''Fomos governados por Portugal durante 450 anos e 23 dias. Fomos uma sociedade fechada. O resultado disto é que somos diferentes dos outros indianos. Embora o nosso espírito seja indiano, não se pode negar o facto de que as nossas maneiras e a nossa forma de pensar é ocidental''
Percival de Noronha.
O grande historiador goês faleceu ontem em Pangim. RIP
O Arquitecto João Colaço, autor deste equipamento, agradece à Tubucci e aponta que o edifício necessita de manutenção. Uma das coisas essenciais na vida autárquica é manter o edificado. Não se trata apenas de caçar fundos para construir equipamentos, trata-se sobretudo de os manter. E nisso chumbam as nossas autarquias. Não fazem as obras necessárias para manter o edificado. Sobretudo gostam de inaugurar. Manter o edificado parece que não dá votos.
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João ColaçoPassaram 10 anos, há que perceber, que nem os edifícios por mais bons e interessantes que sejam.. Também têm que ir ao dentista de quando em vez. É assim a vida dos mortais. Um bem haja ao atento observador que escreve esta reportagem
TUBUCCI assoc.defesa património região ABRANTESO edifício, o Arquivo e Abrantes merecem melhor que este abandono, pois é muito triste assistir a uma politica medíocre para com a cultura...
A autarquia recusa-se a pagar a verba justamente exigida.
A obra devia estar pronta em Maio deste ano.
A construtora tem toda a razão, a tutela exigiu à autarquia escavações prévias antes do início da obra, para salvar os vestígios arqueológicos.
Entre 2008 e 2017 só foram feitas umas pequenas escavações, sob direcção dum tal Oesterbeck , que ficaram a meio.
Portanto durante as obras apareceu, o que se esperava e que a tutela já previa (arcos ogivais, etc).
Portanto foi o desleixo da autarquia que produziu a situação actual e o atraso.
Situação semelhante acontece nas obras do Colégio de Fátima, que envolvem um edifício, construído sobre um convento quinhentista, o da Esperança, parcialmente demolido nos anos 40, pela empresa do dr. Manuel Fernandes, para fazer o colégio.
Só agora foram contratar uma empresa de arqueologia para acompanhar a obra.
Portanto situação semelhante pode acontecer no Colégio de Fátima, onde parece que há uma polémica entre os empreiteiros e a autarquia.