à fidalga directora falta-lhe um carimbo, para carimbar as peças censuradas,como tinham os militares da censura de Leiria em 1919, como é dia do Senhor, roga-se ao beatério que faça uma quete para comprar um carimbo à pobre dama, não vá ela ter de comprar um segunda mão à venda no Olix, que foi usado em 1940 por um sacerdote pidesco e analfabeto
ma
O ex-ministro socrático Vieira da Silva foi visitar a estação do Entroncamento, acompanhado da comitiva PS.
Seria um fenómeno do Entroncamento que o Vieira da Silva leve a comitiva e os candidatos pelo Distrito a visitar o 44 e a prestar-lhe vassalagem, mas acontecem fenómenos destes todos os dias.
Outro dia encontraram na terra uma abóbora de 400 quilos, também qualquer dia destes podem rumar a Évora em comboio especialmente fretado.
Espero que o comboio não leve uma faixa a dizer que foram patrocinados por certa empresa.
mn
Era 1700 e esta edição parisiense destacava uma freira abrantina do Convento da Graça.....
morreu a freira em 1640.
Haveria (e há ) decerto mais notas biográficas, bibliográficas e hagiográficas sobre a monja dominicana e se procurarmos nos arquivos talvez se recolha a vera efígie da sóror Margarida.
Mas por enquanto, só vamos anotar a repercussão internacional da sua vida devota.
E que um livro de setecentos, saído nos prelos de Paris, falou dela.
Nenhum livro estrangeiro fala do obscuro Presidente regenerador, o advogado Bairrão que demoliu o convento onde se penitenciou Madre Margarida.
Ganhou ela pelo menos por 1-0 ao tramagalense.
Já agora, era dono o Mosteiro duma herdade no Campo do Alcoural, de que era foreiro o Visconde da Abrançalha, da família do arquitecto Duarte Castel-Branco,
em finais do século XIX.
A crónica dava pano para mangas.
Mas fica por aqui, uma prazenteira esplanada espera por nós, e talvez para acompanhar a imperial se peça uma tigelada, cuja receita inventaram as gulosas freiras da Graça em seiscentos
Aposto que madre Margarida era boa doceira.
mn
a história da herdade foi-nos contada pelo Arquitecto e confirmada nos Arquivos nacionais
Publica-se com a devida vénia e sonoro aplauso esta opinião do socialista histórico abrantino e nosso amigo António Colaço.
a redacção
como se sabe a Presidenta foi históricamente simpatizante laranja, há pior, havia amigos dela que eram historicamente simpatizantes da ANP e pre-historicamente da União Nacional
600 anos depois da partida ....para a Aventura.... Manuel Alegre acaba de publicar (no face) dois poemas que consagrou a Ceuta.....
A Partida
Eram duzentos e quarenta barcos
vinte e sete galés e uma paixão
trinta mil marinheiros e remeiros
e vinte mil soldados sobre as águas.
Eram duzentos e quarenta barcos
para saber o como e o porque.
E a flor de Portugal: El-Rei D. João
D. Duarte D. Pedro D. Henrique.
Eram duzentos e quarenta barcos
apontados ao mar e seus segredos
eram duzentos e quarenta barcos
para lado nenhum e toda a parte.
E a flor de Portugal: El-Rei D. João
D. Duarte D. Pedro D. Henrique.
Eram duzentos e quarenta barcos
vinte e sete galés e uma paixão.
Elegia de Ceuta
“Do grande pranto que os mouros faziam
sobre a perdiçom da sua cidade” - Zurara
Nas ruas ocupadas já não há
mercadores de Etiópia e Alexandria.
Ó cidade de Ceuta quem dirá
tua glória perdida e a nostalgia
do cheiro a menta e ruelas da Casbah?
Da Líbia e de Damasco e de Veneza
vinham panos e pedras preciosas
e os navios chamava-os a beleza
teu perfume de pátios e de rosas
Ó Ceuta da agonia e da tristeza.
Ceuta ocupada e nunca tão amada
quem te conquista em ti se há-de perder.
E veremos Lisboa subjugada
submetida de tanto submeter
por teu lento veneno envenenada.
E havia um cheiro a cravo e especiaria
havia pedras panos prata e ouro
e gente do Mar Roxo e Alexandria.
Por isso choram mercadores e o mouro
reza o rosário da melancolia.
E todos os caminhos vinham dar
à flor secreta da cidade neutra.
Choram por ti as gentes de Gibraltar
a rosa de África tu eras Ceuta.
Que podemos fazer senão chorar?
Se há homem e Poeta moderado & sentimental é Manuel Alegre....
E Ceuta há 600 anos que é civilizada porque as armas de Portugal a roubaram à barbárie islâmica....
bandeira do Ayuntamiento de Ceuta
mn
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