Domingo, 31 de Maio de 2020

Devido ao coronavirús a Igreja em boa hora cancelou as missas no Carvalhal, Sardoal e nessa zona.  Antes foi pelo desvario republicano (tinham confiscado a casa do Padre Alpalhão, apesar de António José de Almeida o ter elogiado como benemérito da instrução) e pela falta de pagamento da côngrua. E por distúrbios.

mn

excomunhão aldeia mato.jpeg

 

  


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Em  29- 7-1551,  a Prioresa das Freiras da Graça escreve a ''El-Rei Nosso Senhor'',  que era D.João III, queixando-se dum ''maluco'.

Pede ao Rei que o Corregedor da Comarca (que estava em Tomar) tome providências, porque um maluco andava a ''cercar o convento'' e a dizer ''indecências'', alegando estar casado com uma noviça. 

Era Prioresa Madre Isabel de S.Francisco.

Não sabemos o que sucedeu ao maluco, nem à noviça. 

Até é provável que a maluquice do acossador de freiras, fosse mal de amores e houvesse uma noviça metida à força no cenóbio.

Bom argumento para Camilo ou para Agustina.

ma

fonte : Torre do Tombo   



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O Caseiro fez um edital

caseiro.png

Com razão intima um particular a fazer obras.....mas como bem prega Frei Caseiro......, olha para o que intima, não olhes para as obras que não faz na antiga Escola das Mouriscas, em seu tempo cedida aos amigos do ex-Presidente Lopes, os da ADIMOS.

Deixa-a cair, certamente seguro da impunidade do poder.

Ah! Nos intervalos da impunidade adjudica obras a uma empresa de ex-um ex-Vice-Presidente da Câmara.

 

(Foto roubada ao sr. eng. Amadeu Bento) 

La imagen puede contener: casa, cielo y exterior 



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Pope Sixtus IV.jpg

Justo de Gant 

Francisco della Rovere, em religião, Sixto IV, retira a excomunhão a Lopo de Almeida, conde de Abrantes e à condessa D.Beatriz da Silva, em 28-1-1481. 

Estavam excluídos dos sacramentos porque se tinham introduzido no Convento de Santa Clara de Coimbra, sem respeito pelas proibições canónicas, certamente amparados na confiança do Príncipe D.João, que pela altura era o homem-forte do Reino e que os tinha subcontratado para matérias delicadas, entre as quais cuidar da sua barregã Ana de Mendonça, mãe do bastardo D.Jorge, que nasceu em Abrantes nesse ano. 

Em Santa Clara tinham internado à força, Juana, Rainha de Portugal e Castela. Saíra de Abrantes para lá.Lopo era o chefe da Casa da Rainha. Em 1481, Juana enviúva do velho Afonso V.

Os tratados com Castela obrigavam-na a professar. O seu confessor, Frei António de Abrantes devia insistir. A Rainha recusou sempre. Em 1484, Isabel a ''Católica'' conseguiu uma bula do Della Rovere para forçar Juana a professar.

Nunca professou e viveu muito e enterrou-os a quase todos. Em 1530, quando morreu a ''Excelente Senhora'',  deixou por testamento o trono de Castela a D.João III. O Dicionário Biográfico da Real Academia tem o descaramento de chamar àquela que foi Rainha de Portugal e Castela, apenas princesa.

beltraneja

Juana I, Rainha de Castela e Senhora de Biscaia, Rainha consorte de Portugal

O autor, um medievalista respeitado, Luís Suarez Fernandez, deixou-se levar pelo mais puro  fanatismo castelhanista.

mn      

 PS-Foi numa das mais prestigiadas revistas de História Franciscana que se deu a notícia da excomunhão .

Fica aqui dada ( quem quiser a referência bibliográfica, faça favor de pedir para o blogue, ) para ajudar a pobreza franciscana das biografias camarárias do conde abrantino. Para situar Lopo, o melhor são os estudos de Humberto Baquero Moreno  e Hermínia Vilar. 

 



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Sábado, 30 de Maio de 2020

Foto da NBC com a devida vénia 

 

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fala a gaja.png

 

 

Maria do Céu de Oliveira Antunes Albuquerque, titular do Cartão do Cidadão, n,° 08825269 8ZY7, enquanto Presidente da CIMT contratou a UMAR, em  12 de abril de 2018 :  

''O presente contrato tem como objeto principal a aquisição de serviços para ministração de ações de formação para formadores  para obtenção de especialização em igualdade de género, formação de profissionais na área da violência doméstica e formação de públicos estratégicos para obtenção da especialização em igualdade de género.''

O contrato era para ser aplicado em Abrantes, Tomar e Torres Novas, será que não havia este género de violência nos outros concelhos.

Em Abrantes existia.

As ciganas, com a aprovação da mediadora , fazem provas de virgindade.

Uma assassina matou o marido um reputado professor de matemática.

Cobraram  29.400,00 €, ''isentos de IVA''.

O contrato não explica qual é a norma legal que os isenta de IVA.

Fui ver algumas das actividades da UMAR.

Uma delas é a pérola machista, que se transcreve:

Prova de Aferição de Língua Portuguesa do 4º ano do Ensino Básico

Um exemplo inaceitável e sexista de mensagem estereotipada.

CARTA ABERTA AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
A propósito do texto da Prova de Aferição do Ensino Básico 2010

A UMAR, União de Mulheres, Alternativa e Resposta, vem denunciar a mensagem estereotipada presente no texto da Prova de Aferição do Ensino Básico 2010. Este texto atenta a a legalidade portuguesa em matéria de igualdade, assim como se constitui um retrocesso no que se refere ao desenvolvimento e concretização dos Planos para a Igualdade.
Nessa medida, vimos junto de V.Exa. denunciar este acto irresponsável de sexismo que mostra como em Portugal não existe, por parte do Estado, uma consciência real no que se refere às suas próprias políticas.
Em primeiro lugar, a utilização por sete vezes, do vocábulo Homem tem sido desde há muito denunciado como prática de uma linguagem sexista que vem sendo substituída pela necessidade de uma linguagem mais inclusiva, matéria, aliás, do Referido no III Plano da Igualdade 2007/2010 e da Lei nº 47/2006.

Mas não é só esta mensagem que está presente neste texto. É um texto que, de alguma maneira, se assemelha à letra da canção « O mar enrola na areia », que a certa altura da canção, se explicita « bate nela quando quer ».
Ora vejamos o texto que aqui nos traz.
Em primeiro lugar, há em todo o texto uma atmosfera de namoro entre o personagem Homem e a personagem Lua : « houvera entre ambos uma espécie de longo namoro à distância», « o Homem, porém, nunca deixou de lhe dedicar belos poemas ».
Em segundo lugar, é um namoro que parece correspondido : « a Lua procurou sempre enviar-lhe as suas centelhas de luz como se quisesse dizer-lhe « sabes onde estou... » », aliás, « o Homem nunca teve dúvidas a esse respeito ».
Situadas/os que estamos num contexto de namoro, vejamos agora como este texto passa uma mensagem estereotipada e de tolerância à violência de género :
« Quando o Homem pisou o seu solo áspero e poeirento », « Quando o homem pôs a primeira vez os pés no solo lunar »
Dirão que esta é uma linguagem figurada e que, portanto, fazer aqui a ligação a personagens humanas é um exagero. Assim seria, se não fosse o resto do conteúdo do texto. Todo o texto faz a personificação da LUA como uma Mulher, e aqui vemos como as mensagens subliminares de tolerância da violência no namoro se conjugam com a perpetuação dos estereótipos :
« ...a Lua sentiu-se (...) triste, por não ter sido avisada com tempo suficiente, para se embelezar e poder recebê-lo », « ela queria estar bela e sedutora no momento daquele encontro », « A Lua, como qualquer mulher que cuida da sua imagem... », « ...tinha para lhe mostrar (...) a solidão das suas crateras... ».
Mas não fica por aqui, a mensagem vai mais longe : o enamoramento à distância é muito melhor do que a relação real entre corpos e tempos : « A Lua (...) sempre soubera que a distância favorece o jogo do enamoramento, pois mantém pouco visíveis as rugas, as madeixas desalinhadas e outras pequenas e grandes imperfeições... »

Finalmente, e depois de tudo isto, ainda se coloca como exercício de escrita um « Bilhete », que vem já assinado como « O Homem », condicionando qualquer pensamento crítico, divergente, não estereotipado, não deixando espaço de liberdade a raparigas e a rapazes que não se identifiquem com esta estereotipia balofa e atentadora dos direitos humanos.

Enquanto organização feminista e de mulheres não poderíamos deixar passar em branco esta pérola de sexismo, de agismo e, sobretudo e de forma inaceitável, de tolerância à violência de género.

Bem sabemos que o texto é de um escritor reconhecido ao qual não queremos tirar o mérito. No entanto, qualquer equipa com um pouco mais de consciencialização poderia escolher do mesmo autor centenas de excertos sem esta estereotipia e tolerância à violência de género. Até porque colocar a Lua como vítima nem sequer é artístico.

Maria José Magalhães

Presidente da UMAR

 

Espero que tenham andado pelas escolas a ensinar aos professores a censurar textos ''machistas'', com o patrocínio da cacique.

Sempre será mais útil que explicar à mediadora que os exames de virgindade são uma prática aberrante e sexista.

ma

 

 


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Sexta-feira, 29 de Maio de 2020

O ex-Ministro PS da Administração Interna (entrou para substituir António Costa), e ex-Juiz do Tribunal Constitucional, Rui Pereira  tinha opinado sobre o terrorismo sportinguista.

Dizia que podia haver terrorismo....

Não havia

Com tipos destes, que até tinham de saber o que é terrorismo, porque até tinham de o prevenir, enquanto Ministros, estamos muito bem defendidos e os Tribunais onde o socrático esteve, muito ornamentados.

O que houve.....foi um linchamento contra Bruno de Carvalho.

mn 



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Muito obrigado Srª Presidente, 

Senhoras e Senhores deputados,

 

Começo por explicar que a PROTOIRO é a Federação que agrega os stakeholders da cultura tauromáquica e é a sua representante oficial. É constituída pelas associação Nacional de Toureiros, Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, a Associação Nacional de Grupos de Forcados, a Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide, a Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal e a União das Misericórdias, como maior proprietária de praças de toiros em Portugal.


O setor da cultura, onde se insere a Tauromaquia (Decreto-lei nº 23/2014), e tutelada pelo Ministério da Cultura, não é um luxo mas um setor gerador de riqueza e emprego com um papel social muito importante, pelo que se exige uma atenção adequada a este setor, ainda mais com os graves impactos da pandemia do Covid 19.

As Touradas são uma das criações mais originais e autênticas da cultura portuguesa e uma das poucas áreas culturais que não têm programas de apoio. Incorporam quase 100% de mão de obra nacional. Exportam cultura portuguesa, contribuindo para a divulgação da nossa cultura no estrangeiro e para o equilíbrio da balança comercial. Fomentam o turismo e têm de um impacto económico directo e indirecto de muitos milhões de euros, criando emprego e riqueza, muitas vezes em regiões deprimidas do interior, além de impostos para o Estado.

Entre as diferentes modalidades que a compõem, práticas sociais, eventos festivos e rituais, a importância deste sector traduz-se no número significativo de espectadores, que só em 2019 atingiu perto de 500 mil espectadores.
 

Sabemos também que esta indústria move anualmente cerca de 3 milhões de participantes na globalidade dos eventos tauromáquicos (espectáculos tauromáquicos em praças de toiros e tauromaquias populares, ou de rua) tendo um ciclo de impacto económico directo e indirecto muito amplo, ligado a zonas deprimidas, fazendo a ponte entre o mundo rural e urbano, apesar do consumo do produto ser na sua grande maioria urbano.

Mas como chegámos aqui? 

A primeira referencia documental a uma prática tauromáquica reporta-se ao segundo rei de Portugal, D. Sancho I (1154 -1211), nas Inquirições de D. Afonso III, onde surge referido que o monarca “alanceava toiros numa alminha, em Lamego”.

Com origem na caça e na preparação do homem e do cavalo para a guerra, evoluíram ao longo do tempo. Celebrar nascimentos ou bodas reais, recepções a chefes de estado estrangeiros, festas patronais e religiosas…qualquer evento social relevante na sociedade portuguesa, era sempre acompanhado das “Funções de toiros” como então se chamavam, onde este animal mítico e simbólico, o toiro, o animal mais representado na arte rupestre do Vale do Côa, ou em Lascaux, Altamira…o próprio mito fundacional da Europa nasce do rapto desta por Zeus transformado em Toiro.

Estas práticas taurinas vinham já de antes da fundação de Portugal, sendo impossível definir a data do seu inicio. Desde a origem da nacionalidade que se realizavam eventos taurinos nas principais praças públicas da cidades e vilas de Portugal, onde se montavam praças, tipicamente com formas quadradas, feitas em madeira, que eram desmontadas posteriormente aos festejos. Em Lisboa, por exemplo, até ao final do século XVIII, essas corridas realizavam-se Terreiro do Paço e no Rossio. Em Viana do Castelo, no século XVII, realizavam-se na actual Praça da República, em Évora na Praça do Giraldo. Assim era em todo o país, de norte a sul, passando pelas Ilhas.

O mundo da tauromaquia portuguesa é muito diverso e único no mundo. Além de corridas de toiros portuguesas, baseadas no toureio equestre, no cavalo lusitano e nos forcados, existem largadas, esperas de toiros, recortadores, garraiadas e vacadas, touradas à corda, capeias arraianas, os celebres toiros de morte de Barrancos e Monsaraz, a vaca das cordas de Ponte de lima e muitas mais manifestações que nasceram do espanto e admiração do Homem pelo Toiro e da coragem de o enfrentar.

As corridas de toiros guardam e espelham em si os séculos da historia de Portugal, são um verdadeiro tesouro cultural, especificamente português e único no mundo. 

 


Refira-se ainda que uma grande parte dos portugueses (30,3%) afirma-se aficionado e a esmagadora maioria (86,7%) aprova a existência de Touradas, sendo indiferente (33,7%) ou respeita a sua existência (22,7%). (Eurosondagem Dez. 2019).

 

Em Portugal existem cerca de 70.000 hectares de montado e lezíria afetos à criação do Toiro de Lide, áreas de elevado interesse ambiental e ecológico, muitas delas integrantes da Rede Natura 2000 e participantes em programas de recuperação de espécies como o abutre negro ou o lince ibérico. A criação do toiro bravo, espécie salva da extinção e preservada pela Tauromaquia, constitui um património genético a conservar. O toiro bravo é um guardião da biodiversidade, actuando na preservação do montado e da lezíria, com impactos muito importantes na mitigação das alterações climáticas e da desertificação no território nacional, segundo estudo recente do Instituto Superior de Agronomia.

 

As medidas que tivemos conhecimento para a retoma dos espectáculos a partir de 1 de junho ainda não permitem realizar eventos lucrativos. Uma temporada tauromáquica anual representa mais de 200 espetáculos tauromáquicos, mais de 1.000 eventos de tauromaquia popular, e se continuarem limitadas as exportações de animais para Espanha e França, ficaremos com 3.000 animais cujo destino é indefinido e o canal alimentar é um canal altamente deficitário para cobrir os custos de produção. Falamos de 6 milhões de euros de impacto directo do setor ganadeiro e mais de 12 milhões de receita de bilheteira.

Comparativamente, uma corrida de toiros teve em 2019 uma média de 2.793 espectadores, enquanto em 2018 (últimos dados disponíveis Pordata) cada sessão e teatro teve 163, de cinema teve 23 e de ópera teve 385. Os portugueses acorrem em massa aos espectáculos tauromáquicos. 


Trata-se, ainda, de um sector socialmente responsável com mais de 20 de espetáculos anuais a reverterem para instituições de caracter social e cerca de 50% das praças de toiros são propriedade de Misericórdias e IPSS.  falamos de um valor superior a 1 milhão de euros. Também no terceiro setor se está e irá reflectir a paragem da Tauromaquia.

Também os municípios, enquanto representantes directos dos territórios e das populações, são os grandes beneficiários das actividades tauromáquicas, representando uma fonte de dinamização, cultural, económica e social desses territórios. De norte a sul, passando pelos Açores, uma média de 80 municípios recebem corridas de toiros anualmente, integrando uma parte destes a Secção de Municípios com Actividade Tauromáquica, da Associação Nacional de Municípios. Esta paragem vai afetar gravemente as economias destas regiões.

Desta forma, tendo em conta toda a envolvente social e económica criada pelo sector, apelamos para que se encontrem medidas de apoio e um caminho para uma solução conjunta capaz de enfrentar as dificuldades previstas na Cultura portuguesa. 

 

A Ministra da Cultura não respondeu a um único pedido de reunião até hoje, atacou este setor propondo um iva de 23%, note-se 23%, discriminando esta actividade cultural, classificando esta taxa de civilizadora, e por conseguinte 3 milhões de aficionados de incivilizados;  perante esta comissão evitou pronunciar sequer a palavra tauromaquia…

 

Aquilo que pedimos é um tratamento de igualdade perante a lei. Somos cultura de facto e de jure e queremos ser tratados com o respeito e igualdade que os cidadãos merecem perante a lei, como o define o art 13º da Constituição Portuguesa.

 

Tauromaquia é uma atividade cultural sazonal que vai de final de março a outubro e, por este motivo, é mais afetada pela paragem total dos espetáculos do que outras atividades culturais.

As largas dezenas de espetáculos já perdidos e mais os que não serão realizados, trará para o sector consequências muito serias e impossíveis de recuperar. Estimamos neste momento um prejuízo de cerca de 4,5 milhões.

Com a impossibilidade de gerar receitas, promotores, ganaderos e toureiros estão já em grandes dificuldades para suportar os seus custos fixos, em particular os cavaleiros que tem a seu cargo a alimentação e manutenção dos cavalos, a sua preparação técnica e artística, as equipas de tratadores, veterinários entre muitos outros, com um valor bastante elevado.

Para esta temporada, a preparação da produção de espetáculos tauromáquicos, já foi iniciada há largos meses e a sua não realização acarreta avultados prejuízos em investimentos perdidos e reduções drásticas de receitas.

Uma corrida de toiros integra cerca de 170 intervenientes diretos, ou seja, 170 famílias que dependem da sua realização.

Toureiros, Forcados, ganaderos, empresários, pessoal técnico, campinos, artesãos, alfaiates, ferradores, veterinários e tantos outros, todos são fundamentais para a existência da cultura taurina.

Todos estes empregos e cadeia de valor estão em verdadeiro risco.

Recentemente 1800 artistas e profissionais tauromáquicos vieram publicamente, em carta aberta à Senhora Ministra da Cultura, mostrar as suas preocupações com a sustentabilidade do setor perante esta crise e a total falta de apoio do ministério que os tutela.

Carta aberta porque não conseguimos chegar de outra forma à senhora ministra, que trata a tauromaquia, atividade da sua tutela, com total desprezo e discriminação.

Proteger e valorizar o património cultural do povo português, é a que esta obrigada, pela constituição, a Senhora ministra da Cultura e não pela ditadura do seu próprio gosto.

Somos talvez a única atividade cultural sem qualquer subsídio do ministério e que ate é auto-sustentável.

Não exigimos nada a mais, exigimos pelo menos igualdade de tratamento e oportunidades das restantes expressões culturais.

Exigimos respeito, pela história, pelo presente e pelo futuro desta atividade secular que ate é um produto 100% nacional.

Que medidas estão pensadas e reservadas para nós? Qual o plano que o Estado e a Senhora Ministra têm para a reativação e retoma do nosso sector?

A sobrevivência dos artistas assim como o bem estar dos seus animais são uma verdadeira preocupação para nós e estou em querer que para alem dos partidos que tradicionalmente são a favor da liberdade cultural, PAN e BE pelo menos nos apoiam neste ultimo ponto e com toda a certeza irão se juntar a nós para encontrarmos a melhor solução.

Para alem do drama social e económico que esta paragem esta a trazer diretamente aos artistas, também o seu Fundo de Assistência esta a sofrer elevados prejuízos.

O Fundo de assistência dos Toureiros Portugueses é uma instituição reconhecida pelo Estado Português, que não só segura o risco de acidentes dos artistas no ativo como também é uma obra social que protege toureiros reformados, viúvas, órfãos e educação dos descendentes.

Este Fundo depende da contribuição de donativos por espetáculo dada pelos artistas. Com a atividade parada e a arrancar condicionada, será um prejuízo enorme nas reservas do Fundo e esta em risco a assistência social que o Fundo desempenha.

Muito obrigado. 

retirado daqui, site da Protoiro

 

A máscara da deputada Fernanda Velez  é igual às jaquetas dos Forcados da Chamusca

 


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publicado por porabrantes às 20:42 | link do post | comentar

''Seguidamente fez menção à situação das minorias/emigrantes e comunidades de etnia cigana face à COVID 19 e questionou se a Rede Social/Município de Abrantes tem conhecimento quantos emigrantes, especialmente asiáticos, chegaram nos últimos dois anos ao concelho de Abrantes, que tipo de apoio lhes está a ser prestado e qual o ponto da situação em relação às comunidades de etnia cigana existentes no concelho de Abrantes, tendo em conta a atual pandemia.''

Armindo Silveira (15-4-2020)

Primeiro ficamos a saber que não sabem  quantos chineses, indianos ou tailandeses chegaram, no novo negócio que é importar dezenas e às vezes centenas de asiáticos para montar empresas, que  vivem de salários de miséria.

PC : ''Quanto à questão da situação das minorias/emigrantes e comunidades de etnia cigana, referiu que os serviços sociais da autarquia acompanham todas as situações que sejam sinalizadas. Em relação ao grupo asiático, disse que teve recentemente conhecimento de um conjunto de pessoas que vieram trabalhar para uma empresa específica em Abrantes, mas que não tem qualquer informação do ponto de vista sociológico, no entanto vão tentar obter mais informação a este propósito''

Chegou a vez dos ciganos, foro da Celeste, que ainda há-de ser aclamada ''matriarca'' dos clãs, esperemos que sem tiros.

' Por sua vez, a Vereadora Celeste Simão referiu que os serviços sociais não têm informação específica sobre estes grupos em concreto, tendo em conta que relativamente e estas situações, normalmente o Núcleo de Abrantes da Cruz Vermelha é que faz este tipo de trabalho e posteriormente articula com a autarquia o tipo de intervenção que é necessária, pelo que, até ao momento não existe nenhum pedido.
Relativamente às comunidades de etnia cigana, explicou que através da equipa multidisciplinar de apoio à comunidade da qual fazem parte a mediadora Tânia e o Miguel, os quais têm feito a ligação com os membros da comunidade cigana, no sentido de os alertar para os cuidados que devem ter, relativamente a esta pandemia. Explicou que efetivamente, numa fase inicial o assunto foi desvalorizado (...) tanto nos zíngaros como no resto da população.

Ou seja:

a) Há uma equipa multi-disciplinar! (estamos mais descansados!!!)

b) Parece que a equipa multi-disciplinar é composta por mãe e filho (como a Celeste e a filha, lider da JS, que também são uma equipa-multidisciplinar!!!!)

Town Councilor of Abrantes City Council

c) Os ciganos desvalorizavam o cronovirús ......(já sabemos queriam ir às corridas do Flecheiro....)

ma



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