(...)No Concelho de Abrantes, o executivo municipal quando deveria assumir as suas responsabilidades, manipula e esconde-se, talvez, imaginando que as entidades superiores também não cumprem com os seus deveres que a Constituição estipula. Quero agora falar da ETAR dos Carochos e dos efluentes cobrados, aos munícipes, sem serem tratados; da manipulação sobre a origem da mortandade de peixes no açude e das avarias do mesmo; do misterioso abatimento na zona industrial norte; da relação privilegiada com grupos empresariais externos muito em voga em detrimento de outros do concelho que acabaram por falir; do desordenamento florestal que permitiu a proliferação da monocultura do eucalipto; da precariedade laboral promovida pela CMA. Falo da inercia perante a retirada de serviços essenciais às populações mais afastadas; do continuo decréscimo demográfico em todas as freguesias, exceptuando a da cidade, e, consequente desertificação; da descriminação negativa dos comerciantes que não estão instalados no Centro Histórico; do futuro sombrio deste concelho, por causa do gravíssimo problema da redução da natalidade implicando redução substancial dos jovens e da população activa até aos 65 anos, em contraste com um aumento substancial dos idosos; falo dos idosos que vivem sós, pois Abrantes é o concelho do Médio Tejo onde se registam mais casos e onde a mortalidade infantil é mais elevada, dados que constam do Diagnóstico Social do Concelho de Abrantes de 2012, último registo a que tivemos acesso. Falo ainda da recente reorientação da política cultural assente numa lógica despesista por via da massificação da compra de espectáculos de entretenimento caindo por terra as patéticas justificações de decisões recentes; das obras suspeitas mesmo em frente ao gabinete +Rua; das ruas do Centro Histórica pejadas de cabos, fios, antenas e aparelhos de ar condicionado; do asfaltamento da estrada de S. Facundo-Vale das Mós prometida há décadas e da reparação das pontes da Esteveira-Vale da Galinha; dos erros inacreditáveis na construção do saneamento básico em S. Facundo e Vale das Mós; da mudança por superior decisão da Sra Presidente e do seu vice, da Galeria de Arte Moderna da antiga galeria de arte para o Edifício Carneiro; da condução do processo de Municipalização da Educação; das obras que não terminam nos novíssimos Centros Escolares, enfim… da incompleta informação disponibilizada para os Membros da Assembleia. Onde está a transparência, a responsabilização política ou, como é tema do discurso, a genuína observância da constituição e dos seus princípios e valores?
(....)
Intervenção do deputado municipal do Bloco de Esquerda na Sessão do 25 de Abril na Assembleia Municipal
Leia aqui a intervenção completa
sublinhados nossos
a redacção
O Embaixador Francisco Henriques da Silva lança as suas memórias, na Sociedade Histórica de Independência de Portugal, no dia 5 de Maio. As memórias incluem confidências do seu sogro, o abrantino inspector Rosa Casaco, muito conhecido pelas suas actividades de repressão a subversivos na polícia política PIDE-DGS .
Um livro portanto de temática abrantina.
Assina o prólogo o conhecido colaborador do Ribatejo Mário Beja Santos, que decerto fará uma recensão ao livro nas páginas dirigidas pelo Duarte.
Ficamos ansiosos por saber as confidências do Senhor Inspector
ma
nota
o Embaixador serviu designadamente na Guiné-Bissau, sendo um especialista do tema. Também serviu às ordens do destacado laranja João de Deus Pinheiro, na União Europeia.
''Hipólito de Almeida da Costa Cabaço nasceu em 1885 no lugar do Paiol, freguesia de Aldeia Galega da Merceana, concelho de Alenquer, e veio a falecer em 1970.
Filho de um lavrador e comerciante, fixa-se em França, em 1901, com o objectivo de se especializar no tratamento e fabrico de vinhos. É nos museus franceses que desperta para a arqueologia e, sobretudo, para o material do período paleolítico.
Regressado a Portugal em 1903, desde logo inicia, com os primeiros achados, «a mais extensa e coerente obra de prospecção e exploração dentro dos domínios da Pré-história, realizada na primeira metade do século XX, sobretudo nesse sector ingrato, difícil e controverso que é o Paleolítico». Palavras de Maria Amélia Horta Pereira, que define Hipólito Cabaço como «pioneiro heróico e gigantesco» da arqueologia portuguesa.
Para além do Paleolítico, Cabaço localizou estações dos períodos Mesolítico, Eneolítico, Bronze, Ferro, Romano, Medieval, e ainda de Paleontologia e Antropologia, nos concelhos de Alenquer, Salvaterra de Magos, Azambuja, Peniche, Caldas da Rainha, Santarém, Abrantes, Elvas, Cadaval, e outros.
Sócio n.º 96 da Associação dos Arqueólogos Portugueses, relacionou-se e trabalhou em conjunto com arqueólogos portugueses do seu tempo como Rui de Serpa Pinto, Eugénio Jalhay, Mendes Correia, Afonso do Paço, e estrangeiros como Henri Breuil e Georges Zbyszewski.'' in
O Agrupamento de Escolas Nº 2 de Abrantes recebe hoje o Prémio Escola 2013-2014 atribuído pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC).
''O “Prémio de Escola”, de atribuição anual, é atribuído a três escolas no máximo
As instituições, para além de uma placa de distinção e um louvor em Diário da República, recebem ainda apoio ao nível de recursos humanos e materiais destinados a projetos culturais e científicos dos alunos.''
Escola Dr.Manuel Fernandes
Recordamos ainda a resistência numantina deste Agrupamento à tentativa caciquista de ''municipalizar'' o ensino. Tentativa essa que terminou mal e deu um glorioso estoiro.
Mas hoje é dia de festa daquela Escola e de todos os abrantinos. Festa duma modelo de pensar a Escola que é uma espinha cravada na garganta do caciquismo.
a redacção
mais informação José Lagiosa no Diário As Beiras
O Serrano é o Vice-Presidente da edilidade que corta comentários no facebook, segundo o PSD.
Tendo em conta a sua experiência abrantina onde o Boletim Municipal era feudo apenas do PS não nos admiramos nada.
a redacção
Para quem estiver interessado vai alguma bibliografia sobre o membro do Conselho de Administração da Jota Pimenta e militante do PCP, que era em simultâneo informador da Pide-DGS.
D.Agostinho entra em Abrantes, na sua excursão triunfal para tomar posse da Sé de Portalegre (documentário da SIC)
Os dois primeiros livros encontram-se com facilidade em qualquer biblioteca. No primeiro há informação também sobre a ligação de administradores da MDF com a polícia política e o comentário desta, que dado o paternalismo vigente na MDF não havia grandes problemas com subversivos, prova de que estava mal informada.
Interessante a notícia dada na revista para intelectuais ''Vértice'', publicada em Coimbra, mais ou menos conotada com o PCP, como a ''Seara Nova'', do casamento dum membro da família Pimenta.
Será que o Lázaro meteu uma cunha ou a Jota Pimenta era grande anunciante na ''Vértice''?
Também o era na revista ''Continuidade'', órgão oficial da DGS.
(retirado do Porta da oja)
Sobre o Lázaro: entrevista da Irene Flunser Pimentel ao Público: '' As pessoas ofereciam-se?
O Ministério do Interior recebia esse tipo de cartas, depois a PIDE é que dizia: esse homem não interessa nada, nem sequer tem relações com a oposição, ou é um analfabeto ou é um padre. Havia muitos padres, por exemplo, a oferecerem-se. É dessa cultura que eu acho que não se fez ainda o luto em Portugal.
Descobri determinados elementos depois da tese, que coloquei no livro, e confrontei-me com a dúvida de os colocar no livro, mas do ponto de vista da história eu tinha de divulgar. O Verdial toda a gente sabe, o Nuno Álvares Pereira toda a gente sabe, mas por exemplo, nas prisões de 61, do Octávio Pato, Pires Jorge, praticamente fica decepada a direcção do PCP em Portugal e foi através de um informador que se chamava Lázaro Carmo Viegas, que era do aparelho logístico do PCP. Era ele que transportava no seu automóvel os funcionários para as reuniões.''
Do Blogue Mancha Negra com a devida vénia
mn
Foi um êxito a conferência proferida pelo Presidente da Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes, Dr. Paulo Falcão Tavares, que versou sobre os Fundos Arquivísticos portugueses relacionados com a Ordem Militar de São Maurício e São Lázaro da Casa de Sabóia.
Ontem na Antena Livre o deputado do BE Armindo Silveira desmentiu a tese camarária de que a a ''matança'' de peixes se devesse ao baixo caudal do Tejo e referiu que foi uma avaria nas comportas do açude mata-peixe que provocou a criminosa matança.
No mesmo programa o dr. Velez, do CDS-PP, não deixou de referir a detenção de Joaquim Barroca, um dos bosses do grupo económico (a Lena) envolvido alegadamente no caso ''Sócrates''.
O entrevistador, José Eduardo Alves Jana, ex-director geral da Rádio, ficou muito incomodado, coitadinho, e mais triste que João Pico depois da morte do benemérito.
Referiu ainda o dr. Velez a partidarização da imprensa local e não sabemos se a Hália Costa Santos, professora de pós-graduação bombeiral vai fazer um editorial a dizer que é independente ma non tropo......
ma
a redacção
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