Em 1905, o Exército resolveu dotar-se de balões para melhor derrotar as tribos angolanas, nas campanhas coloniais do Sul do Angola.
As terras dos bravos cuanhamas.
Iam copiar a experiência do exército britânico que os usara para caçar brancos indómitos. Os valentes boers que tinham resistido à invasão inglesa da República do Transvaal.
Encomendaram a nova arma aerostática à casa londrina Spencer & Sons.
Fizeram-se experiências e entre os militares escolhidos estava o tenente de engenharia Joaquim Maria Valente (de Alvega).
A experiência foi em Tancos.
ver mais na Ilustração Portuguesa
O engenheiro Valente chegou a Coronel, foi um distinto oficial de engenharia, com particular currículo na construção de linhas férreas em Angola e em 1963 deu-nos este belíssimo livro de memórias abrantinas
mn
devida vénia: Hemeroteca Municipal de Lisboa, Coisas de Abrantes-sr. Zé Vieira (foto do eng. Valente) e Livraria Tubuciana (Paulo Falcão Tavares)
ver no expresso
Nesta crónica madeirense a autora, D.Maria de Fátima Soares evoca os Natais em casa dos seus avós, num palacete da Rua Grande. Acho que a casa é agora dum amigos nossos e é das poucas habitadas nessa rua.
Naturalmente evoca as inesquecíveis lampreias de ovos abrantinas.
mn
Um conto autobiográfico do escritor Vergílio Godinho, que chefiou a Esquerda Abrantina e o anti-fascismo local na década de 50.
Se isto não é boa prosa, leiam o lixo dos publicistas locais.
Godinho morreu em 1987, injustamente esquecido
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A Nobel chilena Gabriela Mistral foi diplomata em Portugal, em 1935-37. Vinha cansada da secura e do carácter castelhano, pois antes estivera em Madrid. Deixou palavras amáveis e enternecidas sobre Portugal e dedicou-se sobretudo a tentar salvar escritores e intelectuais espanhóis, que a partir de Julho de 1936, corriam risco de vida nas ''checas'' rojas ou nas masmorras fascistas.
A alguns salvou conseguindo-lhes refúgio nas Américas.
Foi Nobel em 1945.
A sua popularidade nesta terra lusitana, chegou a Abrantes, onde teve admiradores e correspondentes.
carta de Álvaro Leal de Campos Diego
Carlos Vieira da Cruz, diz que é primo de Ramiro Guedes de Campos, e pede ajuda para uma colocação em qualquer sítio das Américas.
fonte: espólio de Gabriela Mistral, BN do Chile
A história do negreiro Baltazar Van Dunem e dos seus descendentes, entre os quais temos, a Senhora Ministra da Justiça e o ex-Presidente de Angola, José Eduardo Van Dunen dos Santos´.
A pedra de armas deles não tem pretos acorrentados, é esta
ver aqui o estudo genealógico (holandês)
Pepetela é o pseudónimo do escritor branco dr. Artur Carlos Pestana dos Santos. Alegadamente enquanto dirigente do MPLA participou nos massacres que liquidaram os esquerdistas de Nito Alves, onde pereceu o irmão da Ministra.
ver resposta da família Van Dunen a Pepetela
Tudo isso não obsta a que seja um grande livro.
mn
A Infra-Estruturas de Portugal arrasou um montão de árvores centenárias e em bom estado de conservação na Av.A. Farinha Pereira em Alferrarede.
Fotos da Tubucci
Centenas de pessoas protestam pelo crime e o Vereador A.Silveira já se queixou ao gestor da entidade....
Enquanto isso o P. da Junta andava a fazer visitas ao Jardim do Castelo, mais o chefe dele, para mostrarem que protegiam a natureza.
Porque não há uma política pública para proteger o coberto vegetal do concelho?
Porque reina o ódio às árvores e o desleixo?
ma
Segundo o Médio Tejo, a CMA aprovou um subsídio ao CSIA no valor de 26.669,44 euros para montar um lar na Chainça.
O subsídio foi concedido com base no Regulamento de Projectos Empresariais de Interesse Municipal.
Diz o art 2 do dito Regulamento ‘’ São beneficiárias potenciais dos apoios a conceder ao abrigo do presente Regulamento as entidades empresariais de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica’’ (...)
Não é líquido que o CSIA seja uma entidade empresarial.
O CSIA foi condenado por burla agravada e falsificação de documentos.
(foto Sérgio Lemos/Correio da Manhã com a devida vénia)
O CSIA falsificou documentos para se apoderar de 199. 000 euros de fundos públicos.
O CSIA burlou o Estado.
O CSIA, em nome de Cristo, que não era um burlão, roubou-nos a todos nós.
O responsável pelo CSIA, um vulgar delinquente chamado José da Graça, foi condenado a 5 anos de cadeia com pena suspensa pelos mesmos motivos.
O burlão, José da Graça, burlou o Estado.
O burlão, José da Graça, em nome de Cristo, que não era um burlão, roubou-nos a todos nós.
Não sabemos se a condenação do Centro Social ou do tonsurado das burlas já transitou em julgado.
Se transitou, não podem contratar com o Estado, nem o CSIA, nem o pároco das burlas.
E se não pagou a dívida exigida pelo Tribunal, 60.000 €, à Segurança Social, também não.
E isso era a primeira coisa que a CMA tinha de averiguar, antes de lhes conceder o subsídio.
Segundo a notícia na Imprensa, tal assunto não foi discutido.
Que maravilha! Que protecção aos burlões!
Numa sentença recente, o Supremo Tribunal Administrativo condenou a Assembleia da República (!!!!), que queria contratar com uma tipa e uma empresa condenada por motivos destes, e que tinha recorrido ao ‘’esquema’’ de constituir uma nova empresa, para ‘’contornar’’ a proibição legal.
‘’(...)
Com efeito, a sócia D………. encontrava-se impedida nos termos da al. b) do n.º 1 do art. 55.º do CCP de aceder aos mercados públicos, à contratação pública, tal como a sociedade «B……. …, Ld.ª», impedimento esse estribado na condenação penal sofrida por delito relacionado com a «honorabilidade profissional» da mesma, enquanto gerente daquela sociedade por quotas, e na qual era e é, ainda, sua sócia maioritária.
26. Face a tal impedimento e estando a ambas vedado, ou proibido, o acesso ou a participação em procedimentos de formação de contratos públicos temos que a ação desenvolvida de constituição de uma outra sociedade, ora unipessoal, com capital social de 100,00 € e em que aquela D………. figura como sócia única e a gerência se mostra conferida a uma funcionária daquela outra sociedade que, conjuntamente com aquela sócia, havia sido condenada, se apresenta, no estrito âmbito da contratação pública, como um meio ou um mecanismo criado para «tornear» ou «esvaziar» aquilo que eram as consequências ou os efeitos negativos e nefastos decorrentes da sentença condenatória para aqueles condenados, nomeadamente em termos patrimoniais.(...)
Face a isto há considerações políticas e legais.
As considerações políticas referem-se a que uma autarquia não deve tratar com burlões.
E que a CMA prefere tratar com burlões, em vez de apoiar as outras entidades de acção social que no concelho fazem o Bem, sem roubar.
Como fez o CSIA, que reconheceu em Tribunal, que burlava o Estado.
Ofendendo mortos e inocentes, dando-os por toxicómanos.
Ofendendo as famílias dos mortos e conspurcando as suas memórias.
O burlão José da Graça devia rezar pelos mortos, em vez disso, rouba-lhes a sua memória honrada.
As legais tem a ver com a actividade do MP. Há gente que gosta de lhe dar trabalho
Já chega? Veremos....
mn
A revista Time Out destaca a abertura duma loja lisboeta de antiguidades e velharias da Filipa Correia.
Na loja vende-se o espólio do antiquário e amante de velharias, o abrantino Raul Correia, falecido há 3 anos.
Um homem que dedicou a sua vida a resgatar as peças que iluminam a memória do nosso passado.
A loja já está a fazer furor.
Não comento qual devia ser a acção dos responsáveis abrantinos sobre a colecção Correia. Não vale a pena dedicar linhas a ineptos.
Bons negócios à Filipa.
mn
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