Há alguns anos a Construtora do Lena, implicada em Abrantes no caso Júlio Bento e a nível nacional, no caso Sócrates, com o seu ''padrinho'' acusado de corromper outro socialista (os da Lena adoravam socialistas), faziam cá vários investimentos, um deles comprar um Jornal e transformá-lo num pasquim liderado pelo esposo da Chefa e outro comprar uma Virgem de Fátima e oferecê-la ao burlão e falsificador José da Graça. A Virgem, paga pelo dinheiro dos alegados corruptores dum primeiro-ministro, é esta:
Veio substituir outra, legada pelas senhoras da piedosa família Moura Neves que foi a que se tornou responsável por esta péssima intervenção, num monumento nacional que passou por entaipar Deus Pai:
Para fomentarem a superstição mariana, tão denunciada por Sua Excelência Reverendíssima, D. Domingos Frutuoso, Bispo desta Diocese e pelo seu sucessor D.António Ferreira Gomes, com a colaboração de um ou dois cónegos vândalos, destruiram e esconderam belíssimos frescos medievais, únicos no concelho , que estão quase irrecuperáveis.
Diz a técnica que danificaram pinturas antigas, de difícil restauro. Ver minuto 14, 39 do vídeo da DGPC.
Tudo isto deveria fazer reflectir sobre os perigos das intervenções piedosas em monumento nacionais por parte de amadores e de cónegos analfabetos.
A técnica diz que não sabe donde vieram as peças. A Igreja não tem arquivo? Pergunte ao Dr. Luizinho. Havia umas tábuas quase iguais que residiam na retrete do Jornal de Abrantes, na R.Actor Taborda
mn
fotos : excertos do vídeo da DGMN, Virgem da Lena- JAL
Neste interessante livro, o Autor estuda as implicações políticas e diplomáticas do asilo político solicitado pelo General Delgado na Embaixada do Brasil, ao tempo sita ao lado da sede da Pide na Baixa, na António Maria Cardoso.
E as do capitão Galvão na da Argentina e os seus precedentes, como a concessão de asilo dada por Portugal a conspiradores integralistas brasileiros (um grupo ultra-conservador e católico integrista, a que esteve associado na juventude, o reputado sociólogo Gilberto Freyre), que preparavam um golpe contra o nacional-populista, Getúlio Vargas.
Para o caso abrantino, encontramos a transcrição da denúncia dum bufo, que revela que o político e advogado abrantino Artur Ribeiro Lopes, passara à Oposição delgadista, depois de ser um confidente de Salazar e deputado da Situação largo tempo.
A cena passa-se na Livraria Portugal, perto do Chiado, e tem a ver com o convite ao dirigente do Labour, Bevan, para visitar o país e denunciar a farsa eleitoral.
A resposta do regime é a prisão de António Sérgio, Vieira de Almeida e Jaime Cortesão, três dos mais importantes intelectuais lusos, que tinham sido o cérebro da candidatura Delgado e quem o General chamava depreciativamente ''Os Barbas''.
Artur Ribeiro Lopes era grande amigo da Senhora D.Maria Justina Bairrão Oleiro e a filha, D.Teresa casou-se, salvo erro, com o farmacêutico das Caldas da Rainha e grande coleccionador de arte (e notório reviralhista) Maldonado de Freitas.
Morreu em 1965.
Além de Advogado ligado aos interesses coloniais, dizem-me que nos anos 30 foi proprietário duma das mais conhecidas cervejarias da Cidade, nos baixos do Palacete Falcão.
mn
Estava o padre do Entroncamento a dizer a missa e um africano interrompe a cerimónia.
No Eol
Quanto a isto, haverá que julgar o negro e pô-lo na fronteira, se for estrangeiro
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