Desenho de Fernão Gomes para um fresco no Mosteiro da Anunciada onde está um retrato da falsa vidente Maria da Visitação, enviada pela Inquisição para o Mosteiro da Graça.
O desenho está no MNAA
Publicado pelo Professor Victor Serrão no face.
'' Pormenor do desenho de Fernão Gomes «O Triunfo da Obediência» (com o retrato da Monja Soror Maria da Visitação, ‘a freira que pintava chagas’), 1588 (estudo para um fresco do Capítulo do Mosteiro da Anunciada, que o Santo Ofício mandou destruir dois anos depois). MNAA.''
Victor Serrão
mn
Tenente Coronel de Administração Militar José Barbosa Camejo, proprietário rural no Rossio ao Sul do Tejo e aí residente ( a casa dele era a sede da Junta de Freguesia).
Homenageado e bem pela Junta local por ser um benemérito, um homem que abria as tulhas e celeiros aos pobres quando havia crise.
Visado em várias queixas sucessivas por Henrique da Silva Martins e Henrique Martins de Carvalho e pelo resto da corja integralista que dominava a CMA e os órgãos locais do fascismo, nos anos 30, aos responsáveis da ditadura por conspirador e aliado de Manuel Fernandes e de João Damas.
Agravante (sempre mencionado nas queixas) : cunhado do capitão José Garcia Marques Godinho.
mn
Dizia Bento Pedro
E o célebre Carvalho da minuta da RPP Solar, apresentava esta documento técnico, era 25-8-2009
E a D.Isilda faltava à sessão, estaria no Pego?
E o inarrável VPC- Vereador Pina da Costa faltava à sessão. Onde estaria?
A banhos?
Estavam os 2 de férias.
Presentes o Vereador Valamatos e ainda a Antunes. , o Pedro Marques e o Moreno.
Estes dois últimos terminariam as suas aventuras autárquicas propondo criar o arruamento Nelson Carvalho.
Prometeu a CMA pôr a Mercar em tribunal e pedir ser ressarcida se os documentos autênticos e a sua propriedade fossem postos em crise.
Foram, uma, duas, três e finalmente quatro vezes colocados em crise pelos Tribunais da República, desde o Supremo até ao Tribunal da Comarca de Santarém.
Não pode alegar o Valamatos que não sabe.
Estava presente à sessão.
A última sentença, sarcástica e muito bem fundamentada, acusa-os de raiar a má-fé processual e coloca em crise o alegado direito da CMA.
Foi ditada no processo nº 1692/12.3TBATT-M.
Para ser ainda mais sarcástica chamava-se a escrivã Srª D. Maria do Céu Castanheira.
Assim sendo resta ao Valamatos processar a Mercar.
Estamos à espera.
E não venha repetir que como era Vereador dos cachopos e da bola, não sabia de nada.
Sabia, estava na sessão de 25 de Agosto de 2009.
ma
A Capital de 27 de Outubro de 1931 conseguiu encher a primeira página com 3 manchetes abrantinas a 8 colunas.
Caso nunca visto.
A 2 colunas, explicavam que Martins Júnior, que dera aos prelos, ''Sonhar'', era um poeta lírico de igual craveira que Mendes Leal, Augusto Gil e António Nobre.
O crítico José Agostinho ou era burro ou fazia um frete ao próspero construtor civil (que escrevia pessimamente) agora retirado da vida político-golpista.
Um poeta reputado, Afonso Lopes Vieira chegara a prefaciar outro livro de Martins Júnior.
Na outra ponta do jornal, 2 colunas eram dedicadas a contar que a Federação de Tiro, fizera um banquete e homenageava António Martins, que era irmão do mimoso poeta.
No meio, a pérola abrantina, a Assembleia de Credores do falido Banco Mena & Pinto e ninguém se explicava como é que antes do banco falir, tinham comprado parte da posição social dum sócio por mil contos, uma soma astronómica para a época.
Entre os sócios tinham estado Luiz Mesquitella, Luiz Mena,Cândido Mota,Fernando Mena, Mário Oleiro, João Pinto.
No arquivo do Banco de Portugal há material sobre isto, também no Arquivo Salazar, mas o melhor está nos arquivos judiciais.
Entretanto em Novembro de 1931, entra em crise a Casa Bancária Viscondessa do Tramagal, que também vai falir. (1) E nesse ano instalara-se o primeiro grande banco nacional na cidade, o BNU.
Estas falências devem-se em grande parte à recessão, causada pela crise de 1929.
O Mena e Pinto em 5 de Junho de 1931 suspendera pagamentos. Por portaria de 19-6-1931, foi nomeado comissário do Governo Joaquim Guilherme Elbling Quintão, que não conseguiu restabelecer a situação da instituição de crédito.
Em 14 de Outubro de 1931, foi mandado liquidar o banco. Sendo nomeados representantes dos falidos José Barbosa Camejo e dos credores o Advogado Henrique Martins de Carvalho (inimigo político do Camejo).
Em 1934, foram julgados por burla, abuso de confiança e falsificação de documentos João Marques Pinto, Mário da Silva Oleiro e Jacinto da Mota Capitão (Eduardo Campos, Cronologia, 98). O Eduardo não informa da sentença mas houve pesadas condenações.
A liquidação foi-se arrastando até 1937 e o comissário Quintão foi muito questionado e por isso substituído, diz o Banco de Portugal.
Quando o Banco foi finalmente liquidado, só cerca de 14% dos créditos foram recuperados. Era 1940. (Fonte da maior parte da informação: Banco de Portugal).
Volto à primeira página da Capital, parecia uma do Correio de Abrantes et por cause. Apostamos que aqui houve a mãozinha abrantina.
Milhares de Abrantinos ficaram sem os depósitos. A Santa Casa ia falindo. Foi a acção e o dinheiro de Solano de Abreu que a salvaram. Como paga o Martins de Carvalho e bondosa família Silva Martins sanearam-no.
O Banco da Viscondessa liquidou-se mas conseguiu cumprir uma parte substancial dos seus compromissos.
Das instituições de crédito locais só se salvou a Caixa Económica do Montepio.
mn
(1) Eram sócios à época da crise '' : Narciso de Oliveira e Silva, Eduardo Caldeira Soares Mendes, Amélia Soares Valejo de Oliveira e Silva (filha e única herdeira da Viscondessa do Tramagal), Manuel Augusto Soares Valejo e João José Soares Mendes.'' Com a morte deste em Janeiro de 1931, o filho Fernando José Paim Barreto Soares Mendes, assumira a sua posição social.
(Fonte Banco de Portugal)
(2) A Cronologia do Centenário de Abrantes copia descaradamente a obra de Eduardo Campos para estes anos, omitindo as falências. Durante décadas era muito chato falar disto. Era tabu. Está visto que o Candeias Silva, o Gaspar e a Isilda continuam a achar que é tabu.
A tipa que promoveu uma medalha a um burlão e a um falsificador
chamava-se Antunes
e foi esta gente que viabilizou a medalha
ou as medalhas
que é preciso fazer para lhe retirar as comendas?
Como ao Vara....
ma
Um pobre doente que tinha de fazer um TAC em Tomar esperou 5 horas trágicas e angustiosas por uma ambulância para vir de Nabância a Abrantes.
Depois esperou mais 3 horas no Manuel Constâncio para ser atendido.
Entretanto as loas dos políticos ao SNS florescem viçosas.
E se fossem bugiar?
Os dos Hospitais, os das ambulâncias e os políticos.
O colega Tomar na Rede conta tudo.
mn
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