(...)Depois de Viseu rumamos para Abrantes, já na província do Ribatejo. No caminho entre essas duas cidades atravessamos a importante região vinícola do Dão, passamos de largo por Santa Comba, tornamos a encontrar o Mondego, que me trouxe ao pensamento a estória da infeliz Inês, de mistura com as faces de Miguel Torga e daqueles estudantes que nos pajearam em Coimbra. E no meu pensamento o escritor me perguntou: "Hem, Veríssimo! Você já viu uma parte substancial deste nosso Portugal. Vale ou não a pena lutar para livrar esta terra e este povo da corja fascista?" Vale, meu grande Torga, e como!
Quando rapaz tive um amigo, velho marceneiro asmático e maragato, a quem eu costumava perguntar: "E que tal, seu Pinto, como vão as coisas?" Ele respondia invariavelmente: "Tudo como dantes no quartel de Abrantes". Pois estamos agora entrando na cidade de Abrantes, que se aninha pitorescamente numa das muitas curvas que aqui faz o Tejo. Tomamos posse de nossos quartos no hotel e saímos a caminhar pelas ruas desta mui graciosa comunidade ribatejana, onde notamos grande quantidade de casas com sacadas enfeitadas de vasos de barro com gerânios floridos.
À noite recebemos no hotel visitas de jornalistas e escritores, com os quais ficamos conversando até tarde.
No dia seguinte embarcamos pela manhã rumo de Santarém, nossa próxima escala. O Ribatejo — vejo no mapa — tem cidades com nomes que me soam bonito ou estranho como Vila Nova da Barquinha, Chamusca, Alcanena, Cartaxo, Alpiarça, Almeirim, Coruche...(...)
Erico Veríssimo
Solo de Clarineta
Erico Veríssimo, Solo de Clarineta
(...)À hora da sobremesa Mafalda e Jorge de Sena descobrem uma afinidade: ambos gostam de doces. Penso logo nos ovos moles d'Aveiro, da particular predileção do nédio Dámaso Salcede, personagem de Eça de Queirós... Jorge de Sena pergunta se já provamos os "rebuçados d'ovos" de Portalegre. Não. E os "papos-de-freira"? E os "toucinhos-do-céu"? Quando passarmos por Abrantes haveremos de saborear sua famosa "palha" e seus "queijos-do-céu".(...)
mn
Edição de 27-08-2009
O Mirante dos Leitores
Empresário leva burro para porta da câmara de Abrantes
Esta história do “Ofélia Club” continua envolta num grande mistério. O homem forte do empreendimento consta ter sido preso em França; o Sr. Jorge Dias, que já é conhecido pelo “Taliban de Abrantes” ainda não viu o dinheiro do terreno e, coisa esquisita, continua a reclamar junto da Câmara. Se o que ele pretende é receber o dinheiro do terreno, porque reclama junto da Câmara? Será que alguém da Câmara tem responsabilidades pela concretização do negócio?
Artur Lalanda
O Prof. Sérgio Dias Branco, OP publicou no ''Laicado Dominicano'' de Abril/Maio de 2019 uma reportagem sobre a visita da Família Dominicana a Abrantes, onde o P. da Tubucci e investigador sobre S.Domingos de Abrantes, Paulo Falcão Tavares foi guia e conferencista sobre a história da Ordem na cidade.
mn
Quadros da GNR protestam pela colocação em liberdade pelos juízes duma quadrilha de narcos, que operava no Distrito.
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