As santas freiras foram as criaturas que expulsaram Anabela Mateus do Colégio de Fátima:
Entre a Anabela, que está aqui a gozar do Verão (é uma foto antiga, agora está mais jovem) e qualquer virgem consagrada ao negócio imobiliário, estamos certos que os valores cristãos andam mais perto da primeira, jovem amiga, que das vendedoras de conventos a não sei quantos euros o metro quadrado.
Está enganado, Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo, as Doroteias não venderam o Colégio por falta de vocações, mas por excesso de vocação para o negócio imobiliário.
Porque se a falta de vocações é motivo para a Igreja se desprender de património histórico, ainda estamos para saber porque não vendem a Basílica de S.Pedro a um chinês para montar uma pizzaria.
ma
Com a bondosa colaboração do Senhor Capitão Andrade (avô de alguns administradores da Renova), o Senhor da Casa Mendanha (descendente do fidalgo que penhorou várias propriedades ao mulato Sebastião José de Carvalho e Melo, que as tinha roubado)
lança a grande obra de dar trabalho ao proletariado agrícola.
fonte: Diário de Notícias do Rio de Janeiro, 12 -2-1932
o mesmo jornal dá notícia da grande obra benfeitora do paizinho do Dr.Luizinho Fernandes, sem o mencionar, porque o sr. dr. Manuel Fernandes era muito modesto, abordaremos isso
''a menina da foto é: '''' A criança, que na altura deveria ter 4 ou 5 anos, era a filha do último Morgado Caldeira de Mendanha, D. Francisco José Salinas Caldeira de Mendanha. Chamava-se Maria de Lurdes Caldeira de Mendanha Trigueiros Janela (os apelidos beirões vieram por casamento) e já faleceu há 6 ou 7 anos, poucos meses depois do falecimento de seu primo, Dr. Francisco José Fortunato Soares.'' disse o amigo da Tubucci,Nuno Carola. a quem cedeu a foto.'' (em 2013)
mn
não seremos nós que publicaremos aqui as ligações entre o generoso Morgado D. Francisco José Salinas Caldeira de Mendanha e certo candidato da Direita neo-liberal, ele que a publique no facebook onde anda a alardear brasões, como se isso desse votos em 2016
quanto ao ''historiador'' que está ofendido porque no século XVIII o Morgado Mendanha penhorou o mulato Sebastião e este ainda seria parente dum tipo que anda a acumular títulos miguelistas (vindos da traição ao Rei) e ajustes directos, que continue ofendido
foto: Correio de Abrantes: Capitão Andrade
Numa das mais antigas lojas abrantinas, neste caso a Botica do Dr.Joaquim Ribeiro, que sempre foi erudita, porque quando o Avô do actual dono, o Dr. Rogério Ribeiro, homem de cultura, artista de mérito e grande bairrista, ainda a fazia chamar Pharmacia Silva, já estava na montra um mocho sábio, de cachimbo e lunetas, vende-se este livro do nosso amigo Dr.Santana-Maia Leonardo
Já vai na 3ª edição, sinal de favor do público e da crítica, mas não foi lido pela corja política, porque continuam a disparatar, ou seja a tornar o interior ''Terra de Ninguém''.
Está na hora de D.António Castel-Branco ir à farmácia comprar o book e estudar.
E assim rever o cliente que lhe encomendou transformar a Quinta da Viscondessa num Hotel.
Esperemos que a insigne e douta Vereação não faça um Edital proibindo a venda do livro na Farmácia, porque outra anterior já decretou por ilegal unanimidade que estava proibibido flutuar a bandeira azul e branca das quinas, no 2º andar deste edifício.
Diziam que estragava a harmonia estética da Praça, ousava dizer isto a mesma gente que deixa pintar as paredes de S.Domingos por vândalos.
Os nossos cumprimentos ao Dr.Ribeiro por defender a Cultura.
ma
O ''caralhês'' alaranjado do filantropo e argentário de São Miguel do Rio Torto em destaque no semanário de referência, num artigo de Henrique Monteiro.
Calma, o empregado dos chineses ainda não disse que a medalha centenária, que a Céu lhe deu, era uma ''pentelhice'', foda-se.
Mas o Senhor Doutor ainda o pode dizer...., estamos à espera
ma
Imagem : expresso com a devida vénia
ORLANDO PEREIRA (1924 - 2016)
Cidadão da Resistência contra a Ditadura durante décadas, muito respeitado em Abrantes, é considerado o líder da Oposição Democrática nesse concelho, nas décadas de 50, 60 e na primeira metade da década de 70 do Século XX. Em 1975, foi candidato a deputado, pelo MDP/CDE.
1. Nasceu a 24 de Março de 1924, em Alenquer (Merceana), onde o seu pai desempenhava o cargo de secretário da Câmara. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Na Faculdade conhecera a mulher com quem iria casar em 1950, Maria Fernanda Corte Real Graça e Silva, uma activa militante da Oposição, julgada em Tribunal Plenário (1).
Pertenceu à direcção do MUD Juvenil e esteve preso no Aljube, em 1949, juntamente com outros antifascistas, entre os quais Mário Soares. Mantinha, então, ligação ao Partido Comunista.
Foi para Abrantes em 1951, pela mão de Armando Martins do Vale, advogado de renome, para dar continuidade, como advogado, ao escritório do advogado João de Matos, quando este foi para juiz.
Mais tarde, em 1955, depois de ter feito estágio para “ Registos e Notariado”, em Mação, e concorrido para o notariado, foi-lhe vedado o acesso à função pública e impedido de ocupar o lugar de notário do Cartório de Albufeira, a que tinha direito ao ficar colocado em 1º lugar: tinha sido alvo do famigerado Decreto-Lei nº 25317, de 13 de Maio de 1935, que bania da Função Pública quem não desse garantias de fidelidade ao regime ditatorial do Estado Novo. Assim, não chegou sequer a tomar posse do cargo e foi advogado em Abrantes, durante um quarto de século, entre os primeiros anos da década de 50 do século XX e o princípio do ano de 1977 (2).
Orlando Pereira participou activamente em todas as campanhas eleitorais e, em 1961, foi candidato da Oposição, no distrito de Santarém. Em 1973, integrou a Comissão Nacional do 3º Congresso da Oposição Democrática, realizado em Aveiro.
Como advogado, defendeu vários presos políticos julgados nos Tribunais Plenários.
Desempenhou diversos cargos na Ordem dos Advogados: delegado às assembleias-gerais, entre 1963 e 1971, e delegado na Comarca de Abrantes, entre 1968 e 1971.
2. Foi candidato do MDP/CDE a deputado, nas primeiras eleições democráticas realizadas e 25 de Abril de 1975, para a Assembleia Constituinte.
Na sequência da revolução de Abril de 1974 veio a ser reintegrado na Função Pública, mediante a simples prova do seu afastamento por motivos políticos, que estava patente no “Diário do Governo” em que fora publicada a deliberação do Conselho de Ministros que o demitiu; e, em princípios de 1977, Orlando Pereira era nomeado notário do 13º Cartório Notarial de Lisboa, um importante cartório na Baixa lisboeta, onde terminaria a sua carreira profissional. Faleceu no dia 21 de Junho de 2016, em Lisboa, com a idade de 92 anos.
(1) Maria Fernanda Silva (Pereira) fez parte do MUNAF; em 1945, com 19 anos, aderiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas; no ano seguinte, integrou a primeira Comissão Central do MUD Juvenil (sendo a única mulher), com Mário Sacramento, António Abreu, Francisco Salgado Zenha, José Borrego, Júlio Pomar, Mário Soares, Nuno Fidelino Figueiredo, Octávio Pato, Óscar dos Reis e Rui Grácio. Conheceu Orlando Pereira, estudante do 2.º ano e dirigente estudantil ligado ao Partido Comunista, e data de então a sua adesão a este partido, fazendo-se a intervenção no âmbito daquela organização juvenil. Foi enquanto dirigente do MUD Juvenil que foi presa por duas vezes, o que fez com que não concluísse imediatamente o curso: a primeira, em Évora, juntamente com Júlio Pomar, a 27 de Abril de 1947, foi libertada quatro meses depois; tornou a ser detida, desta vez em Beja, em 24 de Abril de 1948, recolhendo mais uma vez ao Forte de Caxias. Saiu em liberdade condicional passados três meses, em 29 de Julho. Julgada inicialmente pelo Tribunal Plenário de Lisboa em 15 de Março de 1949, seria condenada a 40 dias de prisão correccional e suspensão de todos os direitos políticos por três anos, mas a sentença seria agravada para 100 dias de prisão correccional, por acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 19 de Julho de 1950.
(2) Testemunho do advogado abrantino José Amaral: “Foi com ele que fiz o meu estágio, entre Março de 1976 e 30 de Setembro de 1977. Após o Dr. Orlando Pereira ter pedido a suspensão da sua inscrição na Ordem dos Advogados, quando foi para Notário (...) continuei no escritório do Dr. Orlando, pelo qual fiquei responsável, a tempo inteiro, a partir do dia 12 de Agosto de 1976, que é a data que marca o início da minha vida activa. Ele só vinha ao fim-de-semana, e nem sempre. Aprendi muito com ele». (facebook)
Biografia da autoria de Helena Pato
http://silenciosememorias.blogspot.pt/…/1016-maria-fernanda…
http://amar-abrantes.blogs.sapo.pt/faleceu-orlando-pereira-…
Candidatos da Oposição à Assembleia Nacional do Estado Novo (1945-1973). Um Dicionário, de Luís Reis Torgal e Mário Matos e Lemos.
Artigo de Armindo Silveira na Esquerda. Net -
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