O Adalberto é o Presidente da Unita, tem origem cabo-verdiana e tinha até há pouco passaporte luso.
Ou seja não reúne as características rácicas objectivamente necessárias para ser um preto angolano ''de matriz bantu''.
Esta é a posição oficial do MPLA
Esqueceram-se de acrescentar que foi seminarista.
ma
ver artigo no Público sobre a deriva racista do partido dos maribondos
gamado ao site angolano XAA
A linguagem implacável, o português excelente ou não fosse José Agostinho de Macedo, um dos grandes prosadores de começos de Oitocentos, os alvos a abater, neste jornal clandestino, ''Navalha de Figaró ou a Palmatória do Padre Mestre Inácio Administrada aos Seus Discípulos'', são os revolucionários de 1820 e no caso o Coronel Sepúlveda, acusando-se o pai de ter praticado um assassinato em Abrantes
O José Marcelino Jorge de Figueiredo, que uns dizem nobre, outros neto dum sapateiro, foi condenado à morte pelo assassinato de John MacDonel, em Abrantes, um colega de regimento. Graças a protecções, conseguiu arranjar outro nome e fazer proveitosa carreira de armas no Brasil.
O filho fizera também carreira militar brilhante e era um dos caudilhos da Revolução do Porto.
Com a maldade que o caracteriza, José Agostinho de Macedo recorda ao transmontano, que não passa dum filho dum assassino impune. E a seguir...chama-lhe ladrão.
Passa a tratar do Morgado de Punhete. Em termos parecidos...
ma
Foi em Abrantes director da Fábrica de Azeites da CUF
Estava ligado a sectores monárquicos legitimistas e foi encarcerado pela República. Distinguiu-se como gestor do Diário de Lisboa e do órgão miguelista, a ''Nação''.
Arquivo Nacional, 1937
ma
primeiro recorte : via Centenário da República
Quem ainda se recorda dos tradicionais candeeiros à moda antiga da Vila de Constância, substituídos nos primeiros mandatos da gestão de António Mendes? Na altura os modelos colocados procuravam imitar os antigos, e ainda aí estão, compondo a paisagem do burgo e emprestando-lhe uma tonalidade amarelada, romântica. Tal coloração sempre é mais acolhedora e contrasta com as novas lâmpadas brancas, directas, vindo de baixo ou de cima, potencialmente agressivas para a vista de quem tem olhos claros. Hoje em dia, parece, recomendam-se lâmpadas LED para projectos de iluminação pública de espaços ajardinados, por razões de economia, duração, e de não aquecimento das plantas e mesmo de segurança. São contextos distintos. Mas o objecto deste artigo é sensivelmente divergente dessa polémica. Aqui, visa-.se apenas um olhar e um registo da paisagem em que sobrevivem elementos do passado ou os seus protótipos modernos. É um olhar de leigo, informal, que procura perceber até onde vai a defesa e a preservação da paisagem urbana, no que tange aos seus elementos característicos. Procura-se ao mesmo tempo lançar uma sinopse sobre a instalação eléctrica em Constância.
Quem se passeia pelas ruas típicas de Constância pode ainda encontrar – ainda pode - esses nostálgicos candeeiros, presos nas fachadas e nas esquinas dos edifícios. Há candeeiros de rua antigos que são considerados verdadeiras peças de arte urbana. Falamos pois de, património.
Mário Mendes Lopes, antigo presidente da edilidade, um apaixonado pelo cinema e cultor desta arte, deixou-nos algumas imagens notáveis da vila de Constância num filme editado em 1938 mas que conterá filmagens desde 1924 a julgar pela descrição recente que a CMC divulgou. Nesta película, legada a Manuela de Azevedo e depois cedida à Associação da Casa Memória de Camões em Constância, surge no final uma imagem da vila nocturna, bucólica, única, com os candeeiros acesos. A serem imagens de 1924, então, os candeeiros ainda eram a petróleo. Em atalho de foice posso asseverar que a escritora e jornalista Manuela de Azevedo, fundadora da então independente Associação da Casa Memória, de Camões (com outra designação) me disse que foi ela que no tempo ainda do Estado Novo pediu a colaboração do Ministério da Guerra para se recuperar a película original do filme. Assim, esta versão que a CMC recuperou agora. por minha sugestão, é uma terceira edição.
Como curiosidade encontrámos no Arquivo Municipal de Constância duas informações: uma, sobre o registo dos contratos celebrados entre a Câmara Municipal e entidades várias, durante o período compreendido entre 22-11-1891 e 13-12-1893, nomeadamente, um auto de fornecimento de 25 candeeiros para iluminação pública, outra, dando-nos notícia de um auto de arrematação do fornecimento do petróleo para a iluminação pública da vila durante o futuro ano de 1913.
O Concelho de Constância aparece-nos apenas em 1933, a saber, no quadro dos concelhos com rede eléctrica inaugurada (em Abrantes a inauguração ocorreu em 1909) segunda uma tese de doutoramento de João Figueira sobre o Estado na Electrificação Portuguesa (1945-76), publicada há nove anos atrás. Recuando no tempo alguns anos, sabemos por este mesmo estudo que em 1928 a Hidroeléctrica do Alto-Alentejo (sociedade anónima de responsabilidade limitada) passou a apostar na hidroelectricidade de uma região mais desfavorecida que incluía o concelho de Constância e outros do nosso distrito. De facto, no quadro de electrificação do pais, balanço de Dezembro de 1926 (o mesmo estudo anterior) o concelho de Constância aparece-nos sem rede eléctrica. Em 1939 a Hidroeléctrica do Alto Alentejo explorava já o Concelho de Constância.
É um 1945 que surge finalmente a criação da Hidroeléctrica do Zêzere, cabendo-lhe numa primeira fase a realização do projecto hidroeléctrico mais emblemático deste período, a barragem e central de Castelo de Bode.
Segundo a tese que seguimos de perto, esta empresa viria apenas a realizar três aproveitamentos hidroeléctricos no rio Zêzere, Bouçã, Cabril e Castelo de Bode, que inaugurou entre Janeiro de 1951 e Outubro de 1955. Em Fevereiro de 1954, o outro aproveitamento que também fazia parte da concessão que lhe tinha sido atribuída em Dezembro de 1945, o aproveitamento de Constância, no rio Zêzere, foi suspenso devido ao seu reduzido interesse económico ficando, no entanto, essa decisão para reavaliação posterior, adianta o autor.
Nem as câmaras municipais nem as Juntas de Freguesia dispunham de meios para a produção de energia. Assim, limitavam-se a proceder à exploração de minúsculas redes de distribuição com a energia que lhes era fornecida pelas grandes companhias eléctricas.
No caso da Junta de Freguesia de Montalvo, de acordo com a dissertação de João Figueira, apesar da rede eléctrica ter sido construída a expensas da Câmara Municipal de Constância, esta Junta solicitou que a sua gestão ficasse a seu cargo pedido que, esclarece, foi aceite, «tendo esta Junta explorado esta concessão desde 1935 até Abril de 1957, altura em que a Câmara Municipal resgatou a concessão», termina.
Na vila de Constância existia uma figura típica o «Zé Alho», pau para toda a obra camarária, que zelava pelos velhinhos candeeiros. Era uma figura estimada por todos e que ainda não saiu da memória de várias gerações.
Uma outra curiosidade. Em 1968 a tarifa do preço de venda de energia para usos domésticos (escudos/kWh) era de dois escudos, como nos revela João Figueira citando como fonte a estatística das fontes eléctricas em Portugal.
Com a publicação de nova legislação em 1971, a Câmara de Constância veio a integrar a Federação de Municípios do Ribatejo em cuja composição participavam outras câmaras do distrito de Santarém, como Vila Nova da Barquinha, Golegã entre outras.
Esta integração nas redes eléctricas não foi feita de imediato no caso das câmaras de Constância, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha, obedecendo a uma plano faseado e gradual de três anos, debaixo da supervisão da Federação então constituída. Na opinião de João Figueira não era dada nenhuma explicação para esta situação. Segundo este autor «tal dever-se-ia às debilidades das redes de transporte de energia e de interligação com os restantes». A integração das redes eléctricas destes municípios na Federação foi assim realizada de forma gradual entre finais de 1971 e meados de 1977. Em Janeiro de 1972 integraram a Federação os municípios de Alpiarça, Cartaxo, Constância e Golegã. A rede eléctrica da vila de Constância era muito inconstante. Sempre que fazia mau tempo a luz faltava, levando os piquetes várias horas para resolver os problemas. Lá vinha o Mário, o Fernando, o Chico, o José Jorge, sempre prontos e operacionais. A EDP tinha uma oficina no Bairro Novo. Recordo-me bem de na minha infância faltar a luz na rua e em casa, com frequência. Valiam-nos os velhinhos candeeiros a petróleo. A vila tinha várias fases na rede. E ficava mesmo às escuras com frequência. Qualquer coisa, dizia-se logo, «foi na cabine». E não era, claro.
Na edição de 1 de Maio de 1971 do jornal «Nova Aliança, Joaquim dos Mártires Neto Coimbra, cronista de Constância e meu antigo mestre dá-nos a seguinte notícia: «Foi inaugurada no Sábado de Aleluia a luz eléctrica não só na freguesia de Santa Margarida da Coutada, como no Lugar de Santo António, pertencente à freguesia e Vila de Constância». Na mesma notícia J. Coimbra refere que este melhoramento doi iniciado por Júlio Feijão, anotando que a sua conclusão se deveu, passo a citar, «ao dinamismo do actual presidente da Câmara Municipal, sr Aurélio Dias Nogueira».
Em virtude da desastrosa participação na Grande Guerra, a partir de 1914 assistiu-se a um relativo abrandamento da instalação das redes eléctricas. O autor do estudo que vimos citando aponta dificuldades no acesso aos equipamentos e aos técnicos os quais, sublinha, «na maior parte dos casos, eram dos países beligerantes». A título de curiosidade refere ainda que algumas instalações conseguiram ser concluídas “à justa”, dando o exemplo do caso de Fafe, rede inaugurada em Outubro de 1914, «por os técnicos alemães envolvidos neste empreendimento terem regressado à Alemanha para serem incorporados nos exércitos». Noutros casos os projectos foram mesmo adiados por vários anos, como em Bragança etc. O que as guerras fazem à humanidade dos homens…
Fazendo a síntese, João Figueira. Conclui: «Passado o período da Guerra e os difíceis anos que se lhe seguiram, assistiu-se a uma forte aceleração deste processo nos anos 1920 atingindo-se no final deste período os 116 municípios com redes eléctricas instaladas», ou seja, remata, «mais 88 novas redes eléctricas instaladas, a par da ampliação das redes já existentes em alguns concelhos».
José Luz (Constância)
PS - não uso o dito AOLP
1 de Maio de 1974
Extracto dum vídeo da RTP e o segundo repescado pelo Médio Tejo
Saudades do Camarada
ma
A assistência domiciliária do Anacleto custa 866
Ah leão!
Com estes preços, como é que a Misericórdia está falida?
Divulgada no face pelo sr. António José Mendonça.
ma
No século XVIII, as Santas Casas e outras instituições de caridade estavam aflitas porque se tinham comprometido a dizer milhares de missas pelos beneméritos falecidos que lhes deixavam legados.
Mas os preços que queriam pagar aos padres portugueses, para cantarem missa, era por estes considerado baixo e recusavam-se a tal encargo.
Que podiam fazer as Misericórdias?
Recorrer à mão de obra estrangeira, encomendando em Espanha aos conventos, as missas atrasadas.
Assim fizeram muitas no Norte do País.
A de Abrantes também contratou muitas missas em Espanha, onde os preços eram mais baratos, segundo contou o estudioso abrantino, Dr.Emílio Salgueiro, in ''Misericórdia de Abrantes: o hospital de Salvador''''», in Boletim da Assistência Social, n.º 17-19, 1994, p. 214.
Depois conseguiram do Papa um breve que trocou as missas atrasadas por obras caritativas, segundo a obra de Maria Odete Neto Ramos, ''A gestão dos bens dos mortos na Misericórdia dos Arcos de Valdevez:
caridade e espiritualidade (séculos XVII-XVIII). Doutoramento na U.Minho, 2013)
Foi aqui que se encontrou a referência ao estudo do Dr. Salgueiro, bom amigo de Diogo Oleiro, cujo espólio foi doado pela família ao Arquivo Abrantino.
Já agora, o postal foi editado pela sua familiar (seria mãe?) Emília Damas Salgueiro.
ma
Godoy é retratado por Goya, como Generalíssimo. A seus pés a bandeira de Portugal, que ia conquistar, começando por Abrantes.
Não conseguiu ultrapassar Olivença (que foi anexada a Espanha) e a coroa desejada, nem-vê-la.
Dizem os críticos que o bastão de marechal, entre as pernas é um símbolo fálico e que representaria que era o favorito de Maria Luísa de Parma, Rainha de Espanha, uma velha marreca e desdentada, que o tinha escolhido como gigolô.
Godoy guardava o quadro, nos seus aposentos reservados, do Palacio de Buena Vista, onde estavam também a Maja Desnuda e Vestida de Goya, que alguns identificam com a Duquesa de Alba.
Há interpretações que dizem que Goya quis satirizar o valido, apresentando-a dormir a sesta e em pose pouco marcial.
Os panfletos clandestinos tratavam a Godoy como ''Manolo Primero, de otro nombre Choricero''
ma
bib Luis Reyes, El Conquistador de Las Naranjas, La Aventura de La Historia,nº110,2007
Certamente em resultado da insolvência dos amigalhaços da Cacique, vão ser leiloadas várias fracções do edifício Millenium, onde uma tal Celeste Simão instalou a gestora do Bairro Convida.
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