Abrantes, 14-6-1951
Meu caro Amigo,
Obrigadíssimo pela sua carta e tudo o que ela quer dizer. Apesar de tanto na carta de agradecimento como em todas as outras escritas a agradecer os parabéns dos Superiores: Monsenhor Conégo Moura (?), Mons. Félix, etc e dos Colegas, ter sempre frisado que considerava a distinção concedida extensiva ao laborioso clero do Arciprestado de que eu sou fortuito chefe de equipa e portanto portador do troféu, isso não foi nem podia ser com o fim do óbulo do Arciprestado assim honrado, houvesse de ser chamado a suportar os encargos das vestes. No entanto a sua ideia é cheia de beleza e a concretizar-se seria uma expressão de unidade e teria um significado sacerdotal admirável e as vestes encomendadas seriam uma presença moral de todo o Arciprestado, em dias de festa e actos oficiais. Mas por causa dessa vez que se calou e na primeira homenagem de Bodas Sacerdotais empreendidas a favor do sacerdócio, que devia ser exaltado na pessoa do que primeiro fez essa celebração, foi falar dizendo do próprio homenageado (!) que massacrou durante uma boa meia hora dizendo-lhe da sua discordância de tais coisas, a ponto do homenageado explodir, perante mim num desabafo de choro, que nunca mais me esquecerá, é que eu manifestei a minha relutância em receber homenagens deste género mas nem por isso deixei de promover em anos seguidos, fugindo com o corpo dos gestos não humanos do bípede (por favor da natureza). Isto é único!
No entanto, para que se não atraiçoe o seu pensamento nem o de muitos e se não perca o significado nem se julgue que a minha recusa é motivada pela soberba e abominável desprezo e antipatia contra os colegas independentemente do que estes façam ou promovam, aceito se assim o entender de murça que V.Exa Reverendíssima poderá encomendar ao Cónego Manuel Filipe ou outrem, pois vários têm de vir para os titulares de Portalegre e até serão mais baratos assim.
Há um grupo de rapazes amigos (serão do Benfica) que me oferecem a facha e senhoras que me oferecem o Roquete. Não tenciono pensar no caso.O resto dir-lhe-ei oralmente.
Um abraço amigo
P.Freitas
transcrição MP
O destinatário pediu reserva de identificação e autorizou a publicação, após a sua morte, como documento para a História da Cidade.
O Cónego foi muitos anos Arciprestre de Abrantes até cerca de 1974, director da ''Nova Aliança'' e ainda outro dia foi elogiado pelo Graça.
O visado pelos insultos era o Padre Luís Ribeiro Catarino, um santo e pároco de S.João, até cerca de 1978.
mn
Foto do Eduardo Castro, quando o barracão tinha telhado.
Face à queda do telhado, ao lado dum monumento nacional, o Armindo Silveira pediu satisfações
acta de 12 de Junho
De forma que a autarquia mantém umas ruínas na envolvente dum monumento nacional, contribuindo mais uma vez para dar um péssimo ar à cidade
Junta-se a isso a forma como o Presbítero mantém o adro
E.Castro
e para recordar como mantinha (ou ainda mantém) um galinheiro
Finalmente a sugestão do Armindo tem todo o sentido, já tinha sido feita pelo Eduardo Campos, e é semelhante ao procedimento de 1939
que desafrontou a Igreja doutro casebre.......
mn
fotos Eduardo Castro; DGMN
acta 15 de Maio de 2018
Em Junho, o Luís Dias deu esta entrevista ao ''Novo Almourol'' e diz:
'' O triângulo estratégico do médio tejo…
Eu julgo que quando temos equipamentos culturais com a distinção que Abrantes tem, uma biblioteca, o cineteatro., um arquivo municipal, património incomensurável como o Castelo de Abrantes, uma memória industrial (metalúrgica Duarte ferreira, a riqueza do azeite), eu julgo que temos as todas as condições para tornar a cidade e o concelho num palco.''
Cine-Teatro?
Se bem me lembro já os puseram no olho da rua, com a nossa simpática colaboração, quando a Isilda Jana começou a negar informação, que tinha de dar sobre as obras no Convento de S.Domingos (2009), decidimos esperamos por eles no S.Pedro.
E esperem por mais.....
mn
Acusa e conseguiu condená-lo em primeira instância.
Insatisfeito o CHMT recorreu para a 2 ª instância, a Relação de Évora
O processo visa questões de trabalho
194134 |
Entrada: 25/06/2018 Distribuição: 06/07/2018 |
Recorrente: Centro Hospitalar do Médio Tejo Recorrido: Ministério Público |
Paula do Paço (Secção Social) |
683/17.2T8TMR.E2 Valor: 0,00 € |
Recurso Penal Transferência Eletrónica |
Eis um bom tema para a enfermeira Piedade Pinto dissertar na próxima crónica....
mn
Transcrevemos o post do dr. João Soares sobre o cobarde assassinato da família Romanov pelos Buíças soviéticos
Começaram as obras no açude.....
Recomeçaram as matanças de peixe à sombra do açude, nunca licenciado e que custou 10 milhões, encomenda do Carvalho,
inaugurado pelo arguido Sócrates, com pompa e circunstância, no meio de protestos populares e a cumplicidade das forças vivas....que sempre estiveram mortas..
Naturalmente foi o ''Guardião do Tejo'' que denunciou a situação. Cinco mil pessoas viram o vídeo, disponível no face, mas a imprensa servil não viu.
O Amado Fernandes diz que o Tejo está melhor, o rio vai cheio de peixes mortos, em nova catástrofe ecológica.
Desconhecem-se as medidas tomadas pela tutela para coagir a benta Abrantaqua a deixar de poluir.
Face à poderosa Celtejo, o Ministro dos esgotos dobra a cerviz, como é timbre dos que cedem ao poder dos argentários.
Onde está o peixe? Pergunta o povo, num creativ camp não subsidiado pelo dinheiro fácil da cacicagem.
O peixe está morto, responde o Dr.Watson. E tem sido o açude do Carvalho, a poluição das celuloses e das bentas etares, às vezes administradas por tropa PS da estirpe do Bento, que o matou.
Como mataram o rio, que fazia fresca esta vila, no dizer de um zarolho, que oscilava entre a épica e a lírica, de acordo com a Musa.
mn
devida vénia Artur Falcão, Arlindo Consolado Marques e Lusa
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