Todos conhecemos as teias tecidas entre futebol, política e negócios. Todos sabemos que são duvidosas e pouco transparentes e que às vezes descambam em delito, veja-se o Valle e Azevedo.
Histórias abrantinas da bola também andam pelos jornais.
Vale Guimarães, que foi cacique fascista de Aveiro, não resistiu a meter uma cunha valendo-se da sua autoridade de governador civil (que voltaria a honrar montando uma burla eleitoral a favor de Américo Tomaz), para favorecer o Beira-Mar, numa transferência dum futebolista do Tramagal, em 1957.
Com uma prosa delicodoce solicitava :
(1)
Numa tese de doutoramento em Sociologia, no ICS- Instituto de Ciências Sociais, ''A pureza perdida do desporto, o futebol no Estado Novo'', Rahul Mahendra Kumar, dissecou em 2014, os meandros às vezes sórdidos da bola durante o fascismo.
Vale a pena ler.
O texto reproduzido é de lá e está na página 274.
As condições de semi-profissionalismo dos anos 50 deram origem a cenas no mínimo caricatas: Carlos Gomes, que foi um notável guarda-redes do SCP quando pediu aumento de 5 contos mensais para 20, ouviu do Presidente: (....)''Para que queres mais dinheiro? Para putas e automóveis?''.(...)(2) Nas aventuras do Gomes até andou metido o General Santos Costa.
mn
(2) tese citada, pagina 278
imagem do cacique : Aveirenses Ilustres
Os deputados Carlos Matias e Maria Manuel Rola (BE) enviaram a 16 de Outubro esta pergunta à cacique.
A lei dá 10 dias para responder..
A ......cacique não responde.
E o povo que se lixe.
CM sublinha que chamada a CMA ao local onde se dá a poluição, a dita não vai.
Já falámos aqui na poluição alegadamente da responsabilidade do Grupo Amorim no que foi a fábrica de cortiças de M.Soares.
mn
Luís M. Figueira foi um dos animadores da petição contra a credibilização de Santa Lúcia, juntamente com o Rev.Padre Mário de Oliveira, Pedro Barroso, etc
(...)
''Contra a ida do Papa a Fátima para credibilizar o “milagre”
O Papa Francisco anunciou a sua vinda a Portugal em Maio de 2017, para visitar Fátima, o chamado “Altar do mundo”, terra de peregrinação, em honra de Nossa Senhora de Fátima, tendo em vista assinalar e credibilizar o tão propagado “milagre” de Fátima.
Não é possível deixarmos de estranhar tal decisão. Com efeito, o chamado “milagre dos três pastorinhos” não passa de um autêntico embuste, algo que mereceu até hoje a atenção de estudiosos sobre o que realmente aconteceu em Maio de 1917 e sobre o processo contínuo e imparável de exploração religiosa montado sobre tão ingénua encenação.
Quem se informar sobre este caso, fica a conhecer facilmente a forma como os acontecimentos na época foram urdidos, planeados e tramados - entre a dúvida inicial e a posterior complacência da Igreja Católica - numa era de grande obscurantismo cultural e com evidente aproveitamento dessa rústica ignorância.
Não é preciso grande esforço para chegar a esta conclusão, nem grande erudição teológica para analisar o caso. A evidência do logro fica bem clara, bastando, no essencial, ler alguns documentos oficiais e livros de pessoas - algumas assumidamente católicas - com autoridade na matéria sobre o chamado “milagre” de Fátima, para concluir pela sua total inconsistência. ''(...)- dizia a petição.
Face a isto aguarda-se que o Cónego, furibundo mariano, puxe as orelhas ao Martinho Gaspar.
mn
imagem da excursão turística do argentino para ''credibilizar'' a Virgem de Guadalupe
A ocupação foi simbólica e foi protagonizada pelos trabalhadores da MDF, conta o Militante, que também desanca no radicalismo pequeno-burguês
Mas aproveita também para criticar o funcionamento deficiente da célula do PCP na empresa. Viva a auto-crítica!
O Militante, boletim interno do PCP, 1984
ma
Que um PM tenha chegado a isto, representa o PS socrático.
Para isto há solução, cadeia ou ser nomeado Director do Pasquim de Abrantes
ma
Em 1977, MS trabalhava na Página-Um, jornal ligado ao PRP, cuja sede lisboeta era num imóvel do centro da capital. O jornal era no rés do chão, no primeiro andar estava o escritório dum conhecido Advogado abrantino.
O nº de 31 de Agosto dava notícias da MDF
Mas além desta notícia dizia-se que os proletas estavam assustados por rajadas de G-3, disparadas pela calada da noite, que podiam ter sido disparadas para ''intimidar'' os valorosos sindicalistas.
Acontece que MS apurou que a GNR dispara sobre uns assaltantes e paternal tranquilizava os bravos burocratas.
Tenham lá calma, que aqui não há jagunços.
Fazer a história da MDF sem ler a imprensa radical é um bocadinho difícil.
Vai isto cheio de saudades de MS, que depois de tranquilizar os burocratas, foi connosco beber umas cervejas ao Gambrinus e dizer mal do reformismo.
ma
Um leitor manda-nos o link da comunicação do Dr.João Edral sobre o movimento sindical na MDF. No link podem ler o resumo da comunicação.
O nosso obrigado.
ma
Manuel Dias (foto do EOL)
Está de moda autárquica canonizar a MDF e a Família Duarte Ferreira.
Em 1978, o deputado Manuel Dias desancava nos Duarte Ferreiras:
1) Havia perdido grande parte do seu mercado tradicional - maquinaria agrícola;
Tocantes as palavras do Dias, sobre o apego ao lucro fácil do eng.Octávio e do eng. Rui.
Falsas as afirmações que pagavam salários baixos no Tramagal.
Depois o homem, que neste artigo a Fernandes Mendes chama ''figura ímpar'', faz um choradinho e pergunta ao governo que pensa fazer para remediar a solução.
O deputado Victor Louro (PCP), célebre por ter ajudado a destruir a lavoura lusa, graças à reforma agrária gonçalvista, aplaude o Dias.
Ora bolas, o Dias tinha dito que a culpa da crise tramagalense era só dos patrões e não tivera coragem para apontar o dedo à desastrada intervenção gonçalvista.
Finalmente o deputado Furtado Fernandes (PPD), um homem competente, mete em ridículo a ''fígura ímpar'' e pergunta-lhe se tinha conhecimento das dezasseis (sic1!!!) propostas já feitas para salvar a MDF e o abrantino acaba por confessar que só conhece algumas e mal.
Ou seja o deputado não estudava a matéria.
Mas ficara fiel à cartilha gonçalvista: '' a culpa é sempre dos patrões''.
Hoje os herdeiros do Manuel Dias lambem com entusiasmo canino as botas da família que fez grande o Tramagal.
ma
(...)
(...) ''Sr. Isaltino, o que gosta de ler?
- Gosto de ler, quando estou na casa de banho, os livros da Reader’s Digest''.(...)
Há um ano desaparecia um amigo e o maior escritor abrantino, Mário Rui Cordeiro. A autarquia ficou depositária do espólio e comprometeu-se a fazer alguma coisa para o classificar e publicar. Um ano depois nada.
Nem sequer uma missa mandou dizer a catequista pela memória do maior vulto das letras abrantinas.
Reproduzo o que escreveu no facebook, há um ano, sobre o Mário Rui, o nosso amigo Artur Falcão:
''Esquecido!!! ..... Mais um Abrantino que a nossa cidade deixou morreu no silêncio da noite escura e tenebrosa.... Assim viveu, assim morreu. Sozinho, sem ninguém do lado, triste e abandonado...., Não interessava...Era "lixo"..... Sempre assim foi!!! Deixou obra. Que pelo menos ela seja respeitada e cuidada!!!! Hoje todos se vão lembrar e dizer bem dele. O pior e o mais triste vai ser o amanhã.....''
ma
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