Segunda-feira, 4 de Dezembro de 2017

Todos conhecemos as teias tecidas entre futebol, política e negócios. Todos sabemos que são duvidosas e pouco transparentes e que às vezes descambam em delito, veja-se o Valle e Azevedo.

Histórias abrantinas da bola também andam pelos jornais.

Vale003

Vale Guimarães, que foi cacique fascista de Aveiro, não resistiu a meter uma cunha valendo-se da sua autoridade de governador civil (que voltaria a honrar montando uma burla eleitoral a favor de Américo Tomaz), para favorecer o Beira-Mar, numa transferência dum futebolista do Tramagal, em 1957.

Com uma prosa delicodoce solicitava :

marreiros.png

 (1)

Numa tese de doutoramento em Sociologia, no ICS- Instituto de Ciências Sociais, ''A pureza perdida do desporto, o futebol no Estado Novo'', Rahul Mahendra Kumar, dissecou em 2014, os meandros às vezes sórdidos da bola durante o fascismo.

Vale a pena ler.

 O texto reproduzido é de lá e está na página 274.

As condições de semi-profissionalismo dos anos 50 deram origem a cenas no mínimo caricatas:  Carlos Gomes, que foi um notável guarda-redes do SCP quando pediu aumento de 5 contos mensais para 20, ouviu do Presidente: (....)''Para que queres mais dinheiro? Para putas e automóveis?''.(...)(2) Nas aventuras do Gomes até andou metido o General Santos Costa.

mn

(2) tese citada, pagina 278

imagem do cacique : Aveirenses Ilustres

 

    



publicado por porabrantes às 19:02 | link do post | comentar

Os deputados  Carlos Matias e Maria Manuel Rola (BE) enviaram a 16 de Outubro esta pergunta à cacique.

A lei dá 10 dias para responder..

A ......cacique não responde.

E o povo que se lixe.

CM sublinha que chamada a CMA ao local onde se dá a poluição, a dita não vai.

Já falámos aqui na poluição alegadamente da responsabilidade do Grupo Amorim no que foi a fábrica de cortiças de M.Soares.

 mn

 

 



publicado por porabrantes às 13:15 | link do post | comentar

O lançamento da revista Zahara, de que é director o pio colaborador do boletim eclesiástico-clerical Martinho Gaspar (ex-seminarista), e as XV jornadas de história local foram protagonizadas pelo Prof. Luís Mota Figueira, do IPT, um adversário acérrimo da visita do argentino Bergoglio ao Parque Temático das Aparições.

papa méxico.jpg

Luís M. Figueira foi um dos animadores da petição contra a credibilização de Santa Lúcia, juntamente com o Rev.Padre Mário de Oliveira, Pedro Barroso, etc

 

(...)

''Contra a ida do Papa a Fátima para credibilizar o “milagre”

O Papa Francisco anunciou a sua vinda a Portugal em Maio de 2017, para visitar Fátima, o chamado “Altar do mundo”, terra de peregrinação, em honra de Nossa Senhora de Fátima, tendo em vista assinalar e credibilizar o tão propagado “milagre” de Fátima.
Não é possível deixarmos de estranhar tal decisão. Com efeito, o chamado “milagre dos três pastorinhos” não passa de um autêntico embuste, algo que mereceu até hoje a atenção de estudiosos sobre o que realmente aconteceu em Maio de 1917 e sobre o processo contínuo e imparável de exploração religiosa montado sobre tão ingénua encenação.
Quem se informar sobre este caso, fica a conhecer facilmente a forma como os acontecimentos na época foram urdidos, planeados e tramados - entre a dúvida inicial e a posterior complacência da Igreja Católica - numa era de grande obscurantismo cultural e com evidente aproveitamento dessa rústica ignorância.
Não é preciso grande esforço para chegar a esta conclusão, nem grande erudição teológica para analisar o caso. A evidência do logro fica bem clara, bastando, no essencial, ler alguns documentos oficiais e livros de pessoas - algumas assumidamente católicas - com autoridade na matéria sobre o chamado “milagre” de Fátima, para concluir pela sua total inconsistência. ''(...)- dizia a petição.

 

Face a isto aguarda-se que o Cónego, furibundo mariano, puxe as orelhas ao Martinho Gaspar. 

 

mn

imagem da excursão turística do argentino para ''credibilizar'' a Virgem de Guadalupe



publicado por porabrantes às 12:51 | link do post | comentar

A ocupação foi simbólica e foi protagonizada pelos trabalhadores da MDF, conta o Militante, que também desanca no radicalismo pequeno-burguês

 

militante

Mas aproveita também para criticar o funcionamento deficiente da célula do PCP na empresa. Viva a auto-crítica!

militante 2.png

O Militante, boletim interno do PCP, 1984

 

 ma



publicado por porabrantes às 07:36 | link do post | comentar

Domingo, 3 de Dezembro de 2017

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 Que um PM tenha chegado a isto, representa o PS socrático.

 Para isto há solução, cadeia ou ser nomeado Director do Pasquim de Abrantes

ler artigo de Nuno Ribeiro

ma



publicado por porabrantes às 20:51 | link do post | comentar

Em 1977, MS trabalhava na Página-Um, jornal ligado ao PRP, cuja sede lisboeta era num imóvel do centro da capital. O jornal era no rés do chão, no primeiro andar estava o escritório dum conhecido Advogado abrantino.

O nº de 31 de Agosto dava notícias da MDF

p1

Mas além desta notícia dizia-se que os proletas estavam assustados por rajadas de G-3, disparadas pela calada da noite, que podiam ter sido disparadas para ''intimidar'' os valorosos sindicalistas.

Acontece que MS apurou que a GNR dispara sobre uns assaltantes e paternal tranquilizava os bravos burocratas.

Tenham lá calma, que aqui não há jagunços.

jagunços.png

jagunços 2.png

Fazer a história da MDF sem ler a imprensa radical é um bocadinho difícil.

Vai isto cheio de saudades de MS, que depois de tranquilizar os burocratas, foi connosco beber umas cervejas ao Gambrinus e dizer mal do reformismo.

ma


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publicado por porabrantes às 20:25 | link do post | comentar

Um leitor manda-nos o link da comunicação do Dr.João Edral sobre o movimento sindical na MDF. No link podem ler o resumo da comunicação.

O nosso obrigado.

ma



publicado por porabrantes às 20:13 | link do post | comentar

 

dias eol

Manuel Dias (foto do EOL)

 

Está de moda autárquica canonizar a MDF e a Família Duarte Ferreira.

Em 1978, o deputado Manuel Dias desancava nos Duarte Ferreiras:

''

Depois de mais de oitenta anos de fabrico de máquinas e utensílios para a paz - trabalhar a terra e os seus produtos -, passa-se a fabricar material para alimentar a guerra, abandonando em grande parte o seu fabrico tradicional. Talvez porque o mercado ligado à lavoura era pobre - sempre foi pobre -, volta-se a atenção para o lucro mais fácil, coisa muito coerente para o capital.

Só que, como diria alguém, o capital põe e Deus dispõe. A guerra colonial acaba - felizmente - e os camiões deixam de ser motivo de bom lucro. As dificuldades, que eram já uma realidade antes do 25 de Abril, agudizam-se e põem a descoberto a verdadeira situação da empresa:

1) Havia perdido grande parte do seu mercado tradicional - maquinaria agrícola;

2) Não obstante a sua dimensão, não se encontrava estruturada para de uma penada se dedicar a novos fabricos;

3) Os trabalhadores reivindicaram melhores condições de vida, o que era justíssimo, dado o nível salarial muito baixo.''

 

Tocantes as palavras do Dias, sobre o apego ao lucro fácil do eng.Octávio e do eng. Rui.

Falsas as afirmações que pagavam salários baixos no Tramagal.

 

Depois o homem, que neste artigo a Fernandes Mendes chama ''figura ímpar'', faz um  choradinho e  pergunta ao governo que pensa fazer para remediar a solução.

O deputado Victor Louro (PCP), célebre por ter ajudado a destruir a lavoura lusa, graças à reforma agrária gonçalvista, aplaude o Dias.

Ora bolas, o Dias tinha dito que a culpa da crise tramagalense era só dos patrões e não tivera coragem para apontar o dedo à desastrada intervenção gonçalvista.

Finalmente o deputado Furtado Fernandes (PPD), um homem competente, mete em ridículo a ''fígura ímpar'' e pergunta-lhe se tinha conhecimento das dezasseis (sic1!!!) propostas já feitas para salvar a MDF e o abrantino acaba por confessar que só conhece algumas e mal.

Ou seja o deputado não estudava a matéria.

Mas ficara fiel à cartilha gonçalvista: '' a culpa é sempre dos patrões''.

Hoje os herdeiros do Manuel Dias lambem com entusiasmo canino as botas da família que fez grande o Tramagal.     

ma

 



publicado por porabrantes às 18:39 | link do post | comentar

(...)

 

(...) ''Sr. Isaltino, o que gosta de ler?
- Gosto de ler, quando estou na casa de banho, os livros da Reader’s Digest''.(...)

-
Jaime Bulhosa
 
(...)
 
in Pó dos Livros

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publicado por porabrantes às 18:05 | link do post | comentar

mario rui.jpg

Há um ano desaparecia um amigo e o maior escritor abrantino, Mário Rui Cordeiro. A autarquia ficou depositária do espólio e comprometeu-se a fazer alguma coisa para o classificar e publicar. Um ano depois nada.

Nem sequer uma missa mandou dizer a catequista pela memória do maior vulto das letras abrantinas.

Reproduzo o que escreveu no facebook, há um ano, sobre o Mário Rui, o nosso amigo Artur Falcão:

''Esquecido!!! ..... Mais um Abrantino que a nossa cidade deixou morreu no silêncio da noite escura e tenebrosa.... Assim viveu, assim morreu. Sozinho, sem ninguém do lado, triste e abandonado...., Não interessava...Era "lixo"..... Sempre assim foi!!! Deixou obra. Que pelo menos ela seja respeitada e cuidada!!!! Hoje todos se vão lembrar e dizer bem dele. O pior e o mais triste vai ser o amanhã.....''

ma   

 



publicado por porabrantes às 09:35 | link do post | comentar

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