Os caciques voltaram a apresentar à Iniciativas uma proposta de compra no valor de 267. 000 euros.
O S.Pedro tem cerca de 900 m2
Em 24.02.1 1, compraram aos amigos da Construforte (que venderam o andar do jacuzzi com palmeiras à mulherzinha do dentista) um rés do chão, na R.Luís de Camões, com 153 m2 por 199.000,00€ .
O espaço agora nem sequer está ao serviço da CMA, cederam-no a uma instituição privada.
Se a CMA não precisa dele, porque não o vende?
Apostamos que não conseguia 70.000 € por ele.
Vimos perguntar se a Iniciativas não devia colocar o Teatro à venda numa imobiliária controlada pela Lena ( 1 millhão de euros pelo prédio Milho) ou pela Construforte para conseguir um preço decente.
Perguntar ofende????
Entretanto por pura teimosia caciquista Abrantes desperdiça um espaço onde houve concertos memoráveis.
Tinham começado nos últimos dias a florir o mercado, um edifício de António Varela, a única construção modernista dos trinta que marca a paisagem da degradada urbe abrantina.
Uma cidade que foi vítima de demolições vandálicas, em nome do progresso, desde o XIX, lembramos o Convento da Graça, a maioria das capelas, parte substancial das muralhas e baluartes.
A saga do camartelo, a ''fúria destruidora',' prosseguiu no século XX, as duas Igrejas de S.Pedro, a Casa do Capitão-Mor, as casas setecentistas onde está o caixote da praxe da CGD, o jardim da Quinta do Vale de Roubão e assim por diante.
Com uma cacique ignara caíram as muralhas do Largo da Feira e as ruínas da capela de Santo Amaro.
E estava previsto, com a conivência duma maioria socialista, amiga dos construtores civis (ò minha querida Lena), destruir o mercado.
E o povo, numa revolta cívica começou a flori-lo.
E os lacaios dos caciques a retirar as flores.....
E hoje dezenas de abrantinos, conscientes do património da sua terra, revoltados com o desprezo municipal pelo seu património, foram lá flori-lo de novo.
Numa iniciativa dos Amigos do Mercado de Abrantes, cuja dinâmica se deve em grande parte ao José Rafael Nascimento.
Entre as flores, uma tela florida do Masimo Exposito.
Dizem os caciques que quem protesta se esconde nas redes sociais.
Dezenas de abrantinos, jovens e idosos, gente da comunicação social , pessoas de todos os partidos políticos,o vereador da Esquerda, Armindo Silveira, comerciantes, o espoliado Jorge Dias, cidadãos anónimos, estiveram presentes e não se esconderam.
Aqueles que ficaram escondidos, foram os caciques.
Abrantes saiu à rua e os caciques meteram-se na toca.
Uma grande jornada cívica em defesa do ameaçado património abrantino.
ma
imagens: vídeo Médio Tejo com a devida vénia
da página Amigos do Mercado de Abrantes
O nosso obrigado pelo gesto de civismo à Lucinda !!!!
Vamos mostrar a essa gentinha, que os abrantinos sabem defender os seus monumentos.
ma
Proibam as redes sociais!
ma
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