O Padre João dos Santos era Pároco de Alvega e ficou fiel ao Bispo e à liberdade religiosa, recusando a pensão republicana e protestando vigorosamente contra o saque organizado pelo Justo da Paixão, coadjuvado por um tal Joaquim Fernandes Martins, que a República alçara a Presidente da Junta da Paróquia.
O Martins, que era naturalmente membro da Associação do Registo Civil, dedicou-se a perseguir o Padre, que manteve em Alvega a resistência à perseguição jacobina.
Antes de lhe meter vários processos, que se arrastaram por 1914 e 1915, pelos terríveis crimes de dar catequese e organizar procissões, logo em 1911, fabricou um manifesto, assinado a rogo por dezenas de analfabetos locais e alguns republicanos, contra o padre Santos, por este se ter atrevido a protestar contra o assalto à Igreja.
Mas entre os analfabetos e populares, entre eles José Lobato Falcão, que depois seria herói da Guerra de 1914-18 e preso político durante a Ditadura, destaca-se um cónego que aderira à República, o ex-pároco das Mouriscas, António Sinforiano Polo, que fora feito Comendador de Cristo por el rei- D.Luis I
O Sinforiano nem sequer era português de origem, tinha-se naturalizado e por volta de 1887 recebera a prebenda de Cónego Honorário da Sé de Luanda.
Talvez nos tempos da monarquia tivesse estado ligado ao Partido Progressista.
O Padre Martins resistiu ao jacobinismo e em 1940 viu ser devolvida à Paróquia os bens roubados, alguns deles em ruínas.
Deve destacar-se ainda a família Paula de Matos, que adquiriu a capela de S.João, na Concavada, posta em hasta pública pelas autoridades e a abriu ao culto católico para permitir aos fiéis acorrer ao culto. (Era permitido nas capelas e Igrejas particulares, caso da Santa Casa de Abrantes)
ma
Ver a biografia do P.Santos no Sardoal com Memória, do Sr.Luís Gonçalves
Em 1 de Novembro de 1911, António Farinha Pereira propõe ao Presidente Manuel João da Rosa o saneamento do Valente da Pera do lugar de Vereador interino por ser o menos votado dos republicanos e por ser um incompetente nas suas tarefas de secretário.
O futuro fascista Valente fica escamado e bolsa para a acta uma série de alarvidades.
O fascista Valente liderando os comerciantes abrantinos, entre eles o integralista Henrique Augusto à espera que o Prof Salazar lhes faça a esmola duma audiência.
Vinte anos depois do sempre liberal Farinha Pereira o ter expulso da Câmara por incompetente.
ma
Em 1975, a República Francesa autorizou através do Jornal Oficial, (Journal Officiel de La Republique Française) o cidadão lusitano Sr.Jesuvino Filipe, natural de S.Facundo, a mudar de nome, passando a chamar-se Monsieur Jerome Filipe, ora bolas devia ter sido Jerome Philipe....
mn
O Festival de Filosofia não convidou a chefa, ficando assim órfão o mais genuíno pensamento filosófico pegacho, cujo expoente é a Senhora Drº Isilda Alves Jana. Apresentamos o nosso protesto.
A OPUS destaca a conversão dum antigo aluno da EDEPRA, que coitado se debate com um cancro. Infelizmente a Drª Ana Soares Mendes não dirige já a folha, agora cismática, para fazer uma manchete.
Agora aquilo é uma folha cismática dirigida por um burlão.
ma
El Mundo, hoje
No artigo lança uma maldição contra Sanchez por fazer acordos com quem se dedicou a matar socialistas. Bildu, a face legal da ETA.
O Professor Salazar e o Cardeal Cerejeira viveram juntos em Coimbra, na célebre República dos Grilos. O futuro Cardeal era catedrático em Letras. Os dois eram protegidos pelo sardoalense Prof. Serras e Silva e pela sua Santa mulher , a D.Prudência (1) que lhes ensinavam coisas úteis como distinguir o garfo de peixe, do da carne, que no Seminário não lhes tinham ensinado.
A D.Prudência tornou-se super influente nos meios católicos e punha e dispunha, dando ordens ao Cerejeira. A filha, a Carochinha, casou-se com o Soares da Fonseca que foi um vulto importante da Ditadura e foi também muito influente na Corte dos Milagres (como diria Valle Inclan) de S.Bento.
Por volta de 1929 foi tornada Comendadora.
Antes de morrer, escreveu uma carta a Salazar, a quem tratava por ''filho'', expressando a sua última vontade, que o genro fosse feito Ministro, pedido que o Ditador atendeu. José Soares da Fonseca foi o 1º ministro das Corporações e Previdência, em 1950. (2)
Na sua carta ao Cardeal Cerejeira (1968) , D.António Ferreira Gomes não resistiu em ridicularizar o Purpurado devido ao seu excessivo convívio com a Santa Beata, que era tia do meu amigo João Nuno Serras Pereira. (3)
Espero que me venham dizer que D.António tinha falta de caridade cristã e era dado a trocadilhos de mau gosto.
Laos Deo
ma
(1) Seara Tavares da Costa Serras e Silva- Ver sobre isto Sardoal Com Memória de Luís Gonçalves
(2) Franco Nogueira, Salazar IV, o Ataque, (1945-1958)
(3) D. António Ferreira Gomes, Carta ao Cardeal Cerejeira - 16 de Julho de 1968. Introdução e notas de José Barreto, Lisboa: D. Quixote, 1996
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