. Comendador João Lopes Fernandes" de Joaquim Vieira Natividade.''
página do facebook : Fundação João Lopes Fernandes
a redacção
Quais os políticos abrantinos que dispõem de serviços de banca privada?
Podem esses políticos confiar nos engravatados que trabalham na banca privada de bancos falidos?
Quantas instituições de ''caridade'' abrantinas têm depósitos ou investimentos em papel comercial de bancos falidos por negócios angolanos?
Qual é o montante desses investimentos?
O gajo da banca privada, enquanto aperaltava a gravata de ''seda'', disse-me não retire os depósitos, somos um banco ''seguro'' e a minha mãezinha andou no Colégio de Fátima.
Você lembra-me o gajo que angariava depósitos prá Dona Branca e depois cavou pró Brasil, só que ele era mais sério. Agora está prós lados de Leiria.
Está-me insultar.
Só estou a dizer que o outro era mais sério.
E aliás o risco era menor......
Quem era o tipo?
Acolho-me ao segredo profissional. E dou-lhe um bom conselho, vá angariar depositantes ao Colégio de Fátima onde estudou a sua mãezinha. As freiras receberam um montão de euros como sinal do contrato-promessa de venda do casarão.
V.Excelência tem a certeza? É V.Excelência um benfeitor.
A propósito, a sua mãezinha guarda o pé de meia debaixo do colchão ou no banco falido onde trabalha você?
mn
Acta do Conselho da Revolução, PREC, documento classificado ''secreto''.
Era Presidente da República o Chico Rolha, ou para ser formal o falecido Marechal Francisco Costa Gomes, ex-membro do Governo de Salazar e que seria o último Presidente do PREC
Certo Coronel dos Comandos garante que António Ramalho Eanes entrou de pistola em punho (descreve o modelo e o calibre) no gabinete dele a 25 de Novembro de 1975 e se fecharam lá.
Face ao argumento que Eanes tinha na mão direita, o Chico finalmente escolheu o seu campo.
Não consta que alguma missa por alma de Francisco Costa Gomes tenha sido considerada pela autoridade militar um ''acto político''.
Rui Ochoa
A Senhora de Costa Gomes, D.Maria Estela Varejão no funeral apolítico do marido. Já enterrara o filho, morto em circunstâncias dolorosas.
MA
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