Moradoras gentis e delicadas
Do claro e áureo Tejo, que metidas
Estais em em suas grutas escondidas....
(Camões, Sonetos VIII)
contemplai como o Tribunal de Abrantes dá razão a José Luz e mete em ridículo os caciques no processo da Casa de Luís Vaz, na sua Punhete,
Moral da história:
A fera, que é mais fera, e o leão
Sempre acha outro leão, sempre outra fera...
(Camões, Éclogas V)
ma
Frustrados com a derrota da Oliveira do Mouchão, os caciques pensam candidatar a célebre oliveira dos Catarinos a árvore do ano 2021, com a legenda custou 3 mil euros e foi comprada pela Ministra da Agricultura
Na direcção do Inatel há 2 políticos bem conhecidos cá do burgo, o famoso José Alho e o Xico Mandelino
Que andou metido nas cowboyadas da RPP Solar mais o Carvalho do CRIA .....
Agora o Inatel é tema de manchete da ''Sábado'' pelas piores razões, já não é o castiço, ''aqui há alho'', é a gestão do Mandelino, deixa muito a desejar.....
(recorte digitalizado pelo colega ''Porta da Loja'', com o nosso agradecimento)
Publicamos o post divulgado pelo dr. José Rafael Nascimento, no site do grupo ''Amigos do Mercado e assinamos por baixo:
À BEIRA DO PRECIPÍCIO, PARA DAR UM PASSO EM FRENTE?
O executivo municipal reúne-se esta Sexta-Feira, dia 27 às 09,30h, para aprovar os termos do "Concurso Público Internacional de Conceção para a elaboração do Projeto de Reconversão do Antigo Mercado Municipal de Abrantes em Multiusos". O que querem dizer os eufemismos "conceção" e "reconversão"? Preveem o regresso do mercado diário ao seu berço histórico? Ou estará a autarquia a colocar-se à beira do precipício, para dar um passo em frente?
Considero que este processo está a ser conduzido de modo errado e ilegítimo, atentando contra os interesses de Abrantes e dos abrantinos. Se este concurso público não contemplar o regresso do mercado diário ao edifício que, por direito natural, lhe pertence, de nada servirá e o executivo deverá ser responsabilizado pelo desperdício de dinheiro. Já se percebeu que, onde está, o mercado não funciona nem funcionará. Este erro técnico e político custou-nos (e custar-nos-á durante anos) muito dinheiro e muito atraso.
Por outro lado, mesmo que contemplasse esse regresso, a conceção arquitetónica do multiusos deverá sempre apoiar-se e obedecer a um plano estratégico de marketing prévio que valorize e potencie as valências próprias do Mercado Municipal, garantindo-lhe uma elevada capacidade de atração, animação e negócio. A "carroça" está, portanto, a ser posta "à frente dos bois", o que é um erro crasso. Custa assim tanto perceber o óbvio? Por que se está a complicar o que é simples?
Este executivo municipal foi eleito com base num programa que, por omissão, defendia a demolição do antigo mercado (ainda previsto no PUA). Foi a pressão do grupo dos Amigos do Mercado de Abrantes e das forças políticas da oposição na Assembleia Municipal que evitou esse atentado patrimonial e identitário. Não tem, pois, este executivo legitimidade (nem suporte legal) para fazer deste edifício o que quiser, sem consultar os cidadãos. Trata-se, pura e simplesmente, de abuso de poder.
Peço a todos que acompanhem em direto a Reunião de Câmara desta Sexta-Feira e os desenvolvimentos posteriores, nomeadamente a sessão da Assembleia Municipal prevista para dia 11 de Dezembro. Esta autarquia prepara-se para voltar a errar, adiando mais uma vez o futuro do nosso Mercado, com elevado prejuízo para o desenvolvimento da cidade e do concelho. Não sejamos cúmplices deste vício político, por desinteresse ou pelo silêncio.