Drago Cabreira, Barão da Batalha, bem conhecido cá na terra até teve algumas preocupações humanitárias sobre presos abrantinos (como se verá) mas como Governador de S.Julião da Barra, mandou chicotear selvaticamente um preso com 200 pranchadas.
E foi acusado em 1857 de abuso de autoridade e ofensas corporais.
Safou-se graças a levantar o problema da incompatibilidade dos tribunais civis e militares.
Colecção oficial de legislação portuguesa 1857
mn
''Torres Novas — É extraordinária a alegria com que os
povos recebem o desenvolvimento das vias ferreas. A saber:
A abertura da secção de Santarém a Abrantes na linha de leste
foi motivo para que singulares demonstrações d’este senti-
mento apparecessem em muitas povoações, que bem com-
prehendem os benefícios que hão de auferir da viação acce-
lerada. Para mais o provarmos pedimos venia ao Jornal
do Commercio para transcrever o que da villa de Torres
Novas lhe escrevem a sirailhante respeito. É o seguinte:
«Não obstante ser um dia em que este povo, eminente-
mente agrícola, se emprega nos trabalhos do campo, quan
do o comboio chegou á nossa estação, que fica a distancia
de cinco kilometros d’esta. villa, já ali se achavam para mais
de 600 pessoas d’este concelho, entre as quaes se contavam
os membros da camara municipal, administrador do conce
lho, muitas senhoras e cavalheiros, e a philarmonica tor-
rejana, que receberam os viajantes, fazendo subir ao ar
muitas dúzias de foguetes, tocando a philarmonica o hymno
do nosso augusto soberano; ao qual e a Sua Magestade a
Rainha e á carta constitucional se deram estrepitosos vivas!
«Seguiu o comboio para Abrantes, levando em uma das
carruagens a philarmonica e mais de 240 torrejanos de
ambos os sexos até Abrantes; e se mais bilhetes e carruagens
houvesse maior seria o numero dos viajantes. Immensas
pessoas, muito a seu pezar, ficaram na estação até á volta
do comboio, que foi recebido com mais foguetes, indo a
philarmonica, durante a curta demora do mesmo comboio,
collocar-se ao lado da carruagem em que íam o sr. duque
de Loulé
e o sr. ministro do reino, tocando o hymno real,
e rompendo novamente os vivas a Suas Magestades. Assim
terminou tão memorável dia de verdadeira alegria para este
bom povo.»
Era 1862
Fonte: folha oficial
Alegadamente uma construtora em 2004, em conivência com a CMA usara um terreno alheio para depósito de materiais.
O dono meteu-nos no Tribunal e pedia uma indemnização de '' 21.499,00 €, valor este acrescido dos juros de mora vencidos a contar da citação e até integral pagamento ''
O processo foi de recurso em recurso e o Autor já morreu, sendo agora representado pelo herdeiro.
O STA acaba de decidir contra a empresa (e a CMA), que alegava que o caso estava prescrito.
Os factos deram-se em 2003.
Arrasta-se pelos Tribunais há 16 anos.
Tudo isto merece uma reflexão séria, a da quase impotência dum cidadão para lutar contra a Administração nos Tribunais.
Sem justiça pronta, o Estado de Direito é mera ficção.
mn
Segundo o vendedor a foto é abrantina.
mn
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