O conceituado José Campas, estimável pintor e professor da EICA (fundador) foi suficientemente miserável para denunciar a Salazar o pintor moçambicano Malangatana.
Na cartinha de 1-1-1963, disse a Salazar, segundo a descrição da Torre do Tombo:
'' Contém a carta do Prof. José Campas, residente em Lisboa, dirigida ao Dr. Salazar, a denunciar a publicação da obra artística pintada por Malangatana Valente, no jornal "Diário de Notícias". O quadro da "Adoração dos Mortos", é considerado ofensivo por José Campas. Refere, é "doloroso verificar a proteção que hoje se dá às manifestações da loucura entre nós e que a 'Censura' permita a publicação de aberrações desta natureza (...) num país civilizado como o nosso". Inclui o recorte do jornal com o artigo intitulado "Artistas de Moçambique (I) - Magalatana [erro gráfico do nome] Valente - o Pintor Negro dos Santos e da Magia", da autoria de Mário de Oliveira. O artigo aborda o intercâmbio artístico entre Portugal e Moçambique, e o incentivo à produção artística de pintores moçambicanos, sob o patrocínio da Fundação Gulbenkian. Encontra-se incluso, o quadro mencionado, e a foto do pintor “Malagatana” ao lado da sua mulher. Na entrevista feita ao mesmo artista, e ao ser questionado sobre a sua técnica, revela que "tem muito amor pelas mulheres grávidas, porque para mim representam a esperança, e por isso pinto mulheres grávidas, negras e brancas". As cores das suas telas têm a ver com o colorido da paisagem moçambicana, explica: cores das rochas, montes, árvores, águas dos rios, lagoas, entre outros. ''
imagem site: malangatana-devida vénia
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